quarta-feira, abril 17, 2024

Youtubers que resumem filmes estão sendo PRESOS

De acordo com o Torrent Freak, pelo menos seis YouTubers foram presos no Japão desde junho de 2021 por compartilharem resumos de filmes na plataforma de vídeos.

No país oriental, a violação de direitos autorais é uma prática extremamente condenada e o departamento de crimes cibernéticos vem apertando o cerco aos internautas desde 2018.

Um dos YouTubers condenado à prisão foi identificado como Yukio Takasugi, de 48 anos, que administrava o canal Fast Cinema e publicava cortes de 10 minutos de variados títulos.

Antes de ser preso, Takasugi recebeu intimações para remover o conteúdo de seu canal e chegou a protestar com um comunicado da mídia, alegando que não estava praticando nenhum crime.

Por outro lado, distribuir conteúdo licenciado sem permissão dos donos da propriedade é considerado no Japão, assim como aqui no Brasil.

No entanto, as leis aplicadas aos direitos autoriais no Japão é muito mais rígida e inflexível, sem abrir brechas para que os acusados se defendam.

O YouTuber ainda disse que prestava um trabalho de assistência a pessoas que não têm tempo de assistir a um filme de 2h, então ele resumia a narrativa em apenas 10 minutos para ajudar seus inscritos a decidirem se queriam assistir ao filme completo ou não.

Depois de sua declaração, o grupo anti-pirataria Content Overseas Distribution Association (CODA) acionou a polícia contra o YouTuber.

O CODA também descobriu que Takasugi cobrava 500 ienes (cerca de R$ 22) mensais aos inscritos para continuar divulgando os resumos, que incluem filmes aclamados, como Parasita, vencedor do Oscar em 2020.

Não deixe de assistir:

Além disso, os membros da organização deixaram claro que uma das principais violações do YouTuber é que ele estava lucrando valore que deveriam ser direcionados aos responsáveis pelos filmes resumidos.

Em dezembro de 2021, ele foi levado à delegacia da Província de Miyagi para prestar depoimento e seguiu compartilhando conteúdo em seu canal, até que foi preso formalmente no dia 15 de fevereiro.

Em junho de 2021, quando a primeira pessoa que compartilhava esse tipo de conteúdo foi presa, ela disse que já havia recebido 1.500.000 ienes (aproximadamente R$ 66.807) desde que começou a abastecer o canal em abril de 2020, e confirmou que sabia que estava comentendo um crime.

Entre os seis condenados, um deles recebeu dois anos de regime fechado e uma multa equivalente a R$ 89.385. Outro pegou 18 meses de reclusão e terá que pagar R$ 44 692.

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