sexta-feira , 22 novembro , 2024

Crítica | Love Life: Anna Kendrick estrela deliciosa série de comédia romântica antológica

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Os dissabores da vida amorosa e a jornada de autodescoberta de uma jovem mulher ao longo dos anos ganha um ar todo autêntico pela perspectiva antológica presente na nova série original da HBO Max, Love Life. Aqui, ao invés de um diverso leque de histórias independentes – como já vimos tão bem nos formatos de American Crime Story, American Horror Story e Black Mirror -, temos uma mesma narrativa se desabrochando diante da audiência. Só que aqui, a linha temporal dita o ritmo dos fatos em episódios que exploram os hiatos cruciais da vida de Darby (Anna Kendrick). E sob uma atmosfera apaixonante e cativante à la Modern Love (da Prime Video), a nova série produzida por Paul Feig (Missão Madrinha de Casamento) é um deleite e faz uma agridoce e encantadora mistura entre humor e drama.

Criada por Sam Boyd e Bill Gallagher, Love Life foi naturalmente feita para os amantes de comédia romântica. Com sua perspectiva narrativa sempre caminhando mais para um viés dramático, a série acerta em seu delicioso ritmo, que equilibra bem a sua densidade com toques de riso que permeiam a trama do começo ao fim. Com doces reflexões sobre a vida amorosa para além do relacionamento a dois, a série é cativante justamente por abordar o amor em todas as suas vertentes, seja entre amigos ou entre familiares.



A cada episódio convidando a audiência a fazer um balanço da sua própria vida, a dramédia é dinâmica e sabe aproveitar o seu tempo de tela com ritmo, entregando capítulos de cerca de meia hora de duração que são capazes de aprofundar nas mazelas, traumas e percepções de Darby. E aqui, Anna Kendrick traz todo o seu carisma presente em filmes como A Escolha Perfeita e Um Pequeno Favor para uma personagem completamente identificável, que direciona toda a frustração do seu seio familiar para relacionamentos um tanto nocivos e degradantes.

Fazendo análises honestas, mas sempre com um toque de romantismo no ar, a série explora como contextos sociais e pessoas são capazes de transformar a nossa visão sobre a vida e sobre o mundo – nos instigando a recordar momentos cruciais que ajudaram a nos definir. Passeando pelos olhos da audiência em um piscar de olhos, Love Life tem sempre uma boa história a cada episódio e sabe conectar os pontos com leveza e naturalidade.

Sempre otimista e encorajadora, a série antológica reúne um elenco coadjuvante que ajuda a sustentar a protagonista Darby, com suas pequenas histórias sempre orbitando ao seu redor. Love Life ainda consegue se renovar com uma narrativa não linear que não tem medo de começar por seu fim, certa de que muito mais valioso que o destino, é todo o processo de transformação que nos leva até ele.

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Criada por Sam Boyd e Bill Gallagher, Love Life foi naturalmente feita para os amantes de comédia romântica. Com sua perspectiva narrativa sempre caminhando mais para um viés dramático, a série acerta em seu delicioso ritmo, que equilibra bem a sua densidade com toques de riso que permeiam a trama do começo ao fim. Com doces reflexões sobre a vida amorosa para além do relacionamento a dois, a série é cativante justamente por abordar o amor em todas as suas vertentes, seja entre amigos ou entre familiares.

A cada episódio convidando a audiência a fazer um balanço da sua própria vida, a dramédia é dinâmica e sabe aproveitar o seu tempo de tela com ritmo, entregando capítulos de cerca de meia hora de duração que são capazes de aprofundar nas mazelas, traumas e percepções de Darby. E aqui, Anna Kendrick traz todo o seu carisma presente em filmes como A Escolha Perfeita e Um Pequeno Favor para uma personagem completamente identificável, que direciona toda a frustração do seu seio familiar para relacionamentos um tanto nocivos e degradantes.

Fazendo análises honestas, mas sempre com um toque de romantismo no ar, a série explora como contextos sociais e pessoas são capazes de transformar a nossa visão sobre a vida e sobre o mundo – nos instigando a recordar momentos cruciais que ajudaram a nos definir. Passeando pelos olhos da audiência em um piscar de olhos, Love Life tem sempre uma boa história a cada episódio e sabe conectar os pontos com leveza e naturalidade.

Sempre otimista e encorajadora, a série antológica reúne um elenco coadjuvante que ajuda a sustentar a protagonista Darby, com suas pequenas histórias sempre orbitando ao seu redor. Love Life ainda consegue se renovar com uma narrativa não linear que não tem medo de começar por seu fim, certa de que muito mais valioso que o destino, é todo o processo de transformação que nos leva até ele.

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