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Fã de longa data? Diretor de ‘Pantera Negra 2’ fala da sua relação com os quadrinhos da Marvel

O diretor de ‘Pantera Negra: Wakanda Para Sempre‘, Ryan Coogler, declarou em entrevista à Entertainment Weekly que sempre foi um grande fã de histórias em quadrinhos da Marvel, principalmente quando era jovem.

Coogler ainda disse que adorava acompanhar as histórias do Batman. Ele passou um tempo longe disso, mas voltou a se apaixonar pela cultura dos quadrinhos em época de faculdade.

“Eu lia muito antes de me tornar atleta em tempo integral, quando eu era mais jovem. Depois, passei a praticar esportes o tempo todo”, falou o cineasta.

Que continuou dizendo: “Mesmo assim, eu ainda me mantive conectado com a cultura pop, assistindo Batman: A Série Animada, Power Rangers e os filmes do Batman”.

“Na faculdade, encontrei um pouco mais de tempo para me reconectar com os quadrinhos novamente”, conclui.

A Marvel divulgou algumas imagens inéditas de ‘Pantera Negra: Wakanda Para Sempre‘:

De acordo com o Comic Book, uma listagem disponível no site dos cinemas Cineplex diz que a sequência dirigida por Ryan Coogler tem 2h 41 minutos.

Além disso, caso a duração seja essa mesmo, ‘Pantera Negra 2′ será o filme mais longo do Universo Cinematográfico da Marvel fora da franquia ‘Vingadores’.

Atualmente, o título mais longo entre os filmes ‘solo’ é ‘Eternos‘ (Chloé Zhao), com 2h 36 minutos, cinco minutos a menos do que o tempo de execução de ‘Wakanda para Sempre’.

Embora esse tempo de duração ainda não tenha sido confirmado pelos representantes da Marvel ou da Disney (pois os ingressos ainda não foram colocados à venda), é algo que faz sentido, considerando a abordagem que a continuação terá em torno da ausência de Chadwick Boseman.

A sequência também conta com Martin Freeman e Danai Gurira.

“Em ‘Pantera Negra: Wakanda Para Sempre‘, a Rainha Ramonda (Angela Bassett), Shuri (Letitia Wright), M’Baku (Winston Duke), Okoye (Danai Gurira) e as Dora Milaje (incluindo Florence Kasumba), lutam para proteger sua nação dos poderes intervenientes do mundo após a morte do Rei T’Challa. Enquanto os Wakandanos esforçam-se para abraçar seu próximo capítulo, os heróis devem se unir com a ajuda de Nakia (Lupita Nyong’o) e Everett Ross (Martin Freeman) para forjar um novo caminho para o Reino de Wakanda. Introduzindo Tenoch Huerta como Namor, rei de uma nação submarina secreta, o filme também traz Dominique Thorne, Michaela Coel, Mabel Cadena e Alex Livanalli.

O primeiro ‘Pantera Negra’ foi lançado em 2018 e fez um estrondo gigantesco na bilheteria, arrecadando mais de US$1,3 bilhão de dólares mundialmente. Além disso, tornou-se o primeiro filme de super-heróis a ser indicado a Melhor Filme no Oscar.

Norman Reedus fala sobre spin-off de ‘The Walking Dead’ focado em Daryl Dixon

Foram revelados por Norman Reedus novos detalhes sobre o spin-off de ‘The Walking Dead‘ que terá foco em Daryl Dixon, em uma prévia exibida pela AMC.

De acordo com Reedus, a série de Daryl vai ter uma escala grandiosa, e uma fotografia bem diferente da série principal, até pelo cenário onde o show vai se passar.

Segundo informações de Reedus, há até castelos no set de filmagens, que afirma ainda que o tom vai ser algo novo para o universo ‘The Walking Dead‘.

“Ainda não começamos, mas está ficando real agora. Toda a preparação está acontecendo, Greg está lá fora cobrando todo mundo para ficar em forma agora. Os sets são loucos. Há castelos! É um nível totalmente diferente. A fotografia vai ser insana, o tom, a sensação, o som vai ser diferente. Vai ter uma vibração diferente”, falou o ator.

O derivado que ainda não tem nome acompanhará Daryl em algum local da Europa (possivelmente na França), numa missão após os eventos da série principal, e as filmagens estão previstas para começarem ainda esse ano.

‘Halloween Ends’: Vídeo especial destaca despedida de Jamie Lee Curtis da franquia

Um vídeo de bastidores destacou a despedida de Jamie Lee Curtis e Michael Myers na franquia de terror, onde nele o estúdio promove o lançamento de ‘Halloween Ends‘.

Confira a featurette:

A aguardada sequência ‘Halloween Ends‘, que servirá de conclusão para a nova trilogia iniciada em 2018, ganhou novas imagens oficiais.

Confira:

Vale lembrar que ‘Halloween Ends‘ será lançado exclusivamente nos cinemas nacionais no dia 13 de outubro.

“Quatro anos após os eventos de ‘Halloween Kills‘, Laurie está vivendo com sua neta Allyson (Andi Matichak), enquanto termina de escrever suas memórias. Michael Myers não foi visto desde então. Após ter sido assombrada pela presença dele por décadas, Laurie está determinada a se libertar do medo e começar a viver. Mas quando um jovem, Corey Cunningham (Rohan Campbell), é acusado de matar um garoto que ele estava cuidando como babá, o retorno da violência e do terror forcará Laurie a finalmente enfrentar o mal que ela não pode controlar, de uma vez por todas.” 

David Gordon Green dirige e Jamie Lee Curtis estrela o fim da trilogia.

Neve Campbell faz 49 anos | Descubra CURIOSIDADES do primeiro ‘Pânico’ (1996)

Para celebrar os 49 anos de Neve Campbell, completados neste dia 3 de Outubro, decidimos selecionar diversas curiosidades do primeiro Pânico (1996), de Wes Craven.

O filme se tornou um dos maiores sucessos do terror adolescente no cinema. Além disso, revitalizou o subgênero slasher no fim dos anos 1990, que se encontrava sem fôlego no início da mesma década. O uso de humor, metalinguagem e diálogos espertos – que demonstravam como os jovens realmente interagiam entre si – foram alguns dos segredos do sucesso do filme.

Pânico 3 | O Problemático Filme da Franquia completa 20 anos

Confira:

Personagens e Atores

Originalmente, Drew Barrymore havia sido escalada para o papel da protagonista Sidney. Porém, Barrymore sugeriu que ficasse com o papel de Casey – apesar de ser o nome mais conhecido do elenco. Sua teoria era a de que ao viver Casey, o público imaginaria que tudo poderia acontecer no filme, já que a atriz mais famosa morreria logo de início. Drew Barrymore filmou suas cenas em 5 dias. Para manter a atriz assustada e chorando durante a cena de abertura, o diretor Wes Craven contava histórias de crueldade contra animais para ela, uma amante e defensora das causas dos bichinhos.

Com a saída de Barrymore do papel principal, ele foi oferecido a Reese Witherspoon, que o recusou. No mesmo ano, a atriz vencedora do Oscar estrelaria o suspense Medo. Outras que fizeram teste para o papel foram a saudosa Brittany Murphy (As Patricinhas de Beverly Hills) e Melissa Joan Hart (Sabrina – A Aprendiz de Feiticeira). O papel eventualmente ficaria com Neve Campbell, atriz imortalizada pela personagem Sidney. Wes Craven a escolheu devido ao seriado O Quinteto (Party of Five). O diretor achou que Campbell era a mistura perfeita de inocência e força física para se cuidar das ameaças. Porém, a atriz estava relutante em aceitar o papel de início por não querer participar de outro filme de terror seguido, após Jovens Bruxas – lançado no mesmo ano.

Para o papel da repórter Gale Weathers, a icônica Brooke Shields por pouco não foi escalada, após a atriz Janeane Garofalo recusar o personagem. Mostrando como Hollywood pode ser cruel, Elizabeth Berkley fez o teste para o mesmo papel, porém, foi imediatamente recusada após o fracasso de sua atuação e do filme Showgirls (1995). Courteney Cox, que ficaria definitivamente com o trabalho no filme, correu atrás dele com unhas e dentes, e insistiu apesar das recusas dos produtores. Ela estava decidida a mudar a imagem de boazinha, conquistada pelo seriado Friends, e procurava interpretar uma “megera”.

O policial trapalhão Dewey, vivido por David Arquette, morreria no desfecho original do filme. No entanto, em exibições teste, o público gostou tanto do personagem que Craven decidiu gravar uma cena em que ele sai de ambulância caso mudasse de ideia sobre deixá-lo viver. Outra curiosidade é que inicialmente Dewey seria uma espécie de galã do filme, e Arquette só aceitou interpretá-lo quando o roteiro foi reescrito para que o personagem ganhasse suas características cômicas.

Skeet Ulrich, que ficou com o papel de Billy Loomis, o namorado da protagonista, foi escolhido por sua semelhança física com Johnny Depp. A cena em que o personagem entra pela janela da namorada, é inclusive uma homenagem para A Hora do Pesadelo (1984) – com o próprio Depp realizando a façanha. No entanto, a primeira opção dos produtores para Billy era o então jovem ator Joaquin Phoenix, que recusou a proposta. Já pensaram?

Freddie Prinze Jr. fez o teste para o papel de Stu – que ironicamente ficou com Matthew Lillard, após este ter sido visto, no corredor do prédio onde estavam sendo realizadas as audições, por uma das produtoras de elenco. Lillard estava somente acompanhando sua então namorada para outro teste no mesmo prédio. Prinze viria a participar de outro terror adolescente de sucesso, Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado, lançado no ano seguinte de Pânico.

Baseado em uma história REAL

O roteiro de Pânico foi escrito por Kevin Williamson, que se tornou um dos nomes mais quentes da indústria na época, após o sucesso do filme. O roteirista se baseou em partes em um caso verídico para criar a história. O tal caso ocorreu em 1990, em Gainesville, na Flórida, quando o psicopata Danny Harold Rolling, conhecido como o “estripador de Gainesville”, assassinou cinco adolescentes de forma cruel. Ele foi capturado, confessou o crime e foi condenado à morte, depois sendo executado.

O roteiro de Kevin Williamson foi alvo de uma verdadeira guerra de ofertas, como um leilão entre grandes estúdios. Querendo adquirir o texto do escritor estavam a Paramount, a Universal e a produtora Morgan Creek. Os lances finais ficaram entre o diretor Oliver Stone, na época à frente da produtora Cinergi Pictures, e os irmãos Weinstein, da Miramax.

Williamson, inclusive, já havia escrito um tratamento de cinco páginas, que serviu como o esqueleto para Pânico 2, ao final do roteiro original. Após o sucesso do filme, a continuação recebeu sinal verde, e Williamson desenvolveu sua ideia para um roteiro completo. O título original, como muitos podem saber, era Scary Movie – ou “filme assustador”. Quando foi mudado para Scream, ou Grito, o título planejado originalmente foi usado pela paródia Todo Mundo em Pânico (2000).

Para o papel protagonista, o autor do texto escreveu Sidney pensando na ruivinha Molly Ringwald, a rainha dos filmes adolescentes da década de 1980 (vide Gatinhas e Gatões e Clube dos Cinco), e uma das atrizes favoritas do roteirista. Ringwald, por outro lado, apesar de lisonjeada, optou por não interpretar uma colegial no auge de seus 27 anos. Neve Campbell, que viria a interpretar o papel, tinha 23 anos na época.

Diretor e Produção

Como todos sabem, Pânico se tornou uma franquia de sucesso devido a uma harmoniosa colaboração. Além do roteiro criativo de Kevin Williamson, um dos grandes responsáveis por esta obra icônica foi o diretor Wes Craven, grande nome do gênero. Mas o saudoso cineasta não foi a primeira opção do estúdio, e o longa foi oferecido a outros diretores. Entres eles, George A. Romero (A Noite dos Mortos Vivos), Sam Raimi (A Morte do Demônio), Danny Boyle (Trainspotting) e Robert Rodriguez (Um Drink no Inferno). O roteirista Williamson, no entanto, afirmou que nenhum deles havia entendido a ideia, pois todos acreditavam que se tratava mais de uma comédia do que um terror. Coincidentemente, dois anos depois de Pânico, Rodriguez viria a colaborar com Williamson em Prova Final (1998).

Fora isso, o diretor Wes Craven inicialmente recusou a proposta de dirigir o filme, por considerá-lo muito violento. Ele voltou atrás, pensando em dirigir um novo filme de terror que agradasse aos fãs. Na época, o cineasta estava desenvolvendo um remake de Desafio do Além (1963), que nunca se concretizou. O filme eventualmente seria refilmado em 1999, produzido por Steven Spielberg com o título A Casa Amaldiçoada. O texto também deu origem à elogiadíssima série A Maldição da Residência Hill, da Netflix.

Pânico é a única franquia de terror na qual o mesmo diretor assinou o comando de todos os filmes, com Wes Craven à frente dos quatro longas. Infelizmente, isso mudará com o possível lançamento do quinto filme, já que o saudoso cineasta nos deixou em 2015, antes de realizar seu desejo de Pânico 5.

O produtor Bob Weinstein, irmão de Harvey Weinstein, responsáveis pelo estúdio dono de Pânico, não gostou dos copiões que viu e achou a máscara do assassino, em suas palavras: “idiota”. O mega empresário sugeriu que fossem gravadas cenas com diversas outras máscaras, para depois decidirem pela que seria a definitiva. A equipe protestou e ameaçou parar a produção, pedindo para Weinstein assistir à cena completa do ataque no início do filme. Após atender ao pedido, Bob gostou do que viu e não reclamou mais.

O clímax do filme, a cena da festa, dura 40 minutos. As gravações ocorreram por 21 dias, sempre do momento em que o sol se punha ao nascer dele – durante toda a madrugada. Ao término desta maratona, a equipe mandou fazer camisas com os dizeres: “Eu Sobrevivi à cena 118”. O elenco apelidou a cena como “a noite mais longa na história do terror”.

Pânico foi o primeiro trabalho do compositor Marco Beltrami em uma produção cinematográfica de grande escala. Beltrami depois foi indicado duas vezes ao Oscar, por suas composições em Os Indomáveis (2007) e Guerra ao Terror (2009). Entre suas composições mais recentes estão as dos filmes Ford Vs Ferrari e a franquia Um Lugar Silencioso.

Assassino Mascarado

A máscara do vilão Ghostface, o assassino da franquia, surgiu por acaso. Enquanto procurava locações para o filme, o diretor Wes Craven estava visitando uma das casas que havia gostado e dentro de um dos quartos ele encontrou a máscara. Assim que bateu os olhos, a enviou para o estúdio, onde os executivos pediram para que uma máscara similar fosse produzida, porém, modificando alguns detalhes – já que não possuíam os direitos autorais da máscara original.

O visual da máscara é baseado em algumas obras pré-existentes. Primeiro, no clássico quadro “Scream”, O Grito, de Edvard Munch. Segundo, no personagem na capa do álbum The Wall, do Pink Floyd. E por último, no personagem fantasmagórico do desenho Betty Boop, de 1930. Segundo a designer da máscara, a artista Brigitte Sleiertin, a imagem que lembra ao mesmo tempo um grito e um choro, retrata diferentes emoções: uma face de horror, uma face de pesar e uma face de frenesi.

Inicialmente, o famoso traje do assassino Ghostface seria branco, para ficar mais semelhante a um fantasma. Porém, a ideia foi descartada devido ao medo dos produtores de que a fantasia ficasse muito semelhante às vestimentas usadas pelo grupo racista Ku Klux Klan.

Recepção do Filme

Pânico é um ótimo exemplo do que a propaganda boca a boca pode fazer para o sucesso de um filme. A ideia dos produtores em lançar o longa em dezembro, época de filmes voltados para o Natal e a família, com o propósito de dar aos fãs de terror algo para assistirem no período, se mostrou um equívoco. Pânico estreou em quarto lugar, com US$6.4 milhões arrecadados. A qualidade do filme, no entanto, evitou o fracasso da decisão dos executivos. Desesperados, os produtores viram o boca a boca positivo elevar a cada semana a arrecadação do filme. Isso é algo que raramente ocorre após a estreia. No final de sua estadia nas telonas, o terror somava mais de US$100 milhões em bilheteria, fazendo dele um blockbuster.

Pânico é o 20º filme de terror mais lucrativo de todos os tempos, e o primeiro no ranking do subgênero slasher.

Em matéria de “esta capa foi feita por um estagiário”, um dos cartazes do filme mostra o ator Skeet Ulrich portando bigode e cavanhaque, imagem tirada de sua participação em Melhor é Impossível (1997). Em Pânico, Ulrich está barbeado.

Pânico, infelizmente, ficou marcado por ser o marco zero do movimento Me Too. Foi nesta produção que a atriz Rose McGowan, que vive Tatum, a melhor amiga da protagonista Sidney, conheceu o produtor Harvey Weinstein, responsável por este longa. McGowan foi a primeira mulher a vir a público com denúncias contra o mega executivo do cinema, fazendo acusações de assédio. Ela incentivou outras a seguirem o mesmo caminho, e marcarem nas redes sociais a hashtag (#) Me Too. Assim nasceu o movimento e a queda do poderoso abusivo e tóxico.

 

Referências e Homenagens

Pânico é lotado de referências, e algumas delas são ao clássico absoluto de John Carpenter, Halloween – A Noite do Terror (1978), que inclusive aparece numa cena  assistido pelos jovens na festa do final. Na cena de abertura em que o pai de Casey manda a mãe pedir ajuda na casa dos vizinhos, os Mackenzie, é o mesmo diálogo proferido por Laurie (Jamie Lee Curtis) para as crianças no desfecho de Halloween.

Outro clássico de horror que é mencionado no longa é O Exorcista (1973), quando Billy escala a janela do quarto de Sidney. Além desta citação, a própria protagonista Linda Blair, que interpretou a menina Reagan, faz uma ponta em Pânico, no papel de uma repórter.

Além de inúmeros filmes serem citados ao longo da projeção de Pânico, um dos momentos mais curiosos é quando o próprio diretor Wes Craven aparece com as vestimentas de sua outra grande criação, Freddy Krueger, no papel do faxineiro… bem, Freddy.

Neve Campbell faz 49 anos | Rankeamos os filmes da franquia ‘Pânico’ do Pior ao MELHOR

Talvez muitos não saibam, mas o CinePOP nasceu do amor pelos filmes de terror, em especial em relação a um dos melhores slashers já produzidos, Pânico (Scream) – responsável pela revitalização do terror adolescente, adicionando muitos elementos que vemos reproduzidos até hoje.

Justamente por isso, decidimos rankear os filmes da franquia neste dia 3 de Outubro, que marca o aniversário de 49 anos da nossa eterna Scream Queen Neve Campbell.

Confira:

5. Pânico 3

Queremos deixar claro que gostamos de todos os filmes da franquia, e somos verdadeiros especialistas nestes filmes. Como fãs ardorosos, é seguro nos incluirmos com a maioria no pensamento de que o terceiro capítulo é, digamos, o menos apreciado da franquia. É claro que Pânico 3 tem muitos atrativos, em especial a forma como brinca com os bastidores de uma produção Hollywoodiana e seu universo de atores, diretores e executivos de estúdios. De fato, a graça deste terceiro episódio é justamente se comportar mais como uma paródia do que como um terror adolescente em si – termo que este terceiro exemplar deixa de lado. Existe até certa denúncia ácida nas entrelinhas sobre ambientes de trabalho tóxico, e o abuso sexual dentro de tais empresas cinematográficas. É triste perceber, no entanto, que essa é uma produção da Miramax, companhia fundada pelos irmãos Weinstein, e saber que tudo que se passa nas telas, de fato acontecia na vida real.

Pânico 3, no entanto, se viu repleto de obstáculos que o colocam em último no gosto popular. O primeiro e mais claro foi a demora para sair do papel, levando em conta que os dois anteriores haviam sido lançados em 1996 e 1997, e que o terceiro deveria ter aproveitado sua popularidade para se encaixar numa lacuna em algum lugar por volta de 1998. Porém, o filme seria lançado somente em 2000, e sem o envolvimento de um dos criadores, o roteirista Kevin Williamson, tão “pai” de Pânico quanto Wes Craven. Assim, o filme sofreu com desencontros de um roteiro meio capenga, que deixava buracos quanto a um segundo assassino, e a reviravolta mais estapafúrdia da franquia – além dos personagens menos marcantes também. Justamente por isso, levaria nada menos que 11 anos até um novo exemplar chegar aos cinemas.

Dos três primeiros filmes, Pânico 3 foi o mais caro para ser produzido (com um orçamento de US$40 milhões) e o menos lucrativo (com um retorno mundial mesmo assim impressionante de US$161 milhões). Como dito, é também o filme menos apreciado pelos fãs e o grande público em geral. Com os críticos o conceito do filme não é muito diferente, sendo definido com uma aceitação de meros 39%, Pânico 3 é o único da franquia a receber um tomate podre no Rotten Tomatoes.

 

4. Pânico 4

Esse pode ser considerado o filho temporão da franquia, até o presente momento. O hype aparentemente já havia passado há muito tempo, e o mundo era um lugar diferente para o terror, em especial para os slashers. No entanto, Pânico 4 se beneficiou de uma nova tendência que estava surgindo em Hollywood, as sequências tardias de produções queridas. Era a onda dos revivals. Clássicos dos anos 1980 e 1990 em especial, queridos para toda uma geração, ganhavam novas roupagens no fim dos anos 2000 e início de 2010. Assim, Pânico também voltava. E não apenas isso, mas essa era uma reunião completa da “banda” original, com Craven na direção, Williamson no roteiro, e Campbell, Arquette e Cox à frente do elenco. Não poderia ficar melhor!

É seguro dizer que Pânico 4 é um filme subestimado, menos apreciado do que deveria verdadeiramente. Williamson se mostrava antenado aos novos tempos, brincando com a nova realidade, já alfinetando as mídias sociais, blogs e a prévia da geração Youtube, com lives e todo tipo de transmissão ao vivo. De fato, o mote dos vilões aqui era se tornarem “celebridades instantâneas” – as chamadas subcelebridades da internet. E isso numa era antes da explosão do Instagram. Ao contrário do filme anterior, Pânico 4 voltava às origens, acrescentando novos jovens carismáticos à trama – e promovendo o encontro da velha geração (na faixa dos quase 40 anos), com a nova geração – que espelhavam os personagens originais inseridos numa realidade moderna.

Fora isso, Williamson e Craven apresentavam-se novamente como dupla harmoniosa, brincando e enchendo o longa de referências – uma das melhores envolve a enxurrada de remakes de terror que àquela altura já havia inundado Hollywood. A cena de abertura é puro ouro, com um loop hilário, fazendo um verdadeiro inception do filme dentro do filme dentro do filme. Ah sim, não podemos esquecer do elenco de nomes pra lá de famosos/promissores que ajudaram a elevar o status do quarto filme. No entanto, com um orçamento igual ao do filme anterior (US$40 milhões), Pânico 4 viu retorno de “apenas” US$97 milhões mundiais – garantindo assim o posto de menos rentável (o que deixa certo receio para o quinto). Com o grande público, no entanto, fica pau a pau com o segundo, e na opinião dos críticos, garantiu o tomate fresco com 60% de aprovação no Rotten Tomatoes.

 

3. Pânico (2022)

Pânico‘, de 2022, é o terceiro melhor filme da franquia, quase empatado com ‘Pânico 2‘. Ele entrega tudo que promete e mais um pouco, recheado de ação, mortes chocantes e  um humor peculiar. Fiquei um pouco decepcionado com a grande revelação final, que poderia ter sido melhor trabalhada e com um ritmo mais compreensível, mas isso não afeta o resultado da produção. É o filme que a franquia precisava para ressuscitar, acertando no tom e trazendo um novo grupo de jovens astros que com certeza serão muito apetitosos para o Ghostface retornar nos próximos filmes.

Logo na cena inicial percebemos que o tom da franquia será o mesmo da obra original, muito mais assustador e realista e com menos humor. A metalinguagem continua presente, de uma maneira mais séria e bem escrita que das sequências anteriores. ‘Pânico‘ continua reconhecendo seu legado, mas entende que o cinema mudou nos últimos anos – e sabe brincar com isso de maneira genial. As piadas envolvendo o chamado “terror pós-moderno” de filmes como ‘Babadook‘ e ‘Hereditário‘ são hilárias e certeiras.

As cenas de morte são muito mais brutais e gore, agora com um Ghostface ainda mais sanguinário que deixará um rastro de tripas e desespero pelo seu caminho, de uma maneira muito mais aterrorizante que os seus antecessores. Esse filme é uma carta de amor para a franquia, para Wes Craven e para os fãs dos longas e do gênero terror.

Tyler Gillett e Matt Bettinelli-Olpin trazem a sagacidade, o suspense e o humor de maneira mais rebuscado para nos lembrar como a saga ainda tem fôlego para nos assustar – e conseguiram convencer Neve Campbell, Courteney Cox e David Arquette a retornarem mais uma vez. Sidney está mais bad-ass do que nunca, Gale está contida em uma jornada para ser uma pessoa melhor e Dewey entrega uma das cenas MAIS INCRÍVEIS de toda a franquia.

2. Pânico 2

Pânico (1996) foi um sucesso estrondoso, mas não era um filme que pedia necessariamente uma continuação. Aliás, não tinha nada em sua trama que apontasse para isso, muito pelo contrário. Mas ela deixou de vir? É claro que não, pois onde houver cheiro de dinheiro, haverá continuação. É assim que funciona Hollywood. Assim, em 1997, chegava aos cinemas exatamente um ano depois a continuação Pânico 2. Nós brasileiros é que tivemos que penar, porque por motivo de troca de distribuidora por aqui (da Playarte para a Paris Filmes), Pânico 2 sofreu um embargo de quase dois anos, vindo a estrear somente em 1999 em nossas terras tupiniquins. Haja coração. Ainda mais se considerarmos que nestes primórdios da internet, não havia sequer gostinho dos famosos downloads.

O cinema é um lugar mágico, onde a criatividade deve imperar. Por diversas vezes, continuações consideradas desnecessárias de filmes de sucesso se mostraram tão boas que inclusive superaram seus originais. E para grande parte dos fãs é justamente onde se encaixa esse Pânico 2 – que elevou o conceito em diversas maneiras. Novamente Craven e Williamson garantiam os bastidores, enquanto o quarteto de atores principais, sim na época era um quarteto com a inclusão de Jamie Kennedy como o especialista em terror Randy, comandava o show na frente das câmeras. Os realizadores já chegaram a revelar que se arrependem de ter eliminado o personagem citado da franquia – mesmo com sua participação no terceiro filme.

Foi aqui que Pânico passava de um filme de terror bem sucedido e elogiado para uma verdadeira febre da cultura pop – e a máscara do assassino Ghostface se tornava um verdadeiro ícone não apenas do gênero, mas do cinema. Desta forma, sim, as continuações podem expandir seus universos de forma sem precedente, ampliando ainda mais a popularidade de um filme. Com dez milhões a mais no orçamento em relação ao primeiro filme, Pânico 2 fez US$172 milhões, chegando muito perto da bilheteria do original. A verdadeira surpresa está na avaliação dos críticos, que o consideram o melhor exemplar da franquia, dono de espantosos 82%, garantindo assim um tomate mais que fresco no Rotten Tomatoes.

 

 

1. Pânico

Apesar de Pânico 2 ser muito querido, é difícil bater o original. Tudo nascia aqui. Nós concordamos e também adoramos aquelas grandes produções de marcas de sucesso pré-estabelecidas, vindas de outras mídias. Mas o gostoso do cinema é mesmo criar verdadeiras lendas a partir do zero. É aquela incógnita de saber se determinada obra cairá na boca do povo e no gosto coletivo, ou será esquecida logo na semana seguinte. Não existem regras, esse é um jogo imprevisível. E justamente por isso muito saboroso. Com Pânico ocorreu justamente isso. Foi um filme que veio do nada para tomar as multidões. Surgia com uma ideia de Kevin Williamson para brincar e homenagear os clássicos slasher saídos das décadas de 1970 e 1980, e terminou revitalizando o subgênero, e demonstrando enorme influência que ecoa até hoje.

De quebra lançou uma franquia milionária e se tornou um dos maiores ícones do terror. Tudo isso para uma pequena e jocosa produção de US$14 milhões, com atores saídos de séries de TV, cujo maior nome no elenco era uma participação de poucos minutos no início do filme de Drew Barrymore. Isso que é marcar um golaço. Fora isso, o filme foi redescoberto por todo um novo e massivo público – até mesmo aqui no Brasil – devido às videolocadoras. Este que vos fala entrou no filme por acidente, e saiu maravilhado do cinema. Pânico arrecadou impressionantes US$173 milhões ao redor do mundo, e na opinião do grande público, claro, é o filme favorito da franquia. Já para os críticos, o tomate fresco é garantido com 79% de aprovação no Rotten Tomatoes.

 

Bônus: Pânico – A Série de TV

Se as franquias Sexta-Feira 13 e A Hora do Pesadelo tiveram suas séries de TV, porque Pânico não poderia ter? Assim, quatro anos após o resultado, digamos, infelizmente morno de Pânico 4, a MTV em parceria com a Dimension Television e a Netflix lançavam o primeiro derivado deste universo para a telinha. Pegando a mesma estrutura do “whodunit”, e inclusive tendo como vítima inicial um rosto conhecido, Pânico – A Série apresentava uma nova gama de personagens colegiais se deparando com um serial killer mascarado, que os eliminava um a um. As referências estavam lá, assim como o clima espertinho. No entanto, o programa funcionava mais como um reboot, sem qualquer ligação ou conhecimento da franquia original. A máscara do assassino também sofreu reformulação. Apesar das diferenças, um nome original ainda estava lá: o do cultuado Wes Craven, que serviu como produtor executivo do programa.

Com 10 episódios em sua primeira temporada, a série obteve sucesso suficiente para seguir logo no ano seguinte. Seja por esgotamento da trama, ou por baixos números de audiência, em 2016, Pânico apresentava sua segunda e última temporada então. Porém, uma reformulação era apresentada, com um novo elenco, máscara idêntica a dos filmes, e uma quantidade reduzida de somente seis episódios – assim ia ao ar três anos depois, em 2019, a terceira e última  temporada de Pânico. Um dos atrativos aqui eram as presenças de Mary J. Blidge, Keke Palmer (demonstrando mais diversidade racial no elenco) e Paris Jackson, a filha de Michael Jackson. No entanto, devido ao fim do acordo entre a MTV e a Netflix, a terceira temporada do programa não está disponível na plataforma.

10 ótimas cinebiografias para assistir em vez de ‘Blonde’

A polêmica cinebiografia de Marilyn Monroe, ‘Blonde‘, dirigida por Andrew Dominik e estrelada por Ana de Armas, finalmente chegou à Netflix, mas não parece ter agradado nem à crítica nem ao público.

Nas redes sociais e nos agregadores de reviews, inúmeras pessoas falaram sobre o caráter machista, sexista e estereotipado da produção, rasgando elogios para a performance de Armas, mas criticando o fato de não fazer jus a Marilyn.

Na trama, após uma infância traumática, Norma Jeane Mortenson (Ana de Armas) tornou-se atriz, na Hollywood dos anos 1950 e início dos anos 1960. Ela se transformou em uma figura mundialmente famosa, sob o nome artístico de Marilyn Monroe. Todavia, por trás dos holofotes da fama, a atriz vivia guerras pessoais, e suas aparições na tela contrastam fortemente com os problemas de amor, exploração, abuso de poder e dependência de drogas que ela enfrentava em sua vida privada. Blonde’ reimagina corajosamente a vida de um dos símbolos mais duradouros de Hollywood, de sua infância volátil como Norma Jeane, até sua ascensão ao estrelato e envolvimentos românticos, o longa se apresenta como uma especulação da vida da sex symbol, atriz e modelo.

Pensando em todas as polêmicas envolvendo o longa-metragem, preparamos uma breve lista trazendo dez ótimas cinebiografias para assistir em vez de ‘Blonde’.

Confira abaixo as nossas escolhas:

LAWRENCE DA ARÁBIA (1962)

Graças ao seu conhecimento dos beduínos, o oficial britânico T.E. Lawrence é enviado à Arábia para encontrar o príncipe Faisal e servir de ligação entre árabes e ingleses na luta contra os turcos. Com a ajuda do nativo xerife Ali, Lawrence se rebela contra as ordens de seus superiores e enfrenta uma jornada através do deserto para atacar um porto turco bem protegido.

AMADEUS (1984)

Dentro de um manicômio, Amadeus lembra os fatos de três décadas antes, quando o jovem Mozart ganhou a confiança da corte do imperador austríaco Joseph II. Uma lenda urbana se forma sobre a morte de Amadeus Mozart.

OS BONS COMPANHEIROS (1990)

Um jovem cresce na máfia e trabalha arduamente para crescer entre seus companheiros. Ele gosta da vida de dinheiro e luxo, mas não liga para o horror que provoca. Infelizmente, a dependência de drogas e alguns erros finalmente destroem sua escalada até o topo. Baseado no livro de não-ficção Wiseguy’ por Nicholas Pileggi.

A LISTA DE SCHINDLER (1993)

O alemão Oskar Schindler viu na mão de obra judia uma solução barata e viável para lucrar com negócios durante a guerra. Com sua forte influência dentro do partido nazista, foi fácil conseguir as autorizações e abrir uma fábrica. O que poderia parecer uma atitude de um homem não muito bondoso, transformou-se em um dos maiores casos de amor à vida da História, pois este alemão abdicou de toda sua fortuna para salvar a vida de mais de mil judeus em plena luta contra o extermínio alemão.

O PIANISTA (2002)

Um pianista judeu polonês vê Varsóvia mudar gradualmente à medida que a Segunda Guerra Mundial começa. Szpilman é forçado a ir para o Gueto de Varsóvia, mas depois é separado de sua família durante a Operação Reinhard. A partir deste momento até que os prisioneiros dos campos de concentração sejam liberados, Szpilman se esconde em vários locais entre as ruínas de Varsóvia.

MILK: A VOZ DA IGUALDADE (2008)

Em 1972, Harvey Milk e seu namorado Scott Smith, mudam-se de Nova York para São Francisco. Milk, determinado a fazer algo importante em sua vida, abre uma loja de câmeras no distrito de Castro e ajuda a transformar a área em um ponto de encontro para gays e lésbicas. Em 1977, ele se torna o primeiro homossexual assumido em um cargo público, eleito para o Conselho de Supervisores. Milk logo estabelece uma difícil relação profissional com Dan White, o homem que iria acabar com sua vida.

A REDE SOCIAL (2010)

Em uma noite de outono em 2003, o estudante de Harvard e gênio da computação Mark Zuckerberg se senta em seu computador e começa a trabalhar em um novo conceito que acaba se transformando em uma rede social global. Seis anos e 500 milhões de amigos mais tarde, Zuckerberg se torna o mais jovem bilionário da história com o sucesso de sua rede social. Mas sua ascensão sem precedentes traz complicações legais e pessoais.

O DISCURSO DO REI (2010)

O Príncipe Albert da Inglaterra deve ascender ao trono como Rei George VI, mas ele tem um problema de fala. Sabendo que o país precisa que seu marido seja capaz de se comunicar perfeitamente, Elizabeth contrata Lionel Logue, um ator australiano e fonoaudiólogo, para ajudar o Príncipe a superar a gagueira. Uma extraordinária amizade desenvolve-se entre os dois homens, e Logue usa meios não convencionais para ensinar o monarca a falar com segurança.

12 ANOS DE ESCRAVIDÃO (2013)

Em 1841, Solomon Northup é um negro livre, que vive em paz ao lado da esposa e filhos. Um dia, após aceitar um trabalho que o leva a outra cidade, ele é sequestrado e acorrentado. Vendido como se fosse um escravo, Solomon precisa superar humilhações físicas e emocionais para sobreviver. Ao longo de 12 anos, ele passa por dois senhores, Ford e Edwin Epps, que exploram seus serviços.

ROCKETMAN (2019)

A trajetória de como o tímido Reginald Dwight se transformou em Elton John, ícone da música pop. Desde a infância complicada, fruto do descaso do pai pela família, sua história de vida é contada através da releitura das músicas do superstar, incluindo a relação do cantor com o compositor e parceiro profissional Bernie Taupin e o empresário e o ex-amante John Reid.

‘Pantera Negra: Wakanda Para Sempre’ | Pontos IMPORTANTES para prestar atenção no novo trailer

Com estreia prevista para 10 de novembro deste ano, Pantera Negra: Wakanda Para Sempre tem contado com um material promocional mais “tímido”, mas extremamente poderoso. Com a morte do ator Chadwick Boseman, seu personagem, o Rei T’Challa, também morrerá no MCU. Por isso, a trama girará em torno da despedida do regente de Wakanda e da escolha do sucessor do traje do Pantera Negra. Uma das preocupações dos fãs era como isso seria trabalhado sem manchar o legado de Boseman. Neste ponto, o novo trailer dá uma pista do caminho que será seguido e abre algumas possibilidades do que esperar desta sequência tão aguardada.

E como de costume, o CinePOP separou aqueles pontos que mais chamaram atenção e que você talvez não tenha percebido. Confira!

O trailer já começa com o funeral de T’Challa. São mostradas as cerimônias funerárias de Wakanda, com todos vestidos de branco, tal qual os falecidos no plano espiritual, conforme mostrado no primeiro filme. E essa abertura é de muito impacto, já que traz elementos que remetem diretamente ao T’Challa e ao próprio Chadwick. O filme em si é uma grande homenagem a ele e seu legado em vida.

Então, somos levados ao núcleo submarino de Namor (Tenoch Huerta). É possível ver uma forte influência da arte mesoamericana na parte cultural que envolve o personagem. E isso já estava subentendido desde o primeiro teaser, mas agora está mais do que confirmado que a Atlântida do MCU ficará próxima à América Central, como confirmado no próprio pôster, que traz duas pirâmides mesoamericanas atrás do Príncipe Submarino.

Podemos ouvir ao fundo que “só as pessoas mais feridas podem ser grandes líderes”, enquanto Namor vai em direção ao trono com um traje mais ornamentado, com direito ao que parece ser uma coroa. Não sabemos se ele já será o regente de Atlântida no filme ou se ele será coroado conforme a trama avançar, mas é fato que ele terá o comando submarino em algum momento. Essa frase que ouvimos ao fundo também indica que a nova rainha de Wakanda será justamente a Rainha Ramonda (Angela Bassett), não a Shuri (Letitia Wright). Afinal, ela perdeu praticamente toda sua família nos últimos anos.

Então vemos um ataque do povo submarino a uma plataforma petrolífera. Um dos motivos pelos quais acredito que Namor vá assumir o trono é que ataque desse tipo não foram mostrados previamente no MCU. E nada mais lógico do que um monarca assumindo novas posturas assim que ascende ao trono. Por se tratar de uma petrolífera, é meio óbvio que a questão ambiental e toda a poluição/ destruição que uma plataforma dessas causa aos oceanos entrará em pauta como justificativa para ter o Namor como um anti-herói.

No momento seguinte, M’Baku (Winston Duke), líder dos Jabari, contextualiza um pouco mais sobre a história de Namor, contando ao seu povo que eles estão enfrentando algo muito poderoso. Ele diz que o povo submarino não o chama de “Rei” ou “General”, mas de Kukulcán. Na cultura Maia, o Kukulcán é uma divindade poderosíssima representada por uma serpente com plumas, o que explica a coroa que Namor aparece usando no início do trailer. Ele representa, de certa forma, o “Deus da Atmosfera”, pois reúne atributos de um deus sol, um deus do trovão e um deus do ar.

Uma das melhores sacadas dessa analogia proposta pelo filme é que o Kukulcán era conhecido também por sua habilidade de andar sobre as águas. E como Namor é um príncipe submarino, faz sentido que os povos indígenas reconhecessem essas características divinas nele. Aproveitando essa “versatilidade divina” do personagem, o longa traz Namor atacando com vários elementos naturais. Nessa nova fase da Marvel, eles pararam de tentar justificar mitologias com ciência e tecnologia, e só assumiram que deuses existem e vivem entre eles. Então, podemos esperar sequências fantásticas de Namor atacando de formas bem criativas.

A conversa é terminada com a mensagem de que atacá-lo é arriscar uma guerra eterna. Então, vemos o reflexo do príncipe submarino nas vidraças do castelo de Ramonda, com o atlante se preparando para arremessar sua lança contra ela. Mais para frente, o trailer mostra um encontro entre Ramonda e Namor. Vale lembrar que apesar de rivais, eles são líderes de suas nações, então deve haver o mínimo de diplomacia antes do confronto entre os povos começar.

Há um corte e somos levados para uma sequência de perseguição na cidade entre Okoye (Danai Gurira) e um inimigo não revelado. O mais legal é que vemos atrás dela a armadura da Coração de Ferro (Dominique Thorne), que vai ganhar uma produção solo no MCU após o filme. Ela aparece em alguns momentos no trailer, seja com a armadura ou como a jovem Riri Williams.

Riri faz sucesso nos quadrinhos e é uma das grandes apostas da Marvel para suas novas fases, então acredito que seja uma personagem tratada com bastante carinho nessa sequência.

Até o momento em que somos levados a uma Wakanda sendo tomada por uma quantidade assustadora de água. A rainha Ramonda diz que sabe dos boatos acerca de como Wakanda perdeu seu grande protetor. Ou seja, para a comunidade internacional, a nação mais tecnológica e rica do mundo está à mercê. Isso pode ser uma forma de justificar o ataque não só dos atlantes, mas também de outras possíveis ameaças que surjam no filme. Afinal, se não tem mais um soldado com armadura indestrutível e possuído pelos poderes do Deus Pantera, a reserva inesgotável de Vibranium de Wakanda certamente está com menos proteção.

E em certo momento, não sabemos se no começo ou no final do filme – quiçá nos dois -, haverá uma guerra entre Atlântida e Wakanda. Esse embate é antigo nos quadrinhos e costuma render momentos espetaculares. Esse conflito já é sugerido no próprio pôster do filme, que traz as duas nações em perspectivas opostas.

Esse duelo tem tudo para ser um dos mais marcantes do MCU até o momento. E para falar a verdade, toda a construção do reino submarino tem potencial para ser uma das melhores desse universo até aqui, podendo até mesmo almejar indicações a categorias técnicas, como Figurino e Direção de Arte. É bastante promissor saber que terá toda uma hierarquia nova a ser explorada nesse mundo embaixo d’água.

Assim, o trailer mostra a sala do trono de Wakanda submersa, mas ainda assim pegando fogo. No centro dela, a princesa e chefe do setor de tecnologia de Wakanda, Shuri, permanece sozinha e em choque. Não sabemos se a Rainha Ramonda morrerá também nesse filme. Espero que não, porque traria uma dinâmica um pouco melhor para esse núcleo se a monarca e o principal soldado, o Pantera Negra, não fossem a mesma pessoa.

Tudo isso para terminar com a revelação da nova Pantera Negra. Apesar de não terem confirmado oficialmente, existe 99% de chance dessa jovem sob o traje ser a Shuri.

Caso vocês não se lembrem tão bem do primeiro filme, a Shuri era mostrada como a líder do setor tecnológico de Wakanda que não era tão ligada às tradições.

No entanto, ela sempre comparecia aos eventos culturais, como a luta pelo trono de Wakanda, ou outras cerimônias.

Nelas, a jovem aparecia com essa pintura de várias bolinhas brancas no rosto. E isso acabou virando uma das marcas da personagem, já que foi justamente com essas bolinhas faciais que a Marvel a promoveu nos pôsteres de Pantera Negra (2018) e Vingadores: Ultimato (2019).

E uma das novas características do traje de Pantera Negra é a presença de bolinhas prateadas na região facial. Ou seja, mesmo que não tenham confirmado a Shuri sob o manto, tudo indica que seja ela a sucessora de seu “Maninho”, T’Challa.

E vocês? Encontraram mais algum ponto que merece destaque? Diga nos comentários!

Pantera Negra: Wakanda Para Sempre estreia nos cinemas em 10 de novembro de 2022.

Amazon Prime Video anuncia adição de ‘Os Cavaleiros do Zodíaco’, ‘One Piece’ e ‘Dragon Ball Z’

Foi divulgado pela Amazon Prime Video a lista de novidades para seu serviço no mês de outubro, surpreendendo a todos pelo lançamento de vários animes para os seus assinantes, muitos provenientes da Toei Animation/Diamond Films.

Entre os destaques,a animação clássica de ‘Os Cavaleiros do Zodíaco‘, criada por Masami Kurumada, chega ao streaming. A história apresenta 5 jovens Cavaleiros de Bronze que lutam para proteger Saori Kido, a reencarnação da deusa Atena. Juntos, Seiya; Shiryu; Hyoga; Shun e Ikki deverão lutar contra poderosos cavaleiros e até mesmo deuses para proteger a todos.

Lançado nos cinemas brasileiros em 2013, ‘Dragon Ball Z: A Batalha dos Deuses‘ foi o primeiro vislumbre do que veríamos em ‘Dragon Ball Super‘. O longa se passa pouco tempo depois da vitória dos Guerreiros Z contra Majin Boo, quando um ser extremamente poderoso chamado Bills chega à Terra em busca do lendário Deus Super Sayajin.

Chegará também filmes da febre japonesa ‘One Piece‘. O 13ª filme da franquia, One Piece Gold foi lançado nos cinemas japoneses em 2016 e traz os Piratas do Chapéu de Palha indo para Gran Tesoro, chefiada por Gild Tesoro. O governante consegue conquistar a todos, desde membros do Governo Mundial até outros piratas, para que consiga colocar seu plano em prática.

Veja a lista completa:

Ghost in the Shell: O Novo Filme
Ghost in the Shell Arise Border 1 – Ghost Pain
Ghost in the Shell: Arise Border 2 – Ghost Whisper
Ghost in the Shell: Arise Border 3 – Ghost Tears
Ghost in the Shell: Arise Border 4 – Ghost Stands Alone
Doraemon: Nobita e A Ilha dos Milagres
Doraemon: Nobita e Os Heróis do Espaço
Doraemon: Nobita e a Lenda das Sereias
Doraemon: Nobita e a Revolução dos Robôs
Doraemon: A Grande Aventura de Nobita no Submundo
Detetive Conan: Girassóis do Inferno
Detetive Conan: O Mistério do Atirador
Detetive Conan: Punho de Safira Azul
Detetive Conan: Caso Zero
O Rapaz e o Monstro
Ancien e o Mundo Mágico
Além do Céu
Mundos Paralelos
Gintama 2: Quebrando as Regras
Okko e os Fantasmas
Ajin
Shin Godzilla

Lembrando que os animes irão estrear na Amazon Prime Video em 5 de outubro com dublagem em português.

‘Abracadabra 2’: Fãs estão APAIXONADOS por Hannah Waddingham na sequência; Confira as reações!

Abracadabra 2′ finalmente chegou ao catálogo da Disney+, trazendo o retorno de Bette Midler, Sarah Jessica Parker e Kathy Najimy como as bruxas conhecidas como as irmãs Sanderson.

Além do trio, também há uma participação especial da vencedora do Emmy Hannah Waddingham (‘Ted Lasso’).

Na trama, ela dá vida à bruxa mãe da floresta, que ajuda as irmãs Sanderson a obterem seus poderes quando eram apenas garotinhas.

Infelizmente, Waddingham é apresentada apenas em uma cena no início do filme, mas foi o bastante para deixar seus fãs enfeitiçados e apaixonados.

Confira as reações:

Já se passaram 29 anos desde que alguém acendeu a Vela da Chama Negra e ressuscitou as irmãs do século XVII, e elas estão em busca de vingança. Agora, cabe a três adolescentes impedir que as vorazes bruxas despertem um novo tipo de caos em Salem antes do amanhecer da véspera do Dia de Todos os Santos.

Relembre o trailer:

O filme é dirigido por Anne Fletcher.

O elenco ainda contará com Whitney Peak, Lilia Buckingham, Belissa Escobedo, Tony Hale, Sam Richardson, Hannah Waddingham, Juju Brener, Froy Gutierrez, Taylor Henderson e Nina Kitchen.

‘Pantera Negra: Wakanda Para Sempre’ ganha imagens inéditas com os personagens principais

A Marvel divulgou algumas imagens inéditas de ‘Pantera Negra: Wakanda Para Sempre‘, o aguardado próximo filme do estúdio. Através da EW, as fotos destacam os protagonistas da produção.

As fotos destacam os habitantes de Wakanda, como a Rainha Ramonda (Angela Bassett), Shuri (Letitia Wright), a guerreira Okoye (Danai Gurira) e M’Baku (Winston Duke), o líder da tribo Jabari.

Veja logo abaixo as imagens divulgadas:

De acordo com o Comic Book, uma listagem disponível no site dos cinemas Cineplex diz que a sequência dirigida por Ryan Coogler tem 2h 41 minutos.

Além disso, caso a duração seja essa mesmo, ‘Pantera Negra 2′ será o filme mais longo do Universo Cinematográfico da Marvel fora da franquia ‘Vingadores’.

Atualmente, o título mais longo entre os filmes ‘solo’ é ‘Eternos‘ (Chloé Zhao), com 2h 36 minutos, cinco minutos a menos do que o tempo de execução de ‘Wakanda para Sempre’.

Embora esse tempo de duração ainda não tenha sido confirmado pelos representantes da Marvel ou da Disney (pois os ingressos ainda não foram colocados à venda), é algo que faz sentido, considerando a abordagem que a continuação terá em torno da ausência de Chadwick Boseman.

A sequência também conta com Martin Freeman e Danai Gurira.

“Em ‘Pantera Negra: Wakanda Para Sempre‘, a Rainha Ramonda (Angela Bassett), Shuri (Letitia Wright), M’Baku (Winston Duke), Okoye (Danai Gurira) e as Dora Milaje (incluindo Florence Kasumba), lutam para proteger sua nação dos poderes intervenientes do mundo após a morte do Rei T’Challa. Enquanto os Wakandanos esforçam-se para abraçar seu próximo capítulo, os heróis devem se unir com a ajuda de Nakia (Lupita Nyong’o) e Everett Ross (Martin Freeman) para forjar um novo caminho para o Reino de Wakanda. Introduzindo Tenoch Huerta como Namor, rei de uma nação submarina secreta, o filme também traz Dominique Thorne, Michaela Coel, Mabel Cadena e Alex Livanalli.

O primeiro ‘Pantera Negra’ foi lançado em 2018 e fez um estrondo gigantesco na bilheteria, arrecadando mais de US$1,3 bilhão de dólares mundialmente. Além disso, tornou-se o primeiro filme de super-heróis a ser indicado a Melhor Filme no Oscar.

Artigo | 03 de outubro: é dia de relembrar ‘Meninas Malvadas’

Um ano depois do sucesso de Sexta-Feira Muito Louca’, filme que definitivamente colocou o nome de Mark Waters no promissor cenário hollywoodiano, o diretor em questão resolveu manter-se na expansiva e ainda não tão explorada subvertente narrativa que engloba as comédias românticas adolescentes. É claro que, considerando a generosa quantidade de obras lançadas na década de 1990 – que já trouxeram Alicia Silverstone  como uma das queridinhas da América por As Patricinhas de Beverly Hills’ –, Waters já teria um respaldo para trazer a perspectiva da famigerada high school para a contemporaneidade e a geração millenial que só agora chegava aos temores do colégio. E foi da forma mais inesperada e irreverente possível que ele conseguiu arquitetar um dos longas mais memoráveis de todos os tempos: Meninas Malvadas’.

Primeiramente, o diretor soube escolher muito bem o seu elenco ao colocar mais uma vez Lindsay Lohan no holofote principal. Na iteração anterior, ela já havia encarnado a roqueira rebelde Anna, e aqui ela transmuta-se em uma jovem adolescente chamada Cady que passou a vida inteira recebendo educação escolar em casa e, quando retorna da África com seus pais, percebe que o mundo vai muito além disso. Ela ingressa na escola local e logo começa a traçar inúmeros paralelos entre a savana africana e os claustrofóbicos corredores do colégio, associando cada um dos alunos a um predador ou presa diferentes. E surpresa: isso se mantém inclusive para a queen bee da escola, a líder de torcida extremamente ácida Regina George (Rachel McAdams como nunca antes vista) e suas minions, Gretchen (Lacey Chabert) e Karen (Amanda Seyfried).

Se trouxermos tal premissa para os dias de hoje, podemos separar uma lista interminável que tem como pano de fundo as intrigas escolares entre grupos totalmente diferentes entre si – e isso já foi visto, ainda que às avessas, em O Clube dos Cinco’. Porém a forma como a narrativa se desenvolve vai muito além do que esperamos e é marcada por tantas sacadas geniais de roteiro que fica muito difícil não incorporar alguns dos infinitos bordões reproduzidos pelos personagens. Cady, a princípio ingênua, cai na lábia de Regina e tenta se aproximar do grupo apenas para descobrir que funciona como a “novata estranha cuja única função é tornar a ‘rainha do baile’ ainda mais desejada”.

A ideia de amizade nutrida por Regina é bizarra, para não dizer abusiva; apesar de claramente expressar algo que acontece entre adolescentes tão diferentes entre, Waters, em colaboração com o incrível tato e timing cômico de Tina Fey, consegue desviar do excessivo drama para quebras de expectativa que nos fazem gargalhar sem ao menos entender o porquê – ora, o diretor se utiliza até de slow motion para depois descontruir algo que associamos a uma construção cênica etérea e intocável. Em uma das diversas sequências maravilhosamente bem construídas, a personagem de McAdams mostra o seu real veneno ao convidar Cady para uma festa à fantasia apenas para fazê-la passar vergonha e mostrar quem é que manda.

Tomando a ingenuidade e a crença de que todas as pessoas são boas da nossa protagonista, temos a presença de seus guardiões e conselheiros, representados pela incomparável dupla Janis (Lizzy Caplan) e Damian (Daniel Franzese), a gótica e o gay do colégio que são marginalizados por não viverem dentro dos padrões a que são obrigados a encarar todos os dias. Desde o primeiro dia de aula, Cady forma uma relação de amizade que inclusive é base para a arquitetura de um plano de vingança contra a perfeição feérica de Regina; logo, ela se transforma naquilo que sempre criticou e não percebe que cai nos mesmos erros que suas “aminimigas”.

Mesmo com o profundo respaldo – o qual não conseguiríamos acreditar ser possível – o roteiro tem um ritmo incrível e funciona como uma fatia satírica de uma sociedade macrocósmica muito mais hipócrita do que parece. Se Regina é do jeito que é, é devido ao meio em que vive – um núcleo matriarcal comandado pela Sra. George (encarnada pela hilária Amy Poehler) que se esquece de suas responsabilidades como adulta e crê piamente ter a mesma idade da filha. E o mais incrível é como cada um dos personagens coadjuvantes têm a sua representatividade e o seu próprio arco muito bem estruturado, com começo, meio e fim – passando pelas saídas convencionais de redenção, perdão, apatia e afins.

E o que ficará de tal obra? Bom, além de uma história que perpassa por vários gêneros, são os clássicos e imortais bordões que mais ficarão na memória do público, ainda mais por serem trazidos à tona em momentos onde os acontecimentos em questão falam por si só. Frases como “às quartas-feiras, nós usamos rosa” e “isso é tão barro!” marcaram e ainda marcam gerações, movendo uma cultura que se apoia no cômico para embasar-se em críticas sociais que são vistas como “drama”. E como se não bastasse, Meninas Malvadas’ mostra o dom inegável de criar sequências aplaudíveis por sua irreverência adolescente – como a cena de Jingle Bell Rock performada pelas quatro garotas principais.

Mark Waters novamente acertou em cheio com uma obra que podia ser o mesmo do mesmo, mas se mostrou com potencial muito maior do que lhe daríamos crédito. Afinal, não é todo dia que um filme entra para sua lista de favoritos de todos os tempos e marca públicos das mais variadas idades ao reformular a perspectiva de um gênero completo.

‘O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder’: Iniciada as gravações da 2ª temporada

Com dois episódios da primeira temporada para serem exibidos, ‘O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder‘ já iniciou as gravações da segunda temporada. A equipe começou oficialmente os trabalhos nesta segunda-feira (3), gravando no Reino Unido.

De acordo com The Hollywood Reporter, o país deve abrigar a série em definitivo, após parte da primeira temporada ser filmada na mesma Nova Zelândia dos filmes de Peter Jackson. A segunda parte também terá oito episódios.

Os Anéis de Poder‘ aborda as batalhas na Segunda Era da Terra-média, bem antes dos eventos da trilogia dos cinemas. Morfydd Clark, Robert Aramayo e Ismael Cruz Córdova estão no elenco.

Lembrando que o sétimo e oitavo episódios da temporada chegam nos dias 7 e 14 deste mês, sempre à 1h da manhã. A equipe já prepara as gravações do segundo ano também para outubro.

Confira os trailers e siga o CinePOP no YouTube:

“Este é um título que imaginamos que poderia estar na lombada de um livro ao lado de outros clássicos de J.R.R. Tolkien. O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder une todas as principais histórias da Segunda Era da Terra-Média: A forja dos anéis, a ascensão do Lorde das Trevas Sauron, o conto épico de Númenor e a Última Aliança de Elfos e Homens”, disseram os showrunners JD Payne e Patrick McKay. “Até agora, o público só viu na tela a história do Um Anel — mas antes que houvesse o Um, havia muitos… e estamos empolgados em compartilhar a história épica de todos eles”.

O elenco principal é composto por Cynthia Addai-Robinson, Robert Aramayo, Owain Arthur, Maxim Baldry, Nazanin Boniadi, Morfydd Clark, Ismael Cruz Córdova, Charles Edwards, Trystan Gravelle, Sir Lenny Henry, Ema Horvath, Markella Kavenagh, Joseph Mawle, Tyroe Muhafidin , Sophia Nomvete, Lloyd Owen, Megan Richards, Dylan Smith, Charlie Vickers, Leon Wadham, Benjamin Walker, Daniel Weyman e Sara Zwangobani.

Vai deixar saudades! Primeiro ‘Overwatch’ é oficialmente ENCERRADO e tem seus servidores desligados

Então, após seis anos do seu lançamento, a Blizzard encerrou nesta segunda-feira (3) e desligou oficialmente os servidores do primeiro ‘Overwatch‘.

Alguns jogadores aproveitaram o último fim de semana para se despedir do game e quem tentou joga-lo hoje já se deparou com uma mensagem de desligamento dos servidores.

Confira a mensagem:

Overwatch 2‘ passará a substituir o título original nesta terça-feira (4). O novo jogo chega com algumas novidades. Uma delas é que novas contas terão que desbloquear heróis antigos e modos de jogos.

Lembrando que ‘Overwatch 2‘ será lançado de forma gratuita no dia 4 de outubro para PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series X|S, Switch e PC.

Barry Keoghan, interprete do Coringa, fez teste antes para ser o Charada no novo ‘Batman’

O ator Barry Keoghan revelou que conseguiu o papel de Coringa no último filme do ‘Batman‘ após enviar um teste, sem mesmo ter sido solicitado.

Keoghan explicou à GQ britânica que queria muito interpretar o Charada, grande vilão do longa. A intenção levou o ator a gravar uma audição para enviar à equipe do filme, que não havia lhe oferecido uma chance de disputar o papel.

Todo conceito só evoluiu quando ele pôde mostrar o vídeo ao produtor Dylan Clark, que não queria nem assistir porque o papel já havia sido escalado. Keoghan foi persistente e pediu para Clark assistir mesmo assim.

Quatro meses depois, ele recebe uma ligação do agente dizendo: “Batman quer que você interprete o Coringa. Mas você não pode contar a ninguém”.

Abaixo você pode conferir o teste, em que Keoghan dá vida ao Charada em uma versão fortemente inspirada pelo Alex DeLarge de ‘A Laranja Mecânica‘ (1971). Confira:

Barry Keoghan gravou duas cenas para o filme, com uma delas ficando de fora do corte final. A sequência descartada, em que o Coringa conversa com o Batman (Robert Pattinson), pode ser vista abaixo:

Confira o trailer e siga o CinePOP no YouTube:

Matt Reeves (‘Deixe-me Entrar’) é responsável pela direção.

“Dois anos patrulhando as ruas como o Batman (Pattinson), causando medo nos corações dos criminosos, levou Bruce Wayne para as sombras de Gotham City. Com apenas alguns aliados de confiança – Alfred Pennyworth (Serkis) e o tenente James Gordon (Wright) – entre a rede corrupta de oficiais e figuras importantes da cidade, o solitário vigilante se estabeleceu como a única personificação da vingança entre seus caros cidadãos.”

“Quando um assassino ataca a elite de Gotham com uma série de maquinações sádicas, uma trilha de pistas enigmáticas envia o Maior Detetive do Mundo em uma investigação no submundo do crime, onde ele encontra personagens como Selina Kyle/Mulher-Gato (Kravitz), Oswald Cobblepot/Pinguim (Farrell), Carmine Falcone (JTurturro) e Edward Nashton/Charada (Dano). Conforme as evidências começam a se tornarem pessoais e a escala dos planos do perpetrador se torna clara, Batman deve forjar novos relacionamentos, desmascarar o culpado e fazer justiça ao abuso de poder e à corrupção que há muito tempo assola a cidade de Gotham.”

Robert Pattinson estrela no papel principal. O elenco ainda conta com Zoë Kravitz (Mulher-Gato), Paul Dano (Charada), Jeffrey Wright (Comissário Gordon), John Turturro (Carmine Falcone), Andy Serkis (Alfred Pennyworth) e Colin Farrell (Pinguim).

Crítica | Baby Ruby: Thriller dramático com Kit Harington é um retrato ousado sobre a maternidade fora do Instagram

Filme assistido durante o Festival de Toronto 2022

Uma fotografia solar sob um filtro mais fosco torna os primeiros minutos de Baby Ruby em uma materialização impecável do que é a vida na era digital, onde cada instante de nossos dias é pautado a partir da possibilidade de se tornar um momento instagramável. E com uma decoração simplista e um olhar mais apurado para registrar tudo ao seu redor pelos ângulos mais favoráveis, Jo é uma blogueira famosa e mãe de primeira viagem que está preparando os detalhes finais de sua gestação, com uma chá de bebê digno de Pinterest e uma comemoração intimista que exala os ares de influencer gringa low profile – que deixou a França para viver a vida nos Estados Unidos com seu belo esposo.

Mas o que o glamour de uma gravidez perfeita não lhe revelou foi a espiral do famoso puerpério, termo que muita gente até hoje nunca ouviu falar. E sob uma alucinante psicose pós-parto, Jo começa a questionar sua sanidade e até mesmo a de sua nova e lindíssima bebê, que parece ser a extensão de um enorme pesadelo na vida de uma mulher já submetida ao mais profundo estresse. Baby Ruby marca a estreia na direção de Bess Wohl, que faz de seu primeiro longa um genuíno posicionamento cultural sobre como a arte pode ser usada de forma tão original para iniciar conversas tão fundamentais e ainda tão raras na sociedade contemporânea. Com um roteiro perspicaz e dinâmico, a nova cineasta brinca com sua protagonista em tela, aguçando tanto os seus sentidos como as nossas sensações, nos imergindo em uma jornada de efeitos colaterais inesgotáveis.

Usando os estereótipos do gênero de thriller psicológico de maneira precisa para nos absorver na jornada de Jo e de sua recém-descoberta maternidade, Wohl ainda abre espaço para a atriz Noémie Merlant brilhar em cena, mostrando o seu talento para além do que fora mostrado em Retrato de uma Jovem em Chamas. Entre a loucura absoluta e a neurose, a francesa traz um retrato audacioso da maternidade da vida real, quando o brilho da tela dos smartphones se apaga. E entregando uma experiência completa e ofegante para a audiência, a diretora ainda faz de seu thriller dramático uma aterrorizante análise social crítica, que nos mantém em estado de alerta e de questionamento por toda sua duração.

Surpreendente e bem dirigido, o thriller ainda faz uma metáfora impressionante da depressão pós-parto, se privando de explicações exaustivas e desnecessárias – que naturalmente atrapalhariam a experiência do público. Desafiando a nossa compreensão a respeito das reais origens e motivações que regem a caótica jornada da protagonista, o filme nos mantém em dúvida a todo momento, guardando seu plot twist para os instantes finais, sempre deixando um rastro de questionamentos que nos acompanham na saída da sessão. Com toques serenos de humor – que agregam um valor diferente à trama -, Baby Ruby é do tipo que não prometeu nada, mas entregou tudo.

Diretor de ‘Duro de Matar’ e ‘Predador’ volta a fazer filmes após 20 anos longe das câmeras

John McTiernan é o cineasta responsável alguns dos melhores filmes de ação dos anos de 1980, ‘Duro de Matar‘ e ‘Predador‘. E toda sua carreira foi de grandes sucessos a fracassos, como ‘A Caçada ao Outubro Vermelho‘, ‘O Último Grande Herói‘, ‘O 13º Guerreiro’ e o remake do filme de ‘Rollerball‘.

Após ‘Violação de Conduta‘, McTiernan foi condenado pelo FBI por espionar o produtor Charles Roven, que também esteve envolvido no seu projeto anterior, ‘Rollerball‘. O cineasta iria para a prisão em 2013, mas depois cumpriria o resto de sua sentença em 2014 sob prisão domiciliar e acabou declarando falência.

Após 20 anos sem fazer nada no cinema, o diretor está finalmente pronto para voltar a dirigir filmes, e ele já tem uma produção agendada. Segundo o World of Reel, McTiernan deve dirigir um filme chamado ‘Taut Ceci Foxtrot‘, estrelado por Uma Thurman e Laurence Fishburne.

A trama gira em torno de um grupo de rebeldes que partiu para matar os oligarcas e bandidos militares que aterrorizavam um planeta devastado pela guerra no remoto sistema solar de Tau Ceti. O filme está programado para iniciar suas filmagens em Paris no final do ano e teve uma arte conceitual revelada por um amigo de McTiernan.

Confira:

O diretor estava trabalhando na preparação de seu novo projeto de retorno há alguns anos e não conseguiu iniciá-lo devido aos atrasos do COVID. No entanto, ele agora conseguiu iniciar a produção com as restrições sendo levantadas, e o filme seguirá em frente.

‘A Freira 2’: Taissa Farmiga tem retorno CONFIRMADO na sequência

September 4, 2018 - (Front) TAISSA FARMIGA as Sister Irene in New Line Cinema's horror film "THE NUN," a Warner Bros. Pictures release. from Warner Bros. media preview site

De acordo com o Deadline, Taissa Farmiga (‘American Horror Story’) teve o seu retorno confirmado na sequência ‘A Freira 2‘.

A atriz, que interpretou a Irmã Irene no longa original, voltará a enfrentar o demônio Valak.

Confira a sinopse completa:

“1956 – França. Um padre é assassinado. Um mal está se espalhando. A sequência do sucesso ‘A Freira’ seguirá a Irmã Irene enquanto ela volta a enfrentar, cara a cara, o demônio VALAK – a freira demônio.”

Vale lembrar que o primeiro filme foi ambientado na România, em 1952, então a sequência se passará quatro anos após os eventos do longa original.

Bonnie Aarons vai reprisar seu papel como a criatura demoníaca. Storm Reid (‘Euphoria’) completa o elenco.

O terror está programado para estrear no dia 7 de setembro de 2023.

Michael Chaves, responsável pelo terror ‘A Maldição da Chorona‘ e por ‘Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio‘, foi confirmado como o diretor de ‘A Freira 2‘.

A produção já teve início e o roteiro do novo filme foi escrito por Akela Cooper (‘Maligno’).

Vale lembrar que o primeiro filme está disponível na HBO Max!

‘Amigas para Sempre’: 2ª temporada será dividida em DUAS partes; Confira as datas!

FIREFLY LANE (L to R) SARAH CHALKE as KATE and KATHERINE HEIGL as TULLY in episode 107 of FIREFLY LANE. Cr. COURTESY OF NETFLIX © 2020

A Netflix anunciou que a 2ª temporada da série dramática ‘Amigas para Sempre‘ (Firefly Lane) contará com 16 episódios – seis a mais que o primeiro ciclo –, que serão divididos em duas partes.

Os nove primeiros episódios irão estrear no serviço de streaming no dia 2 de dezembro, enquanto os sete últimos serão lançados apenas em 2023.

Vale lembrar que India de Beaufort, Greg Germann, Jolene Purdy e Ignacio Serricchio foram adicionados ao elenco do próximo ciclo.

Criada por Maggie Friedman (‘As Bruxas de East End’), a série é baseada no romance best-seller homônimo de Kristin Hannah.

Tully e Kate são duas melhores amigas inseparáveis por quase trinta anos, até uma tragédia inesperada separar a dupla.

Katherine Heigl (‘Grey’s Anatomy’) e Sarah Chalke (‘Scrubs’) estrelam a produção. O elenco ainda conta com Ben Lawson, Ali Skovbye, Roan Curtis, Yael Yurman e Jon-Michael Ecker.

‘Godzilla & The Titans’: Ator de ‘Inventando Anna’ se junta ao elenco da série live-action da Apple TV+

De acordo com o Deadline, Anders Holm (‘Inventando Anna’) entrou para o elenco da série live-action ‘Godzilla and the Titans‘, que funcionará como uma expansão do MonsterVerse, da Legendary Pictures.

Detalhes sobre seu papel não foram divulgados, mas o site afirma que o seu personagem terá caráter recorrente e “grande impacto” na trama.

O elenco ainda conta com Anna Sawai, Ren WatabeKiersey Clemons, Joe Tippett, Elisa Lasowski, Kurt Russell e Wyatt Russell.

Matt Shakman (‘WandaVision’) irá dirigir os dois primeiros episódios, além de também servir como produtor executivo do projeto.

Na trama…

“Após a batalha estrondosa entre Godzilla e os Titãs que arrasou São Francisco e a chocante nova realidade de que os monstros são reais, a série irá explorar a jornada de uma família para descobrir seus segredos enterrados e um legado que os liga à organização secreta conhecida como Monarch.”

A produção foi criada por Chris BlackMatt Fraction, com Black servindo como showrunner.

O MonsterVerse começou em 2014, com ‘Godzilla‘, e ganhou continuidade com ‘Kong: A Ilha da Caveira‘ (2017), ‘Godzilla II: Rei dos Monstros‘ (2019) e ‘Godzilla vs. Kong‘ (2021).

Vale lembrar que ‘Godzilla vs. Kong 2‘ já está em desenvolvimento. A sequência terá Dan Stevens (‘Legion’) como protagonista, e o retorno de Adam Wingard à direção.

Crítica | Godzilla Vs Kong – Um maravilhoso Open Bar de porrada de monstros

Assassino mascarado ataca no trailer de ‘Wrecked’, série de terror estilo ‘Pânico’; Confira!

A BBC Three divulgou o primeiro teaser da série de terror cômica ‘Wrecked‘, um slasher estilo ‘Pânico‘.

Confira:

A produção vai estrear oficialmente no dia 9 de outubro.

Ryan J. Brown é responsável pelo roteiro.

“A trama será ambientada em um navio cruzeiro e seguirá o novo recruta Jamie, um jovem de 19 anos que se junta à tripulação para procurar pela sua irmã desaparecida. Ela estava trabalhando a bordo do mesmo navio em uma viagem anterior e nunca voltou para casa. Jamie é iniciado na vida de cruzeiro e tem um curso intensivo sobre os grupos de adolescentes dentro da equipe que festejam muito e permanecem alheios aos assassinatos sangrentos que acontecem a bordo. Jamie é forçado a virar detetive e descobrir a verdade sinistra.”

“Nessa série, as mortes serão brutais, as risadas serão altas e os momentos emotivos serão reais,” declara o roteirista Brown. “Eu queria criar algo no mesmo estilo de ‘Pânico’, com a atmosfera de ‘O Iluminado’ e a mitologia de ‘O Segredo da Cabana’. No final das contas, ‘Wrecked’ é uma história de amadurecimento sobre um jovem gay e perdido que embarca em uma jornada de paranoia e autodescoberta.”

O elenco conta com Oscar KennedyThaddea GrahamJack RowanHarriet WebbJodie Tyack, Louis BoyerAnthony RickmanAmber GrappyDiego AndresPeter ClaffeyMiya OcegoWarren James DunningRamanique AhluwaliaAlice Nokes.