sábado, maio 4, 2024

10 filmes que se você colocar numa cápsula do tempo farão sentido em qualquer ano que abrirem

Ao longo de toda nossa vida cinéfila, volta e meia nos deparamos com obras que se tornam marcantes quando enxergamos a atemporalidade, como se revisássemos o filme futuramente e todo o refletir se encaixe como uma luva em paralelo ao nosso entendimento de sociedade. Pensando sobre esse recorte, separamos abaixo uma lista com 10 filmes que se você colocar numa cápsula do tempo farão sentido em qualquer ano que abrirem:

 

Aparências

Na trama, conhecemos Eve (Karin Viard) e Henri (Benjamin Biolay), um casal francês de classe alta que moram faz anos na Suíça. Ela uma competente gerente de uma biblioteca, ele um maestro rumo aos mais altos cargos de sua prestigiada profissão. Vivendo sob os holofotes da posição social que conquistaram, esse casamento se encontra em um presente frio. Quando Eve descobre a traição do marido com uma professora que dá aula ao único filho do casal, a protagonista se joga em uma noite de inconsequências se relacionando com o problemático Jonas (Lucas Englander). Quando um passa a descobrir a traição do outro, a trama vai se desenvolvendo rumo ao imprevisível.

 

Guapo’Y

Como seguir com a vida após um forte trauma em tempos de ditadura? Diretamente do Paraguai, exibido no Cine Bh 2023, o documentário Guapo’Y, dirigido pela cineasta Sofía Paoli Thorne, nos mostra os fortes e emocionados relatos de uma mulher que sofreu diversos traumas num campo de concentração paraguaio durante o período de governo autoritário de um dos mais cruéis ditadores da América do Sul, Alfredo Stroessner. Um fato interessante do projeto é que a narrativa consegue criar interessantes paralelos, tendo a Terra como referência em uma aplicação de simbolismo de esperança e cura.

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Se a Rua Beale Falasse

Na trama, conhecemos uma carinhoso e carismático homem chamado Fonny (Stephan James), um artesão que vive sua vida para sua namorada e eterna amiga Trish (KiKi Layne). Certo dia, após ser confundido pela polícia, é acusado de um crime terrível e acaba parando na prisão. Sem medir esforços, Trish e sua família, correm desesperadamente para provar sua inocência. O tempo passa e muitos obstáculos pelo caminho o casal enfrenta. A belíssima trilha sonora dita o ritmo desse história forte e profunda.

 

Quo Vadis, Aida?

Na trama, ambientada em meados da década de 90, conhecemos Aida (Jasna Đuričić) uma ex-professora e agora tradutora/intérprete da ONU que precisa lidar com um caótico momento de seu país tomado por um exército de vingativos soldados que praticamente varreram a cidade de Srebrenica. O único porto seguro é a base da ONU na região, comandada por patentes altas holandesas, para onde fogem todos os sobreviventes, inclusive os dois filhos e o marido de Aida. Buscando soluções/escolhas a todo instante, negociando bastante com todos que conhece, Aida viverá dias que nunca sairão de sua memória.

 

Na trama, ambientada nos tempos sombrios da ditadura, conhecemos Zé (Caio Horowicz), um rapaz vindo de uma família de classe média, influente dentro do Movimento Estudantil, que se junta a amigos com o mesmo pensar revolucionário fazendo parte assim de um grupo de resistência contra a Ditadura. Quando o cerco aperta para ele e outros membros do grupo, Zé resolve viver na clandestinidade, nesse tempo desenvolve uma família ao lado da companheira Bete (Eduarda Fernandes) e precisa viver longe de tudo e todos, praticamente ficando sem contato com os pais. Com a vida rumando para o imprevisível, uma traição de alguém próximo ao grupo será o início de mais uma tragédia na vida dele.

 

Adeus, Lênin!

Na trama, conhecemos Alex (Daniel Brühl), um jovem morador da Alemanha Oriental, que tinha o sonho de ser astronauta e vive em um modesto apartamento junto de sua irmã e sua mãe. Essa última é uma influente mulher nos tempos de socialismo só que sofrera bastante no campo emocional, principalmente quando o marido a abandonara e nunca mais deu notícias. Durante uma passeata, mesmo que sem participar dela, a mãe sofre um ataque cardíaco e entra em coma. Em paralelo o Muro de Berlim não existe mais e a a crescente ocidentalização chega para o lado ex-oriental. Após 8 meses em coma, a mãe acorda milagrosamente, assim é dito pelo médico que ela não deve passar por grandes emoções. Alex então tem uma ideia mirabolante que é esconder que o socialismo alemão acabou transformando o quarto da mãe em um museu de memórias sobre aquele tempo. Mas será que ele conseguirá mentir pra sempre?

 

Aftersun

Na trama, conhecemos Sophie (Frankie Corio), uma jovem bastante esperta, curiosa, de recém completos 11 anos, que vai passar férias com o pai Calum (Paul Mescal), que é separado da mãe, na Turquia. Desde a chegada ao local, Sophie registra tudo com uma câmera, as alegrias, as discussões, as dúvidas, as descobertas, os marcantes momentos daquele curto período. Percebemos logo que são lembranças, memórias, com uma carga alta de sentimentos vindos de vários lados.

 

Os Filhos de Isadora

A narrativa gira em torno do legado de Isadora Duncan, dançarina norte-americana percursora da dança moderna, e a tragédia que fez parte de sua vida. Ela perdera os filhos pequenos em um terrível acidente às margens do Rio Sena. Sem forças para um simples gesto, com o luto batendo na porta de suas emoções sem folga, criou um solo chamado de ‘A Mãe’. Essa série de movimentos ao longo dos anos tocou corações, profissionais da dança ou não, por onde fora exibido. Aqui em Os Filhos de Isadora, acompanhamos quatro mulheres e suas interpretações e sentimentos sobre esse solo emocionante.

 

A Felicidade das Coisas

Exibido na Mostra de Tiradentes e também na Mostra de Cinema de São Paulo, ambas no ano passado, o projeto segue a trajetória de Paula (Patrícia Saravy), uma mulher na casa dos 40 anos que está à espera do seu terceiro filho. Durante as férias de seus outros dois filhos, ela resolve chamar a mãe e viajar com todos eles para a casa de praia da família onde está sendo construída um grande sonho das crianças: uma piscina. Só que o tempo passa e algumas dificuldades financeiras inesperadas atrasam a obra, deixando esse sonho em segundo plano. Assim, a protagonista enfrentará conflitos que vão desde os embates com sua mãe, o descaso do marido que está em São Paulo, os pensamentos sobre o futuro para seu próximo filho, até as dificuldades de se entender com seu filho mais velho.

 

O Guia da Família Perfeita

Na trama, acompanhamos um pai de família (Louis Morissette), que está em um momento complicado no seu trabalho e precisa lidar com o que imagina ser o certo como caminho para seguir sua filha mais velha (do primeiro casamento), que mora com ele e sua atual esposa, além do seu filho mais novo desse segunda casamento. Passando por situações que vão desde a pressão sobre sua filha até mesmo sua falta de compreensão com as tentativas da esposa em ser uma mãe perfeita, o protagonista precisará aprender a entender melhor a todos que o cercam.

 

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