sábado, abril 27, 2024

Crítica | 12 Presentes de Natal – Netflix Abre Temporada Com RomCom Genérica da Hallmark

É oficial: a temporada de filmes de Natal está aberta em todos os streamings disponíveis, e até o dia 25 de dezembro as plataformas irão disputar nossa atenção para assistir aos seus lançamentos referentes às festas de fim de ano. E tem muita coisa boa vindo por aí! Para abrir sua temporada, a aposta da Netflix foi o romance12 Presentes de Natal’, produção de 2015 do canal Hallmark e que desde sua estreia na plataforma pulou direto para o Top 10 dentre os filmes mais vistos no país.

Anna (Katrina Law) é uma pintora que vive na garagem da irmã, Marie (Melanie Nelson). Ela é uma pessoa querida, que adora as sobrinhas, mas bastante frustrada, pois não consegue vender seus quadros nem expô-los numa galeria. Diante da realidade que os boletos trazem, Anna decide se oferecer como personal shopper nas festas de fim de ano, encorajada pela irmã por conta da sua boa percepção sobre as pessoas. E é justamente em sua cafeteria favorita que ela acaba conseguindo seu primeiro trabalho neste ramo, após ajudar um desconhecido a escolher uma seleção de cup cakes para presentear a secretária. Então, em seu primeiro trabalho, Anna precisa escolher 12 presentes para os funcionários da empresa onde Marc (Aaron O’Connell) é gerente de marketing, a pedido dele. O que os dois não imaginavam era que o que era para ser momentâneo aos poucos vai se tornando algo muito mais profundo do que o previsto no contrato.

Lançado há sete anos e produzido para ser um telefilme (filme para a televisão), ‘12 Presentes de Natal’ tem sua qualidade, apesar de evidentemente ser centrado num tipo de comportamento que faz muito mais sentido na cultura estadunidense do que na nossa – afinal, quem aqui paga alguém para fazer as compras de Natal, inclusive dando na mão da pessoa o próprio cartão de crédito com senha e tudo? Isso faz parte não só da fantasia do conto de fadas do romance, mas tem lógica para o povo daquele país.

Feita a ressalva, o roteiro de Jennifer Notas Shapiro e Peter Sullivan para a história de Lynn Grant Beck busca entregar exatamente o que se espera dos filmes da Hallmark: um romance leve envolvido em uma atmosfera discrepante entre dois mundos distantes que se unem por conta do Natal. Fica bastante evidente também que o filme de Peter Sullivan foi obrigado a fazer escolhas de produção, e acabou investindo a maior parte de seu orçamento para garantir tomadas aéreas da cidade ou as licenças para fechar as ruas de Nova York para suas filmagens, do que, por exemplo, garantir um figurino variado aos personagens (a protagonista praticamente só tem um casaco, o vermelho), ou produzir neve artificial de verdade (um olhar mais atento percebe que a neve cinematográfica utilizada é basicamente espuma e feltro às vezes cobertos por uma fina camada de gelo, pois é possível ver a sombra por debaixo desses objetos de cena).

Mas nada disso importa para quem ama filme de Natal, e sim a química entre os protagonistas (que é bacaninha) e a ambientação lúdica no maior clima de Natal possível (e nada melhor do que uma Nova York enfeitada para isso). Assim, ‘12 Presentes de Natal’ é uma Sessão da Tarde natalina bonita, que entrega os clichês natalinos que tanto fazem sucesso dentre o público.

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