A franquia X-Men no cinema possui bons exemplares e outros, bem, não tão legais. E após X-Men: Apocalypse no ano passado, a animação não está das maiores. Bem, não estava, já que o diretor Simon Kinberg, produtor de vários filmes da franquia, sabiamente está tratando de mudar e divulgar o novo mote: as personagens femininas.
Nestes tempos de representatividade e igualdade, e de filmes de sucesso como Mulher Maravilha, o diretor está mais do que certo. Resta saber se irá cumprir. Em entrevista ao Entertainment Weekly, Kinberg e suas estrelas Sophie Turner (Game of Thrones), que no filme vive a telepata Jean Grey, o destaque da trama, e Jessica Chastain, a vilã (acreditava-se ser a Imperatriz Lilandra), falaram sobre o filme – que ainda trará Jennifer Lawrence pela quarta vez como Mística. Leia abaixo.
“Eu gostaria muito de reconhecer a força das mulheres nos quadrinhos, das atrizes que temos e a história central deste filme exige isso.”, disse Kinberg.
“É realmente empolgante. Acredito que exista uma grande revolução nos filmes de super-heróis. Eu acredito que este filme é uma revelação, pois é um drama, mas o herói é uma mulher, e ela também é a vilã. Realmente é sobre o relacionamento dela com outras mulheres do filme, especialmente a personagem de Jessica Chastain. É muito interessante termos essas duas personagens sendo as maiores personagens do filme, e as duas serem mulheres, tão cheias de camadas e tão complexas.”, revelou Turner.
Em algum momento de X-Men: Fênix Negra, Mística (Lawrence) fará um comentário brincando com Charles (James McAvoy) de que o time deveria se chamar X-Women, devido ao fato de inúmeras vezes precisarem salvar os homens membros da equipe. No entanto, todos ficarão ameaçados quando a personagem de Jessica Chastain, vinda de outro mundo e com a capacidade de mudar de forma, fizer sua entrada. A atriz não pode falar muito sobra sua personagem misteriosa sem dar spoilers, mas disse que as personagens femininas fortes no roteiro foram o que a atraíram ao projeto.
“Eu sempre quis fazer uma grande franquia de quadrinhos, mas eu tinha alguns problemas com as personagens femininas em filmes que eu vinha sendo oferecida. Eu fiquei muito feliz com este roteiro porque achei que foi uma quebra de padrão. Este roteiro definitivamente passa no teste Bechdel e eu não sei quantos filmes baseados em quadrinhos podem dizer isso.”, disse a ruiva Chastain.