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‘O Homem de Palha’: Série baseada no suspense clássico está em desenvolvimento

De acordo com o Deadline, uma série baseado no suspense clássico ‘O Homem de Palha‘ (The Wicker Man) está em desenvolvimento.

O projeto está sendo conduzido por Andy SerkisJonathan Cavendish, quase 50 anos após o lançamento do longa original.

Howard Overman (‘Guerra dos Mundos’) assina o roteiro da adaptação.

Detalhes sobre a nova versão estão sendo mantidos em segredo, mas o site afirma que a série será ambientada nos tempos atuais. O projeto vai explorar temas sobre sacrifício, superstição e rituais.

O longa original segue o policial Neil Howle, que se aventura em uma ilha remota para investigar o desaparecimento de uma menina. A cristão devoto fica chocado ao descobrir que os moradores locais fazem tributos a deuses pagãos e suas intenções são muito mais sinistras do que parecem…

Vale lembrar que, em 2006, foi lançado um remake estrelado pelo Nicolas Cage, intitulado ‘O Sacrifício‘. Massacrado pelos críticos, a produção se tornou infame com o passar dos anos, ganhando sobrevida através de memes e paródias das escolhas questionáveis do roteiro e elenco.

‘American Horror Story’: Cartazes individuais apresentam os novos personagens da 11ª temporada

O FX divulgou novos cartazes individuais da 11ª temporada de ‘American Horror Story‘, intitulada ‘American Horror Story: New York City‘.

Confira:

Com estreia marcada para o dia 19 de outubro, o próximo ciclo terá sua história situada em Nova York, durante a década de 1970.

O elenco contará com o retorno dos veteranos Zachary Quinto, Evan Peters, Billie Lourd, Denis O’Hare e Leslie Grossman.

Também fazem parte do elenco da nova parcela Sandra Bernhard, que apareceu em outra série FX produzida por Murphy, ‘Pose‘; e Joe Mantello, que esteve em dois projetos de Murphy, ‘Hollywood‘ da Netflix e ‘The Normal Heart‘ da HBO.

A magia ganha vida no novo trailer INCRÍVEL de ‘A Escola do Bem e do Mal’; Confira!

Netflix divulgou o trailer final da adaptação ‘A Escola do Bem e do Mal‘ (The School for Good and Evil).

Confira:

A produção será lançada na plataforma no dia dia 19 de outubro.

Com roteiro de David Magee (‘As Aventuras de Pi’) e Laura Solon (‘A Última Ressaca do Ano‘), a trama adapta a saga de romances assinada por Soman Chainani e Alice Klesck.

No povoado de Gavaldon, a cada quatro anos, dois adolescentes somem misteriosamente há mais de dois séculos. Os pais trancam e protegem seus filhos, apavorados com o possível sequestro, que acontece segundo uma antiga lenda: os jovens desaparecidos são levados para a Escola do Bem e do Mal, onde estudam para se tornar os heróis e os vilões das histórias. Sophie torce para ser uma das escolhidas e admitida na Escola do Bem. Com seu vestido cor-de-rosa e sapatos de cristal, ela sonha em se tornar uma princesa. Sua melhor amiga, Agatha, porém, não se conforma como uma cidade inteira pode acreditar em tanta baboseira. Ela é o oposto da amiga, que, mesmo assim, é a única que a entende. O destino, no entanto, prega uma peça nas duas, que iniciam uma aventura que dará pistas sobre quem elas realmente são. Este best-seller é o primeiro livro de uma trilogia que mostra uma jornada épica em um mundo novo e deslumbrante, no qual a única saída para fugir das lendas sobre contos de fadas e histórias encantadas é viver intensamente uma delas.

Sophia Anne Caruso (‘Evil’) e Sofia Wylie (‘High School Musical: O Musical: A Série’) serão as protagonistas Sophie e Agatha – estudantes da escola titular onde jovens são treinados para se tornarem personagens de contos de fadas.

Kerry Washington e Charlize Theron também estrelam como a Professora Dovey e a Lady Lesso, respectivamente. Cate Blanchett será a narradora, enquanto Michelle Yeoh será a professora Emma Anemone

Paul Feig (‘Uma Segunda Chance para Amar’) é responsável pela direção.

SCHOOL FOR GOOD AND EVIL

‘Mulher-Hulk’ | O que esperamos do último episódio?

[ANTES DE COMEÇAR A MATÉRIA, FIQUE CIENTE QUE ELA ESTÁ RECHEADA DE SPOILERS] 

Se você ainda não assistiu aos oito episódios de Mulher-Hulk: Defensora de Heróis, evite esta matéria, pois ela contém spoilers.

Companheira fiel desde o finalzinho de agosto, Mulher-Hulk: Defensora de Heróis termina nesta quinta-feira (13) com uma personagem muito interessante adicionada ao panteão de mitos da MCU nos cinemas e streamings. Transitando pelos personagens mais aleatórios e inesperados possíveis desse universo, a série parece se consolidar como uma bola dentro da Marvel. Tudo bem que a essa altura do campeonato, é bem difícil que a produção faça um episódio final ruim a ponto de estragar os pontos positivos trabalhados até, mas nunca se sabe.

A trajetória de Jennifer Walters (Tatiana Maslany) passou por um turbilhão de emoções. Dentre os vários problemas que ela enfrentou ao longo da série, dois se destacam: a busca por aceitar sua identidade e o machismo. E pelos eventos finais do capítulo sete, esperamos que ela precise enfrentar esses dois desafios de uma só vez. Afinal, ela foi vítima de revenge porn, um dos crimes mais nojentos que o machismo é capaz de produzir, e acabou perdeu o controle sobre seus poderes, agindo essencialmente como uma Hulk. E como sabemos, a sociedade enfrenta esse tipo de surto com pesos diferentes dependendo do gênero dos envolvidos. Da mesma forma, o acesso de raiva de Jen se deu em um evento público, repleto de câmeras do mundo todo. Ou seja, de uma vez só, ela foi alvo de um crime e deverá ser julgada por suas reações. E é aí que entra o grande desafio que foi construído para a protagonista em todos os episódios anteriores. Se ela não se aceita como uma Hulk e trata isso como uma condição, como ela poderá responder pelas ações da “Mulher-Hulk”? O problema é que, para a lei, como visto no processo da Titânia (Jameela Jamil), elas são a mesma pessoa. E é hora dela se aceitar assim. Não dá mais para separar uma da outra, o que deve fazer com que Jen enfim se aceite para enfrentar esses problemas.

Ah sim, nutro uma expectativa pessoal para que a série permita uma revanche de Jen contra o Josh, o suposto “cara legal” que não passava de um agente infiltrado da Inteligência usado para conquistar a protagonista, colher uma amostra de sangue dela e fazer o vídeo pornô para tentar humilhá-la com a exposição criminosa do vídeo íntimo dos dois. Ele foi um vilão inesperado e extremamente cruel não só para a série, mas no MCU em geral. É um crime baixo demais até pro Thanos (Josh Brolin). Então, ver a Jen varrer o chão com a cara desse patife seria deveras satisfatório.

Falando na Titânia, a vilã foi uma adição muito divertida para a série e já caiu na porrada com a protagonista, mas ela saiu de cena humilhada da última vez que a vimos. E como Jen deve começar esse episódio completamente em baixa, sendo alvo da mídia e da Inteligência por seu surto, parece ser a hora ideal para que a rival tente crescer sobre ela e ajude a aumentar essa onda de ódio contra a Mulher-Hulk.

E sabendo da presença da tal Inteligência, é bem provável que ela se una a eles. Na verdade, a grande expectativa mesmo é para entender melhor o que é essa organização e quem está por trás dela. Porque o site foi descrito como uma espécie de Reddit, com um monte de lerdões frustrados por trás das telas, mas já vimos que há alguém bem perigoso comandando isso tudo. Há boatos de que possa ser O Líder (Tim Blake Nelson), aquele rapaz que tentou ajudar o Bruce Banner (Edward Norton), mas acabou sendo infectado com o sangue de Bruce, lá em O Incrível Hulk (2008), e nunca mais deu as caras no MCU. Esse boato ganhou força porque ele foi confirmado como vilão principal do vindouro Capitão América: Nova Ordem Mundial. Então, nada melhor do que confirmar um vilão do Hulk em uma série da prima do Hulk para entendermos melhor o que diabos ele quer tentando desafiar o Capitão América, não é?

Falando em Hulk, a última vez que vimos a versão monstruosa de Bruce Banner (Mark Ruffalo), ele estava em uma nave indo direto para Sakaar. Há boatos de que ele foi convocado para se resolver com Skaar, o pimpolho que ele fez e largou sem pai no planeta lixão. E por conta disso, esperávamos que o verdão sequer voltasse a aparecer na série, deixando um gancho para outra produção. No entanto, no teaser que saiu ontem, foi mostrada uma cena de luta do Hulk contra o Abominável (Tim Roth). Então, precisamos saber o que ele foi fazer em Sakaar e como ele voltou de lá. Da mesma forma, cai por terra aquele papinho de que o Abominável estava trabalhando como guia espiritual no retiro. Ou seja, fica a expectativa para que mostrem o que ele escondia por trás desse teatrinho e o que o levou a atacar seu antigo rival, mesmo depois de conquistar a confiança – ou algo assim – de Jennifer Walters.

E como deu para perceber, principalmente pelo teaser divulgado, esse capítulo final será marcado por sequências de ação. Nos últimos anos, a última oportunidade que tivemos de ver dois personagens desproporcionalmente fortes caindo na porrada foi em Vingadores: Ultimato (2019), quando ficamos na expectativa de ver uma revanche do Hulk contra o Thanos, que infelizmente nunca ocorreu. Agora, com esse tanto de Hulks em tela, uma possível Titânia e o Abominável, há mais expectativa do que nunca para sequências de pancadaria franca entre esses gigantes.

Mas nada supera a vontade de ver Jen se aceitar e terminar a série como uma personagem que se aceitou e passou a ser segura de si mesma. Isso deixaria a Mulher-Hulk prontinha para ser usada em outras produções, como Capitão América: Nova Ordem Mundial ou até mesmo no Quarteto Fantástico ou no tão aguardado Deadpool 3.

E aí, quais são suas expectativas para o final da série? Diga nos comentários!

O último episódio de Mulher-Hulk: Defensora de Heróis estreia nesta quinta (13), somente no Disney+.

Artigo | ‘The Hollow’ é uma subestimada série que é PERFEITA para assistir com as crianças

‘The Hollow’ é uma série como nenhuma outra. Falando bem sério, ninguém poderia imaginar que uma animação de dez episódios sem qualquer marketing excessivo por parte da Netflix se tornaria uma das melhores narrativas da plataforma de streaming dos últimos anos – por não se pressionar a buscar a originalidade e deixar que o microcosmos criado pela sua própria perspectiva tomasse o rumo necessário para se convencer e nos convencer de uma mescla entre realidade e loucura. Não é à toa que a simples premissa não é compreendida até os capítulo finais da temporada – propositalmente levando o público através de um caminho maluco e sem qualquer nexo até que comecemos, junto aos protagonistas, a compreender as normas e as leis que regem aquele lugar.

A série de inicia da forma mais bizarra possível: três adolescentes acordam em uma sala revestida por concreto, contendo nada além de um duto de ar inalcançável e uma máquina de escrever antiquada – sim, é exatamente isso o que você leu. Assim que conseguem ter uma noção de onde se encontram, percebem que não têm memória de uma coisa sequer, nem mesmo de como se chamam. Não é à toa que ficam sem opção a não ser acreditar nos pequenos pedaços de papel que encontram nos bolsos, contendo os nomes Adam (Peter Bundic), Kai (Connor Parnall) e Mira (Lana Jalissa). Talvez eles sejam aquelas pessoas, talvez não; mas primeiro, devem descobrir como sair de lá e encontrar respostas para perguntas que ainda nem tomaram forma.

O espectador também não vê outra alternativa além de acompanha-los na jornada por explicações – e tal epopeia se mostra recheada de obstáculos que se mostram cada vez mais perigosos. O trio eventualmente consegue sair do confinamento apenas para adentrarem em um mundo muito mais hostil e que quase beira o nonsense; aqui, já faço um breve parênteses para dizer que, apesar das escolhas propositais, essa estética mais absurda e irreverente pode não agradar a todos – principalmente se não estão acostumados a mergulhar em uma trama que se recusa a seguir convencionalismos formulaicos. É claro que estamos falando de uma série infanto-juvenil (não é nenhuma surpresa que os criadores tenham se inclinado com bastante afinco às técnicas das animações em 2D para darem vida aos personagens), mas não pense que as coisas são jogadas. Cada uma insurge com o propósito único de nos envolver, e isso funcione na maior parte do tempo.

Ainda que nem nós nem os protagonistas compreendam o que está acontecendo, podemos traçar alguns paralelos com outras épicas aventuras do cinema e da televisão que se respaldam na clássica jornada do herói para se concretizarem. O showrunner Vito Viscomi, em parceria com outros três nomes competentes da indústria – e que por alguma razão não são tão conhecidos assim – fez bom uso do material do qual se dispunha e ousou ir até além; diferente de franquias que também seguem pelo mesmo padrão, a compulsória necessidade de explicar as “regras do jogo” dá lugar a uma premissa de independência quase mortal e angustiante. Nós, assim como os personagens principais, estamos sedentos para entender o que diabos está acontecendo – e essa é a principal mágica da série.

Além de criaturas horrendas e que não pensariam duas vezes antes de matá-los, o grupo é auxiliado – se é que posso chamar isso de “auxílio” – pela mais bizarra presença de um charmoso homem intitulado Cara Estranho (Mark Hildreth), o qual tem pele azul e usa roupas chamativas. Aparentemente, ele tem o poder de conjurar portais para salvá-los em momentos de tensão, mas repete numa constância perturbadora para tomarem cuidado com as vezes que poderão pedir por ajuda. Tudo segue uma linha de pura essência enigmática, respaldada pela tétrica trilha sonora que propositalmente não se decide entre algo mais brando ou mais cru, levando-nos à criação de inúmeras teorias para tentar explicar qualquer coisa.

Eles estão mortos? Em um universo paralelo? Em um experimento de algum cientista maluco? Se estão, porque eles foram escolhidos? E como farão para voltar para um lar do qual nem mesmo se lembram? As questões multiplicam-se a cada sequência que se delineia – e por vezes esquecidas para dar lugar às obrigatórias cenas de combate. Apesar de existirem em certo excesso e tornarem-se repetitivas, a maestria cênica com a qual esses momentos são tratados varre os evidentes equívocos e até mesmo serve como base para futuras subtramas importantes – e brechas para aumentar as complexas personalidades dos protagonistas.

O roteiro segue por uma sucessão de acontecimentos que crescem até o primeiro dos ápices da série – a revelação de que, na verdade, Adam, Kai e Mira estão dentro de um videogame. Tal virada pode parecer estranha apenas com esse texto, mas na verdade é um mindblow completo que muda tudo o que pensávamos a respeito daqueles estranho e fantástico cosmos. Entre monges demoníacos, cachorros mutantes, os Quatro Cavaleiros do Apocalipse e uma árvore falante, as explicações sobre os poderes que adquirem e a missão na qual mergulham começam a ganhar mais sustância ao compreendermos que, na verdade, a própria falta de nexo faz sentido. E, como se não bastasse, o time criativo aproveita disso para aumentar a metalinguagem com a qual trabalhava sem percebermos.

Por incrível que pareça, a considerável quantidade de coadjuvantes e antagonistas não se mostra saturada – porque é a ideia de um game ter essas personas para aumentarem a credibilidade da storyline. A narrativa principal toma conta de alguns determinados pontos e deixa que a imaginação corra livre para se render ao que nos envolver mais que qualquer coisa: o suspense, o terror e o inesperado. É por isso que The Hollow’ merece sim um reconhecimento maior do que está tendo – por misturar tantas coisas boas em um lugar só sem perder seu brilho e sua originalidade.

Assisti ‘E.T. O Extraterrestre’ em seu RELANÇAMENTO nos cinemas e a experiência é indescritível!

Um dos filmes mais conhecidos e adorados de todos os tempos é, sem sombra de dúvida, a clássica aventura sci-fi ‘E.T. O Extraterrestre’. Em 2022, a produção completa nada menos que 40 anos de idade e, para celebrar seu aniversário, a Universal Pictures irá relançar o filme nos cinemas nacionais.

Eu pude assistir a première durante o Festival do Rio em uma telona e com a sessão lotada de pessoas, e a experiência foi indescritível.

Eu conto um pouco mais no vídeo abaixo:

‘E.T. O Extraterrestre – Aniversário de 40 Anos’ estreia no dia 3 de Novembro de 2022.

Lançado em 1982 pelas mãos de lendário Steven Spielberg e escrito por Melissa Mathison, a trama gira em torno de Elliott, um garoto que faz amizade com um ser de outro planeta, que ficou sozinho na Terra, protegendo-o de todas as formas para evitar que ele seja capturado e transformado em cobaia. Gradativamente, surge entre os dois uma forte amizade.

O conceito do longa foi baseado em um amigo imaginário que Spielberg criou quando criança, depois do divórcio dos pais – e se tornou um sucesso de crítica e de bilheteria automático, arrecadando mais de US$790 milhões mundialmente e sendo aclamado pelos especialistas, que o caracterizam como uma das melhores produções de todos os tempos. Indicado a nove categorias do Oscar, o projeto trouxe nomes como Dee WallaceHenry ThomasDrew Barrymore e outros ao elenco.

Crítica | Halloween Ends – Michael Myers está de volta, SEM a força total que esperávamos…

A saga de Michael Myers e Laurie Strode, finalmente, encontrou o seu encerramento. Para aqueles que esperam um filme no modelo tradicional e na linha dos antecessores, Halloween Ends pode ser uma gigantesca decepção. Eu mesmo, como fã da franquia e crítico de cinema, me encontrei com dificuldades para aceitar determinadas escolhas estabelecidas no fim desta jornada.

No final das contas, depois de pensar muito, devo dizer que o filme não é aquilo que eu queria que fosse, ou esperava, conforme o trailer e a sinopse, mas ao passo que a narrativa chegou ao final, confesso que a coragem dos realizadores em apostar numa abordagem tão insana, mas viável, deu ao material o devido valor para uma franquia que renasceu dignamente diante desta nova trilogia, dirigida por David Gordon Green e produzida pela Blumhouse.

Aqui, temos Michael Myers, Laurie Strode, cenas de assassinato, mas uma perspectiva filosófica para refletir sobre o mal em nossa sociedade, dispositivo que pode ser desintegrado quando encarnado num determinado ser, mas impossível de ser aniquilado para sempre, podendo ganhar outras formas e se transformando, aproximando esta nova empreitada com uma espécie de reciclagem, salvaguardadas as devidas proporções, de Sexta-Feira 13 Parte 5: Um Novo Começo, afinal, será apenas o antagonista mascarado o responsável pelos males em Haddonfield? O espectador perceberá, estupefato, novas formas de se encarar o mal.

Sendo uma franquia que atravessou tantos momentos desgastantes, confesso que achei bastante complicado acreditar que a saga de Michael Myers e Laurie Strode poderia se tornar, mais uma vez, uma trama de relevância. Com exceção do primeiro filme e do retorno de Jamie Lee Curtis em Halloween H20: Vinte Anos Depois, sequência que esperava, fosse a inspiração para os momentos de embate físico entre o antagonista e a protagonista, o embate entre os personagens em outras incursões ficou bastante abaixo da média. Assim, a Blumhouse comprovou, portanto, que os dois perfis dramáticos tinham chances de retornar, caso o cineasta, os roteiristas e os demais caminhos de produção fossem devidamente estruturados. Foi o pontapé para o nascimento de uma nova trilogia dentro de uma extensa franquia que atualmente está em seu 13º filme.

Na trama de 2018, tivemos o #metoo e as relações conflituosas numa contemporaneidade minada pela misoginia, situação que se desdobrou em Halloween Kills, produção anárquica que reflete o impacto do efeito manada em Haddonfield, alegoria para qualquer lugar do mundo hoje. Agora, quatro anos após o misterioso sumiço de Michael Myers, a histeria está de volta na cidade. Laurie Strode vive momentos mais amenos, fez terapia, se reintegrou, apesar de transmitir insegurança diante da onipresença da Forma e dos seus traumas, desaguados ao escrever um livro de memórias, tendo ainda que atravessar o luto pela perda da filha.

Ela mora com a sua neta Alysson (Andi Matichack), todas tentando retomar as suas vidas depois de tantas tragédias. A sensação de paz nesta cidade amedrontada pela violência excessiva de um passado recente agora encontrou o seu novo bicho-papão: Corey Cunningham (Rohan Campbell), jovem acusado de ser o assassino de uma criança que tomava conta, acontecimento que sacode a cidade e reforça que a aparente tranquilidade era só momentânea. Na ausência do monstro mascarado, o jovem Corey agora é o psicopata da cidade, alguém que precisa lidar com os dedos apontados e com a falta de sensibilidade das pessoas que não compreendem ter sido um infeliz acidente a tal morte da criança que marcou para sempre a sua vida.

Ele é o personagem que mais passa por transformações no filme, sempre observado por Laurie Strode, figura ficcional que guarda para si a sensação do possível retorno de seu nêmesis, sensação que demonstra não ser apenas instantes de loucura, mas a comprovação de sua sensibilidade ao longo dos 111 minutos de Halloween Ends, slasher que nos apresenta o impiedoso Michael Myers de volta, sem a força total que esperamos, pois agora a violência não parte apenas do bicho-papão, mas do mal que parece ter se tornado contagioso nesta cidade demarcada por tragédias.

Sob a direção de David Gordon Green e roteiro escrito por Danny McBride, Paul Brad Logan e Chris Bernier, com a colaboração do diretor, o texto dramático dosa os diálogos mais reflexivos com momentos de muita tensão, erroneamente deixados para a segunda parte, algo que compromete o ritmo do filme em algumas passagens. Ademais, estão de volta: Lindsey Wallace (Kyle Richards) e o xerife Barker (Omar Dorsey), em pequenas participações, o detetive Frank Hawks (Will Patton), mais significativo em cena, dentre outros.

Esteticamente, Halloween Ends não fica devendo nada aos antecessores: Richard A. Wright nos entrega um design de produção eficiente, com cenários e direção de arte que estão repletos de referências aos momentos mais icônicos da franquia, registrados pela direção de fotografia de Michael Simmonds, também muito eficiente ao emular planos e enquadramentos não apenas do universo criado por David Gordon Green, mas também do clássico de 1978.

Além da força em cena de Jamie Lee Curtis, temos também o empenho de sua dublê, Ashley Rae Trisler, assertiva nas passagens de embate físico com a assustadora figura de Michael Myers, interpretado devidamente em seu tom silencioso por James Jude Courtney, monstro que representa a encarnação do mal, alegoria do bicho-papão para nos fazer refletir que determinados horrores de nossa sociedade ainda se mantém firmes em nosso cotidiano, numa sina que nos deixa constantemente em alerta.

No final, como apontado por Laurie Strode, o mal pode até se desintegrar quando encarnado em algo, mas nunca acaba e apenas muda de forma, como os leitores poderão contemplar neste filme que é um dos momentos mais curiosos da franquia, estruturado para uma recepção que será ame ou odeie.

‘Halloween Ends’ pode NÃO ser o fim: Produtor já fala sobre um possível ‘Halloween 4’

Halloween Ends‘, o terceiro filme da nova trilogia que foca no embate de Michael Myers e Laurie Strode (Jamie Lee Curtis), já chegou nos cinemas e tem sido duramente criticado pelos fãs e pelos críticos.

Mas isso não impede que a franquia ganhe novos filmes no futuro.

O produtor Ryan Freimann falou em entrevista ao ComicBook sobre a possibilidade de ‘Halloween 4‘.

“Estamos focados no momento lançando o último filme do diretor David Gordon Green. A história da franquia, como nos filmes de Rob Zombie, teve várias ramificações. Eles fizeram Halloween 3: A Noite das Bruxas. Então, é como se estivéssemos vivendo o momento com esses filmes que fazem sucesso, e veremos para onde vai a partir do sucesso desses filmes. É bem imprevisível.”

O produtor Jason Blum falou em entrevista ao ComicBook também falou sobre a possibilidade.

“Se o produtor Malek Akkad topár, adoraria continuar a franquia com novos filmes. Porém, estamos ocupados garantindo que o terceiro filme seja espetacular.”, afirmou.  

Você acha que a franquia deveria ganhar um quarto filme?

O nosso jornalista Leonardo Campos já assistiu ‘Halloween Ends‘ e traz as primeiras impressões do final da trilogia.

Confira:

“Quatro anos após os eventos de ‘Halloween Kills‘, Laurie está vivendo com sua neta Allyson (Andi Matichak), enquanto termina de escrever suas memórias. Michael Myers não foi visto desde então. Após ter sido assombrada pela presença dele por décadas, Laurie está determinada a se libertar do medo e começar a viver. Mas quando um jovem, Corey Cunningham (Rohan Campbell), é acusado de matar um garoto que ele estava cuidando como babá, o retorno da violência e do terror forcará Laurie a finalmente enfrentar o mal que ela não pode controlar, de uma vez por todas.” 

David Gordon Green dirige e Jamie Lee Curtis estrela o fim da trilogia.

O filme chega aos cinemas nesta quinta-feira, 13 de Outubro.

Terror está fazendo as pessoas PASSAREM MAL nos cinemas dos EUA; Ambulância foi chamada!

Além de estar fazendo sucesso nas bilheterias – onde já arrecadou mais de US$ 1.2 milhão –, o terror independente ‘Aterrorizante 2‘ (Terrifier 2) está ganhando popularidade por estar literalmente fazendo os seus espectadores passarem mal.

Esta semana, foi reportado diversos incidentes de pessoas desmaiando e vomitando durante as sessões do filme – que promete ser extremamente VIOLENTO.

“Meu amigo desmaiou assistindo ‘Aterrorizante 2’ e o cinema teve que chamar uma ambulância. Super recomendo.”

“Enquanto estava assistindo ‘Aterrorizante 2’ com meu amigo, ele vomitou e desmaiou. Já vi cinco pessoas saírem da sala do cinema. Estou amando!”

“Os espectadores estão vomitando nas salas de cinema por causa de algumas cenas em ‘Aterrorizante 2’. Esse é um dos melhores filmes de terror do ano.”

“Acabei de assistir ‘Aterrorizante 2’. Esse filme é extremamente violento. O cara atrás de mim desmaiou e caiu da cadeira; um outro cara saiu porque ele não estava se sentindo bem. Ouvi ele vomitando horrores no banheiro.”

“Caramba! ‘Aterrorizante 2’ é fantástico! Definitivamente não é para os fracos de coração. Alguém desmaiou de verdade durante a minha sessão. O Palhaço Art já é um ícone do terror.”

Confira o trailer:

Damien Leone retorna à direção.

Após ser ressuscitado por uma entidade sinistra, o palhaço Art retorna à Miles County, onde ele deve caçar e destruir uma adolescente e seu irmão mais novo na noite de Halloween. Ore para que você não apareça no seu caminho.

David H. Thornton retorna como o palhaço sádico. Lauren LaVera será a protagonista da continuação.

Aterrorizante‘ foi originalmente lançado em 2016 de forma limitada e acabou conquistando os fãs de terror slasher.

Série de terror de Mike Flanagan alcança o 2º lugar das produções mais vistas da Netflix; Saiba qual o 1º!

A série de terror ‘O Clube da Meia-Noite‘, que foi criada pelo aclamado realizador Mike Flanagan, chegou recentemente à Netflix e já se tornou um sucesso tanto de crítica quanto de público.

Além de sólidos 85% de aprovação no Rotten Tomatoes, a produção catapultou sua posição nas paradas de mais assistidos da plataforma de streaming e alcançou o 2º lugar do ranking desta última semana – atrás apenas da minissérie ‘Dahmer: Um Canibal Americano’.

Confira a lista:

1. Dahmer: Um Canibal Americano
2. O Clube da Meia-Noite
3. Conversando com um serial killer: o Canibal de Milwaukee
4. The Blacklist
5. A Inundação do Milênio
6. A Imperatriz
7. Império da Ostentação
8. Oddballs
9. The Great British Baking Show
10. El Rey, Vicente Fernandez

A trama se passa em Rotterdam Home, um hospício para adolescentes com problemas mentais. Um grupo de pacientes começa a se reunir à meia-noite para contar histórias de terror. Logo, eles fazem um pacto para que a pessoa do grupo que morrer primeiro irá contatar os outros do além.

A série será baseada no livro homônimo escrito por Christopher Pike, lançado em 1994, e também deve incorporar outros trabalhos do autor.

Os protagonistas, que formarão o Clube da Meia-Noite, são: Adia, Igby Rigney, Ruth Codd, William Chris Sumpter, Aya Furukawa, Annarah Shephard e Sauriyan Sapkota.

O elenco ainda contará com Heather Langenkamp (‘A Hora do Pesadelo’), Zach Gilford, Samantha Sloyan, William B. Davis, Iman Benson, Larsen ThompsonCrystal Balint, Patricia Drake e Matt Biedel.

Flanagan entra como produtor e roteirista ao lado de Leah Fong (‘Once Upon a Time’).

A primeira temporada será comandada por Emmanuel Osei-Kuffour (‘Black Box’), Axelle Carolyn (‘A Maldição da Mansão Bly), Viet Nguyen (‘O Mundo Sombrio de Sabrina’), Morgan Beggs (‘Once Upon a Time’) e Michael Fimognari (‘Para Todos os Garotos: Agora e Para Sempre’).

Trevor Macy serve como produtor executivo da adaptação.

SUCESSO! ‘Sorria’ ultrapassa US$ 100 milhões nas bilheterias mundiais

Sucesso! De acordo com o Deadline, o terror ‘Sorria‘ conseguiu ultrapassar a marca dos US$ 100 milhões nas bilheterias mundiais em menos de duas semanas.

Nos EUA, o longa arrecadou US$ 55.5 milhões. No mercado internacional, foram US$ 46.8 milhões. Ao total, a produção já soma impressionantes US$ 102.3 milhões mundialmente.

Vale lembrar que o longa teve uma queda de APENAS -18.3% no segundo final de semana, o que representa a segunda maior retenção da história para um filme de terror – atrás apenas de ‘Corra!‘, que teve uma queda de -17% durante seu segundo final de semana, em 2017.

Com orçamento de apenas US$ 17 milhões, o terror já pode ser considerado mais um sucesso do gênero e, possivelmente, o início de uma nova franquia de sucesso.

Assista a crítica:

Crítica | ‘Sorria’ explora o trauma com uma ambiciosa e dissonante narrativa

Parker Finn é responsável pela direção e roteiro.

Após testemunhar um incidente traumático envolvendo uma paciente, a Dra. Rose Cotter começa a ser assombrada por ocorrências sobrenaturais que ela não consegue explicar. Logo, ela deve confrontar seu passado problemático para sobreviver e escapar de sua nova realidade sinistra.

O elenco conta com Sosie Bacon, Kyle Gallner, Rob Morgan, Jessie T. Usher e Caitlin Stasey.

10 Grandes Séries sobre MEDICINA e MÉDICOS

Um assunto que sempre chamou a atenção do espectador que gosta de uma boa história são as trajetórias de médicos e pacientes, seus conflitos, seus dramas. O mundo dos seriados está cheio de ótimas séries que abordam o tema, desde uma das mais antigas e emblemáticas como E.R., até mesmo a série Highlander do tema Grey’s Anatomy. Numa lista difícil de ser feita, resolvi criar uma seleção de 10 produções. Quero muito saber a opinião de vocês, comentem! Segue abaixo, 10 Grandes Séries sobre MEDICINA e MÉDICOS:

 

House

Um dos grandes seriados que nos mostram os dramas e conflitos de um grupo de médicos que se deparam com casos complexos liderados por um ranzinza mas brilhante médico, o Doutor House. Esse seriado marcou história na televisão mundial! Tem na HBO Max.

 

E.R (Plantão Médico)

Um dos mais antigos seriados quando pensamos em dramas médicos, E.R ficou no ar por mais de uma década e sempre entregou temporadas marcantes e emocionantes além de apresentar ao público nomes como George Clooney. Tem na HBO Max.

 

Grey’s Anatomy

Um dos seriados que mais tempo está no ar nos mostra a princípio um grupo de residentes que começam a fazer carreira no Hospital Grace Mercy West, de Seattle. Ao longo das 18 temporadas até aqui, muitas idas e vindas nos levam para os conflitos desses intensos personagens. Tem na Star Plus.

 

The Resident

Um dos mais brilhantes seriados médicos atuais, The Resident mostra os caminhos para um idealismo na relação de médicos com toda o contexto da medicina. Matt Czuchry e Emily VanCamp brilham em cena. Tem na Star Plus.

 

New Amsterdam

Uma série que pouca gente fala, já se encontra na sua quinta temporada, nos apresenta o doutor Max Goodwin (Ryan Eggold) que logo se torna o diretor médico de um procurado hospital público nos Estados Unidos. Tem na Globoplay.

 

The Knick

Uma série que teve apenas duas temporadas e nos leva para décadas atrás onde conhecemos um cirurgião que adota novos métodos no tratamento de pacientes em plena Nova York em 1900. Dirigida por Steven Soderbergh e protagonizada por Clive Owen. Tem na HBO Max.

 

The Good Doctor

Seriado bastante conhecido principalmente por ter tido alguns episódios exibidos na tv aberta aqui no Brasil, The Good Doctor nos mostra a trajetória do brilhante médico, autista, chamado Shaun Murphy que precisa mostrar sua capacidade para a equipe a todo instante. Tem na Globoplay.

 

Scrubs

Em Scrubs acompanhamos a vida pessoal e profissional de um grupo de residentes que trabalham em um hospital chamado Sacred Heart. É uma série bem mais leve que as outras da lista. Protagonizada pelo Zach Braff.

 

Nip/Tuck

Lançada em 2003 e com impactantes e algumas polêmicas seis temporadas, em Nip/Tuck, somos apresentados aos conflitos de dois cirurgiões plásticos que atendem em Miami. Criado por Ryan Murphy. Tem na Prime Video.

 

Sob Pressão

Um dos melhores e mais elogiados seriados produzidos aqui no Brasil, em Sob Pressão acompanhamos uma equipe de médicos que trabalham na emergência de um hospital público no Brasil e lutam a todo instante pelos seus pacientes. Protagonizado pelos brilhantes Júlio Andrade e Marjorie Estiano. Tem na Globoplay.

 

Crítica | A Caçada – TERROR gore lançado na Netflix é debochado e visceral

Em tempos tão sensíveis, thrillers como A Caçada podem ser desconfortáveis. Considerado absurdamente polêmico por explorar o assassinato em série como uma piada ácida e sangrenta, o longa explora o que a elite branca e ociosa é capaz de fazer com muito tempo livre, milhares de dólares a perder de vista e muita ambição egoísta. Na trama, um grupo de pessoas aleatórias são colocadas algemadas e amordaçadas em um campo aberto, à mercê de uma turma de amigos que desfrutarão do sagaz e diabólico prazer de vê-los tentando se livrar das amarras, à medida que fracassadamente lutam por suas vidas.

Dirigido por Craig Zobel, a produção funciona bem se não for levada tão a sério. Com um aspecto sangrento que permeia a trama do começo ao fim, o longa não poupa o nosso estômago e pode ser doloroso para os olhos e mentes mais sensíveis quanto à apresentação de mortes mais gráficas. Mas em sua essência, A Caçada se apresenta de forma muito mais ambiciosa do que genuinamente é. Se apropriando de uma premissa hedonista, onde o prazer pelo prazer é aqui expresso no “deleite” de matar alguém das formas mais animalescas possíveis, o longa peca por ser fundamentalmente isso. Sem uma trama madura que desabroche a partir de seus personagens, o thriller é raso em sua substância e traz à audiência apenas exatamente aquilo que o título obviamente imprime: uma caçada por sobrevivência.

Mas quando observado por uma ótica muito mais simplista e despretensiosa, ainda que a produção estrelada por Betty Gilpin e Hilary Swank não proporcione o debate social que originalmente parece instigar, seu desenvolvimento sólido é suficiente para conduzir uma trama que – ao final de contas – visa suprir na audiência a mesma necessidade por sanguinolência gratuita que seus protagonistas possuem. Com mortes viscerais unapologetic e um humor ácido que pauta os principais diálogos, o roteiro desenvolvido por Damon Lindelof e Nick Cuse (aquele primeiro responsável pela brilhante série Watchmen) é objetivo e célere do começo ao fim, não frustrando o anseio por gore – natural de um bom fã do subgênero.

Com personagens adjacentes que visam mais encorpar a trama e sustentar a protagonista principal, A Caçada consegue suprir uma parte generosa das expectativas pela excepcional performance de Gilpin, que transforma sua linguagem corporal e timbre a fim de encarar uma personagem clássica redneck, que à medida que esbanja estereótipos, também é capaz de surpreender dentro e fora das telas. Protagonizando algumas cenas de corpo a corpo ao longo da trama, a estrela da aclamada série GLOW envolve nossa atenção do começo ao fim e surpreende a audiência com uma bela cat fight contracenada ao lado de Swank, que agora enferrujada – após uma jornada tão gloriosa nos cinemas, tenta recuperar o vigor da sua carreira.

Perdendo a oportunidade de se aprofundar em questões morais sobre como a sociedade contemporânea está a beira de um colapso em seus princípios, o thriller tem potencial para ser uma genuína crítica de humor sombrio, mas prefere se ater à sua zona de conforto, entregando um roteiro evasivo que se sustenta apenas em seu visual violento. Mas ainda que não vá muito longe em sua abordagem, A Caçada é tão deliciosamente debochado, que se torna um pequeno deleite para um bom e velho amante do formato slasher.

10 Filmes sobre reuniões familiares repletas de CONFLITOS

Quem nunca presenciou uma reunião de família onde tudo ia bem até determinados assuntos levantarem conflitos diversos transformando uma tarde agradável em um enorme debate sobre alguns temas? O tema família é recorrente em diversos lançamentos ano após ano no universo do cinema. Pensando sobre esse recorte interessante, resolvemos criar uma lista com 10 filmes sobre reuniões familiares repletas de conflitos:

 

A Verdade

Na trama, conhecemos mais profundamente Fabienne (Catherine Deneuve), uma excêntrica estrela do cinema francês que resolve de uma hora pra outra lançar um livro de memórias o que acarreta na ida de sua filha Lumir (Juliette Binoche) que mora nos Estados Unidos e trabalha como roteirista ir até a França para visitá-la junto de seu marido, Hank (Ethan Hawke), um ator de trabalhos coadjuvantes da televisão norte-americana. Chegando na casa de sua mãe e voltando para a rotina de set de filmagens e difíceis conversas, o tempo passa mas o passado chega forte com assuntos mal resolvidos dentro de uma profunda amargura nos diálogos de ambos os lados.

 

Shiva Baby

Quando o trágico encontra seu equilíbrio no cômico. Disponível na plataforma MUBI, Shiva Baby nos mostra segredos, famílias, mentiras. Todo tipo de drama se afunila no campo das surpresas, em encontros quase inimagináveis, além de situações mal resolvidas em um passado recente de uma jovem em grandes conflitos quando resolve ir com os pais a uma reunião tradicional após um funeral, parte da tradição judia. O confronto com seu modo de viver, do qual foi criada, essas tradições de sua família judia, vira rebeldia e parece que acompanhamos o clímax, da primeira cena até os acontecimentos dentro de um leque de situações constrangedoras que se juntam aos montes somadas a um eminente insucesso nas suas tentativas já frustradas de liberdade sem limites. Um grande filme, escrito e dirigido pela cineasta Emma Seligman, um dos melhores disponíveis pelos streamings aqui no Brasil.

 

A Despedida

Na trama, conhecemos Paul (Sam Neill) e Lily (Susan Sarandon), um casal com anos de relacionamento que decidem reunir as duas filhas, Jennifer (Kate Winslet) e Anna (Mia Wasikowska) para um fim de semana, pois Lily, portadora de uma doença degenerativa, resolve dar um fim na sua vida e gostaria de passar os últimos momentos com os que ama. Há um constrangimento constante entre todos os presentes. Cada um à sua maneira, tentam fazer do fim de semana o mais normal possível mesmo que isso seja impossível.

 

Qual o nome do bebê?

Na trama, conhecemos Vincent um homem simpático que está prestes a se tornar pai. Ele e sua mulher Anna são convidados para jantar na casa de sua irmã Elisabeth e de Pierre seu cunhado e chegando lá encontra Claude, um velho amigo de infância. Enquanto a mulher de Vincent não chega a reunião uma confusão é instaurada na sala de estar por conta de perguntas, piadas e opiniões fortes sobre sua futura paternidade, transformando um simples jantar em um verdadeiro caos.

 

A Despedida (The Farewell)

O filme gira em torno da ótica de Billi (Awkwafina, em grande atuação que lhe rendeu o Globo de Ouro de Melhor Atriz em filme de Musical ou Comédia), uma jovem chinesa que vive desde os seis anos nos Estados Unidos e certo dia recebe uma notícia terrível: sua querida e próxima avó está com Câncer de Pulmão avançado. Assim, os pais de Billi e os demais integrantes da família resolvem simular um casamento de um dos primos da protagonista para conseguirem reunir toda a família para uma espécie de despedida da querida vovó, essa última que não sabe que está com a doença.

 

Pais, Filhos e Etc

Na trama um pai amoroso tenta, a partir de uma viagem, reunir os três filhos e fazer com que eles perdoem uns aos outros por desavenças familiares passadas. A forma como é executado esse plano é um dos trunfos do sucesso da produção. Durante a viagem, o filme começa a ficar mais dramático, porém, sem esquecer do excelente, e pontual, tom de comédia.

 

The Humans

Na trama, acompanhamos a reunião de uma família para comemorar o dia de ação de graças no novo apartamento duplex do casal Brigid (Beanie Feldstein) e Richard (Steven Yeun) no centro de Manhattan. Novo porque eles estão a pouco tempo lá, porque o local está precisando de vários concertos, com fiações expostas e outros problemas. Assim conhecemos Erik (Richard Jenkins), um esforçado pai de família que recentemente cometeu um grave erro no seu trabalho, Deirdre (Jayne Houdyshell) a mãe que passa por frustrações e tem um relacionamento complicado com sua filha Brigid, Aimee (Amy Schumer) uma mulher buscando recomeços em várias partes de sua vida. Tem também Momo (June Squibb) a vovó que a família cuida. Ao longo de uma noite fria, intensa e cheia de situações que beiram ao inexplicáveis, vamos percorrendo à curta lembrança de todas essas gerações que se chocam refletindo sobre a vida uns dos outros.

 

Coração Mudo

Na trama, conhecemos Esther (Ghita Nørby), uma senhora de idade avançada que em certo momento resolveu dar um fim à sua vida, antes porém, resolve passar um último final de semana com sua família (que está por completa ciente do iminente suicídio). Quando chega o fatídico dia, ações e emoções descontroladas começam a tomar conta da história, com muitos personagens mudando de opinião a todo instante sobre a situação.

 

Morte no Funeral

Lançado em 2007, esse longa-metragem britânico dirigido pelo cineasta Frank Oz, nos mostra surpreendentes revelações de alguns integrantes de uma família que se reúne para um funeral. Matthew Macfadyen e Peter Dinklage estão no ótimo elenco dessa excelente produção.

 

Neve Negra

Na trama, conhecemos o casal Laura (Laia Costa) e Marcos (Leonardo Sbaraglia) que viajam da Espanha, onde moram, para uma cidade gelada na Argentina para resolver questões burocráticas e a herança do pai de Marcos que falecera recentemente. Chegando no lugar, Marcos confrontará uma tragédia no passado de sua família principalmente quando precisa convencer o irmão Salvador (Ricardo Darín) a vender a casa onde vive. Laura aos poucos vai entendendo o jogo quase que psicológico que os dois irmãos mantém reunindo peças de uma quebra cabeça cheio de amargura, solidão e tristeza.

 

‘The Hardy Boys’ é renovada para 3ª e ÚLTIMA temporada

You can’t escape the past. Finally settling into their new life in Bridgeport, Frank (Rohan Campbell) and Joe Hardy (Alexander Elliot) find themselves investigating the mysterious disappearance of a classmate, and are blindsided when they realize the mystical relic they thought was destroyed last year, is still in play. Frank (Rohan Campbell), Joe (Alexander Elliot), Chet (Adam Swain), Phil (Cristian Perri), Callie (Keana Lyn), Belinda (Krista Nazaire) and Bif (Riley O'Donnell), shown. (Courtesy of Hulu.)

O Hulu renovou oficialmente a série de mistério ‘The Hardy Boys para a 3ª temporada, que também será a ÚLTIMA da produção.

Com 8 episódios encomendados para o ciclo final, as filmagens estão acontecendo atualmente no Canadá.

De acordo com o Variety, Bailee Madison (‘Pretty Little Liars: Um Novo Pecado’) se juntará ao elenco da terceira temporada – apenas como convidada especial. Ela interpretará Drew Darrow, uma nova aliada divertida e inteligente que adora mistérios.

“Estamos felizes por termos a chance de concluir a história desses personagens nesta temporada. Foi uma honra trabalhar com esse elenco e equipe incríveis,” declarou a produtora executiva Joan Lambur.

Criada por Edward Stratemeyer, a série é baseada em sua popular saga literária.

Depois de uma tragédia familiar, Frank Hardy, 16, e seu irmão Joe, 12, são forçados a se mudar da cidade grande para a cidade natal de seus pais, Bridgeport, durante o verão. Hospedados na casa da sua tia Trudy, eles dois logo perceberão que nada será tão tranquilo assim, quando descobrem que seu pai, o detetive Fenton Hardy, assumiu uma secreta investigação. Percebendo que ele pode estar descobrindo algo, os meninos decidem iniciar uma investigação própria e independente e acabarão notando que talvez todos nessa cidade podem ser suspeitos.

O elenco conta com Rohan Campbell, Alexander Elliot, James Tupper, Keana Lyn Bastidas, Linda Thorson, Bea Santos, Adam Swain, Atticus Mitchell, Riley O’Donnell e Laara Sadiq.

“É importante acertar as coisas”: Henry Cavill revela POR QUE resolveu voltar para ‘Enola Holmes 2’

Em uma recente entrevista à Total Film, o astro Henry Cavill revelou o motivo de ter retornado como Sherlock Holmes na aguardada sequência ‘Enola Holmes 2’ (via GamesRadar+).

Cavill comentou sobre o profissionalismo e a energia fantástica de Millie Bobby Brown, que vive a personagem titular, mas também disse que tinha um desejo de “acertar as coisas”.

“É importante acertar as coisas. É importante garantir que o tom das coisas não se perca na ansiedade por franquias e universos. É sempre tão difícil dizer para onde as coisas estão indo e o que vai acontecer. Eu tenho experiência com franquias indo a lugares e ficando quietas, e outras franquias surgindo e se tornando animadoras. É tudo sobre tomar decisões e o que mais vem com isso. Sou apenas o trabalho contratado”, ele disse.

Lembrando que o filme estreia na Netflix em 04 de novembro.

Assista ao trailer:

Millie Bobby Brown retorna como Enola Holmes.

Helena Bonham Carter irá reprisar seu papel como Eudoria Holmes, mãe da personagem titular. O restante do elenco inclui Susan WokomaDavid ThewlisAdeel AkhtarSharon Duncan-BrewsterAbbie HernHannah DoddGabriel TierneySerrana Su-Ling Bliss.

Harry Bradbeer volta à direção e Jack Thorne, que escreveu o primeiro, vai roteirizar a sequência.

O filme é baseado na série de livros de Nancy Springer, ‘The Enola Holmes Mysteries‘, que é composta por seis livros. O primeiro e o quinto livros da série foram indicados ao Edgar Awards em 2007 e 2010, respectivamente.

Estima-se que o primeiro filme foi assistido por 76 milhões de espectadores nos primeiros 28 dias.

Aclamado entre os críticos, ‘Enola Holmes‘ conquistou 92% de aprovação no Rotten Tomatoes e já se tornou uma das produções mais assistidas da semana na Netflix.

Crítica | ‘Enola Holmes’, com Millie Bobby Brown, é uma divertida adição ao universo de Sherlock Holmes

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Crítica | Wildhood: Busca Pelas Raízes – Um delicado filme repleto de poesia [Festival do Rio 2022]

As raízes que contam várias histórias. Selecionado para o Festival do Rio 2022, o longa-metragem canadense Wildhood: Busca Pelas Raízes nos apresenta em sua trama um emocionante road movie que navega na troca de perspectiva sobre a vida através de um recorte sobre sexualidade e família na visão de um adolescente. O projeto também mostra um profundo destaque para os Miꞌkmaq (indígenas do leste do Canadá), principalmente o lado cultural. Esse é o primeiro trabalho de longa-metragem, de Bretten Hannam, roteirista e cineasta canadense, não-binário, de raízes Mi’kmaq.

Na trama, conhecemos Link (Phillip Lewitski), um jovem adolescente com raízes indígenas, que mora no Canadá e tem um cotidiano de conflitos com muitas discussões e violência no relacionamento com o pai. Certo dia, ele descobre que sua mãe (que ele pensara estar morta) está viva e morando em um lugar longe dali. Ele resolve ir atrás dela, e leva seu irmão caçula junto. Ao longo dessa viagem cheia de surpresas acaba encontrando outro jovem, Pasmay (Joshua Odjick), que embarca com eles nessa jornada.

Ao longo de quase 110 minutos de projeção, caminhamos pelas estradas sempre tumultuadas das descobertas e redescobertas. O protagonista é um jovem solitário, com uma rebeldia presente, se vê em conflito pelas suas relações familiares (evidente na relação com o abusivo pai) e também por não conseguir liberdade para expressar sua sexualidade em um universo machista que está inserido. A troca de perspectiva, onde o personagem se descontrói para se construir novamente é oriunda da necessidade de conhecer sua mãe e entender mais sobre sua história com raízes em um povo indígena que foram um dos primeiros povos a habitarem a região Atlântica do Canadá. Esse olhar mais próximo sobre as tradições indígenas caminha junto com a história de Bretten Hannam com inspiração na própria caminhada.

O olhar para a sexualidade do protagonista também é algo destacado no longa-metragem (sem previsão de estreia no Brasil). A descoberta do amor, do desejo, a partir da amizade com Pasmay é algo que surge aos poucos produzindo belíssimas cenas. Exibido no Festival Internacional de Cinema de Toronto, Wildhood: Busca Pelas Raízes é um delicado trabalho, repleto de poesia, que fala sobre auto descobertas, desejos, sonhos, tudo isso numa fórmula poética que combina diálogos com significados.

‘A Casa do Dragão’: Atriz da série derivada confessa que NUNCA foi fã de ‘Game of Thrones’

Quando ‘A Casa do Dragão‘ foi anunciada, os fãs de ‘Game of Thrones‘ estavam ansiosos para retornar a Westeros e reviver a magia que fez da série original um sucesso.

Enquanto grande parte do público da nova série acompanhou a antecessora, o mesmo não pode ser dito sobre Emma D’Arcy, intérprete de Rhaenyra Targaryen na derivada.

Em entrevista para a Interview Magazine, a estrela confessou que nunca foi fã de GoT e só passou a assistir a série quando foi escalada para ‘A Casa do Dragão‘.

No entanto, ela acredita que isso foi uma vantagem em sua audição para conseguir o papel

“Eu não tinha visto ‘Game of Thrones‘ antes de fazer meus testes para ‘A Casa do Dragão‘, o que honestamente acho que é a única razão pela qual sou capaz de fazer o trabalh. Não acho que eu teria passado pelo processo de audição se, naquela época, eu fosse uma grande fã. Acho que eu falharia por conta da pressão de atuar em algo relacionado a um programa que eu era fã.”

Ela continuou:

“É claro que eu estava ciente do fenômeno cultura que ‘Game of Thrones‘ se tornou. Eu não vivia numa caverna, mas não era algo que me chamava atenção.”

Emma D'Arcy
Emma D’Arcy

E aí, você está surpreso com a revelação?

Lembrando que o penúltimo episódio de ‘A Casa do Dragão‘ vai ao ar em 16 de outubro.

Confira o teaser:

A história é ambientada 200 anos antes dos eventos de ‘Game of Thrones‘ e acompanha os ancestrais da Daenerys enquanto a Casa Targaryen entra em colapso. O enredo é baseado no romance ‘Fogo & Sangue’, de George R.R. Martin, que também entra como criador ao lado de Ryan J. Condal.

O elenco conta com Olivia Cooke, que interpretará Alicent Hightower, a bela filha da Mão do Rei; Emma D’Arcy será Princesa Rhaenyra Targaryen, a filha mais velha de Viserys; Matt Smith será o Príncipe Daemon Targaryen, irmão mais novo do Rei; Paddy Considine será o Rei Viserys; Fabien Frankel será Ser Criston Cole, membro da guarda do Rei Viserys I Targaryen; Rhys Ifans será Otto Hightower, a Mão do Rei; Steve Toussaint será Lorde Corlys Velaryon, a Serpente do Mar; Eve Best será a princesa Rhaenys Velaryon; Sonoya Mizuno será Mysaria, uma das aliadas mais confiáveis (e mais improváveis) do Príncipe Daemon Targaryen, herdeiro ao trono; e Graham McTavish num papel não revelado; e Milly AlcockEmily Carey serão as jovens Rhaenyra Targaryen e Alicent Hightower, respectivamente.

‘Titãs’: Lex Luthor e Matriarca do Caos são destaque nos novos clipes da 4ª temporada; Confira!

Depois do teaser trailer, a HBO Max divulgou dois novos clipes oficiais da 4ª temporada da série ‘Titãs’, do universo DC.

Os vídeos dão destaque à Matriarca do Caos (Franka Potente) e a Lex Luthor (Titus Welliver).

Lembrando que o próximo ciclo tem estreia marcada para o dia 03 de novembro.

Confira:

A trama segue jovens heróis do Universo DC enquanto eles crescem e se encontram em uma versão sombria da franquia clássica dos Jovens Titãs. Dick Grayson e Rachel Roth, uma jovem garota especial possuída por uma estranha escuridão, acabam no meio de uma conspiração que pode trazer o Inferno para a Terra. Eles se juntam à cabeça-quente Estelar e o amável Mutano. Juntos, eles se tornam uma família e uma equipe de heróis.

A série foi criada por Greg Berlanti, e é estrelado por Brenton Thwaites (Asa Noturna), Anna Diop (Estelar), Teagan Croft (Ravena), Ryan Potter (Mutano), Curran Walters (Jason Todd) e Jay Lycurgo (Robin).

O elenco do próximo ciclo também trará Joseph Morgan como Irmão Sangue, Franka Potente como Matriarca do Caos Caos, Titus Welliver como Lex Luthor, Lisa Ambalavanar como Jinx e James Scully em um papel não revelado.

QUE MEDO! Novo terror do James Wan traz uma boneca ainda mais sinistra que a ‘Annabelle’; Assista!

Após criar a franquia ‘Invocação do Mal‘ e nos “presentear” com a ‘Annabelle‘, o James Wan ataca novamente com mais uma bonequinha do capiroto.

Wan produz ‘M3GAN’, novo terror que teve seu primeiro trailer legendado divulgado pela Universal Pictures.

Assista:

O longa será lançado nos cinemas norte-americanos no dia 13 de janeiro de 2023, no final de semana estendido do feriado do Martin Luther King. No Brasil, segue sem confirmação de data de estreia.

‘M3GAN’ segue Gemma, uma brilhante roboticista de uma empresa de brinquedos que usa inteligência artificial para desenvolver uma boneca realista programada para ser a maior companheira de uma criança e a maior aliada dos pais. Quando a sobrinha órfã vai morar com ela, Emma pega um protótipo da boneca para testar e as consequências são aterrorizantes.

O filme é dirigido por Gerard Johnstone, com produção de James Wan.

Jenna DavisAllison WilliamsRonny Chieng estrelam.