domingo , 22 dezembro , 2024

A Arte da Conquista

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Em seu primeiro longa metragem, o diretor Gavin Wiesen (que também assina o roteiro) tenta acertar a fórmula para a temática “paixonite adolescente” no filmeA Arte da Conquista”. O inglês Freddie Highmore e a americana Emma Roberts estrelam essa produção, que pode fazer um certo sucesso nos nossos cinemas. O filme é curto, tenta ser objetivo e inovador, mas acaba sendo bem monótono.
Na trama, o jovem George é um adolescente extremamente solitário que chegou ao último ano do colégio sem nunca ter interagido com seus colegas, como manda a regra. Um dia, ele faz amizade com uma garota chamada Sally (uma menina bem mais popular que ele). Aos poucos vamos percebendo que essa nova companhia de George é bem mais complicada que ele, assim, brotando uma relação bastante diferente.



O interessante da história é o personagem de Freddie Highmore encontrar alguém tão complicado quanto ele e o que isso provoca nessa nova relação. A ideia é ótima e até certo ponto original, mas algumas coisas não se encaixam. A depressão e o sentimento anti-social mudam completamente a essência dos personagens, e esse caminho é pouco explicado/dedutivo para o público, que fica confuso com a montanha russa emocional que o filme se encaminha. Um pouco mais de minutos de fita poderiam ser a chave para explicações que no original parece que faltaram.

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Não é uma questão de incompetência, apenas, a jovem dupla não consegue se encontrar em cena. Acredito que a famosa ‘química’ não rolou, o que afasta logo de cara o espectador da história que vem em completo pano de fundo. O engraçado é que os personagens possuem um certo carisma, que de alguma forma, não consegue se conectar com o público.

Crítica por: Raphael Camacho (Blog)

 

 

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Em seu primeiro longa metragem, o diretor Gavin Wiesen (que também assina o roteiro) tenta acertar a fórmula para a temática “paixonite adolescente” no filmeA Arte da Conquista”. O inglês Freddie Highmore e a americana Emma Roberts estrelam essa produção, que pode fazer um certo sucesso nos nossos cinemas. O filme é curto, tenta ser objetivo e inovador, mas acaba sendo bem monótono.
Na trama, o jovem George é um adolescente extremamente solitário que chegou ao último ano do colégio sem nunca ter interagido com seus colegas, como manda a regra. Um dia, ele faz amizade com uma garota chamada Sally (uma menina bem mais popular que ele). Aos poucos vamos percebendo que essa nova companhia de George é bem mais complicada que ele, assim, brotando uma relação bastante diferente.

O interessante da história é o personagem de Freddie Highmore encontrar alguém tão complicado quanto ele e o que isso provoca nessa nova relação. A ideia é ótima e até certo ponto original, mas algumas coisas não se encaixam. A depressão e o sentimento anti-social mudam completamente a essência dos personagens, e esse caminho é pouco explicado/dedutivo para o público, que fica confuso com a montanha russa emocional que o filme se encaminha. Um pouco mais de minutos de fita poderiam ser a chave para explicações que no original parece que faltaram.

Não é uma questão de incompetência, apenas, a jovem dupla não consegue se encontrar em cena. Acredito que a famosa ‘química’ não rolou, o que afasta logo de cara o espectador da história que vem em completo pano de fundo. O engraçado é que os personagens possuem um certo carisma, que de alguma forma, não consegue se conectar com o público.

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