quarta-feira , 20 novembro , 2024

Crítica | O Som do Caos – Um dos mais perdidos filmes disponíveis na Netflix!

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Quando a narrativa não chega a lugar algum. Chegou ao catálogo da Netflix nas últimas semanas um filme belga que é uma verdadeira confusão quando pensamos em narrativa, com um roteiro cheio de falhas, até mesmo sem sentido. Dirigido por Steffen Geypens, somos convidados a conhecer a abrupta mudança de personalidade de um viciado em redes sociais, um influencer de quase 200.000 seguidores, que parece lutar para não lembrar de situações do passado. Com um esforço, pode refletir sobre traumas e gatilhos mesmo tudo sendo embaralhado de uma forma decepcionante.

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Na trama, conhecemos Matthias (Ward Kerremans) um empreendedor digital que parece a todo instante forçar uma rotina em torno de ser um super pai para ganhar likes no seu instagram. O pai dele, um ex-administrador e dono de uma fábrica química, mora em um asilo próximo do lugar que o protagonista volta a morar (e que não visitava desde a infância), dessa vez com a esposa Liv (Sallie Harmsen) e o filho recém-nascido. Aos poucos, algumas informações sobre essa tal fábrica começam a aparecer na frente de Matthias e o mesmo acaba embarcando em uma investigação solo que o leva à uma obsessão profunda. Nesse caminho, acompanhamos um pouco da visão da esposa em relação a tudo isso, em uma luta para trazer de volta à realidade seu companheiro.

O gatilho como porta de entrada para a loucura. O protagonista e suas rupturas com a realidade, nos levam a pensar sobre os limites da mente humana. A sua obsessão em descobrir verdades escondidas de sua família, causam dor e sofrimento, impactando pra sempre seu casamento. Um enorme efeito dominó! O espectador fica que nem a ótica da esposa, completamente perdido nas maluquices que o marido começa a desenvolver. A chegada desse mistério na vida de Matthias até tem uma construção inicial bem desenvolvida, através da nada amistosa recepção dos moradores do local, como se eles soubessem de algo grave que acontece num passado distante mas que marcou para sempre os habitantes aquela comunidade.

O desenvolvimento do roteiro é confuso, não consegue criar o clímax para mostrar a situação de maior conflito do protagonista nem mesmo ambientar para o espectador um contexto geral daquela história. Tudo é raso, com resoluções ambíguas, personagens confusos e um final pra lá de enigmático que vai gerar diversas interpretações. Mas sobre o que é essa história? É sobre alucinações? Ansiedade? Gatilhos do passado? Tudo é muito desequilibrado, como se jogássemos um quebra-cabeça onde percebemos em algum momento que estão faltando peças.

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Na trama, conhecemos Matthias (Ward Kerremans) um empreendedor digital que parece a todo instante forçar uma rotina em torno de ser um super pai para ganhar likes no seu instagram. O pai dele, um ex-administrador e dono de uma fábrica química, mora em um asilo próximo do lugar que o protagonista volta a morar (e que não visitava desde a infância), dessa vez com a esposa Liv (Sallie Harmsen) e o filho recém-nascido. Aos poucos, algumas informações sobre essa tal fábrica começam a aparecer na frente de Matthias e o mesmo acaba embarcando em uma investigação solo que o leva à uma obsessão profunda. Nesse caminho, acompanhamos um pouco da visão da esposa em relação a tudo isso, em uma luta para trazer de volta à realidade seu companheiro.

O gatilho como porta de entrada para a loucura. O protagonista e suas rupturas com a realidade, nos levam a pensar sobre os limites da mente humana. A sua obsessão em descobrir verdades escondidas de sua família, causam dor e sofrimento, impactando pra sempre seu casamento. Um enorme efeito dominó! O espectador fica que nem a ótica da esposa, completamente perdido nas maluquices que o marido começa a desenvolver. A chegada desse mistério na vida de Matthias até tem uma construção inicial bem desenvolvida, através da nada amistosa recepção dos moradores do local, como se eles soubessem de algo grave que acontece num passado distante mas que marcou para sempre os habitantes aquela comunidade.

O desenvolvimento do roteiro é confuso, não consegue criar o clímax para mostrar a situação de maior conflito do protagonista nem mesmo ambientar para o espectador um contexto geral daquela história. Tudo é raso, com resoluções ambíguas, personagens confusos e um final pra lá de enigmático que vai gerar diversas interpretações. Mas sobre o que é essa história? É sobre alucinações? Ansiedade? Gatilhos do passado? Tudo é muito desequilibrado, como se jogássemos um quebra-cabeça onde percebemos em algum momento que estão faltando peças.

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