Em 1969, Hillary Van Wetter (JOHN CUSACK) foi condenado pelo homicídio de um xerife sem escrúpulos e espera sua execução. Enquanto aguarda sua sentença final, ele recebe cartas da atraente Charlotte Bless (NICOLE KIDMAN), que convencida de sua inocência, entra em contato com o The Miami Times na esperança de que o jornal mandasse repórteres experientes que pudessem ajuda-lo.
O admirado repórter do jornal, Ward James (MATTHEW McCONAUGHEY), chega a cidade com seu colega, o ambicioso Yardley Acheman (DAVID OYELOWO), que vão juntos investigar sobre o julgamento. Durante a investigação, o ingênuo e obsessivo Ward pede ajuda de seu irmão mais novo, o jovem Jack James (ZAC EFRON), um garoto que acabou de largar a faculdade e mudou-se de volta para sua casa de infância em Lately, na Flórida.
Como Jack sempre entregou o jornal local The Moat County Times, administrado por seu pai, W.W. Jansen (SCOTT GLENN), seu irmão o contrata como motorista e junto com seu colega, acreditam que se conseguirem expor Wetter como vítima de uma justiça caipira e racista, vão se tornar aclamados no mundo jornalístico.
Lançado no fim do ano passado nos Estados Unidos, Terra Prometida marca a volta do grande cineasta americano Gus Van Sant (Gênio Indomável, Milk e Elefante). Van Sant esteve no Festival do Rio 2011 com o ótimo drama Inquietos. Agora, o diretor retorna dois anos depois oferecendo essa produção sobre um tema não muito conhecido do grande público: a fraturação hidráulica, conhecida nos EUA como “Fracking”. O ato envolve a perfuração do solo, e a injeção de fluidos a uma pressão muito elevada, a fim de fraturar rochas de xisto e liberar o gás natural. O procedimento é considerado uma técnica muito arriscada e geralmente é pouco recomendada.
Terra Prometida estava programado para ser o primeiro filme como diretor do astro Matt Damon. Por motivo de agenda, e refilmagem de cenas de um projeto no qual o ator estava vinculado, Damon passou a oportunidade e se ateve apenas ao trabalho de ator na produção. Para o comando da obra, o ator chamou seu amigo de longa data, que o comandou em filmes como Gênio Indomável (1997) e no experimental Gerry (2002). Terra Prometida também marca por outro importante fator, esse é o segundo filme dirigido por Van Sant e estrelado por Damon, no qual o ator foi o roteirista, ao lado de um jovem talento e amigo pessoal.
Dessa vez, sai Ben Affleck, parceiro de escrita de Damon em Gênio Indomável, e entra John Krasinski (da série The Office). Como é sabido, Damon é um ator politizado, e consciente ecologicamente. Terra Prometida é um projeto muito íntimo para o astro, que realmente acredita na obra e a promove com coração. O curioso, no entanto, é que no filme Damon é, inicialmente ao menos, o antagonista. Funcionário de uma grande empresa de gás americana, cuja função é convencer as autoridades, e os moradores de uma pequena cidade a aceitarem o método de extração que têm a oferecer. A tarefa do sujeito mostra-se não tão fácil.
Um morador local, papel do veterano Hal Holbrook (Lincoln), de 88 anos, é o primeiro a combatê-lo. Atualmente um professor na cidade, o sujeito tem um passado que o torna mais do que entendido no assunto, sabendo muito bem os riscos de tal operação. E depois, a chegada de um agressivo militante do Green Peace, vivido por Krasinski, começa a tirar o sono do desesperado protagonista. O personagem de Krasinski sabe dos riscos que o procedimento trará aos animais do local, como cavalos e vacas. Muitos animais inclusive morreram nas proximidades de locais que fizeram uso do processo. O emprego do personagem de Damon está em risco, caso ele não faça a venda para a cidadezinha.
Para isso, ele conta com a ajuda de uma parceira experiente, vivida por Frances McDormand (MoonriseKingdom). Fechando o elenco principal temos um nome em ascensão dentro do cinema americano, Rosemarie DeWitt vem de produções independentes como A Irmã da Sua Irmã e O Casamento de Rachel (2008), mas começa a adentrar o cinema mainstream. Ela está escalada para ser a protagonista na refilmagem do terror Poltergeist. No filme, a atriz vive uma das moradoras da cidadezinha, que acaba se metendo num triângulo amoroso inadvertido, com os rivais profissionais.
Terra Prometida tem toda a estrutura de clássicos do cinema de Hollywood. O tema central é a redenção. O protagonista de Damon apenas deseja fazer seu trabalho, e cumprir sua missão. Até começar a perceber, e pensar por si próprio, que talvez não esteja do lado certo do jogo. O filme é aconchegante e sincero o suficiente para agradar a todos. Tem a mente e o coração no lugar certo. E apesar de apresentar uma estrutura relativamente batida, usa como tema um assunto não muito conhecido do grande público, e a ele faz o favor de informar. Terra Prometida é agradável, possui boas performances, e elementos suficientes para ser recomendado.
Sinopse: Do aclamado diretor Michael Bay surge o filme “Sem Dor, Sem Ganho”, uma nova comédia de ação estrelada por Mark Wahlberg, Dwayne Johnson eAnthony Mackie. O filme é baseado na incrível história verdadeira de um grupo de personal trainers da Miami dos anos 90 que, em busca do Sonho Americano, se envolve em uma série de crimes em que tudo dá terrivelmente errado.
Curiosidades:
» Inicialmente intitulado ‘Perdas e Ganhos‘, depois ‘Suor e Glória‘.
Elenco: Alexandra Daddario, Bill Moseley, Gunnar Hansen, Tania Raymonde,
Scott Eastwood, Shaun Sipos, Keram Malicki-Sánchez,
James MacDonald, Thom Barry, Paul Rae.
Sinopse: Em 1974, uma tragédia atingiu um grupo de cinco jovens, numa pequena cidade do Texas. Eles nunca imaginaram vivenciar algo tão macabro e doentio. Apenas uma garota conseguiu escapar para contar a história, e os acontecimentos que se seguiram pareciam ter colocado um fim naquele horror. O que poucas pessoas sabiam é que uma criança foi escondida daquela loucura e cresceu sem saber sobre sua verdadeira família.
Anos depois, já adulta, Heather Mills (Alexandra Daddario, de ‘PercyJackson: O Ladrão de Raios‘) recebe a herança de uma avó que ela nunca soube existir e decide viajar para o Texas junto com os amigos Nikki ( Tania Raymonde), Ryan (Trey Songz) e Kenny (Kerum Milicki-Sanchez).
Quando chegam no local, Heather fica encantada com a mansão que acabou de herdar, mas precisa seguir duas regras: não pode vender a casa e tem que seguir as instruções deixadas numa carta escrita pela avó.
Mas antes que ela possa abrir a carta, ela e seus amigos são confrontados
por um outro parente que também sobreviveu ao terror de anos atrás. E ele não parece se importar se suas vítimas são parentes ou não. Ele está apenas em busca de sangue…
Curiosidades:
» ‘O Massacre da Serra Elétrica 3D‘ (Texas Chainsaw 3D) estreou nos EUA em primeiro lugar nas bilheterias, com bons US$ 23 milhões. Porém, encerrou sua carreira nas bilheterias norte-americanas com fraquíssimos US$
34 milhões.
» O veterano ator Gunnar Hansen, que viveu o maníaco Leatherface no filme original, de 1974, está no elenco.
» Bill Moseley, que viveu Chop Top em ‘O Massacre da Serra Elétrica 2‘ (1986) é o primeiro contratado. Seu personagem se chamará Jim Siedow.
» A bela Alexandra Daddario, de ‘Percy Jackson: O Ladrão de Raios‘, será a protagonista Heather. Tania Raymonde, que interpretou Alex em ‘Lost‘, viverá Nikki, garota cheia de personalidade e melhor amiga da protagonista.
» John Luessenhop (Ladrões) dirige, enquanto Adam Marcus (‘Jason Vai para o Inferno – A Última Sexta-Feira’) e Debra Sullivan roteirizam.
» A ideia é reiniciar a franquia com outra roupagem e em 3D.
Com o slogan “Miséria adora a família”, Álbum de Família chega ao Brasil bem a tempo das festividades de fim de ano. Extremamente identificável por trazer as desventuras de uma grande família reunida para um evento, esmiuçando cada característica de seus membros, assim como na minha ou na sua reunião de parentes. Aqui, no entanto, a época não é a de celebração do Natal ou qualquer festividade de fim de ano, mas sim um inesperado e traumático funeral.
Baseado numa peça de 2007 ganhadora dos prêmios Pulitzer e Tony, escrita por Tracy Letts (responsável pelo roteiro dos ótimos Possuídos, 2007, e Killer Joe – Matador de Aluguel, 2012), o filme é adaptado ao cinema pelo próprio dramaturgo; que traz para as telonas as amarguras em ponto de ebulição da família Weston. Sua reunião ocorre na casa campestre na qual cresceram, em Oklahoma, no condado de Osage – que dá título à obra. Lá, três irmãs voltam a se reunir e a enfrentar seu maior demônio: a mãe Violet Weston, uma mulher amargurada, cruel, e repressora.
Porém, o chamariz para o grande público, e o que todos irão atrás, é a presença das Oscarizadas Meryl Streep (Um Divã para Dois) e Julia Roberts (Espelho, Espelho Meu) – divas desta geração do cinema, dividindo a cena pela primeira vez. Streep é a matriarca intransigente citada, e a atriz não encontra dificuldade para brilhar mais uma vez e basicamente garantir uma nova indicação ao Oscar. Ela está indicada no Globo de Ouro, embora Álbum de Família não seja mais comédia do que Blue Jasmine ou Walt nos Bastidores de Mary Poppins, categorizados como drama – vai entender…
Já Roberts, indicada igualmente ao prêmio – na categoria de coadjuvante, possui um papel menos chamativo, o da sofredora primogênita Barbara Weston. Sua personagem precisa lidar com a recente separação do marido, Ewan McGregor (Jack – O Caçador de Gigantes), ainda um fato que precisa ser mantido em segredo; e os conflitos constantes com a filha adolescente, Abigail Breslin (Ender´s Game – O Jogo do Exterminador). Com tudo isso, a personagem de Roberts começa a exibir traços da personalidade da mãe.
Temos também a negligenciada e introvertida filha do meio Ivy, vivida por um dos rostos menos conhecidos do elenco, mas que vem chamando mais atenção por sua performance, a atriz Julianne Nicholson (da série Masters of Sex). Existe muito falatório de que Nicholson passará a perna na mais famosa Roberts, por uma indicação de coadjuvante no Oscar. E por fim, a caçula Karen Weston, vivida pela atriz e cantora Juliette Lewis (Angie), papel anteriormente oferecido às atrizes Renée Zellweger (A Minha Canção de Amor) e Andrea Riseborough (Oblivion).
Além do duelo de gigantes oferecido por Streep e Roberts, que a certa altura se digladiam fisicamente quando mãe e filha lutam pela posse de um remédio até caírem no chão (cena estampada num dos cartazes), Álbum de Família também providencia um dos melhores elencos de 2013; e traz gente como Chris Cooper (Sem Proteção), Sam Shepard(Amor Bandido), Benedict Cumberbatch(O Hobbit – A Desolação de Smaug), Margo Martindale (da série The Millers), Misty Upham (Jimmy P.), e Dermot Mulroney(Jobs) – num papel que poderia ter ficado com Jim Carrey (Kick-Ass 2).
Martindale e Upham também merecem destaque por seus desempenhos. Uma curiosidade é que Roberts e Mulroney formavam um casal em O Casamento do Meu Melhor Amigo (1997), filme que revigorou a carreira da atriz, e agora se reencontram em um filme bem diferente. Álbum de Família mescla humor e tragédia, muita tragédia, oferecendo também momentos inquietantes – como a cena entre Mulroney e a menina Breslin. A obra funciona melhor como drama, no entanto, errando muitas vezes o alvo com seu timing cômico, justamente por fazer uso de um tipo de humor muito ácido e negro.
Álbum de Família soa também como uma novela muitas vezes, por suas picuinhas familiares e reviravoltas escandalosas e mirabolantes. O fato promete ressoar muito próximo ao público brasileiro, adepto dos folhetins diários da TV aberta. Em sua defesa, a obra do diretor John Wells (A Grande Virada) não é tão ruim, repetitiva ou caricata quanto a melhor das telenovelas Globais. Além de exibir muita coragem e crueza em seu desfecho. Nessa época de festividades de fim de ano, ao olharmos de perto para a família Weston, sem dúvidas agradeceremos pela que temos.
Fica difícil saber por onde começar a falar dessa nova comédia com cara, barriga e pernas de global. Com um orçamento na casa dos R$ 6,5 milhões, Até que a Sorte nos Separe 2deve chegar aos cinemas brasileiros na próxima sexta-feira com mais de 700 cópias. Se o número for esse mesmo, provavelmente baterá alguns recordes e se tornará o filme de maior lançamento da história do cinema nacional. A questão é: aonde foi parar a qualidade nesses 6 milhões gastos? O roteiro é pífio, as atuações arrastadas e a direção completamente perdida. Mais uma enorme decepção nacional do gênero comédia.
Gravado no Rio de Janeiro e em Las Vegas, nos Estados Unidos, Até que a Sorte nos Separe 2volta a apresentar ao público as confusões do tijucano Tino e sua família. Dessa vez, o personagem mais sortudo do cinema nacional é salvo de uma eminente falência pela surpreendente herança deixada por um tio de sua esposa. Com R$ 50 Milhões no bolso e com a simples missão de jogar as cinzas do falecido tio meio do Grand Canyon, viaja com sua mulher Jane (Camila Morgado) e seus filhos para Las Vegas onde, novamente, se mete em diversas confusões no cassino do hotel onde está hospedado.
O roteiro é terrível. Bobagens gigantescas, toscas, se misturam com diálogos sem o mínimo de veracidade e repletos de exageros. A overdose de besteiras que vemos nas telonas chega ao seu ápice nas sequências de MMA que só servem mesmo para promover esse esporte – nada violento (sarcasmo) – que por acaso tem preciosos minutos reservados em uma famosa emissora de televisão, que por acaso mais ainda tem uma certa influência neste filme. Por que será?
A petropolitana Camila Morgado (a eterna Olga) tem a fácil missão de substituir a atriz Danielle Winits que por algum motivo não pode reviver a personagem que interpretou no primeiro filme. Isso é o que chamamos de desperdício de talento. Morgado faz de tudo para dar algum oásis à terrível história, porém, não consegue. O personagem de Leandro Hassum (Se Puder… Dirija!), Tino, é um dos mais caricatos e chatos da história do cinema nacional. A atuação do comediante é de dar pena, completamente perdido em cena, exagera de maneira impressionante. Uma boa seria Hassum voltar ao teatro, onde realmente é um dos grandes talentos brasileiros. Fazer cinema não é tão fácil assim e nós cinéfilos não somos pacóvios!
A única coisa de interessante, e rezo para que não tenha sido usado muito dos seis milhões nisso, é a participação especial (bem rápida) de Jerry Lewis. O comediante norte-americano de 89 anos, que ficou famoso já na década de 40 quando formou uma dupla espetacular com Dean Martin, interpreta uma espécie de mensageiro de hotel, talvez uma homenagem a um de seus filmes mais famosos, O Mensageiro Trapalhão (1960). E saibam que Até que a Sorte nos Separe 2 só não ganhou nota zero por conta dessa homenagem.
Lançado ano passado, o primeiro filme levou mais de 3 milhões de espectadores aos cinemas. Essa sequência baterá esse número facilmente. Mas será que é esse tipo de filme que o público quer assistir? Precisamos desligar nossa inteligência durante o pouco mais de 90 minutos de fita e rir de qualquer coisa que apresentam para nós? É justo com quem ama cinema e ainda acredita nas produções nacionais? Com R$ 6,5 Milhões, em vez de bobagens, poderiam dar a chance para dezenas de projetos mais interessantes que certamente existem e estão espalhados pelo nosso país.
A Forbes elegeu o maior fracasso de 2013 nos cinemas: ‘O Quinto Poder’, cinebiografia do australiano Julian Assange, criador do site WikiLeaks.
Os analistas financeiros da revista usaram como base para seus cálculos o orçamento da produção e seu retorno nas bilheterias. Seguindo esta fórmula, ‘O Quinto Poder’ teve um retorno de míseros 21%, pois custou US$ 28 milhões e rendeu pouco mais de US$ 6 milhões mundialmente.
Antes de sua estreia, o filme era cotado para premiações, inclusive o Oscar, especialmente com o badalado Benedict Cumberbatch no papel principal. No entanto, além do desempenho comercial terrível, a produção foi muito mal recebida pela crítica.
O segundo lugar da lista foi para ‘Alvo Duplo’, estrelado por Sylvester Stallone. O longa de ação teve um orçamento de US$ 55 milhões e gerou apenas US$ 13 milhões no mundo.
Em seguida veio um thriller com não um, mas todo um time respeitável de astros: ‘Conexão Perigosa’, com Liam Hemsworth, Harrison Ford e Gary Oldman. A produção de US$ 35 milhões recuperou míseros US$ 13,7 milhões nas bilheterias.
Com o mesmo orçamento, ‘Parker’ foi o mais recente fracasso de Jason Statham, que rendeu apenas US$ 17,6 milhões, apesar de ter também a beldade Jennifer Lopez no elenco. Algumas fontes indicam que as bilheterias mundiais alcançaram US$ 32,2 milhões, mas esses valores não foram incluídos na análise.
O Top 5 ficou completo com ‘Linha de Ação’ (Broken City), mais uma prova definitiva de que astros não garantem bilheterias. O talento de Russell Crowe, Mark Wahlberg e Catherine Zeta-Jones não conseguiu vender nem US$ 20 milhões em ingressos nos EUA.
A única superprodução do Top 10 foi ‘R.I.P.D. – Agentes do Além’, que teve um custo de US$ 130 milhões e arrecadou apenas US$ 78,3 milhões em 43 países.
Confira a lista completa dos maiores fracassos de 2013:
1 – O Quinto Poder (Orçamento: US$ 28 milhões/Bilheteria: US$ 6,1 milhões) – Retorno de 21%
2 – Alvo Duplo (Orçamento: US$ 55 milhões/Bilheteria: US$ 13,7 milhões) – Retorno de 36%
3 – Conexão Perigosa (Orçamento: US$ 35 milhões/Bilheteria: US$ 13,7 milhões) – Retorno de 39%
4 – Parker (Orçamento: US$ 35 milhões/Bilheteria nos EUA: US$ 19,7 milhões) – Retorno de 49%
5 – Linha de Ação (Orçamento: US$ 35 milhões/Bilheteria: US$ 25,5 milhões) – Retorno de 54%
6 – A Batalha do Ano (Orçamento: US$ 20 milhões/Bilheteria: US$ 12,8 milhões) – Retorno de 55%
7 – Resgate em Alta Velocidade (Orçamento: US$ 18 milhões/Bilheteria: US$ 10,5 milhões) – Retorno de 58%
8 – Peeples (Orçamento: US$ 15 milhões/Bilheteria: US$ 9,3 milhões) – Retorno de 60%
9 – R.I.P.D. – Agentes do Além (Orçamento: US$ 130 milhões/Bilheteria: US$ 78,3 milhões) – Retorno de 60%
10 – O Casamento do Ano (Orçamento: US$ 35 milhões/Bilheteria nos EUA: US$ 21,8 milhões) – Retorno de 73%
Próximo ao fim de 2013 e encerrando o circuito cinematográfico mundial, é chegada à hora do CinePOP eleger os melhores filmes do ano. Para isso, reunimos toda nossa equipe que, com críticas e comentários abalizados, discutiu e debateu sobre a grande maioria dos longas que aqui serão citados. Num ano relativamente bom para a sétima arte, escolhemos obras de, praticamente, todas as partes do mundo, de variados estilos e gêneros. Projetos que emocionaram, causaram indignação e marcaram o público de um modo geral. Nossos críticos viram mais de 500 filmes, de países como Brasil, Bélgica, Canadá, China, Dinamarca, Estados Unidos, França, Inglaterra, Itália, Irã, entre outros.
Vale salientar que a maior parte dos títulos comentados foram filmes lançados, em 2013, nos cinemas brasileiros, ou distribuídos direto para home vídeo; alguns vistos em festivais, por parte da cobertura dos nossos jornalistas, e até disponibilizados pelas produtoras para maior avaliação. Mesmo porque, pra nós de terras canarinhas, o ano nunca soa completo, já que a maior parte dos longas mais elogiados e fortes concorrentes ao Oscar, só chegam ao Brasil, no início do ano seguinte.
Assim, esperamos que todos os nossos leitores citem, nos comentários, suas listas pessoais, pois, sem dúvida, um dos fundamentais fatores que tornaram o CinePOP um dos maiores portais de cinema do Brasil, foi a participação de um publico diferenciado e exigente. Com esse apoio nossa lista ficará mais rica e a troca de informações será ainda mais ampla. Contamos com vocês.
Confira logo abaixo o Top 10 dos melhores filmes de 2013, segundo o CinePOP:
1. A Caça (Jagten): O novo trabalho do aclamado cineasta Thomas Vinterberg, é um daqueles filmes inesquecíveis, onde sentimos a angústia que ocorre em suas sequências. Um profundo estudo psicológico do comportamento humano.
2. Amor (Amour): Morte, velhice e câmera estática: este é um retrato seco e sem maquiagens do fim da vida. A obra mais familiar de Michael Haneke.
3. Antes da Meia-Noite (Before Midnight): De todas as continuações que tivemos no ano, essa é realmente a mais importante. Principalmente porque reúne uma dupla de amantes, cujo primeiro encontro nas telas aconteceu há 18 anos. Fechando uma trilogia que já pode ser considera uma obra-prima. 4. Os Suspeitos (Prisoners): Esse thriller é um digno descendente de produções como O Silêncio dos Inocentes, Sevene Zodíaco. O roteiro surpreendente é um dos grandes chamarizes aqui. Reflexivo e recheado de sensações, esse é um filme difícil de não agradar. 5. Gravidade (Gravity): Num ano onde o gênero de ficção cientifica foi bastante explorado, Gravidade surge como um diamante em meio às pedras escuras. É de longe o mais interessante dentre as produções semelhantes e aparece como forte candidato na disputa para o melhor filme da temporada. 6. Django Livre (Django Unchained): Com seu estilo narrativo pop-delirante, Tarantino produziu uma das mais duras visões da escravidão americana. 7. O Som ao Redor (O Som ao Redor): Uma das mais engenhosas e representativas obras nacionais sobre o estudo do comportamento social humano. 8. Frances Ha (Frances Ha): Essa mistura de nouvelle vague e nova onda, em meio ao estilo Woody Allen, é simplesmente encantadora. Greta Gerwig dá vida a uma das personagens mais originais e carismáticas do cinema contemporâneo. 9. Capitão Phillips (Captain Phillips): O oscarizado Tom Hanks nós brinda com uma das grandes atuações do ano; e Paul Greengrass mostra que é um verdadeiro retratista do espírito político atual. 10. Blue Jasmine (Blue Jasmine): Esse é um filme cuja a ironia perfeita da trama se torna uma devastadora tragédia. Cate Blanchett realiza uma atuação transcendental e leva o longa inteiro nas costas.
Veja agora o TOP 10, individual, dos colaboradores do CinePOP:
O ano de 2013 vai acabar em pouco mais de um mês, mas já é hora de pensar em tudo de bom que o cinema tem para oferecer em 2014. Entre as franquias mais populares do mundo, os heróis mais adorados, as adaptações dos livros mais lidos e as apostas com maior potencial, o menu para os apreciadores de Hollywood tem de tudo.
Esta lista reúne apenas 25 dos inúmeros longas que chegarão aos cinemas no ano que vem, mas traz os títulos mais esperados e as promessas mais interessantes. Se você assistir a apenas alguns filmes em 2014, aí vão os principais:
Considerado um pioneiro das adaptações de quadrinhos no cinema, o primeiro ‘X-Men’ serviu de inspiração para talentos do calibre de Christopher Nolan e gerou uma lucrativa e duradoura franquia. Após performances não muito espetaculares de ‘Wolverine: Imortal’ e ‘X-Men: Primeira Classe’, ‘Dias de um Futuro Esquecido’ promete elevar novamente o nível dos filmes baseados em HQs. A produção, a maior da Fox após ‘Avatar’, reúne os principais astros de todos os sete filmes da série e o diretor Bryan Singer, uma das principais razões do sucesso de ‘X-Men 1 e 2’. Com uma premissa explosiva envolvendo um futuro catastrófico, viagem no tempo e a icônica rivalidade entre o Professor Xavier e o Magneto, o novo ‘X-Men’ sem dúvida é um dos filmes mais esperados do ano que vem.
2. Jogos Vorazes: A Esperança – Parte 1
(Estreia: 21 de novembro)
A já inegável popularidade da franquia ‘Jogos Vorazes’ será colocada em teste nesta sexta, data em que o segundo longa, ‘Em Chamas’, estreia nos EUA e muitos outros países. Mesmo assim, não é cedo para prever que a primeira parte de ‘Jogos Vorazes: A Esperança’ atrairá seu grande séquito de fãs e, como o penúltimo filme da série, será um dos maiores eventos de 2014. O retorno dos astros e algumas adições notáveis ao elenco, como Julianne Moore, com certeza ajudarão e muito no sucesso do longa.
Muitos filmes de ficção científica originais tiveram resultados fracos em 2013. Por outro lado, ‘RoboCop’ aposta em atualizar uma das mais conhecidas e celebradas produções do gênero. Mesmo que muitos critiquem a ideia de um reboot da franquia, até parte dos detratores irá conferir o longa, que reúne talentos como Samuel L. Jackson, Michael Keaton e Gary Oldman no elenco. Para completar, a Sony recrutou o brasileiro José Padilha, saído dos avassaladores ‘Tropa de Elite 1 e 2’, para dirigir. Resta saber se o novo RoboCop será tão popular quanto o clássico androide da armadura prateada.
4. Noé
(Estreia: 4 de abril)
Com o perdão do trocadilho, Darren Aronofsky vem surfando uma onda cada vez maior com seus filmes. Cada um de seus longas superou o anterior nas bilheterias, culminando no vencedor do Oscar ‘Cisne Negro’, que ultrapassou US$ 329 milhões no mundo todo. A tendência não deve ser revertida com ‘Noé’, épico bíblico que pode ser o maior sucesso de um filme com teor religioso desde ‘As Crônicas de Nárnia’. As supostas discussões do cineasta com a Paramount e a má recepção em exibições-teste não deixam de ser pontos positivos, já que a polêmica atrairá um público maior e instigará os cristãos. Quanto à qualidade do longa, o elenco de jovens astros e vencedores do Oscar diz muito. Russell Crowe, Emma Watson, Logan Lerman, Anthony Hopkins e Jennifer Connelly têm talento de sobra para sustentar a visão de Aronofsky.
5. Capitão América 2: O Soldado Invernal
(Estreia: 11 de abril)
A Disney tem aproveitado bem a onda de ‘Os Vingadores’: os dois filmes que deram sequência ao fenômeno de 2012, ‘Homem de Ferro 3’ e ‘Thor: O Mundo Sombrio’, registraram bilheterias bem maiores que seus predecessores. É cedo para saber se o mesmo acontecerá com ‘Capitão América 2: O Soldado Invernal’, mas parece que o trailer cumpriu a função de atiçar os espectadores, com muita ação e o ameaçador vilão que dá título à sequência. Vale lembrar que este será o último filme com um dos heróis principais de ‘Os Vingadores’ até o retorno do time completo, que acontecerá apenas em 2015.
Como a última parte de uma trilogia, ‘O Hobbit: Lá e de Volta Outra Vez’ sem dúvida será um dos maiores lançamentos de 2014. Muitos consideram que ‘O Hobbit: Uma Jornada Inesperada’ não atendeu às altas expectativas, e a segunda parte, ‘O Hobbit: A Desolação de Smaug’, ainda nem estreou, o que complica uma previsão sobre a qualidade e a bilheteria do longa. Mesmo assim, é difícil resistir à magia da Terra Média, ainda mais se tratando do filme final da saga. E quem leu o livro de J.R.R. Tolkien sabe que finalmente poderá assistir à imensa Batalha dos Cinco Exércitos no cinema. Não são poucos atrativos para uma das últimas estreias do ano.
A decisão de transformar ‘O Espetacular Homem-Aranha’ de uma trilogia para uma quadrilogia provou uma coisa: que a nova franquia do super-herói tem muita história para contar. Mesmo não alcançando as bilheterias dos três ‘Homem-Aranha’ originais, a primeira parte do reboot passou longe de ser um fracasso. O segundo filme contará com novos vilões, como o Electro (Jamie Foxx) e o Rino (Paul Giamatti), além, claro, de explorar o romance de Peter Parker (Andrew Garfield) com Gwen Stacy (Emma Stone). A expectativa certamente é alta para um filme espetacular.
A franquia ‘Transformers’ já soma mais de US$ 2,6 bilhões nas bilheterias mundiais, graças a uma trilogia de filmes que registrou faturamentos cada vez maiores. Mesmo se não quebrar o recorde pela terceira vez, ‘Transformers: A Era da Extinção’ é um sucesso garantido. Mesmo com a mudança de todo o elenco principal, o filme terá a estelar adição de Mark Wahlberg. De qualquer forma, foram mantidos os verdadeiros astros principais: o diretor Michael Bay e os robôs. Haverá versões novas dos Transformers mais conhecidos, Optimus Prime e Bumblebee, assim como vários novos, incluindo os Dinobots, que devem pelo menos atiçar a curiosidade de um público maior. Robôs, dinossauros, ação, explosões… Parece estar tudo em ordem com a franquia.
‘Velozes & Furiosos’ é uma anomalia em Hollywood. Após dois filmes de sucesso, a franquia quase foi enterrada no terceiro título, mas ressurgiu das cinzas quebrando seus recordes de bilheteria. Para a surpresa de muitos, o quinto e o sexto longas mantiveram a aceleração com faturamentos (e orçamentos) cada vez maiores. O sétimo filme, então, surge no ápice da popularidade da série e mantém todas as peças que fizeram a franquia cair no gosto dos espectadores: carros velozes, cenas de ação insanas e os astros, liderados pelos brutamontes Vin Diesel e Dwayne Johnson. Seguindo a escola ‘Os Mercenários’ de contratação de elenco, a nova sequência terá a adição outro ícone do gênero, Jason Statham, como vilão, e do conhecido tailandês Tony Jaa para temperar. E isto sem falar no já confirmado ‘Velozes & Furiosos 8’…
Em 2007, ‘300’ surpreendeu ao entrar no Top 10 de maiores bilheterias do ano, o único com censura alta (R) da lista. Para a sequência, que será lançada sete anos mais tarde, não retornam nem o astro principal, Gerard Butler, nem o diretor Zack Snyder, que só participa como produtor e co-roteirista. No entanto, os trailers já indicam que as cenas de ação continuarão estilosas e sangrentas, o que deve atrair muitos espectadores. Lena Headey reprisa o papel da rainha espartana e o brasileiro Rodrigo Santoro retorna como o rei persa, Xerxes. Desta vez, ele terá como aliada a perigosa Artemísia, vivida pela belíssima Eva Green. Para completar a lista de atrativos, a história é baseada mais uma vez em uma obra de Frank Miller, autor da graphic novel que inspirou o primeiro filme. O novo trabalho, intitulado ‘Xerxes’, ainda não foi lançado.
A cidade brasileira mais conhecida no mundo será mais uma vez palco das aventuras de uma revoada de pássaros. Como não podia deixar de ser, o diretor será novamente nosso conterrâneo Carlos Saldanha, que viajou pelas paisagens cariocas (no computador) com o bem-sucedido ‘Rio’. Anne Hathaway, Jesse Eisenberg e Rodrigo Santoro são apenas parte do elenco internacional que retorna para dublar os coloridos personagens. Se uma animação vai dar samba em 2014, não tenha dúvida de que vai ser ‘Rio 2’.
12. Planeta dos Macacos: O Confronto
(Estreia: 15 de agosto)
Um dos sucessos mais surpreendentes de 2011 capitalizou em um astro inusitado: Andy Serkis. Conhecido como o ator que emprestou seus movimentos ao Gollum de ‘O Senhor dos Anéis’, Serkis novamente foi chamado para dar vida ao chimpanzé Caesar através de captura de performance em ‘Planeta dos Macacos: A Origem’. Três anos mais tarde, ele retorna para a continuação, cuja história vai apresentar um mundo dividido entre os humanos, quase dizimados por uma epidemia, e os símios, liderados por Caesar. Mesmo sem o retorno de James Franco, ‘Planeta dos Macacos: O Confronto’ conta com várias novidades no elenco e dará destaque aos primatas (também interpretados por humanos), que são a atração principal.
Após três filmes de bilheterias modestas, ‘Resident Evil’ capitalizou bem a tecnologia 3D e rendeu quase US$ 300 milhões com o quarto longa. Embora inferior, o resultado de ‘Resident Evil 5 – Retribuição’ foi ótimo, e uma sexta (e supostamente última) parte já está garantida. Com tramas cada vez mais grandiosas explorando os efeitos globais dos experimentos da Umbrella Corporation, a franquia tem grandes chances de alcançar seu ápice com o último longa. Desta vez, o oponente será a Rainha Vermelha, que planeja aniquilar toda a raça humana. Além da protagonista Alice (Milla Jovovich), criada para o primeiro filme, retornarão vários personagens apresentados nos games, como Jill Valentine (Sienna Guillory), Leon S. Kennedy (Johann Urb), Ada Wong (Li Bingbing) e Wesker (Shawn Roberts). Será que o filme inspirado nos jogos juntará o melhor de dois mundos?
‘Alice no País das Maravilhas’, ‘Branca de Neve e o Caçador’, ‘Espelho, Espelho Meu’, ‘A Garota da Capa Vermelha’… Os contos de fadas ganharam nova vida no cinema recentemente, e o grande número de longas inéditos indica que a febre não vai passar tão cedo. ‘Malévola’, no entanto, tem uma particularidade: a história será contada do ponto de vista da vilã, a feiticeira que amaldiçoa a princesa Aurora, a Bela Adormecida. Mais do que isso, a superprodução conta com uma das maiores atrizes da atualidade, Angelina Jolie, no papel-título. Caso o filme se torne um sucesso, a Disney pode voltar a explorar seu lado sombrio, uma possibilidade tentadora para um estúdio repleto de vilões icônicos.
Um dos melhores exemplos de um diretor que se tornou grife é Christopher Nolan. Após repaginar o Batman nos cinemas com ‘Batman Begins’, ele se aventurou em filmes instigantes e complexos. Para incrementar seu renome, ele não encontrou sucesso apenas com ‘O Cavaleiro das Trevas’: sua ficção científica ‘A Origem’ arrasou as bilheterias mundiais com mais de US$ 825 milhões, firmando-o como um dos queridinhos de Hollywood. O cineasta retorna ao gênero com ‘Interstellar’, que aborda viagens no espaço e no tempo em um mundo à beira do apocalipse. Com uma premissa cheia de oportunidades para uma aventura cerebral e um elenco liderado por Matthew Mcconaughey, Anne Hathaway e Jessica Chastain, este deve ser mais um acerto de um dos principais cineastas da atualidade.
Este provavelmente será o filme mais arriscado da Marvel até agora. A não ser por uma breve cena no fim de ‘Thor: O Mundo Sombrio’, os personagens e o mundo de ‘Guardiões da Galáxia’ nunca apareceram no cinema, e nem mesmo seus quadrinhos de origem são muito conhecidos. Ainda por cima, o estúdio fez uma escolha inusitada ao recrutar James Gunn, de ‘Seres Rastejantes’, para a direção. No entanto, a promessa de uma aventura espacial tresloucada e o grande elenco são mais do que o suficiente para gerar curiosidade. Não é todo dia que uma produção reúne Chris Pratt, Bradley Cooper, Vin Diesel, Zoë Saldana, Benicio Del Toro, Glenn Close e tantos outros astros do cinema e da TV.
Muitos apostam que a comédia dramática baseada em fatos se dará bem nas bilheterias norte-americanas no fim de 2013. No entanto, com a estreia brasileira agendada para fevereiro, pode haver um atrativo ainda mais forte: o Oscar. O longa é tido como forte candidato aos prêmios da Academia, rendendo prováveis indicações para Emma Thompson no papel de P.L. Travers, autora do livro ‘Mary Poppins’, e Tom Hanks, como Walt Disney. Além disso, quem viu o trailer sabe que o filme promete um passeio divertido pelo mundo mágico e, mais importante, pelos acidentados bastidores da produção de um dos musicais mais adorados da Disney.
A esperada adaptação do livro ‘A Menina que Roubava Livros’, de Markus Zusak, já estreou em circuito limitado nos EUA, e tem atraído os espectadores que procuram uma história sombria e emocionante sobre os horrores da Segunda Guerra Mundial. Mesmo sem concordar sobre o filme em si, a crítica ressaltou a qualidade do elenco, encabeçado pelo vencedor do Oscar Geoffrey Rush. O drama será uma alternativa para os que procuram um filme mais intimista e distante das superproduções de Hollywood.
Adaptações de games nunca foram uma garantia de qualidade ou de sucesso, mas ‘Need for Speed’ tem pedigree para causar uma boa impressão. Trata-se da versão cinematográfica da mais popular franquia de jogos de corrida do mundo, característica que deve chamar a atenção do público que transformou os longas ‘Velozes & Furiosos’ em sucessos estrondosos. Acrescente o astro Aaron Paul, recém-saído da comentadíssima série ‘Breaking Bad’, e a receita para um longa de grande potencial está feita.
Originalmente intitulada ‘Sin City: A Dama Fatal’, a sequência de ‘Sin City – A Cidade do Pecado’ reúne mais uma vez um elenco estelar em um filme de estilo único. Josh Brolin, Joseph Gordon-Levitt, Bruce Willis, Jessica Alba, Eva Green, Mickey Rourke, Rosario Dawson e Lady Gaga são apenas alguns dos astros que povoam a adaptação da graphic novel de Frank Miller. A direção é novamente dividida entre Miller e Robert Rodriguez, então os fãs do primeiro longa podem se tranquilizar. Assim com seu predecessor, ‘A Dama Fatal’ não deve ser um grande sucesso de bilheteria, mas esbanjará talento e violência com suas imagens em preto e branco tiradas direto das páginas.
21. Godzilla
(Estreia: 16 de maio)
A Legendary Pictures e a Warner Bros. apostaram alto com ‘Círculo de Fogo’, centrado na luta da humanidade contra criaturas gigantescas, e repetirá a dose com o reboot de ‘Godzilla’. Embora seja a nova versão do monstro mais conhecido do cinema, o longa também se destaca pelo elenco humano, que inclui os astros Bryan Cranston, Juliette Binoche, Elizabeth Olsen e Aaron Taylor-Johnson. Uma escolha promissora, o diretor é Gareth Edwards, que realizou uma visão intimista de uma invasão alienígena em ‘Monstros’. E, se depender do fantástico trailer vazado recentemente, o lagarto mutante japonês ganhará um filme à altura.
22. Os Mercenários 3
(Estreia: 22 de agosto)
Sylvester Stallone, Arnold Schwarzenegger, Jason Statham, Jet Li, Dolph Lundgren, Terry Crews, Randy Couture… com tantos veteranos da ação juntos, a chance de errar era pequena. A fórmula de ‘Os Mercenários’ foi incrementada no segundo filme, com Jean-Claude Van Damme e Chuck Norris. Para o ‘Os Mercenários 3’, o nível subiu de novo: Harrison Ford, Mel Gibson, Antonio Banderas, Wesley Snipes e Kelsey Grammer estão entre as novidades. Não bastasse algumas das personalidades mais icônicas do cinema, a sequência é uma garantia de diversão com altas doses de adrenalina com o gostinho das décadas passadas.
23. Divergente
(Estreia: 21 de março)
Adaptações de best-sellers infanto-juvenis não são tão fáceis de se transformar em sucessos no cinema. Para cada fenômeno como ‘Crepúsculo’ ou ‘Harry Potter’, há uma decepção como ‘Dezesseis Luas’ ou ‘Os Instrumentos Mortais’. ‘Divergente’, por sua vez, é mais semelhante a ‘Jogos Vorazes’, com sua trama futurista e seu governo opressor. A trilogia de livros de Veronica Roth é uma nova aposta, e não há como saber como o longa será recebido. Por outro lado, é possível saber, com uma rápida pesquisa, que as talentosas Shailene Woodley e Kate Winslet têm papéis centrais na história. Astros podem não garantir um filme bem-sucedido, mas são um bom começo.
24. Academia de Vampiros
(Estreia nos EUA: 14 de fevereiro)
Falando em ‘Crepúsculo’, 2014 também promete ocupar o buraco deixado pela ‘Saga Crepúsculo’. Mais ou menos. ‘Academia de Vampiros’ também carrega semelhanças com ‘Harry Potter’ e ‘Percy Jackson’, já que a trama se passa dentro de uma academia destinada a treinar criaturas vampirescas. Com uma mitologia própria, uma galeria de vampiros diferentes e um ambiente escolar, o filme tem vários atrativos para o público adolescente. Por outro lado, seu sucesso certamente não dependerá de astros, pela falta deles: o nome mais conhecido do elenco é Olga Kurylenko, que vive a diretora da academia.
25. Como Treinar o Seu Dragão 2
(Estreia: 19 de junho)
Com uma bilheteria próxima de meio bilhão de dólares e duas indicações ao Oscar 2011, ‘Como Treinar Seu Dragão’ é um caso raro de animação com grande bilheteria e uma excelente avaliação da crítica em geral. Tanto do ponto de vista comercial quanto criativo, a sequência fazia todo sentido, e tem boas chances de ser a mais rentável de 2014 – especialmente com a ausência da Pixar no ano. Por enquanto, a trama está sendo mantida em sigilo, e os trailers e cartazes destacam apenas a apaixonante dupla formada pelo viking Soluço e pelo dragão Banguela. Mesmo assim, quando a estreia acontecer, não resta dúvida de que os espectadores estarão mais que dispostos a embarcar na nova aventura e se maravilhar mais uma vez. A confiança em sua produção é tamanha que a Paramount já agendou o terceiro filme para estrear em 2016.
Hoje, Vin Diesel publicou em seu Facebook uma nova imagem do longa e uma novidade: a nova data de estreia. Originalmente previsto para 11 de julho de 2014, o longa agora chega aos cinemas dia 10 de abril de 2015 – ano que as salas estarão repletas de blockbusters.
Confira o texto divulgado por Diesel:
“A última cena que filmamos juntos …
Havia uma sensação única de realização, de orgulho que compartilhamos no filme. Agora a conclusão… a magia capturada… e, de quão longe nós fomos…
O roteirista Chris Morgan foi designado a revisar o roteiro para tentar encontrar uma maneira de utilizar as cenas já filmadas com o astro. A Universal gastou cerca de US$ 150 milhões na produção, e metade das cenas com Walker haviam sido filmadas. A outra metade das cenas estavam programadas para serem filmadas em Janeiro – e traziam momentos importantes para a trama.
Um rumor curioso levantado pelo Daily Mail indica que o irmão de Paul Walker pode substitui-lo em algumas cenas. A fonte do site informou que “os produtores tiveram uma série de reuniões logo após a morte de Paul.” “Eles logo perceberam que precisariam de alguém que se parecesse com Paul para terminar o filme, e foi quando eles falaram com o irmão quase idêntico de Paul,Cody.”
Se Cody Walker, de 25 anos, for chamado, não será para close-ups nem para substituir o ator, segundo a matéria: “Eles podem filmar Cody de costas e de longe, e se não for uma cena em que eles precisam do rosto de Paul próximo, eles podem acrescentá-la com efeitos visuais mais tarde.”
