quinta-feira, abril 25, 2024

10 Filmes de Suspense repletos de emoção e adrenalina para ver em casa na NETFLIX

Sabemos que a tarefa de ficar em casa pode ser no mínimo monótona, e justamente por isso, para apaziguar um pouco as coisas e trazer um pouco mais de emoção e adrenalina às vidas dos cinéfilos, resolvemos montar uma nova lista com dicas de filmes de um gênero que sabemos que nossos leitores adoram: o suspense. Nós também adoramos. Assim, confira abaixo nossa seleção contendo algumas produções um pouco mais conhecidas e outras nem tanto, que são parte do acervo atual da Netflix. Confira os que ainda não viu antes que saiam do catálogo.

O Animal Cordial

Começamos a lista com uma produção brasileiríssima e super elogiada. Este é também um dos itens mais recentes a ser adicionado no acervo do streaming. Sucesso em festivais internacionais por onde estreou ainda em 2017, o filme chegou aos nossos cinemas em 2018. Escrito e dirigido por Gabriela Amaral Almeida – uma das grandes representantes do cinema de gênero (terror e suspense) de nosso país – o thriller traz Murilo Benício e Camila Morgado como protagonistas. A trama se desenrola inteiramente num restaurante de luxo de São Paulo, durante um corriqueiro fim de expediente nas altas horas da madrugada. Criminosos armados invadem o local e fazem os funcionários, o dono e alguns clientes de reféns. O clima tenso impera, mas a situação logo dá uma guinada seguindo por um caminho inesperado. Benício é um dos chamarizes na pele do excêntrico dono do estabelecimento. Morgado vive uma esnobe cliente dondoca. E a talentosa Luciana Paes rouba muitas das cenas do longa. Completando o elenco renomado: Humberto Carrão, Irandhir Santos e Ernani Moraes.

22 de Julho

Que o diretor Paul Greengrass é um mestre em criar tensão extremamente desconcertante ao ponto de acreditarmos estar presenciando cenas de um documentário não é novidade. É só dar uma olhada na filmografia do cineasta e perceber longas como Voo United 93 (2006) e Capitão Phillips (2013), por exemplo. E este 22 de Julho surge como um dos mais marcantes no quesito em seu currículo. Relato de uma das maiores tragédias da história do pacífico país da Noruega: um atentado terrorista que tirou a vida de setenta pessoas no dia 22 de julho de 2011. Na trama, um fanático armado invade um resort numa ilha onde um grande grupo de jovens se encontrava para um evento. Com fortes tintas políticas, o longa é questionador e divide sua narrativa em partes. Sentimos os nervos à flor da pele ao vivenciarmos os ataques em si, numa luta por sobrevivência dos jovens (o trecho mais extremo) e também a repercussão do caso, após a prisão do maníaco e seu julgamento, o que levanta todo um outro debate sobre o sistema judiciário do país. Simplesmente imperdível.

O Convite

Tão angustiante quanto o item acima, mas sem o respaldo de ser baseado numa história real, O Convite é dirigido por uma cineasta, a talentosa Karyn Kusama, cujo último trabalho no cinema foi o eletrizante e subestimado O Peso do Passado, protagonizado por Nicole Kidman. Aqui, temos Logan Marshall-Green como o personagem principal, um sujeito convidado a um jantar na casa da ex-mulher. Estranhando o convite, ele leva sua nova namorada. Chegando no local, ele é recebido pela ex e o atual marido dela, além de alguns outros colegas para o tal evento. No desenrolar da noite, ele começa a suspeitar do comportamento levemente estranho de sua ex-companheira. Assim, nós, os espectadores, somos deixados à nossa interpretação se de fato existe algo nebuloso por trás de tudo, ou é apenas a psiquê abalada do protagonista, que não aceitou muito bem a separação. Isto é, a dúvida permanece somente até a grande revelação do filme, logo seguida de momentos de grande histeria e adrenalina. O Convite é um dos filmes que permanece há mais tempo no acervo da Netflix, e é uma verdadeira pérola escondida. Mas só recomendada para os de nervos fortes.

O Hóspede

Esse é bem intrigante, dono de grande estilo visual e narrativo. Oriundo de festivais como Sundance e SXSW, o longa traz Dan Stevens disposto a quebrar sua imagem de bom moço no cinema. Ele vive “David” (creditado assim mesmo entre aspas), um soldado que chega até a casa da família Peterson, clamando ser colega de serviço militar na guerra de seu filho, morto em combate. Acolhido pelos parentes do amigo, ele logo se entrosa com todos os membros, incluindo os irmãos do sujeito, o pequeno Luke (Brendan Meyer) e a bela loira Anna (Maika Monroe). Mas a imagem de simpático aos poucos começa a se esvair, e o sujeito vai mostrando suas verdadeiras tintas…

Não deixe de assistir:

Já Não Me Sinto em Casa Nesse Mundo

Por falar em Festival de Sundance, esse filme saiu justamente de lá, onde levou o grande prêmio do júri de produção dramática. Sem perder tempo, a Netflix logo tirou da cartola um contrato e comprou os direitos de exibição do filme, sem que antes a obra passasse pelo circuito de cinema em qualquer lugar do mundo. Esse foi um dos primeiros casos onde a empresa de streaming demonstrou sua força no mercado, garantindo para si um filme prestigiado e o afastando das salas de exibição. Uma comédia criminal dramática que fala sobre insatisfação e insegurança social, além da problemática nas relações pessoais, o filme de título longo traz Melanie Lynskey protagonizando na pele de uma cidadã que vê seus direitos irem pelo ralo ao ser vitimizada por criminosos constantemente. A polícia pouco faz para protege-la. Assim, ao lado de um vizinho meio desequilibrado (papel de Elijah Wood), fanático por armas, ela decide fazer justiça com as próprias mãos. Porém, eles irão perceber logo que o buraco é mais embaixo. Ou seria em cima?

Neve Negra

Seguindo pela premissa de que qualquer filme trazendo o grande Ricardo Darín no elenco vale nosso tempo, aqui temos um de seus trabalhos mais recentes e menos conhecidos. Escrito e dirigido por Martín Hodara, diretor de segunda unidade de Nove Rainhas (2000), um dos filmes mais famosos na filmografia do ator argentino, Neve Negra é um suspense gelado, que traz Darín num de seus desempenhos mais introspectivos. No filme, ele interpreta Salvador, um sujeito isolado de tudo e todos devido a uma tragédia familiar. Extremamente amargurado, ele vive numa cabana na neve da Patagonia. Fazendo uma dobradinha de atores talentosos, eis que surge em cena Leonardo Sbaraglia (Relatos Selvagens), seu irmão mais jovem, que o visita ao lado da esposa (papel de Laia Costa). Mas sua aparição de cordial não tem nada, e o propósito é a venda de terras deixadas para eles como herança. Esta dinâmica irá trazer à tona os sentimentos ruins que ambos queriam esquecer, reabrindo cicatrizes e fazendo ambos colidirem.

O Preço de um Resgate

Em seus últimos trabalhos na direção, o cineasta Ron Howard não tem acertado muito. Por isso, vem bem a calhar uma revisitada no passado deste nome de prestígio na indústria. O Preço de um Resgate completa 25 anos de lançamento em 2021, ressurgindo como um dos momentos mais brilhantes da carreira de Howard. Ocasião mais que propícia para uma nova olhada, ou para os que ainda não conhecem finalmente conferirem. Aqui, Howard comanda o astro Mel Gibson, na pele de um milionário dono de uma companhia aérea. O sujeito então vive um dos momentos mais desesperadores para qualquer pai, quando seu filho desaparece após um passeio ao lado da mãe (Rene Russo) de forma despretensiosa num parque. Logo, o pior esperado acontece e chega a notícia de que o menino foi sequestrado, e os bandidos esperam o resgate. Repleto de reviravoltas e personagens muito interessantes, o longa é um dos melhores suspenses hollywoodianos da década de 1990.

Sob o Domínio do Mal

Só mesmo um diretor do nível de Jonathan Demme (O Silêncio dos Inocentes / Filadélfia) para confeccionar o remake de um clássico que é tão bom, ou quem sabe ainda melhor que o original. Tudo bem que para a tarefa o cineasta orquestrou o encontro de duas verdadeiras lendas da atuação: Denzel Washington e Meryl Streep – fato que consegue elevar qualquer material. Bem, pelo cacife você já percebeu que este suspense valeria somente pelo duelo de atuações. Mas o filme possui muito mais a oferecer. Mergulhado completamente na paranoia e em conspirações do alto escalão, o longa é baseado no livro de Richard Condon, sobre uma equipe militar que sofre lavagem cerebral durante a guerra e passa a viver as consequências. Por trás de tudo temos muita politicagem, ambição de poderosos, corridas presidenciais e, uma gigante da indústria farmacêutica, é claro.

Obsessiva

Essa é para os que gostam de um suspense bem novelesco, praticamente no estilo de maquinações de folhetins mexicanos do nível “Maria do Bairro”. Na tradução norte-americana, este suspense se mostra um prato cheio para os que curtiram filmes como Acrimônia, Paixão Obsessiva e O Limite da Traição, por exemplo. Mas aqui temos um motivo ainda maior para conferir Obsessiva: a presença de ninguém menos do que a atual rainha da música pop, Beyoncé – em um de seus poucos trabalhos como atriz no cinema. Como dito, a musa da música não fez muitos filmes como atriz, mas até conseguiu destaque em obras de prestígio, vide Dreamgirls (2006) e Cadillac Records (2008). Aqui, Beyoncé dava tudo de si e carregou o filme nas costas apenas com seu nome como protagonista. Além disso, demonstrando plena confiança no projeto, também produziu o longa – ao lado do pai (Mathew Knowles) e do ex-jogador de basquete estrela Earvin ‘Magic’ Johnson. Talvez algo não tenha saído como esperado, já que depois deste suspense, Beyoncé nunca mais atuou – apenas dublou personagens em animações como Reino Escondido (2013) e O Rei Leão (2019). Uma das sacadas mais legais de Obsessiva é a subversão social esperada. Aqui temos um casal negro rico e bem sucedido, interpretado por Idris Elba e a própria estrela. No pé do sujeito, aparece uma secretária branca, loira e de olhos azuis (Ali Larter). Já deu para sacar que se trata de um Atração Fatal (1987) com toques raciais. Ah sim, sem querer estragar, não pense que a musa deixará de descer do salto e arregaçar as mangas para lutar pelo seu homem.

Joias Brutas

Tudo bem, esse já está bem manjado. Todo mundo que tinha que ver já viu, e os que se recusaram provavelmente não o farão. Mas não custa insistir. E quem sabe atingir um leitor de primeira viagem que não conheça o filme. Afinal, quantas outras oportunidades de conferir Adam Sandler atuando bem num filme bom existem por aí dando sopa? Não muitas. Deixe para os irmãos Benny e Josh Safdie tirar as melhores atuações das carreiras de atores… digamos, pouco apreciados. A dupla de cineastas já havia feito isso com Robert Pattinson no instigante Bom Comportamento, e aqui voltam a repetir a dose com Adam Sandler. Diversos círculos de críticos pelo mundo inclusive davam como certa a indicação de Sandler no Oscar, coisa que terminou não se concretizando infelizmente. No filme ele interpreta Howard Ratner, um judeu negociante de pedras preciosas em Nova York. Sempre enrolado até o pescoço em dívidas, muito devido a apostas, o sujeito “vende o almoço para comprar a janta”. Porém, o malandro ardiloso está para viver o dia mais complicado da sua vida, do qual precisará usar muitas de suas artimanhas para conseguir se livrar.

Mais notícias...

Siga-nos!

2,000,000FãsCurtir
370,000SeguidoresSeguir
1,500,000SeguidoresSeguir
183,000SeguidoresSeguir
158,000InscritosInscrever

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

MATÉRIAS

CRÍTICAS