sexta-feira, março 29, 2024

10 Filmes para assistir e espantar a tristeza

Existem dias que estamos tristes, sem vontade de sair de casa e muitos problemas nos cercam de maneira tão profunda que só queremos ficar deitadinhos debaixo daquele aconchegante cobertor. A vida é dura (ninguém disse que era fácil), nossa rotina as vezes cansa, chegamos a um limite onde não sabemos ao certo a direção que devemos seguir. Mas, em vez de ficar deprimido (a), porque você não assiste a um filme que pode mudar o seu dia, sua semana, sua vida?

O escritor francês Romain Rolland já dizia: “A vida não é triste. Tem horas tristes.” Certos filmes nos fazem sonhar, nos fazem acreditar, nos tiram da realidade que em certos momentos pode ser muito dura. Produções de diversos países, inúmeros diretores , atores diversos produziram determinadas obras que podem ajudar você a sair desse desalento. Pensando nisso e pesquisando em nossa vasta memória cinéfila, resolvi criar uma lista de 10 filmes que possuem ingredientes mágicos que tiram qualquer pessoa da tristeza.

 

Topam o desafio? Vamos animar!? Abaixo nossa lista:

 

10. The Go-Getter (The Go-Getter, 2007)

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Para começar nossa lista, um filme cult, indie, classificado em todas as peculiaridades e subgêneros que o cinema pode ter. The Go-Getter (sem tradução para o português) é um filme que poucos conhecem. Dirigido pelo cineasta Martin Hynes, a produção conta com uma das atrizes mais queridinhas do cinema norte-americano, Zooey Deschanel (Sua Alteza?). O filme é basicamente a história de Mercer White (Lou Taylor Pucci), um jovem de 19 anos que rouba um carro e sai em busca de seu meio irmão mais velho. Quando deixa a cidade um celular deixado dentro do carro toca e ele se acha falando com sua dona, Kate (Zooey Deschanel). Daí em diante, surpresas, amor e descobertas comandam o roteiro.

 

09. A Vida Começa aos 40 (Heartbreak Hotel, 2006)

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Nosso nono lugar vem das terras geladas da Suécia. A hilária comédia A Vida Começa aos 40 tinha tudo para ser uma cópia de todos os filmes fúteis Hollywoodiano. Porém, com duas atuações sensacionais e um roteiro ultramente envolvente, o filme acaba se tornando uma experiência maravilhosa. Na excelente história, conhecemos Elisabeth (Helena Bergström), que está se divorciando do marido Henrik (Johan Rabaeus) e tem uma grande discussão com a policial de trânsito Gudrun (Maria Lundqvist). Gudrun vive com a filha adolescente Liselotte (Erica Braun), que tenta convencer a mãe a sair da frente da TV, do ataque à geladeira e procurar viver a vida. Quando Gudrun se queixa de dores no estômago, Liselotte marca uma consulta com sua ginecologista. Que, no caso, é Elisabeth. Esse encontro vai mudar a vida delas e levar o espectador uma história onde a grande graça é recomeçar.

Não deixe de assistir:

 

08. O Closet (Le Placard, 2000)

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Vem diretamente da terra de Truffaut o nosso oitavo lugar! Considerada uma das mais divertidas comédias do cinema francês, O Closet conta a história de François Pignon (Daniel Auteuil), um homem desprezado pelos colegas de trabalho, divorciado e com um filho que não gosta dele. Tudo muda em sua vida quando, à beira do desemprego, resolve ‘sair do armário’ de mentirinha transformando sua vida e a de todos os outros ao seu redor. O longa-metragem conta com a participação especial do grande ator Gérard Depardieu (As Aventuras de Pi).

 

07. Sideways – Entre Umas e Outras (Sideways, 2004)

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Quem diria que uma grande bebedeira daria uma rica história? Vencedor do Oscar de melhor roteiro adaptado e dirigido pelo excelente diretor Alexander Payne (Nebraska), Sideways – Entre Umas e Outras é uma grande viagem de auto descobrimento de um homem de meia idade cheio de conflitos internos. Na trama, viajamos juntos com uma dupla de amigos, um homem fascinado por vinhos e seu melhor amigo que saem para uma viagem de uma semana, de despedida de solteiro, pelas vinícolas da Califórnia e acabam conhecendo duas mulheres que mudam suas vidas para sempre.

 

06. A Solidão dos Números Primos (La Solitudine Dei Numeri Primi, 2010)

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Indicado ao Leão de Ouro no Festival de Veneza no ano de 2010, vem da Itália o nosso sexto lugar. A Solidão dos Números Primos não é um filme fácil de assistir mas se você conseguir entrar na história, será uma experiência revigorante. Alice (Alba Rohrwacher) e Mattia (Luca Marinelli) desde crianças, lidam com traumas que os tornam indivíduos singulares. Ao se encontrarem na adolescência, se reconhecem na dor um do outro e desenvolvem um forte laço. Eles crescem e, apesar de levarem vidas paralelas, seus destinos sempre se cruzam levando a um filme emocionante e surpreendente.

 

05. Os Amantes do Círculo Polar (Los Amantes Del Círculo Polar, 1998)

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Amor, destino, tragédias, natureza e o círculo da vida. Elementos jogados no liquidificador criativo do excelente diretor espanhol Julio Medem (7 Dias em Havana) , transformam Os Amantes do Círculo Polar em uma experiência rica para qualquer espectador. Na romântica história, somos apresentados a Ana (Najwa Nimri) e Otto (Fele Martínez), que se conhecem a partir de um ocasional encontro ao saírem da escola, quando tinham oito anos de idade, desde aquele momento começa a ser desenhado um círculo que se completa quando eles se reencontram muitos anos depois na Lapônia. Os elementos e o lirismo adotados pelo diretor transformam esse filme em uma experiência avassaladora. Esse é um daqueles filmes que jamais sairá de sua memória.

 

04. Gigantesco (Gigantic, 2008)

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Protagonizado por uma das mais queridinha de Hollywood (Zooey Deschanel), Gigatesco conta a história de Brian Weathersby (Paul Dano), um tímido e atrapalhado vendedor de colchões que planeja adotar uma criança chinesa. Certo dia, ele se depara com uma bela jovem, que inusitadamente adormeceu em um dos seus colchões e por quem ele acaba se apaixonando. Com isso, o desejo anterior que ele tinha de adotar uma criança aumenta. O final é interpretativo e diz muito sobre os personagens.

 

03. O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (Le fabuleux destin d’Amélie Poulain, 2001)

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Para sair da tristeza, Amélie é uma grande amiga para tal. Em um dos maiores clássicos dos últimos tempos do cinema francês, embarcamos em um mundo de fantasia e realidade comandado pela Srta. Poulain (Audrey Tautou). Na curiosa trama, Amelie Poulain muda-se para um novo lugar e lá encontra uma caixa escondida no banheiro de sua casa e assim decide procurar o antigo morador. Ao encontrar esse emocionado novo personagem e ver que ele chora de alegria ao reaver o seu objeto, a moça fica impressionada e adquire uma nova visão do mundo. A partir deste fato, passa a ajudar as pessoas que a rodeiam, vendo nisto um novo sentido para sua existência. Um filme lindo que merece estar na sua escrivaninha.

 

02. A Felicidade não se Compra (It’s a Wonderful Life, 1946)

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Para sair da tristeza, precisamos nos borbulhar em lágrimas de felicidade. Pensando assim, nosso segundo colocado é um dos clássicos do genial Frank Capra (Aconteceu Naquela Noite) e protagonizado pelo eterno James Stewart (Um Corpo que Cai). Em, A Felicidade não se Compra conhecemos um empresário que está a ponto de se suicidar quando um anjo o encontra com a missão de ajudar e mostrar para esse homem de negócios como seria o mundo sem ele. Uma história linda, natalina e que fará você acreditar cada vez mais na felicidade.

 

01. Peixe Grande e Suas Maravilhosas Histórias (Big Fish, 2003)

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Quem diria que depois de sombrios, frios, personagens caricatos e roteiros mirabolantes o eterno cabeludo despenteado Tim Burton (Sombras da Noite) nos brindaria com uma história cativante onde nunca sabemos se estamos na realidade ou na fantasia. Baseado no livro de Daniel Wallace (Big Fish: A Novel of Mythic Proportions), o filme conta a trajetória mágica de Ed Bloom (Albert Finney/Ewan Mcgregor), uma espécie de Forrest Gump dos tempos modernos. Quando jovem, Ed saiu de sua pequena cidade para realizar uma volta ao mundo cheia de descobertas. A diversão predileta de Ed, sempre foi contar sobre as aventuras que viveu neste período, mesclando realidade com fantasia. As histórias fascinam todos que as ouvem, menos seu filho Will (Billy Crudup). Quando Ed descobre estar perto da morte, sua mulher Sandra (Jessica Lange) faz de tudo para reconciliar pai e filho. O final do filme é algo que faz tão bem ao coração que só de lembrar, esse mero cinéfilo que vos escreve se emociona nessas linhas finais.

Esse filme não é o número um dessa lista por acaso, um livro de Burton que dei recentemente para um certo alguém me fez acreditar que sonhos na vida real também e ainda são possíveis. Sem medo, com saudade, amando, sonhando… isso e um pouquinho de cinema, sempre!

Espero que tenham gostado. Sugestões para os próximos artigos? Críticas sobre meus textos esquisitos? Rs. Mandem e-mail e/ou comentem no post. Saudações Cinéfilas!

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