domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Camping – Primeiras Impressões

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O leque de comédias dentro das produções seriadas só aumenta a cada ano. Alguns roteiristas e/ou showrunners já se consagraram no mercado com excelência na área e até criaram fanbases. Alguns, inclusive, dividem opiniões entre aqueles que amam e os que odeiam. Lena Dunham, criadora de Girls, se encaixa facilmente neste último perfil. A jovem se une novamente a HBO ao lado de Jenni Konner (também produtora de Girls) para estrear sua nova série: Camping, uma adaptação da produção britânica de mesmo nome.

A comédia adulta, que estreou nos EUA em outubro e chegou ao Brasil neste último domingo, tem Jennifer Garner (Alias) e David Tennant (Doctor Who) liderando o elenco. A história engloba o casal Kathryn McSorley-Jodell (Garner) e Walt Jodell (Tennant), que juntamente ao filho Orvis (Duncan Joiner) decidem alugar um espaço de camping com os amigos para a comemoração do aniversário de Walt. Entretanto, a organização de Kathryn começa a sair do controle devido a alguns eventos inesperados.



A série trabalha com uma dinâmica interessante de roteiro. De forma rápida e sem perder o timing, a história aborda assuntos contemporâneos relacionados à política norte-americana e ao atual momento em que a sociedade vive. Ao mesmo tempo, utiliza de algumas questões psicológicas para criar sua protagonista, que tem, claramente, problemas de TOC, controle e uma pitada de hipocondria.

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O cenário escolhido para a narrativa é bem apresentado, assim como os residentes locais. É fácil identificar rapidamente os elementos que compõem o ambiente. Os personagens também criam simpatia/antipatia com o público logo de cara. Assim como, no decorrer dos primeiros dois episódios, o telespectador consegue já separar quem é quem e perceber que existe mais neles do que a capa sugere. Este fato contribui e enriquece a escrita de Camping, propondo uma possível temporada gostosa de acompanhar.

A narrativa, como dito anteriormente, é rápida e se você piscar é provável que perca alguma piada. O humor é ácido e impróprio, sem receio de utilizar de situações constrangedoras e adultas para criar a história. É nisso que o roteiro consegue ganhar a atenção do espectador, caso este seja um adepto do gênero. Ao mesmo tempo, é bem provável que a série provoque desgosto em alguns não tão favoráveis a certos tipos específicos de situações.

As atuações estão no ponto: Garner e Tennant possuem uma química palpável e realística, é fácil acreditar que os dois são um casal há tantos anos. Assim como os outros personagens que compõem Camping conseguem fazer o público acreditar na amizade de longa data que apresentam. Ao mesmo tempo em que Dunham trabalha com aspectos estereotipados nos mesmos, ela também exibe que há mais para se ver em episódios futuros. Um destaque básico é para Brett Gelman como George, e Bridget Everett como Harry, que provocam risadas de quem assiste, em momentos inesperados.

Nos quesitos técnicos a produção acerta na direção, que trabalha bem os elementos necessários para se construir uma comédia. A arte também está no ponto certo, inserindo os elementos para dar mais veracidade à localidade e o tempo em que a trama se passa. Inclusive, prepare-se para ficar maravilhado com alguns cenários e desejar acampar num lugar semelhante (só não esqueça de levar uma arma de pressão para os ursos).

No geral, a série de TV apresenta uma primeira impressão positiva e desperta, de fato, a curiosidade do espectador para saber o que virá a seguir com esse grupo de pessoas bem diferentes entre si. Vamos aguardar!

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O leque de comédias dentro das produções seriadas só aumenta a cada ano. Alguns roteiristas e/ou showrunners já se consagraram no mercado com excelência na área e até criaram fanbases. Alguns, inclusive, dividem opiniões entre aqueles que amam e os que odeiam. Lena Dunham, criadora de Girls, se encaixa facilmente neste último perfil. A jovem se une novamente a HBO ao lado de Jenni Konner (também produtora de Girls) para estrear sua nova série: Camping, uma adaptação da produção britânica de mesmo nome.

A comédia adulta, que estreou nos EUA em outubro e chegou ao Brasil neste último domingo, tem Jennifer Garner (Alias) e David Tennant (Doctor Who) liderando o elenco. A história engloba o casal Kathryn McSorley-Jodell (Garner) e Walt Jodell (Tennant), que juntamente ao filho Orvis (Duncan Joiner) decidem alugar um espaço de camping com os amigos para a comemoração do aniversário de Walt. Entretanto, a organização de Kathryn começa a sair do controle devido a alguns eventos inesperados.

A série trabalha com uma dinâmica interessante de roteiro. De forma rápida e sem perder o timing, a história aborda assuntos contemporâneos relacionados à política norte-americana e ao atual momento em que a sociedade vive. Ao mesmo tempo, utiliza de algumas questões psicológicas para criar sua protagonista, que tem, claramente, problemas de TOC, controle e uma pitada de hipocondria.

O cenário escolhido para a narrativa é bem apresentado, assim como os residentes locais. É fácil identificar rapidamente os elementos que compõem o ambiente. Os personagens também criam simpatia/antipatia com o público logo de cara. Assim como, no decorrer dos primeiros dois episódios, o telespectador consegue já separar quem é quem e perceber que existe mais neles do que a capa sugere. Este fato contribui e enriquece a escrita de Camping, propondo uma possível temporada gostosa de acompanhar.

A narrativa, como dito anteriormente, é rápida e se você piscar é provável que perca alguma piada. O humor é ácido e impróprio, sem receio de utilizar de situações constrangedoras e adultas para criar a história. É nisso que o roteiro consegue ganhar a atenção do espectador, caso este seja um adepto do gênero. Ao mesmo tempo, é bem provável que a série provoque desgosto em alguns não tão favoráveis a certos tipos específicos de situações.

As atuações estão no ponto: Garner e Tennant possuem uma química palpável e realística, é fácil acreditar que os dois são um casal há tantos anos. Assim como os outros personagens que compõem Camping conseguem fazer o público acreditar na amizade de longa data que apresentam. Ao mesmo tempo em que Dunham trabalha com aspectos estereotipados nos mesmos, ela também exibe que há mais para se ver em episódios futuros. Um destaque básico é para Brett Gelman como George, e Bridget Everett como Harry, que provocam risadas de quem assiste, em momentos inesperados.

Nos quesitos técnicos a produção acerta na direção, que trabalha bem os elementos necessários para se construir uma comédia. A arte também está no ponto certo, inserindo os elementos para dar mais veracidade à localidade e o tempo em que a trama se passa. Inclusive, prepare-se para ficar maravilhado com alguns cenários e desejar acampar num lugar semelhante (só não esqueça de levar uma arma de pressão para os ursos).

No geral, a série de TV apresenta uma primeira impressão positiva e desperta, de fato, a curiosidade do espectador para saber o que virá a seguir com esse grupo de pessoas bem diferentes entre si. Vamos aguardar!

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