sábado, abril 27, 2024

10 curiosidades de ‘O Máskara’, um dos melhores filmes de Jim Carrey

Lançado em 1994, O Máskara é um daqueles filmes que praticamente todo mundo já viu e se divertiu ao longo da vida. Protagonizado por Jim Carrey, o longa veio no auge do comediante em Hollywood, que conseguiu transformar um personagem grosseiro em um ícone da comédia politicamente incorreta do cinema mundial. E como os bastidores escondem algumas histórias interessantes, separamos dez curiosidades sobre o filme que você provavelmente não conhecia. Confira!

 

Adaptação

Apesar de já ser uma informação mais difundida, ainda há muita gente que não sabe, mas O Máskara é uma adaptação de quadrinhos. Publicadas pela Dark Horse nos anos 80, as HQs giravam em torno de uma máscara vodu que dava poderes a quem a utilizava, só que esses poderes acabavam corrompendo a vida dos portadores até que eles não aguentassem mais. Por isso, o primeiro a vestir a máscara foi Stanley Ipkiss, mas acabou sendo morto pela própria namorada.

Jogada de mestre

A confirmação de Jim Carrey no papel principal foi um grande negócio. Isso porque ele ‘explodiria’ para o cinema mundial, se tornando um dos maiores astros dos anos 90, com o sucesso colossal de Ace Ventura: Um Detetive Diferente, lançado anteriormente no mesmo ano. Então, conseguir contar com ele no filme por apenas 450 mil dólares de salário foi uma jogada de mestre, principalmente ao considerar que a projeção de Ace Ventura fez com que todas as atenções do público se voltassem para o próximo filme de Carrey, que foi justamente O Máskara.

Escrito para ele

Carrey foi seduzido pelo projeto por se identificar com uma característica bem peculiar do protagonista. Stanley é descrito como um homem desligado que é apaixonado por desenhos animados, paixão que o próprio Jim compartilha. Então, com Carrey encabeçando o projeto, a equipe criativa reescreveu o papel de Stanley Ipkiss inspirada nos talentos e na personalidade do ator. Isso deu tão certo que o próprio Jim Carrey, ao terminar de ler o roteiro completo, disse que parecia que aquele projeto havia sido escrito para ele.

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Inspiração

Além de atrair Jim Carrey para o papel, a fissura de Staley Ipkiss por desenhos animados, que podem ser vistos espalhados por todo seu apartamento, como nos quadros das paredes e na tela de sua TV, também inspirou o comportamento do próprio Máskara, que dá poderes ao seu portador, mas se aproveita da vivência do “hospedeiro” para explorar suas habilidades. Assim, a direção decidiu homenagear os desenhos clássicos dos anos 1940, colocando o protagonista para replicar diversas cenas icônicas das animações da época.

Economia

Além de ser lucrativo por trazer o principal astro do ano por um salário muito abaixo do que ele cobraria na época, o filme conseguiu uma considerável economia de efeitos especiais graças ao talento de Jim Carrey. Pois é, como ele se consagrou por ser um ator mestre das expressões corporais, a produção aproveitou para que ele fizesse o máximo possível de cenas que exigiam flexibilidades com o próprio ator, fazendo com que o gasto com CGI fosse bem menor do que o esperado.

Belo piano

Inicialmente, a ideia da produção era usar a proeminente dentadura do Máskara apenas em cenas nas quais o personagem não tinha falas. Assim, causaria um impacto visual diferente e poderia focar mais na comédia física de Jim Carrey. Porém, o ator pegou a todos de surpresa ao treinar o domínio da dentição, falando com a boca extremamente aberta, se mostrando capaz de atuar e recitar suas falas com esses dentões. Dessa forma, todas as cenas com a máscara verde foram gravadas com a dentadura.

Figurino

Marca registrada do personagem, o icônico terno amarelo do Máskara teve mais inspiração na vida pessoal de Jim Carrey do que nas páginas das histórias em quadrinhos da Dark Horse. Isso porque o modelo veio de um terno feito pela própria mãe de Jim Carrey para que o filho usasse em suas primeiras apresentações, enquanto se arriscava na vida de comediante stand-up. Entretanto, apesar de ser tão memorável, se somarmos a minutagem em tela do Máskara usando o terno amarelo, temos apenas cinco minutos de filme.

Estreia

Além de ter inúmeros fãs ao longo do mundo, o filme se tornou uma obra muito especial para Cameron Diaz, que fez sua estreia na atuação justamente como o interesse amoroso do Máskara. O mais curioso dessa escalação é que Diaz não era a primeira opção para o papel, que foi pensado para ser vivido por Anna Nicole Smith. Porém, os produtores viram Cameron Diaz saindo de uma agência de modelos e ficaram encantados com a beleza da atriz. Dessa forma, ela foi convidada para fazer um teste para tentar convencer a equipe de casting a reconsiderar sua escolha por Smith. Foram necessários nada menos que 12 audições de Diaz para que ela conseguisse o papel, que foi anunciado faltando uma semana para o início das gravações.

Salvo por Carrey

É consenso que o filme não seria a mesma coisa se Jim Carrey não topasse participar do filme. Além de ter improvisado e sugerido algumas das piadas mais geniais da trama, a visão do ator para o personagem conseguiu transformar uma entidade fictícia criada para explorar a violência nos quadrinhos de forma criativa em um ícone do humor politicamente incorreto. E uma das sequências que provou sua genialidade à frente do papel foi justamente a sequência musical ao som de Cuban Pete. Na época, os produtores acharam essa sequência imbecil, sem graça e caricata demais. No entanto, o público das exibições-testes simplesmente amou os trejeitos e caretas de Carrey, fazendo com que a sequência fosse mantida no corte final do longa e se tornasse uma das mais icônicas do filme.

Recusou

Apesar do sucesso absurdo, conquistando mais de 350 milhões de dólares em bilheteria, Jim Carrey ficou com um pequeno trauma de fazer sequências de seus personagens após o fracasso de Ace Ventura 2 – Um Maluco na África. Então, ele colocou como meta só reprisar papéis de personagens que precisassem de mais desenvolvimento ou pudessem desafiá-lo na carreira. Por isso, mesmo com o estúdio oferecendo um cachê de nada menos que 10 milhões de dólares, Carrey recusou o papel em O Máskara 2. O projeto uma certeza tão grande no estúdio, que a Nintendo, uma das patrocinadoras, chegou a promover um concurso valendo uma participação especial do vencedor na sequência. Para a desgraça de todos, com a recusa de Jim Carrey, eles acabaram fazendo o tenebroso O Filho do Máskara (2005), que é um dos piores filmes já feitos na história do cinema. Mas nem tudo está perdido. Durante as entrevistas para promover Sonic: O Filme (2020), Jim disse que estava aberto a viver o Máskara novamente, contanto que apresentassem para ele uma história realmente boa, comandada por um diretor cheio de visões únicas, ousadas e insanas. Vamos lá, James Gunn… Quebra essa pra gente!

O Máskara está disponível no catálogo do HBO Max.

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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