sexta-feira , 15 novembro , 2024

‘Bohemian Rhapsody’ perde indicação em prêmio LBGT após novas acusações contra Bryan Singer

Bohemian Rhapsody‘ perdeu sua indicação a Melhor Filme no prêmio GLAAD Media Awards 2019, voltado para os filmes com temática LGBT, após as últimas alegações de má conduta sexual contra o diretor Bryan Singer. O filme, que é uma cinebiografia sobre a banda Queen e o vocalista Freddie Mercury, começou a ser produzido sob a direção de Singer em 2017.

No entanto, Singer foi demitido após uma ausência inexplicada – aonde ele alegou ter cuidado de sua mãe doente – e por brigas com o elenco e a equipe do filme. Menos de uma semana depois, descobriu-se que Singer havia acusado de ter estuprado Cesar Sanchez-Guzman, então com 17 anos de idade, em uma festa em 2003.

Na última semana, seu nome foi excluído durante a premiação do Globo de Ouro, e agora a GLAAD, que representa a Aliança Gay e Lésbica Contra a Difamação, decidiu revogar a indicação de ‘Bohemian Rhapsody‘ na cerimônia de premiação deste ano.



Segundo matéria publicada no The Atlantic, Singer teve vários encontros com menores de idade nos anos 1990. As vítimas alegam uma variedade de façanhas sexuais perturbadoras, com uma delas dizendo que Singer teve relações sexuais com ele quando ele tinha 15 anos. Outro alega que foi abordado no set de ‘O Aprendiz‘, e outros ainda dizem que ele assediava sexualmente e usava drogas e álcool para diminuir suas inibições.

Após a publicação ir ao ar, Singer rebateu as acusações:

“A última vez que postei sobre este assunto, a revista Esquire estava se preparando para publicar um artigo escrito por um jornalista homofóbico que tem uma obsessão bizarra comigo desde 1997. Após cuidadosa checagem de fatos e, em consideração à falta de fontes confiáveis, a Esquire optou por não publicar este ato de jornalismo de vingança. Isso não impediu que esse escritor vendesse para o The Atlantic. É triste que o The Atlantic se rebaixe a esse baixo padrão de integridade jornalística. Mais uma vez, sou forçado a reiterar que essa história retoma as alegações de ações judiciais falsas, impetradas por um elenco de pessoas de má reputação, dispostas a mentir por dinheiro ou atenção. E não é surpresa que, com o Bohemian Rhapsody sendo um sucesso premiado, esta peça homofóbica foi convenientemente planejada para tirar proveito de seu sucesso.”

Até o momento, nenhuma acusação judicial foi feita por ambas as partes.

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No entanto, Singer foi demitido após uma ausência inexplicada – aonde ele alegou ter cuidado de sua mãe doente – e por brigas com o elenco e a equipe do filme. Menos de uma semana depois, descobriu-se que Singer havia acusado de ter estuprado Cesar Sanchez-Guzman, então com 17 anos de idade, em uma festa em 2003.

Na última semana, seu nome foi excluído durante a premiação do Globo de Ouro, e agora a GLAAD, que representa a Aliança Gay e Lésbica Contra a Difamação, decidiu revogar a indicação de ‘Bohemian Rhapsody‘ na cerimônia de premiação deste ano.

Segundo matéria publicada no The Atlantic, Singer teve vários encontros com menores de idade nos anos 1990. As vítimas alegam uma variedade de façanhas sexuais perturbadoras, com uma delas dizendo que Singer teve relações sexuais com ele quando ele tinha 15 anos. Outro alega que foi abordado no set de ‘O Aprendiz‘, e outros ainda dizem que ele assediava sexualmente e usava drogas e álcool para diminuir suas inibições.

Após a publicação ir ao ar, Singer rebateu as acusações:

“A última vez que postei sobre este assunto, a revista Esquire estava se preparando para publicar um artigo escrito por um jornalista homofóbico que tem uma obsessão bizarra comigo desde 1997. Após cuidadosa checagem de fatos e, em consideração à falta de fontes confiáveis, a Esquire optou por não publicar este ato de jornalismo de vingança. Isso não impediu que esse escritor vendesse para o The Atlantic. É triste que o The Atlantic se rebaixe a esse baixo padrão de integridade jornalística. Mais uma vez, sou forçado a reiterar que essa história retoma as alegações de ações judiciais falsas, impetradas por um elenco de pessoas de má reputação, dispostas a mentir por dinheiro ou atenção. E não é surpresa que, com o Bohemian Rhapsody sendo um sucesso premiado, esta peça homofóbica foi convenientemente planejada para tirar proveito de seu sucesso.”

Até o momento, nenhuma acusação judicial foi feita por ambas as partes.

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