terça-feira , 5 novembro , 2024

Crítica | Fate: A Saga Winx – Versão live-action tem algumas falhas, mas entretém

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Flertando com uma perspectiva mais sombria, a versão live-action de Fate: A Saga Winx pode – inicialmente – assustar aqueles fãs mais nostálgicos que cresceram com a atmosfera colorida e exageradamente alegórica da popular animação. Trazendo uma perspectiva bem mais madura e quase adultizada do clássico desenho infantil, a produção readequa o background de suas protagonistas e adiciona uma camada mais densa à trama, quase flertando com a mesma atmosfera de O Mundo Sombrio de Sabrina. Sendo bem mais leve e suave que a recém cancelada série da Netflix, a nova colega de streaming busca trazer uma maior profundidade às personagens adolescentes, explorando ainda a fase de amadurecimento juvenil, fazendo da série uma espécie de coming of age com fadas.

Fate: The Winx Club Saga Season 1. Abigail Cowen as Bloom in Fate: The Winx Club Saga Season 1. Cr. Jonathan Hession/NETFLIX © 2020

E Fate: A Saga Winx começa sua narrativa um tanto lenta. Apresentando suas personagens como se esta fosse a primeira vez que a vemos, parte de seu episódio inaugural visa nos levar pelas mãos de forma quase didática – o que pode ser um pouco maçante de início. Mas recuperando seu fôlego aos minutos finais do capítulo, a série – que pode mesmo agradar os órfãos de Sabrina, consegue se sustentar bem ao longo de sua narrativa e rapidamente nos introduz ao submundo das fadas, revelando criaturas macabras e uma jornada que promete misturar diversos gêneros, unindo pequenos fragmentos de humor, em uma trama cheia de mistérios, suspense e flertes românticos que beiram os populares filmes teens.

Com personagens extremamente díspares e distintos, a nova série original da Netflix, desenvolvida por Brian Young (The Vampire Diaries) é diplomática e logo em seu início começa a abordar temas fundamentais que permeiam o ambiente juvenil, como padrões de beleza impostos pela sociedade, disputa entre garotas e pressões familiares. Explorando um lado absolutamente inexistente da animação italiana, a série de caráter britânico possui um grande potencial de se desabrochar diante da audiência, a ponto de conquistá-la com facilidade. Pode ser até piegas em alguns momentos, mas consegue nos cativar por um elenco carismático formado por rostos (em geral) desconhecidos do público.

Ainda é cedo para afirmar o quão poderosa A Saga Winx ainda pode se tornar em suas futuras temporadas. Mas mirando sua trama naquela mesma audiência que durante a infância passou horas a fio se aventurando ao lado das coloridas fadas na Nickelodeon, a versão live-action da Netflix pode mesmo iniciar uma nova fase com essa antiga audiência. 

Apresentando uma narrativa que de fato é bem alegórica em sua abordagem do universo fantástico, a série já carrega em si mensagens e lições necessárias que podem mesmo impactar sua audiência.

Promissora, Fate: A Saga Winx também pode acabar conquistando uma nova audiência até um pouco mais velha, justamente por seu nível de maturidade. Quebrando todos os paradigmas estabelecidos por O Clube das Winx na Nickelodeon, a nova produção original da Netflix tem algumas pequenas falhas, às vezes peca em seus efeitos visuais, mas consegue sustentar a curiosidade do público em meio à paisagens que são realmente um deleite aos olhos.

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Fate: The Winx Club Saga Season 1. Abigail Cowen as Bloom in Fate: The Winx Club Saga Season 1. Cr. Jonathan Hession/NETFLIX © 2020

E Fate: A Saga Winx começa sua narrativa um tanto lenta. Apresentando suas personagens como se esta fosse a primeira vez que a vemos, parte de seu episódio inaugural visa nos levar pelas mãos de forma quase didática – o que pode ser um pouco maçante de início. Mas recuperando seu fôlego aos minutos finais do capítulo, a série – que pode mesmo agradar os órfãos de Sabrina, consegue se sustentar bem ao longo de sua narrativa e rapidamente nos introduz ao submundo das fadas, revelando criaturas macabras e uma jornada que promete misturar diversos gêneros, unindo pequenos fragmentos de humor, em uma trama cheia de mistérios, suspense e flertes românticos que beiram os populares filmes teens.

Com personagens extremamente díspares e distintos, a nova série original da Netflix, desenvolvida por Brian Young (The Vampire Diaries) é diplomática e logo em seu início começa a abordar temas fundamentais que permeiam o ambiente juvenil, como padrões de beleza impostos pela sociedade, disputa entre garotas e pressões familiares. Explorando um lado absolutamente inexistente da animação italiana, a série de caráter britânico possui um grande potencial de se desabrochar diante da audiência, a ponto de conquistá-la com facilidade. Pode ser até piegas em alguns momentos, mas consegue nos cativar por um elenco carismático formado por rostos (em geral) desconhecidos do público.

Ainda é cedo para afirmar o quão poderosa A Saga Winx ainda pode se tornar em suas futuras temporadas. Mas mirando sua trama naquela mesma audiência que durante a infância passou horas a fio se aventurando ao lado das coloridas fadas na Nickelodeon, a versão live-action da Netflix pode mesmo iniciar uma nova fase com essa antiga audiência. 

Apresentando uma narrativa que de fato é bem alegórica em sua abordagem do universo fantástico, a série já carrega em si mensagens e lições necessárias que podem mesmo impactar sua audiência.

Promissora, Fate: A Saga Winx também pode acabar conquistando uma nova audiência até um pouco mais velha, justamente por seu nível de maturidade. Quebrando todos os paradigmas estabelecidos por O Clube das Winx na Nickelodeon, a nova produção original da Netflix tem algumas pequenas falhas, às vezes peca em seus efeitos visuais, mas consegue sustentar a curiosidade do público em meio à paisagens que são realmente um deleite aos olhos.

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