quarta-feira, maio 1, 2024

Lady Gaga – 37 Anos | 15 músicas da icônica artista que deveriam ter sido singles

Lady Gaga é uma artista única.

A vencedora do Oscar e múltipla vencedora do Grammy é uma das maiores performers da história e sua versatilidade continua a encantar inúmeras gerações desde sua estreia oficial no cenário fonográfico em 2008, com o álbum de ‘The Fame’. Desde então, trilhou uma carreira recheada de sucessos e prêmios, além de estender seu legado para inúmeros artistas veteranos e novatos.

No dia de hoje, 28 de março, Gaga completa 37 anos de idade – e é claro que não poderíamos deixar essa data passar em branco.

Pensando nisso, preparamos uma breve matéria trazendo dez canções de sua carreira que mereciam ter virado singles oficiais – desde a subestimadíssima “Scheiße” até a nostálgica “Babylon”. Para tanto, estamos apenas levando em considerações seus álbuns solo de estúdio – o que significa que excluímos a trilha sonora de ‘Nasce Uma Estrela’ e as colaborações com Tony Bennett‘Cheek to Cheek’‘Love For Sale’.

Veja abaixo as nossas escolhas:

“I LIKE IT ROUGH”

Álbum: The Fame

Revivendo o electro-pop e o synth-pop com força descomunal, “I Like It Rough” pode ser uma escolha inusitada para a lista, mas certamente é uma das músicas que melhor representa o álbum. Falando sobre vícios e, em particular, sobre um relacionamento masoquista, a canção é uma das melhores entradas da discografia de Gaga por sua indesculpável explicitação.

“THE FAME”

Não deixe de assistir:

Álbum: The Fame

A música-titular de The Fame passou longe do radar mainstream, mas continua como uma das melhores produções de Gaga. Aliando-se a Martin Kierszenbaum, a faixa é infundida com synth-pop e fala sobre todas as ambições que uma artista estreante poderia ter após encontrar sucesso absoluto.

“DANCE IN THE DARK”

Álbum: The Fame Monster

Gaga contrariou o desejo dos fãs e parece ter se esquecido de transformar “Dance in the Dark”, uma das melhores incursões de sua prolífica carreira, em um single oficial. A amálgama de Europopnew wave e retro-pop traz análises sobre a falta de aceitação corporal, além de apostar algumas fichas em relacionamentos tóxicos, além de honrar nomes lendários da cultura popular, como Judy GarlandMarilyn Monroe e Sylvia Plath.

“SPEECHLESS”

Álbum: The Fame Monster

“Speechless”, escrita inteiramente e apenas pela performer, é um dos primeiros grandes contatos com o electro-rock e com a sutileza romântica da guitarra e do piano. A power ballad é inspirada pelas incursões setentistas, incluindo da banda Queen, e foi injustamente criticada por ser “uma fraude” – algo se provaria mentira pela densidade de canções futuras.

“SCHEIßE”

Álbum: Born This Way

Guiada pelo icônico alemão-falso que introduz a ode ao electro-pop de ‘Born This Way’Scheiße” pode até ser conhecida pela fanbase de Gaga, mas deveria ter um status maior do que realmente tem no mainstream. A vibrante produção é cortesia de RedOne, um dos frequentes colaboradores, enquanto os versos pungentes variam desde uma antêmica construção feminista até uma afeição pela libertação da sexualidade e pelo empoderamento feminino.

“HEAVY METAL LOVER”

Álbum: Born This Way

“I want your whisky mouth all over my blonde south” certamente é uma das maneiras mais inesperadas de começar uma música – e essa total despreocupação e uma afeição gigantesca pela indesculpável sexualidade que tornam “Heavy Metal Lover” uma das faixas mais intrigantes de ‘Born This Way’ (e que mais ressignificam o próprio título do álbum). A track reverbera electro-rock, servindo como contraponto a “Bad Kids”, e aproveita para se infundir no futurismo do synth-pop que Gaga já vinha explorando desde ‘The Fame’.

“ELECTRIC CHAPEL”

Álbum: Born This Way

Em “Electric Chapel”, Gaga parece fazer uma espécie de “Act of Contrition” visto em ‘Like a Prayer’, de Madonna, retomando temáticas e versos já mencionados em músicas anteriores – mas fugindo da obviedade. As ressonantes guitarras dialogam com o glam metal dos anos 1970 e 1980, enquanto transformam a pista de dança em um templo religioso movido pelos sinos e pela rouquidão vocal da lead singer.

“VENUS”

Álbum: ARTPOP

À época de seu lançamento, “Venus” não teve recepção consideravelmente favorável por parte da crítica; de qualquer forma, caiu no gosto popular e ascendeu à fama como uma das faixas mais populares e apreciadas da artista; inspirada pelo synth-pop dos anos 1980, os versos falam sobre libertação e empoderamento sexual, fazendo inúmeras alusões à mitologia greco-romana.

“FASHION!”

Álbum: ARTPOP

A criatividade defendida com unhas e dentes por Gaga em ‘ARTPOP’ não se restringe apenas à sua persona, mas também alastra-se àqueles que sempre participaram de sua vida e permitiram que insurgisse como o ícone que é hoje. Pode-se falar, então, que a extensão de sua personalidade finca-se nos próprios figurinos irreverentes e completamente chocantes que utiliza, saudados com imensa ovação na incrível composição de Fashion!”, que ala com grandiloquência sobre o trabalho dos designers e sobre sua capacidade de tradução materialista os desejos mais inerentes do ser humano.

“GYPSY”

Álbum: ARTPOP

‘ARTPOP’ sofreu com a maldição do quarto álbum e levou um bom tempo até que fosse resgatado como uma subestimada e importante obra musical. “Gypsy” é um dos inúmeros pontos altos da produção e ganhou o público pela simplicidade da produção, movida por sintetizadores e piano, e pela densidade romântica e elegíaca dos versos.

“DANCIN’ IN CIRCLES”

Álbum: Joanne

retro-country-funk “Dancin’ In Circles” tinha potencial de sobra para se tornar uma das músicas promocionais de ‘Joanne’, mas ficou à sombra de outras escolhas da produtora. De qualquer forma, a faixa caiu no gosto popular pela sensual rendição de Gaga e por uma lírica pungente e explícita – do jeito que os fãs adoram.

“DIAMOND HEART”

Álbum: Joanne

A maturidade psicológica e emocional da artista em ‘Joanne’ emerge com Diamond Heart”. Usando e abusando de suas habilidades vocais, que mantém-se em um nível esplendoroso e aplaudível principalmente por sua arquitetura rouca e ao mesmo tempo natural, Gaga diz que ela tem um coração tão impenetrável feito diamante, mas que brilha com um potencial a ser explorado.

“A-YO”

Álbum: Joanne

‘Joanne’ pode não ser um dos álbuns favoritos da performer pelos fãs, mas certamente gerou inúmeras músicas incríveis. “A-Yo” é uma delas: a infusão country-pop é pincelada com adições do funk e do techno-rock com perfeição – e com uma das melhores rendições vocais da cantora.

“ALICE”

Álbum: Chromatica

A faixa de abertura de ‘Chromatica’ é inspirado pelo clássico romance ‘Alice no País das Maravilhas’. Movido pelo melhor do house e por beat drops incríveis, “Alice” é uma emocionante aventura muito mais profunda do que aparenta – e recheada de pequenos detalhes que podem passar despercebidos quando ouvidos pela primeira vez.

“BABYLON”

Álbum: Chromatica

“Babylon” fecha ‘Chromatica’, o último álbum solo lançado por Gaga, com chave de ouro. Incorporando elementos do house e fazendo homenagem às clássicas canções dos anos 1990, a faixa perdeu a chance de se tornar single oficial de uma das eras mais instigantes da artista – mas não passou longe do nosso radar e ganhou um espaço merecido na lista.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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