sexta-feira , 22 novembro , 2024

‘007: Skyfall’: Conheça a história por trás da sombria ilha fantasma apresentada no filme

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Em 2012, ‘007: Skyfall’ apresentou algumas cenas gravadas na ilha fantasma de Hashima, que serviu como esconderijo do vilão Raoul Silva, vivido por Javier Bardem.

Mas você conhece a história por trás da ilha?

Com uma aparência digna de cenários pós apocalípticos, a ilha foi construída em 1887 pelo grupo Mitsubishi coma cidade flutuante localizada na baía de Nagasaki, que serviu como prisão para os operários que exploravam carvão submarino durante a era Meiji.



Como o carvão era a matéria prima que alimentava as máquinas no período de insdustrialização do Japão, a ilha foi projetada como um cativeiro, para que os operários não pudessem sair de lá.

Devido ao trabalho pesado, muitos japoneses abandonavam suas tarefas no início da transição industrial no país, então eles passaram a contrabandear imigrantes chineses e coreanos, forçando-os ao trabalho escravo.

Foi aí que surgiu a ideia de criar a ilha, também chamada de Gunkanjima pelos japoneses, algo como ‘ilha encouraçado’, já que sua estrutura é semelhante a um navio de guerra sob a vista áerea.

A escravidão dentro da fortaleza durou quase 60 anos, chegando ao fim após a derrota do Japão durante a Segunda Guerra Mundial.

No entanto, o trabalho de mineração permaneceu até 1974, quando as reservas de carvão foram esgotadas.

Até então, aproximadamente 05 mil pessoas viveram, cresceram e morreram dentro das paredes da ilha, que tornou-se um monte de ruínas com a evasão de seus habitantes e começou a atrair bastante curiosos.

Do fim da década de 1970 até 2009, foram proibidas as visitas públicas ao local. No entanto, devido ao seu passado sombrio e à singularidade da arquitetura, a ilha tornou-se uma atração turístisca.

Mas, para ter é acesso à entrada, é preciso passar por um rigoroso exame de saúde por conta das condições climáticas e aos efeitos causados pela maresia da costa de Nagasaki, que fica próxima à região.

Com aproximadamente 40 mil metros quadrados, a ilha abriga prédios residenciais abandonados, prisões, postos de comando, refeitórios e outras instalações necessárias para acomodar a população que já viveu por lá.

Além da aparência fantasmagórica do local, a invasão de algas marítimas e insetos somada aos dejetos de pássaros deixaram a ilha com um visual ainda mais assustador.

Em 2015, a Unesco decretou o cativeiro como patrimônio mundial, o que gerou uma séria e justa polêmica, já que seus corredores e cômodos foram usados como prisão e permanece como uma mancha para os japoneses e como uma ferida para chineses e coreanos.

Confira algumas imagens:

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Mas você conhece a história por trás da ilha?

Com uma aparência digna de cenários pós apocalípticos, a ilha foi construída em 1887 pelo grupo Mitsubishi coma cidade flutuante localizada na baía de Nagasaki, que serviu como prisão para os operários que exploravam carvão submarino durante a era Meiji.

Como o carvão era a matéria prima que alimentava as máquinas no período de insdustrialização do Japão, a ilha foi projetada como um cativeiro, para que os operários não pudessem sair de lá.

Devido ao trabalho pesado, muitos japoneses abandonavam suas tarefas no início da transição industrial no país, então eles passaram a contrabandear imigrantes chineses e coreanos, forçando-os ao trabalho escravo.

Foi aí que surgiu a ideia de criar a ilha, também chamada de Gunkanjima pelos japoneses, algo como ‘ilha encouraçado’, já que sua estrutura é semelhante a um navio de guerra sob a vista áerea.

A escravidão dentro da fortaleza durou quase 60 anos, chegando ao fim após a derrota do Japão durante a Segunda Guerra Mundial.

No entanto, o trabalho de mineração permaneceu até 1974, quando as reservas de carvão foram esgotadas.

Até então, aproximadamente 05 mil pessoas viveram, cresceram e morreram dentro das paredes da ilha, que tornou-se um monte de ruínas com a evasão de seus habitantes e começou a atrair bastante curiosos.

Do fim da década de 1970 até 2009, foram proibidas as visitas públicas ao local. No entanto, devido ao seu passado sombrio e à singularidade da arquitetura, a ilha tornou-se uma atração turístisca.

Mas, para ter é acesso à entrada, é preciso passar por um rigoroso exame de saúde por conta das condições climáticas e aos efeitos causados pela maresia da costa de Nagasaki, que fica próxima à região.

Com aproximadamente 40 mil metros quadrados, a ilha abriga prédios residenciais abandonados, prisões, postos de comando, refeitórios e outras instalações necessárias para acomodar a população que já viveu por lá.

Além da aparência fantasmagórica do local, a invasão de algas marítimas e insetos somada aos dejetos de pássaros deixaram a ilha com um visual ainda mais assustador.

Em 2015, a Unesco decretou o cativeiro como patrimônio mundial, o que gerou uma séria e justa polêmica, já que seus corredores e cômodos foram usados como prisão e permanece como uma mancha para os japoneses e como uma ferida para chineses e coreanos.

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