Mas como não podia deixar de ser, eles usam de outros clichês do gênero, como o parente ou amigo (no caso a mãe de Jamie) que envergonha e embaraça uma das partes e um drama familiar que “surpreende” o espectador, aqui sendo o Mal de Alzheimer que atinge o pai de Dylan, papel de Richard Jenkins.
Jenkins é um dos nomes na grande lista de participações especiais no longa. Ótimo truque para manter empolgado quem já assistiu esse tipo de história inúmeras vezes, especialmente quem gosta e assiste comédias americanas, pois é daí que saem e se destacam atores como Jenna Elfman, Bryan Greenberg, Emma Stone, Andy Samberg, Jason Segel, Rashida Jones e Woody Harrelson, o patrão de Dylan. Cada um chega em um momento do filme, trazendo frescor para a tela, não que seja muito difícil passar duas horas vendo Kunis e Timberlake.
“Amizade Colorida” é atual, mantém um ritmo acelerado e é a típica comédia romântica com muito mais comédia do que romance, facilitando assim a vida dos casais. O filme pode agradar tanto os homens quanto as mulheres, o risco de levar o namorado ao cinema e ele sair reclamando é bem pequeno.
Crítica por: Maiara Tissi