domingo , 22 dezembro , 2024

Negociações para fim de greves em Hollywood falham devido a IMPASSE entre sindicatos e estúdios

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As esperanças de um fim iminente para as greves em Hollywood foram frustradas após uma reunião entre o Sindicato de Roteiristas (WGA) e os executivos dos estúdios na última terça-feira (22). (via THR)

Em um comunicado divulgado, a WGA criticou a postura intransigente dos grandes executivos e acusou a Associação de Produtores e Distribuidores da Aliança (AMPTP) de tentar forçá-los em um canto durante as negociações.



De acordo com o comunicado da WGA, os estúdios reafirmaram suas propostas e não estavam dispostos a uma “negociação honesta” durante a última reunião:

“Na segunda-feira desta semana (21), recebemos um convite para uma reunião com Bob Iger [CEO da Disney], Donna Langley [Universal], Ted Sarandos [Netflix], David Zaslav [Warner] e Carol Lombardini [representante da AMPTP]. O convite veio com a mensagem de que a greve deveria terminar e os estúdios estavam prontos para negociar um acordo. Aceitamos o convite e, de boa-fé, nos reunimos hoje à noite (22), na expectativa de que as empresas estivessem dispostas a negociar a retomada da indústria. Em vez de uma negociação honesta, no 113º dia de greve — enquanto compartilhamos piquetes com o Sindicato dos Atores (SAG-AFTRA) —, fomos recebidos com um sermão sobre quão boa a primeira e única oferta deles foi.”

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O sindicato também apontou que, pouco tempo após a reunião, a AMPTP divulgou a oferta de acordo apresentada à WGA em 11 de agosto.

No entanto, em 18 de agosto, o Sindicato de Roteiristas fez uma contraproposta à oferta, o que levou à reunião do dia 21, que terminou sem acordo.

“Isso não foi uma reunião para fazer um acordo. Foi uma reunião para tentar nos fazer desistir, e é por isso que, menos de vinte minutos depois de deixarmos a reunião, a AMPTP divulgou o resumo de sua proposta. Esse é o plano das empresas desde o começo — não querem negociar, querem nos encurralar.”

Anteriormente, o The Hollywood Reporter divulgou que os estúdios estão dispostos a negociar os salários de roteiristas e atores, mas não estão dispostos a discutir sobre as regras de não utilização de inteligência artificial.

“Estão dispostos a aumentar a oferta em alguns mínimos de TV específicos para roteiristas – mas não estão dispostos a falar sobre IA e pagamentos residuais”. 

A greve dos roteiristas começou oficialmente em 2 de maio, com a categoria reivindicando remuneração justa no contexto do streaming, regulamentação de inteligências artificiais e outras demandas relacionadas ao setor.

A paralisação do sindicato dos atores (SAG) também começou em 14 de julho, com atores buscando condições de trabalho mais dignas.

Vale lembrar que ainda não há previsão de um acordo entre os sindicatos de atores e roteiristas e a Alliance of Motion Picture and Television Producers, que representa os estúdios.

Em 63 anos, é a primeira vez que ambas as categorias se juntam em uma paralisação.

Os roteiristas se queixam dos vencimentos corroídos pela inflação e também pedem proteção contra a concorrência crescente da inteligência artificial.

Os atores também reivindicam a regulamentação da IA e pedem um aumento nos chamados ganhos residuais, decorrentes de suas participações em filmes antigos e séries disponíveis nas plataformas digitais.

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Em um comunicado divulgado, a WGA criticou a postura intransigente dos grandes executivos e acusou a Associação de Produtores e Distribuidores da Aliança (AMPTP) de tentar forçá-los em um canto durante as negociações.

De acordo com o comunicado da WGA, os estúdios reafirmaram suas propostas e não estavam dispostos a uma “negociação honesta” durante a última reunião:

“Na segunda-feira desta semana (21), recebemos um convite para uma reunião com Bob Iger [CEO da Disney], Donna Langley [Universal], Ted Sarandos [Netflix], David Zaslav [Warner] e Carol Lombardini [representante da AMPTP]. O convite veio com a mensagem de que a greve deveria terminar e os estúdios estavam prontos para negociar um acordo. Aceitamos o convite e, de boa-fé, nos reunimos hoje à noite (22), na expectativa de que as empresas estivessem dispostas a negociar a retomada da indústria. Em vez de uma negociação honesta, no 113º dia de greve — enquanto compartilhamos piquetes com o Sindicato dos Atores (SAG-AFTRA) —, fomos recebidos com um sermão sobre quão boa a primeira e única oferta deles foi.”

O sindicato também apontou que, pouco tempo após a reunião, a AMPTP divulgou a oferta de acordo apresentada à WGA em 11 de agosto.

No entanto, em 18 de agosto, o Sindicato de Roteiristas fez uma contraproposta à oferta, o que levou à reunião do dia 21, que terminou sem acordo.

“Isso não foi uma reunião para fazer um acordo. Foi uma reunião para tentar nos fazer desistir, e é por isso que, menos de vinte minutos depois de deixarmos a reunião, a AMPTP divulgou o resumo de sua proposta. Esse é o plano das empresas desde o começo — não querem negociar, querem nos encurralar.”

Anteriormente, o The Hollywood Reporter divulgou que os estúdios estão dispostos a negociar os salários de roteiristas e atores, mas não estão dispostos a discutir sobre as regras de não utilização de inteligência artificial.

“Estão dispostos a aumentar a oferta em alguns mínimos de TV específicos para roteiristas – mas não estão dispostos a falar sobre IA e pagamentos residuais”. 

A greve dos roteiristas começou oficialmente em 2 de maio, com a categoria reivindicando remuneração justa no contexto do streaming, regulamentação de inteligências artificiais e outras demandas relacionadas ao setor.

A paralisação do sindicato dos atores (SAG) também começou em 14 de julho, com atores buscando condições de trabalho mais dignas.

Vale lembrar que ainda não há previsão de um acordo entre os sindicatos de atores e roteiristas e a Alliance of Motion Picture and Television Producers, que representa os estúdios.

Em 63 anos, é a primeira vez que ambas as categorias se juntam em uma paralisação.

Os roteiristas se queixam dos vencimentos corroídos pela inflação e também pedem proteção contra a concorrência crescente da inteligência artificial.

Os atores também reivindicam a regulamentação da IA e pedem um aumento nos chamados ganhos residuais, decorrentes de suas participações em filmes antigos e séries disponíveis nas plataformas digitais.

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