quarta-feira, abril 24, 2024

5 Filmaços sobre DISTOPIAS e suas consequências

Falar hoje em dia sobre distopia nada mais é do que abrir os olhos da sociedade para os problemas de hoje. Dezenas de projetos cinematográficos, de diversos lugares do mundo, abordam suas conflituosas tramas dentro de uma vivência opressiva, assustadora e até mesmo totalitária em uma sociedade geralmente no futuro, onde conseguimos enxergar muitos paralelos com o presente. É um tema muito interessante, estudado por muitos inclusive. Pensando em indicar alguns bons títulos envolvidos por distopias, segue abaixo uma lista com 5 Filmaços sobre Distopias e suas consequências:

 

Medida Provisória

Uma distopia que diz muito sobre nossa sociedade. Baseado na peça Namíbia, Não!, de Aldri Anunciação, o longa-metragem que marca a estreia de Lázaro Ramos na direção, Medida Provisória, é um dos mais impactantes projetos cinematográficos dos últimos anos. Metendo o dedo em feridas de uma sociedade que enxerga o preconceito mas faz pouco para que ocorra mudanças, o projeto debate sobre as questões sociais, econômicas, políticas de um país que vive em constante condições de extrema opressão e desespero. De maneira muito inteligente, vemos dentro de uma distopia muito do que enxergamos pela janela todos os dias.

 

Caranguejo Negro

Os paralelos com a realidade e as entrelinhas de uma distopia. Em um clima bastante misterioso que deixa poucas informações ao público, Caranguejo Negro, produção sueca disponível na Netflix, acaba sendo muito objetivo, navega pelas turbulentas estradas geladas de uma distopia sem definições de heróis ou vilões mas batendo a todo instante na tecla do egoísmo humano. Dirigido pelo cineasta Adam Berg, em seu primeiro longa-metragem como diretor, conseguimos enxergar um profundo exercício de reflexão sobre os momentos onde a humanidade de alguma forma percebe que está em seu limite.

Não deixe de assistir:

 

No Topo do Poder (High-Rise)

As mais loucas distopias futurísticas podem estar mais perto do que pensamos. Baseado no livro homônimo, publicado na década de 70 pelo escritor J.G. Ballard, High-Rise é quase um sci-fi social que se baseia única e exclusivamente em como um desproporcional crescimento tecnológico da classe mais rica pode ser um caos no convívio e no relacionamento de toda um planeta que praticamente é banido de não ter o que uma minoria tem. Com locações quase que totais na Irlanda, o filme possui uma pegada bem forte (com cenas bem impactantes) e consegue ao longo dos seus intensos 120 minutos passar toda uma ideia que muito se parece, se traçarmos um paralelo, com várias etapas de ascensão e declínio de classes sociais que o mundo já passou.

 

O Lagosta (The Lobster)

A persistência é o caminho do êxito. Vencedor do prêmio do Júri no badalado Festival de Cannes, The Lobster, dirigido pelo cineasta grego Yorgos Lanthimos (o mesmo do aterrorizante Dente Canino) é uma crítica social aos ‘mandamentos de comportamento de relacionamento’ em forma de distopia. Colin Farrell, Léa Seydoux e Rachel Weisz estrelam esse longa-metragem. Na trama, acompanhamos, num futuro estranho, a saga de um arquiteto chamado David (Colin Farrell) que vive em uma sociedade cheia de regras, onde pessoas que estão solteiras são obrigadas a passarem 45 dias em uma espécie de hotel, cheio de regras, para encontrarem seus novos amores. A questão é que se o indivíduo não conseguir encontrar um novo amor, o mesmo é transformado em um animal de sua preferência. Assim, o protagonista embarca em uma jornada de descobertas e atitudes corajosas que vão definindo sua história.

 

Onde está Segunda?

Uns são meus irmãos, uns dizem que são, outros sei nunca vão ser. Dirigido pelo cineasta norueguês Tommy Wirkola (do terrível João e Maria: Caçadores de Bruxas) que dessa vez acerta a mão na direção, no futurístico, disponível apenas para a Netflix e repleto de cenas bem feitas, Onde Está Segunda? Protagonizado, em vários papéis, pela ótima atriz sueca Noomi Rapace, o projeto demorou alguns anos para sair do papel, alguns ajustes no roteiro devem ter sido feitos, mesmo assim há algumas falhas mas nada que atrapalhe o bom desenvolvimento da trama. O ritmo frenético no último ato é peça fundamental de equilíbrio desse roteiro que é recheado de surpresas já que possui sete protagonistas que pensam e vivem o mundo que habitam de maneira completamente diferente.

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