domingo, abril 28, 2024

Anitta – 30 Anos | As 10 melhores músicas da icônica artista brasileira

Anitta não se tornou a maior popstar brasileira por qualquer razão.

Começando sua carreira em 2010, a cantora e compositora brasileira ascendeu a uma fama monumental e abriu portas para diversas artistas da nova geração ao ganhar exposição internacional – chegando até mesmo a ser indicada para o Grammy de Artista Revelação. Através de uma discografia recheada de sucessos, Anitta navegou pelo funk, pelo R&B nacional, pelo reggaeton e pelo pop em uma versatilidade invejável e que serve de inspiração para qualquer um.

No dia de hoje, 30 de março, a performer completa trinta anos – e é claro que não poderíamos deixar essa data passar em branco.

E, pensando nisso, preparamos uma breve lista elencando suas dez melhores músicas, desde o clássico “Bang” até a recente “Versions of Me” (que merecia ter se tornado single de seu último álbum de estúdio). Para montar o ranking, separamos as canções em que ela emerge como artista principal, e não como convidada.

Confira nossas escolhas abaixo e conte para nós a sua favorita:

10. “DEIXA ELE SOFRER”

Álbum: Bang!

Anitta já demonstrava ter um conhecimento mercadológico gigantesco em meados dos anos 2010, conforme que prestava atenção às tendências internacionais que ganhavam destaque no cenário mainstream. E foi assim que surgiu “Deixa Ele Sofrer”, uma exaltação do R&B bastante brasileira que se mescla com um pop chiclete envolvente. A narrativa discorre sobre um ex-namorado que precisa perceber o que perdeu – e presta homenagem à década anterior com paixão narcótica e saudosista na dose certa.

9. “BANG”

Não deixe de assistir:

Álbum: Bang!

Lá em 2013, Anitta fazia sua estreia oficial no mundo da música com seu álbum homônimo. Dois anos depois, a artista já havia se estabelecido como um nome em crescimento exponencial – consagrando-se como uma força descomunal com o lançamento de “Bang”, a faixa titular de seu segundo disco. A divertida e dançante faixa traz elementos do R&B e do pop-trap em uma sensual rendição que é relembrada até os dias de hoje e que nos faz mexer o esqueleto desde as primeiras batidas.

8. “VAI MALANDRA”, com Mc Zaac, Maejor feat. Tropkillaz & DJ Yuri Martins

Single sem Álbum

Pouco depois de ter mergulhado de cabeça no reggaeton, Anitta resolveu voltar às raízes do funk carioca com a ótima “Vai Malandra” (que, na opinião deste que vos escreve, é uma das melhores canções do gênero das últimas décadas). A faixa reiterou o poder da artista no escopo nacional e mostrou que, mesmo tendo reconhecimento internacional, não abandonaria o estilo que adotou no começo de sua carreira. E, como a cereja do bolo, comentar sobre o sucesso comercial da track é simplesmente redundante.

7. “PARADINHA”

Single sem álbum

Em 2017, Anitta estava em um dos melhores momentos de sua carreira, lançando diversas músicas que se tornaram favoritas dos fãs e demonstrando que amava a arte a que havia se lançado anos antes. E, em “Paradinha”, é notável como a performer se diverte com uma canção magnética, despojada e que dominou as playlists – consagrando-se como a primeira aposta internacional de Anitta (e que rendeu frutos incontáveis).

6. “VENENO”

Álbum: Solo (EP)

Depois de estabelecida como um ícone da América Latina, Anitta percebeu que poderia explorar outras vertentes estilísticas – e tal promessa se concretizou com a subestimada “Veneno”, uma irretocável amálgama de pop latino, synth-latinreggaeton que desenrola uma narrativa ácida, sensual e recheada de metáforas inteligentes que caíram no gosto do público automaticamente. De fato, esta é uma das joias da cantora que merece mais atenção do que tem.

5. “BOYS DON’T CRY”

Álbum: Versions of Me

“Boys Don’t Cry”lead single do álbum ‘Versions of Me’, é uma homenagem ao synth-pop e electro-pop dos anos 1980 que, apesar de apoiada em construções bastante familiares, é dançante e envolvente no melhor dos sentidos. Mais do que isso, a vibrante faixa promoveu uma revolução completa na sonoridade de Anitta, que aproveitou as incursões nostálgicas do início da década para imortalizar seu próprio cosmos e expandir seu nome para ainda mais mercados internacionais.

4. “DOWNTOWN”, com J Balvin

Single sem álbum

Em uma de suas incursões de maior sucesso ao redor do mundo, “Downtown” une a arte de Anitta a J Balvin em uma química sensual explosiva e regada a reggaeton – um estilo que a cantora adotou com força considerável. Aqui, para além do icônico dueto, temos uma narrativa que discorre sobre flerte e sexo – que garantiu a ambos os artistas uma indicação ao Grammy Latino de Melhor Música Urbana.

3. “MEDICINA”

Single sem álbum

Infelizmente, “Medicina” não faz parte de nenhum álbum da artista, mas foi lançada como single promocional que tornou-se, em pouco tempo, uma das melhores e mais bem produzidas canções de sua carreira. Contando com a mão certeira de Jon Leone, Anitta arquitetou um reggaeton recheado de mensagens positivas que fala sobre deixar a vergonha de lado e deixar a música te levar – e tudo isso acompanhado com um videoclipe impecável.

2. “VERSIONS OF ME”

Álbum: Versions of Me

No ano passado, Anitta retornou com força descomunal com ‘Versions of Me’, uma ode a todas as camadas artísticas pelas que passou durante sua carreira. E a faixa-titular, infundida em uma produção irretocável e bastante nostálgica, tem um dos refrãos mais envolventes do ano, incrementado pelo baixo, pelos sintetizadores e pela mixórdia exuberante do synth-pop dos anos 1980 e de sua consecutiva revitalização na passagem dos anos 2000 para os anos 2010.

1. “ENVOLVER”

Álbum: Versions of Me

“Envolver” foi a música responsável por garantir a merecida indicação de Anitta ao Grammy de Artista Revelação. Para além do sucesso, que garantiu o primeiro lugar do Spotify Global para a performer e já angaria mais de 500 milhões de visualizações no YouTube, a canção consagra-se como uma perfeição do reggaetonsexy na medida certa e com uma polêmica letra que não tem papas na língua, falando abertamente sobre sexo e prazer.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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