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Matthew Perry não participará da reunião de ‘Friends’

Apenas um dia após o anúncio da reunião do elenco de ‘Friends’, um banho de água fria é jogado nos fãs…

O representante de Matthew Perry afirmou que o ator não fará parte da reunião de elenco para honrar o diretor James Burrows.

“Matthew estará presente na reunião pois ele estará em Londres, nos ensaios para sua peça de teatro, The End of Longing”, disse Lisa Kasteler, sua porta-voz. “Os executivos da NBC estavam cientes disso antes de anunciarem o especial. Matthew pode enviar uma gravação. Em outras palavras, esta não é a reunião que as pessoas estavam esperando”, concluiu.

Doze anos após o término da série sucesso ‘Friends’, o elenco iria se reencontrar em um especial de duas horas a ser exibido pela emissora americana NBC.

Os astros Jennifer Aniston, Courteney Cox, Lisa Kudrow, David Schwimmer e Matt LeBlanc seguem confirmados.

O especial irá ao ar no dia 21 de fevereiro.

Além de ‘Friends‘, o especial também reunirá os elencos de outras séries dirigidas por Burrows, como ‘Frasier‘ e ‘Will & Grace‘.

Friends’ foi exibida na TV norte-americana entre 1994 e 2004. Quem estiver com saudade, a Netflix disponibilizou as 10 temporadas completas no streaming do serviço. Os fãs já podem se deliciar com os 238 episódios nas versões dublada e legendada.

Criada pela dupla David Crane e Marta Kauffman , ‘Friends‘ girava em torno da rotina de um sexteto de amigos, e foi uma das únicas séries da história a não ter um único personagem central, dividindo as histórias entre cada um deles. Com isso, ao longo da série, todos eles tiveram a chance de brilhar: a maluquinha Phoebe (Lisa Kudrow); o divertido Joey (Matt LeBlanc) com suas intermináveis aparições em filmes e novelas; Chandler (Matthew Perry) com suas aventuras amorosas até o casamento com Monica (Courteney Cox); o romântico Ross (David Schwimmer) com seus três casamentos e amores fugazes; a obssessiva Monica com sua insistente tentativa de tornar-se uma chef de sucesso; e a insegura Rachel (Jennifer Aniston), que ao longo da série formou com Ross o casal mais duradouro, terminando ao lado dele depois de dez longos anos.

Recentemente, a sitcom foi eleita a Melhor Série de todos os tempos em uma votação realizada pelo The Hollywood Reporter. O site compilou os votos de 2800 pessoas da indústria cinematográfica, incluindo atores, produtores e diretores.

Conheças as 15 melhores séries de todos os tempos:

1. Friends (1994 – 2004)
2. Breaking Bad (2008 – 2013)
3. Arquivo X (1993 – 2002)
4. Game of Thrones (2011 até hoje)
5. Seinfeld (1989 – 1998)
6. Os Sopranos (1999 – 2007)
7. Saturday Night Live (1975 até hoje)
8. I Love Lucy (1951-1957)
9. Mad Men (2007-2015)
10. Os Simpsons (1989 até hoje)
11. The West Wing (1999-2006)
12. Sex and the City (1998-2004)
13. M*A*S*H (1972-1983)
14. Modern Family (2009 até hoje)
15. Lost (2004-2010)

Final de ‘American Horror Story: Hotel’ será exibido hoje!

American Horror Story: Hotel SEASON 5 FOX HANDOUT ... AMERICAN HORROR STORY -- "Flicker" Episode 507 Pictured: Lady Gaga as The Countess. CR: Prashant Gupta/FX

Com uma sexta temporada já confirmada, nesta quinta-feira, dia 14 de janeiro, às 0h, chega ao FX o esperado final da franquia ganhadora de vários prêmios Emmy e Globo de Ouro: ‘American Horror Story: Hotel‘.

Criada e dirigida por Ryan Murphy, a quinta temporada reuniu um elenco de estrelas como Lady Gaga, Sarah Paulson, Kathy Bates, Angela Bassett, Wes Bentley, Matt Bomer, Chloë Sevigny, Denis O’Hare, Cheyenne Jackson, Evan Peters e Finn Wittrock.

Confira o comercial e a sinopse:

Começam a ser revelados os mistérios do enigmático Hotel Cortez, propriedade de Elizabeth (Lady Gaga), onde o detetive e pai de família John Lowe (Wes Bentley) segue pistas de uma série de espantosos assassinatos.

Serial Killers, hóspedes com transtornos mentais e espíritos que rondam o hotel se misturam na temporada mais obscura da antologia criada por Murphy.

O aterrorizante final acontece nesta quinta-feira, dia 14 de janeiro, às 0h, no FX.

A série ‘American Horror Story‘ foi renovada para a sua sexta temporada. Com estreia prevista para outubro de 2016, o próximo ano terá um novo tema e uma nova história.

“Com a sexta temporada de American Horror Story à caminho, a série inquestionavelmente se tornou um dos principais marcos da TV norte-americana. De Murder House a Hotel, mostramos um novo formato para a TV e nos tornamos uma das maiores audiências do FX”, revelou John Landgraf, presidente do canal.

Vale lembrar que Ryan Murphy já convidou Lady Gaga para retornar – leia mais!

Jessica Lange também deve retornar na sexta temporada

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Snoopy & Charlie Brown – Peanuts, o filme

(The Peanuts Movie)

 

Elenco: Vozes no original de: Francesca Capaldi, Madisyn Shipman, Noah Schnapp.

Direção: Steve Martino

Gênero: Animação

Duração: 88 min.

Distribuidora: Fox Film

Orçamento: 100 milhões

Estreia: 14 de Janeiro de 2016

Sinopse: 

Charlie Brown, Snoopy, Lucy, Linus e todo o resto da amada turma do Snoopy, chega ao cinema de uma forma como nunca foram vistos antes, como animação 3D. Snoopy, o beagle mais amado do mundo – e claro, piloto – embarca em sua maior missão até hoje, quando ele alcança o céu atrás de seu arqui-inimigo, o Barão Vermelho, enquanto seu melhor amigo, Charlie Brown, inicia a sua própria missão épica.

Curiosidades: 

» Produzido pela Blue Sky Studios, estúdio responsável pelas franquias ‘A Era do Gelo‘ e ‘Rio‘.

» Charles Schulz desenhou uma das tirinhas mais populares e importantes de todos os tempos, que foi lida todos os dias por 355 milhões de pessoas em 75 países. Além da tirinha, os especiais para a TV da Turma do Snoopy, como “It’s The Great Pumpkin, Charlie Brown” ganharam prêmios Emmy e continuam sendo considerados umas das melhores séries da TV.

» Lançado próximo ao aniversário de 50 anos das tirinhas de Schulz e dos 65 anos da lendária série de TV ‘A Charlie Brown Christmas‘.

 

Trailer:

Cartazes: 

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Fotos:

 

A Grande Aposta

(The Big Short)

 

Elenco:

Brad Pitt – Ben Rickert
Christian Bale – Michael Burry
Karen Gillan – Evie
Selena Gomez
Marisa Tomei – Cynthia Baum
Ryan Gosling – Jared Vennett
Steve Carell – Mark Baum
Finn Wittrock – Jamie Shipley
Max Greenfield
Melissa Leo – Georgia Hale

Direção: Adam McKay

Gênero: Drama

Duração: 130 min.

Distribuidora: Paramount Pictures

Orçamento: US$ 50 milhões

Estreia: 14 de Janeiro de 2016

Sinopse:

A Grande Aposta‘ conta a trajetória de quatro homens que perceberam de antemão o que os grandes bancos, mídia e governo não conseguiram prever: a crise econômica que abateu os Estados Unidos em 2008. Os quatro se juntaram em investimentos ousados que os levaram para o lado sombrio do sistema bancário moderno, onde devem questionar tudo e a todos.

Curiosidades:

» Dirigido por Adam McKay (‘O Âncora’ e ‘Quase Irmãos’), a produção é baseada em uma história real – que deu origem ao livro best-seller ‘A Jogada do Século – The Big Short’, de Michael Lewis (“Um Sonho Possível” e “Moneyball”).

» Esta é a terceira adaptação ao cinema de uma obra de Lewis; as anteriores foram ‘Um Sonho Possível’ (2009) e ‘O Homem Que Mudou o Jogo’ (2011), também estrelada por Pitt.

» Estrelado por Brad Pitt (Guerra Mundial Z), Christian Bale (trilogia Batman), Ryan Gosling (Drive) eSteve Carell (Foxcatcher), o filme tem estreia prevista para 4 de fevereiro de 2016 no Brasil.

Trailer:

Cartazes:

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Fotos:

 

Steve Jobs

(Steve Jobs)

 

Elenco:

Michael Fassbender – Steve Jobs
Kate Winslet – Joanna Hoffman
Seth Rogen – Steve Wozniak
Sarah Snook – Andrea Cunningham
Katherine Waterston – Chrisann Brennan
Jeff Daniels – John Sculley
Michael Stuhlbarg – Andy Hertzfeld
Vanessa Ross – Elizabeth Ramos

Direção: Danny Boyle

Gênero: Biografia, Drama

Duração: 122 min.

Distribuidora: Universal Pictures

Orçamento: US$ 30 milhões

Estreia: 14 de Janeiro de 2016

Sinopse:

Com quatro indicações ao Globo de Ouro (Melhor Roteiro, Melhor Ator de Drama, Melhor Atriz Coadjuvante e Melhor Trilha Sonora), o drama ‘Steve Jobs‘ se passa nos bastidores da revolução digital e traz um olhar íntimo sobre o brilhante fundador da Apple. Dirigido por Danny Boyle, de ‘Quem Quer Ser um Milionário‘, o filme conta com roteiro assinado por Aaron Sorkin e é uma adaptação da biografia best-seller que Walter Isaacson escreveu sobre Jobs.

Liderado por Michael Fassbender (‘X-Men: Dias de um Futuro Esquecido’, ‘Prometheus’) como o criador da Apple, o elenco traz Kate Winslet como Joanna Hoffman, ex-executiva de marketing da Macintosh; Seth Rogen como Steve Wozniak, co-fundador da Apple; Jeff Daniels como John Sculley, ex-CEO da Apple; Katherine Waterston como Chrisann Brennan, ex-namorada de Jobs; Michael Stuhlbarg como Andy Hertzfeld, um dos membros originais da equipe de criação do Macintosh; e a brasileira Perla Haney-Jardine junto com Ripley Sobo e Makenzie Moss como Lisa Brennan, filha de Jobs, em diferentes fases de sua vida.

Curiosidades:

» Cinebiografia sobre o fundador da Apple, Steve Jobs (1955-2012).

» O vencedor do Oscar Aaron Sorkin (‘A Rede Social’) roteiriza o longa, baseado no best-seller ‘Steve Jobs – A Biografia‘ (2011), de Walter Isaacson. A direção é de Danny Boyle (‘Quem Quer Ser um Milionário?’).

» Em 2013, a vida de Steve Jobs já havia sido retratada em ‘Jobs‘, estrelado por Ashton Kutcher e que teve Josh Gad no papel de Wozniak. O filme não agradou a crítica especializada e arrecadou apenas US$ 35 milhões mundialmente.

» O livro tem como base mais de quarenta entrevistas com Jobs ao longo de dois anos – e entrevistas com mais de cem familiares, amigos, colegas, adversários e concorrentes. Narra a vida atribulada do empresário extremamente inventivo e de personalidade forte e polêmica, cuja paixão pela perfeição e cuja energia indomável revolucionaram seis grandes indústrias: a computação pessoal, o cinema de animação, a música, a telefonia celular, a computação em tablet e a edição digital.

 

Trailer:

Cartazes:

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Fotos:

Creed‬: Nascido para Lutar

(Creed‬)

 

Elenco:

Sylvester Stallone – Rocky Balboa
Michael B. Jordan – Adonis Johnson
Graham McTavish – Tommy Holiday
Tessa Thompson – Bianca
Phylicia Rashad – Mary Anne Creed

Direção: Ryan Coogler

Gênero: Drama, Ação

Duração: 95 min.

Distribuidora: Warner Bros.

Orçamento: US$ 35 milhões

Estreia: 14 de Janeiro de 2016

Sinopse:

Adonis Johnson (Jordan) nunca conheceu seu famoso pai, o campeão mundial peso-pesado Apollo Creed, que morreu antes dele nascer. Ainda assim, é inegável que o boxe está em seu sangue, então Adonis vai para Philadelphia, o local da lendária luta de Apollo Creed contra um aguerrido novato chamado Rocky Balboa.

Já na Cidade do Amor Fraternal, Adonis encontra Rocky (Stallone) e pede para que ele seja seu treinador. Apesar de sua insistência em se afastar do mundo das lutas por bons motivos, Rocky enxerga em Adonis a força e a determinação que ele conheceu em Apollo – seu feroz rival que acabou se tornando seu melhor amigo. Concordando em ajuda-lo, Rocky treina o jovem lutador, mesmo que para isso o antigo campeão tenha que desafiar um oponente mais mortal do que qualquer um que ele já tenha enfrentado no ringue.

Com Rocky em seu corner, não demora muito para que Adonis tenha sua chance de disputar o título… mas será que ele pode desenvolver não somente o jeito, mas também o coração de um verdadeiro lutador a tempo de entrar no ringue?

Curiosidades:

» Sylvester Stallone retorna como Rocky Balboa, treinando seu novo aprendiz, Adonis Johnson (Michael B. Jordan).

» Ryan Coogler, que já trabalhou com Jordan no drama ‘Fruitvale Station’, coescreveu o roteiro de ‘Creed’ e também assumirá a direção.

Trailer:

 

Cartazes:

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Fotos:

Crítica | Boi Neon

Mascaro quebra paradigmas com um filme delicado e poderoso

Rotular ou encaixotar qualquer produto pelo seu direcionamento ou pretensão artística é uma atitude deveras indolente, isto em qualquer situação. Tanto com mídias populares quanto com as mais autorais, no fim das contas, o preconceito acaba sendo o mesmo. No circuito cinematográfico mundial, é fácil encontrar os que torcem o nariz para blockbusters e por assim àqueles que acham trabalhos independentes coisas insuportáveis. O que é curioso, já que ao conferir algo novo geralmente queremos nos surpreender com o que será contado, inerente ao formato em questão. É também no mínimo injusto que uma obra não seja vista por conta de uma ideia pré-formada.

A carreira do jovem cineasta Gabriel Mascaro está sendo justamente construída em cima de longas que tem como característica fortes traços intimistas e experimentais. Definições estas que para alguns funcionam como uma espécie de repelente. Mal sabem eles que títulos como “Doméstica” (2012) e “Ventos de Agosto” (2014), ambos comandados por Mascaro, poderiam ser comparados à arte narrativa dos geniais Eduardo Coutinho e Terrence Malick, guardada as devidas proporções. Ora por sua linguagem documental inventiva e genuína, ora por valorizar a natureza e trazer momentos contemplativos.

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Agora com este elogiado e premiado “Boi Neon”, Mascaro consegue unir todo domínio narrativo e beleza estética a uma história delicada que também é recheada de contestações pungentes, descontruindo alguns paradigmas de maneira orgânica, longe de qualquer maniqueísmo.

São muitos os exemplos que saltam ao roteiro também escrito pelo recifense Gabriel, primeiro no vaqueiro Iremar (Juliano Cazarré), que passa o dia cuidando e preparando o gado para os rodeios, mas que nas horas vagas sonha em se tornar costureiro, ou como propriamente diz: “trabalhar no fabrico de roupas”. Vez ou outra ele dá um jeito de criar seus modelos e testá-los na patroa – e isto não é nada impossível, já que o Polo de Confecções é um dos comércios mais rentáveis no agreste pernambucano.

Do outro lado, temos também a forte presença de Maeve Jinkings, que dá vida à Galega, uma mãe solteira que, além de comandar os peões, dirige um caminhão de bois e é encarregada do trabalho mecânico do veículo. Ou mesmo do recém-chegado Junior (Vinicius de Oliveira), que em meio a todo trabalho braçal, mexendo até com esterco, está sempre preocupado com a aparência, em especial pelo longo cabelo que faz questão de alisar – diferente de Galega, que se orgulha do seu penteado encarnado cacheado. Todas estas figuras são intencionalmente retratadas como heterossexuais, para que inversão de papéis não perca o foco do debate.

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Igualmente fabulosa é a fotografia de Diego Garcia, por criar planos riquíssimos artisticamente e ao mesmo tempo emocionar pela singeleza latente. Os tons escolhidos pelo cinematografo parecem casar perfeitamente com cada momento empreendido, que vão dos surreais – como a mulher dançando com uma cabeça de cavalo – aos mais simplórios – o que traz a menina Cacá (Alyne Santana) brincando com um cavalinho em cima dos bois. A trilha sonora composta por Otávio Santos, Cláudio N & Carlos Montenegro também contribui e pontua bem os andamentos aludidos. Aliás, um dos seguimentos mais tocantes da fita é o abraço entre Iremar e Cacá.

Desse modo, Gabriel Mascaro encontra total equilíbrio na sua equipe, que parece estar completamente conectada à atmosfera fílmica. Talvez se não pesasse a mão em determinadas cenas que soam um tanto prolixas, a linguagem de “Boi Neon” fosse ainda mais universal, já que o texto possui gags que chegam facilmente nos mais variados públicos. São diálogos naturais e sacadas deliciosas, responsáveis por gargalhadas involuntárias da plateia, que logo é imersa à trama. Tendo em vista então toda essa beleza maravilhosamente explanada, é correto afirmar que Gabriel Mascaro novamente derrubou o boi na faixa.

Texto originalmente publicado na cobertura do VIII Janela Internacional de Cinema do Recife.

Boi Neon

(Boi Neon)

 

Elenco:

Juliano Cazarré
Maeve Jinkings
Samya De Lavor
Vinícius de Oliveira

Direção: Gabriel Mascaro

Gênero: Drama

Duração: 101 min.

Distribuidora:  Imovision

Orçamento: US$ — milhões

Estreia: 14 de Janeiro de 2016

Sinopse:

Boi Neon‘ se passa nos bastidores das Vaquejadas, aonde Iremar e um grupo de vaqueiros preparam os bois antes de solta-los na arena. Levando a vida na estrada, o caminhão que transporta os bois para o evento é também a casa improvisada de Iremar e seus colegas de trabalho: Zé, Negão, Galega e sua filha Cacá. O cotidiano é intenso e visceral, mas algo inspira novas ambições em Iremar: a recente industrialização e o polo de confecção de roupas na região do semi-árido nordestino. Deitado em sua rede na traseira do caminhão, sua cabeça divaga em sonhos de lantejoulas, tecidos requintados e croquis. O vaqueiro esboça novos desejos.

Curiosidades:

» O nacional ‘Boi Neon‘ foi premiado no 72º Festival Internacional de Cinema de Veneza, realizado entre 2 a 12 de setembro. O drama recebeu o Prêmio Especial do Júri na prestigiada mostra Horizontes e oferece uma olhada nos bastidores do circuito brasileiro de rodeios.

» ‘Boi Neon‘ foi o grande vencedor do Festival do Rio 2015, levando os prêmios de melhor longa de ficção, melhor roteiro, melhor direção de fotografia e melhor atriz coadjuvante (a pequena Alyne Santana). Pela terceira vez em quatro anos um longa pernambucano ganha o Festival, depois de ‘O som ao redor‘ (2012) e ‘Sangue azul‘ (2014).

 

Trailer:

Cartazes:

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Fotos:

‘The Walking Dead’ ganha nova foto e banner

A segunda metade da sexta temporada de ‘The Walking Dead‘ ganhou um nova foto e banner. A série retorna nos EUA dia 14 de fevereiro.

Confira:

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Jeffrey Dean Morgan (‘Supernatural’, ‘Watchmen’) foi o escolhido para interpretar Negan , o maior e mais malvado vilão dos quadrinhos, líder do que pode ser chamado de “máfia zumbi”.

Negan será introduzido no final da sexta temporada, e entrará para o elenco fixo da sétima. Responsável pela morte de um dos protagonistas nos quadrinhos, ele ataca cidades e faz seus habitantes dividirem seus recursos em troca de salvação.

‘The Walking Dead’: Produtor revela que personagem NÃO irá morrer na série 

A AMC renovou a série para a sua sétima temporada. A próxima temporada irá estrear em 9 de Outubro de 2016, e trará o retorno do showrunner Scott M. Gimple e dos produtores executivos Robert Kirkman, Gale Anne Hurd, David Alpert, Greg NicoteroTom Luse  leia.

A estreia da sexta temporada de ‘The Walking Dead’ será a mais tensa da série 

‘The Walking Dead’: Fotos apresentam novos personagens da série 

Crítica | A Grande Aposta

Aula de Economia Divertida

Em 2008, os EUA sofreu um dos maiores impactos em sua economia na história de todo o país. Obviamente tal impacto foi refletido no mundo inteiro. A situação foi tão séria que serviu de tema (um bem suculento, diga-se) para diversas produções cinematográficas e televisivas. Obras como Margin Call – O Dia Antes do Fim (2011), Grande Demais para Quebrar (2011) e o documentário Trabalho Interno (2010), narrado por Matt Damon, abordaram o assunto em níveis variados de profundidade, eficiência e sucesso.

No entanto, nenhum dos filmes mencionados acima utilizava um fator decisivo que deve ser levado em consideração na hora do ensino: o humor, que resulta na acessibilidade. Em qualquer aula, em especial de um tema complexo e de difícil abordagem para leigos (a maior parte do público), é necessário criar identificação. É necessária a proximidade com coisas mundanas, que vivemos no dia a dia. Exemplos aplicáveis. E o humor é a porta de entrada de tudo isso.

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A Grande Aposta, novo filme a abordar a fatídica crise imobiliária norte-americana, que gerou a bolha de um dos maiores problemas na economia do país, produzido pelo astro Brad Pitt e com um dos elencos mais chamativos do ano, vinha anunciado como uma obra densa, mas de pedigree, sobre o tema. A surpresa é justamente o uso intenso do humor, que resultou na classificação de comédia ou musical para o filme no Globo de Ouro. A Grande Aposta é o que toda aula chata deveria ser.

Para explicar vários termos ou situações de economia, por exemplo, o filme utiliza artifícios espertinhos, tornando a linguagem rápida, moderna e jovem. A montagem é dinâmica, e o filme traz a participação de belas como Margot Robbie e Selena Gomez para exemplificar com facilidade como tudo funciona dentro de um assunto que a maioria não domina. O Resultado termina por criar uma ponte de fácil e divertido acesso.

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Fora isso, existe a quebra da quarta parede, termo usado quando personagens no filme falam diretamente com a câmera, ou seja, com você, o público. Um dos exemplos mais famosos disso é o quintessencial da Sessão da Tarde, Curtindo a Vida Adoidado. Além de todos estes “truques” para criar maior proximidade, o texto por si só já é bastante sortido de comicidade. Não deixando mentir, no comando temos um especialista. Adam McKay é o diretor de rasgos humorísticos como O Âncora (2004), Ricky Bobby – A Toda Velocidade (2006), Quase Irmãos (2008), Os Outros Caras (2010) e Tudo por um Furo (2013), ou seja, os melhores filmes de Will Ferrell.

Aqui, McKay aposta em seu primeiro filme “sério”, com um elenco do primeiro escalão, que não por menos inclui o parceiro de comédias Steve Carell (ator que já provou prestígio longe do gênero, como no recente Foxcatcher). Carell é um dos alívios cômicos na pele de Mark Baum, um dos sujeitos que previram a “bolha” e possui um temperamento explosivo.

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A trama e seus personagens, tudo baseado em fatos, é somente uma desculpa para nos contar, pela primeira vez da forma acessível, o terrível mal que assolou o mundo. A Grande Aposta serve também de conto cautelar. Diversos personagens circulam pela tragédia, alguns tentando impedi-la, outros lucrando com ela. No elenco, temos ainda Christian Bale, como Michael Burry, o gênio antissocial e primeiro a subir a bandeira vermelha, Ryan Gosling na pele de Jared Vennett, um almofadinha (e melhor personagem do filme) e Brad Pitt envelhecido e cansado como Ben Rickert, um consultor fora do jogo. Ao término da sessão só podemos desejar que todas as aulas fossem sempre assim.

‘Heroes Reborn’ é cancelada

A primeira temporada de ‘Heroes Reborn‘ sequer acabou, e a NBC já anunciou o cancelamento da série. Após registrar baixos índices de audiência, a série não terá uma segunda temporada.

“Pelo que sei, não teremos novas reencarnações dos Heroes”, afirmou Robert Greenblatt, representante da NBC.

Segundo ele, a ideia sempre foi fazer apenas uma temporada.

Criada por Tim Kring, a série original contou a história de pessoas comuns que descobrem ter habilidades especiais, tais como telepatia, capacidade para voar, etc. Esses indivíduos percebem que estão conectados e de que têm por missão evitar a realização de desastres normalmente previstas nas imagens feitas por pintores com o dom de precognição. Em ‘Heroes Reborn‘, voltamos a ver o dilema de pessoas que descobrem ter poderes sobrenaturais.

Sendhil Ramamurthy reprisou o papel de Mohinder Suresh, além de Masi Oka (Hiro Nakamura), Jack Coleman (Noah Bennett) e Greg Grunberg (Matt Parkman).

Zachary Levi (‘Chuck’), Danika Yarosh (‘Shameless’), Robbie Kay (‘Once Upon a Time’), Judith Shekoni (‘A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2’), Gatlin Green, Ryan Guzman (‘O Garoto da Casa ao Lado’), Francesca Eastwood, filha do diretor Clint Eastwood, Toru Uchikado, Pruitt Taylor Vince (‘True Blood’), Eve Harlow (‘The 100’) e Dylan Bruce (Orphan Black) estão no elenco de novatos.

Assista online o prelúdio de ‘Heroes Reborn’ 

 

Elenco da série ‘Friends’ vai se reunir em especial de 2 horas!

Doze anos após o término da série sucesso ‘Friends’, o elenco da série finalmente vai se reencontrar em um especial de duas horas a ser exibido pela emissora americana NBC.

Os astros Jennifer Aniston, Courteney Cox, Lisa Kudrow, Matthew Perry, David Schwimmer e Matt LeBlanc toparam retornar para o episódio em tributo ao diretor James Burrows.

Em novembro, Burrows completou seu milésimo episódio (quinze deles foram da série ‘Friends‘).

O episódio irá ao ar no dia 21 de fevereiro.

Além de ‘Friends‘, o especial também reunirá os elencos de outras séries dirigidas por Burrows, como ‘Frasier‘ e ‘Will & Grace‘.

Friends’ foi exibida na TV norte-americana entre 1994 e 2004. Quem estiver com saudade, a Netflix disponibilizou as 10 temporadas completas no streaming do serviço. Os fãs já podem se deliciar com os 238 episódios nas versões dublada e legendada.

Criada pela dupla David Crane e Marta Kauffman , ‘Friends‘ girava em torno da rotina de um sexteto de amigos, e foi uma das únicas séries da história a não ter um único personagem central, dividindo as histórias entre cada um deles. Com isso, ao longo da série, todos eles tiveram a chance de brilhar: a maluquinha Phoebe (Lisa Kudrow); o divertido Joey (Matt LeBlanc) com suas intermináveis aparições em filmes e novelas; Chandler (Matthew Perry) com suas aventuras amorosas até o casamento com Monica (Courteney Cox); o romântico Ross (David Schwimmer) com seus três casamentos e amores fugazes; a obssessiva Monica com sua insistente tentativa de tornar-se uma chef de sucesso; e a insegura Rachel (Jennifer Aniston), que ao longo da série formou com Ross o casal mais duradouro, terminando ao lado dele depois de dez longos anos.

Recentemente, a sitcom foi eleita a Melhor Série de todos os tempos em uma votação realizada pelo The Hollywood Reporter. O site compilou os votos de 2800 pessoas da indústria cinematográfica, incluindo atores, produtores e diretores.

Conheças as 15 melhores séries de todos os tempos:

1. Friends (1994 – 2004)
2. Breaking Bad (2008 – 2013)
3. Arquivo X (1993 – 2002)
4. Game of Thrones (2011 até hoje)
5. Seinfeld (1989 – 1998)
6. Os Sopranos (1999 – 2007)
7. Saturday Night Live (1975 até hoje)
8. I Love Lucy (1951-1957)
9. Mad Men (2007-2015)
10. Os Simpsons (1989 até hoje)
11. The West Wing (1999-2006)
12. Sex and the City (1998-2004)
13. M*A*S*H (1972-1983)
14. Modern Family (2009 até hoje)
15. Lost (2004-2010)

Terceira temporada de ‘Penny Dreadful’ ganha trailer e data de estreia

O Showtime divulgou o primeiro trailer e data de estreia da nova temporada ‘Penny Dreadful‘.

A terceira temporada terá nove episódios e estreia dia 1º de maio nos EUA, e trará de volta o diretor Sam Mendes e o roteirista John Logan (ambos de ‘007 – Operação Skyfall‘).

Assista ao trailer:

Teaser diabólico da 2ª temporada de ‘Penny Dreadful’

Com toques sobrenaturais, a trama se passa em Londres no século XIX e combina a narrativa dos protagonistas da série com diversos personagens clássicos como Conde Drácula, Dr. Frankenstein, Dorian Gray e seus contos de terror. Penny Dreadful cria novas e interessantes versões dessas figuras ao mesmo tempo em que se mantém fiel à ação e à história de cada um deles.

Protagonizada por Timothy Dalton (Sir Malcolm Murray) e Eva Green (Vanessa Ives), a primeira temporada de Penny Dreadful contou a história de Murray – um pai desesperado em busca de Mina, sua filha desaparecida que ele acredita ter sido sequestrada por vampiros – e de Vanessa, uma misteriosa médium que tem visões possivelmente ligadas a um terrível segredo. Ambos contam com a ajuda do franco-atirador Ethan Chandler (Josh Hartnett) para atacar um esconderijo onde suspeitam que Mina esteja, mas, ao invés dela, encontram um poderoso vampiro com segredos talhados na pele. Nessa busca, eles também recebem a ajuda de Dorian Gray (Reeve Carney) e de um médico local, Victor Frankenstein (Harry Treadaway) – conhecido pelos seus interesses distintos e objetivos secretos.

Penny Dreadful conta com um elenco de grandes atores, reunindo nomes como Robert Nairne (The Nightman of Nevermoor), Rory Kinnear (Skyfall), Billie Pipper (Doctor Who), Danny Sapani (Macbeth), Helen McCrory (Skyfall), Reeve Carney (Spider-Man: Turn off the Dark), Alun Armstrong (New Tricks), Alex Price (Storage 24), Rick Burn (The Underground), entre outros.

A série foi criada, escrita e produzida por John Logan (Hugo, The Aviator, Gladiator), tem produção executiva de Sam Mendes (American Beauty, Skyfall) e Pippa Harris (Revolutionary Road, Call The Midwife) e é exibida com exclusividade pela HBO no Brasil.

Estreia de ‘Twin Peaks’ ganha novidades

Durante a cerimônia da Associação dos Críticos de TV norte-americanos, David Nevins, presidente do canal Showtime, falou sobre a estreia da nova temporada da série ‘Twin Peaks‘.

Segundo ele, metade da nova temporada já foi filmada – mas a estreia foi mesmo adiada para o primeiro semestre de 2017.

Inicialmente, o canal Showtime havia agendado a estreia para 2016 (exatos 25 anos após a série terminar).

“Eu o verei novamente em 25 anos”, foram as palavras finais pronunciadas por Laura Palmer no último episódio de ‘Twin Peaks‘, de David Lynch.

Assista ao teaser-trailer:

David Lynch retorna à nova temporada. Ele desistiu de retomar o comando de sua série em abril de 2015, mas acertou as diferenças com o canal Showtime.

Situada nos dias atuais, a terceira temporada seguirá a linha da nova versão de ‘Dallas‘, dando continuidade aos eventos da atração original. Os episódios foram coescritos por Lynch e Mark Frost, co-criador da série.

Kyle MacLachlan retorna como o Agente Dale Cooper.

Amanda Seyfried (‘A Garota da Capa Vermelha’), que recentemente participou da sérieAmor Imenso‘, se juntou ao elenco da nova temporada de ‘Twin Peaks‘. Sua personagem está sendo mantida em sigilo, mas terá grande importância na trama e vai participar de vários episódios.

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Crítica | Creed: Nascido para Lutar

Um filme emocionante que traz de volta toda essência da franquia

Mesmo muito querida pelo público e conquistando prêmios importantes logo no início, a cinessérie do icônico Rocky Balboa tem lá seus altos e baixos. De todos os filmes lançados até aqui, apenas um está à altura do memorável Rocky: Um Lutador (1976), e é justamente Rocky Balboa (2006), obra que parecia ter encerrado a passagem do Garanhão Italiano nos cinemas. Mas eis que o jovem cineasta Ryan Coogler surge com uma ideia inusitada e não só faz a franquia ganhar fôlego, como também alcança níveis há tempos não notados nos anteriores.

Vindo do ótimo e pungente Fruitvale Station: A Última Parada (2013), também estrelado por Michael B. Jordan, Coogler parece seguir uma linha temática interessante e contestadora em sua carreira, discutindo valores em relação às figuras marginalizadas por parte da visão deturbada na sociedade moderna. E este Creed: Nascido para Lutar rapidamente mostra sua preocupação ao abordar na introdução temas como a relegação do menor em reformatórios e a falta de oportunidades sem que exista um sobrenome para servir de base. O que vai sendo mais bem explorado e analisado durante a exibição.

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Vemos aqui a história de Adonis Johnson (B. Jordan), o filho que o lendário lutador Apollo Creed teve fora do casamento, e que nunca conheceu o pai, já que este faleceu antes de seu nascimento. E é admirável como o corajoso texto também assinado por Coogler trata logo na plot de temas tão delicados como a traição gerando um fruto bastardo que foi abandonado. O tópico não é gritado aos quatro ventos, mas está lá sendo debatido.

Aliás, o roteiro segue uma estrutura aparentemente esquemática já vista em inúmeras obras do estilo, onde um jovem lutador (Adonis) é treinado por um mestre (Rocky) que de início se nega a função, mas com o tempo torna-se quase um pai do pupilo. E por assim o protagonista consegue superar as adversidades e vencer no final de algum modo. Mas felizmente o roteiro de Coogler vai além, pois como já citado, é rico por trazer variados pontos e abordá-los organicamente, como insere homenagens sutis a toda saga nesse meio tempo deixando o universo fílmico mais interessante. Assim como no meio do segundo ato é adicionada uma nova adversidade dentro da trama, criando uma alegoria que traz o Rocky lutando novamente. Se o novo Creed luta por glória e reconhecimento, Balboa batalha agora pela sobrevivência.

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Uma acertada escolha que traz peso dramático ao personagem de Sylvester Stallone, que não desperdiça a oportunidade e faz aqui uma interpretação memorável. Não é surpresa ele ter levado o Globo de Ouro de Melhor Ator Coadjuvante. Assim como Michael B. Jordan consegue passar a veracidade exigida para o seu Adonis, sempre muito conectado e lembrando em alguns andamentos os trejeitos de Carl Weathers. A fita também abre espaço para Tessa Thompson, onde faz uma figura que por sua vez enfrenta uma triste realidade que a cada dia parece mais próxima. O ponto fora da curva fica por conta do antagonista Pretty, vivido por Tony Bellew, concebido de maneira absolutamente caricatural, diferente do original, que acabou gerando esta nova obra, temos um dito vilão do qual não se cria mínima empatia.

Mas curiosamente um dos tópicos que mais chama atenção em Creed – Nascido para Lutar é o seu lado técnico. Ryan Coogler conduz o longa com muita competência e segurança, não tem medo de ousar e utilizar técnicas variadas, criando alegorias do esporte ao acompanhar com a câmera Adonis por trás, como se este fosse entrar num ringue. Nota-se que cada luta é despontada com um estilo distinto. A primeira delas é vista por uma câmera fixa fora do ringue onde enxergamos as cordas enquanto os lutadores estão se confrontando. Outra em particular é iniciada desde os preparatórios até o fim com um plano longo magnificado que deixará o público sem folego. Por fim temos um entrave bastante enérgico e repleto de planos detalhes que certamente causará a catarse pretendida pelo realizador.

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Este que, mesmo falando com diversas plateias, não perdeu sua essência autoral. E isto está evidente em algumas cenas mais prolixas ou menos convencionais, auxiliada pela maravilhosa fotografia de Maryse Alberti, que confere tons mais densos à atmosfera fílmica, mostrando a Filadélfia que víamos no conto original. A essência urbana é enxergada aqui novamente, as ruas parecem expor o sentimento local, mérito para o ótimo design de produção assinado pro Hannah Beachler. De modo que a trilha sonora de Ludwig Göransson é inovadora e vai aos poucos adicionando a melodia clássica criada por Bill Conti.

Temos então um recomeço extremamente importante para a franquia, certamente não será este o último filme que veremos de Rocky e companhia. Uma história que não só vai fazer os fãs vibrarem como se estivessem no ringue vendo a luta ao vivo, como também trará novos admiradores e apreciadores do bom cinema. E se as continuações forem realizadas com o cuidado e o desejo de renovação que os produtores tiveram aqui, que façam mais exemplares estrelados por Adonis.

Crítica | Steve Jobs

Depois de uma cinebiografia pouco atraente  lançada em 2013 (‘Jobs‘), o co-fundador da Apple volta a ter a sua vida (ou melhor, parte dela) retratada nas telonas em ‘Steve Jobs‘.

O longa se divide em três momentos: a apresentação do Macintosh em 1984, o NeXT em 1988 e o iMac em 1998. Essas três fases servem para acompanharmos as mudanças de Steve, com seus fracassos e sucessos através dos anos.

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Com direção do britânico Danny Boyle (que também dirigiu ‘Quem quer ser um Milionário’) e roteirizado por Aaron Sorkin (‘A Rede Social’), o filme já começa em ritmo frenético com diálogos rápidos e intensos e nos apresenta um Steve Jobs manipulador, debochado e determinado a conseguir o que quer. O homem que nos é apresentado tem um caráter duvidoso, mas, ainda é difícil defini-lo como herói ou vilão, já que as piadas que saem de sua boca parecem suavizar sua personalidade prepotente.

O longa segue em ritmo acelerado sem se preocupar em dar muitas explicações ao público. Com diálogos tão intensos é fácil se perder no meio da conversa e se perguntar o que está acontecendo. Sendo proposital ou não, há poucos momentos para respirar no filme. As duas horas de duração parecem durar pouco mais de 30 minutos.

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Quem dá vida ao título do filme é Michael Fassbender, que diferente de Ashton Kutcher em ‘Jobs’, parece ter sido a escolha certa para o papel. O ator dá vida a um homem cheio de falhas, que nunca é visto fora do ambiente de trabalho e não muda de ideia quando acredita estar certo.

Ganha destaque Kate Winslet no papel de Joanna Hoffman, a fiel companheira de trabalho de Steve que parece ser a única pessoa na qual ele ouve. Compõe o elenco também Seth Rogen (no papel de Steve Wozniak) e Jeff Daniels (interpretando o CEO da Apple, John Sculley), responsáveis por boa parte dos conflitos da trama.

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Steve Jobs‘ está longe de ser uma verdadeira cinebiografia, mas funciona muito bem se visto mais como uma obra ficcional e romantizada do que um filme que busca apresentar fatos reais. O roteiro que constrói um ídolo imperfeito e busca explicações para suas atitudes duvidosas é montado de tal forma que chega a convencer.

Nunca mais verei o iMac e o iPod da mesma maneira.

 

Crítica | Snoopy & Charlie Brown – Peanuts, o filme

No dia 2 de Outubro de 1950 nascia um dos cães mais famosos do mundo em uma tirinha de jornal intitulada ‘Peanuts‘. O personagem, que começou sendo apenas o animal de estimação de um garoto azarado, aos poucos foi ganhando personalidade e, consequentemente, teve seus traços modificados. Snoopy se tornou um cachorro totalmente fora da caixinha (e da casinha) e ao passar dos anos ele e seu dono, Charlie Brown, tiveram suas histórias reproduzidas em mais de 75 países e foram lidos por mais de 350 milhões de pessoas, ganharam uma série animada de sucesso na TV. Agora, o personagem tem seu grande retorno com ‘Snoopy e Charlie Brown – Peanuts, O Filme‘.

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A trama é simples: Charlie Brown se apaixona pela garota nova da escola e que mora em frente à casa dele. Sendo conhecido por sempre causar desastres, ele vê na Garota Ruiva a chance de recomeçar e fazer as coisas certas dessa vez. Mas, é claro que essa será uma tarefa muito mais difícil do que ele imagina. Enquanto isso, Snoopy e Woodstock escrevem sua própria história envolvendo um avião vermelho e uma cachorrinha chamada Fifi.

Dirigida por Steve Martino (que também dirigiu ‘A Era do Gelo 4‘), a animação que traz todos os personagens da série animada e dos quadrinhos em versão 3D é extremamente bem feita, e faz uma mistura perfeita de CGI com traços característicos dos quadrinhos tornando a experiência nostálgica e deliciosa.

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O roteiro é simples e inocente. Não há pretensão em se fazer uma aventura épica, a simplicidade aqui é vista como algo a ser apreciado, isso porque Charlie Brown e sua turma levam a trama com naturalidade e fazendo o que eles fazem de melhor: Sendo eles mesmos. A trama é só um pano de fundo para vê-los em ação. Cada personagem carrega suas próprias características e todos são incrivelmente divertidos. Mesmo quem pouco sabe da existência de Linus, Lucy, Patty Pimentinha, Marcie, Sally, Linus e Schroeder sairá do cinema cativado por cada um deles.

Delicado, engraçado e com uma pureza genuína, ‘Snoopy e Charlie Brown – Peanuts, O Filme‘ é uma incrível homenagem aos 65 anos dos personagens e a seu criador Charles M. Schulz (que faleceu em Fevereiro de 2000). Um longa que agradará tanto as crianças quanto os fãs de Snoopy.

Dificilmente alguma animação de 2016 superará o charme do Minduim. Que puxa!

Crítica 2 | Carol

E as expectativas para o Oscar 2016 estão cada vez mais altas e entre as grandes produções cotadas para serem indicadas está ‘Carol‘, longa que estreia no Brasil no mesmo dia em que serão anunciados os indicados para premiação desse ano, 14 de janeiro (Quinta–Feira).

O filme é baseado no livro ‘The Price of Salt‘, originalmente publicado em 1952, e  está sendo lançado no Brasil com o título do filme, chega às telonas pela Mares Filmes e traz Cate Blanchett no papel de Carol Aird, uma mulher prestes a se divorciar que em um feriado natalino conhece Therese Belivet (Rooney Mara), funcionária de uma loja de brinquedos. As duas então começam a se relacionar, mas, devido aos preconceitos da época (a trama se passa nos anos 50) e o ciúme do ex-marido aliados ao fato de Carol ter uma filha dificultam a relação das duas.

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Dirigido por Todd Haynes, a trama se desenvolve sem pressa e tudo acontece de forma muito sutil, do jeito que precisa ser, isso porque em uma época onde pouco (ou nada) se discutia sobre homossexualidade os sentimentos precisavam ser contidos e o desejo escondido. ‘Carol‘ é um filme onde o toque e os olhares dizem muito mais do que as palavras.
A ambientação está impecável, transportando facilmente o público para os anos 50. A fotografia e a trilha estão belíssimas.

Crítica | Carol 

É redundante dizer que Cate Blanchett é um espetáculo à parte, a atriz que já tem duas estatuetas do Oscar eleva a força de sua personagem com toda sua bagagem e talento. Também precisamos dar os devidos créditos a Rooney Mara que também está incrível no papel de Therese Belivet. Não é à toa que ambas estão indicadas na categoria de Melhor Atriz do Globo de Ouro 2016. O filme também foi indicado nas categorias: Melhor Filme de Drama, Direção e Trilha original.

Também integra o elenco a queridinha de Ryan Murphy, Sarah Paulson, em um papel não muito distante do que ela já fez na série ‘American Horror Story: Asylum‘.

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Carol‘ é delicado, sensível e nos transporta para uma época em que o romance se desenrolava como uma poesia sem pressa de chegar ao fim. Um filme que merece ser apreciado em toda sua beleza e que com certeza merece atenção no Oscar.

Wentworth Miller revela quando começam as filmagens de ‘Prison Break’

Em entrevista ao TV Line, Wentworth Miller e Dominic Purcell revelaram que a nova temporada de ‘Prison Break‘ começará a ser filmada na primavera norte-americana (que acontece entre março e junho).

Os atores, que interpretam os protagonistas Michael Scofield e Lincoln Burrows, atualmente filmam a primeira temporada da série ‘Legends of Tomorrow‘.

“Ainda existem muitas negociações a serem feitas, mas a previsão é que começaremos a filmar nesta primavera. Prison Break empacou por causa de Legends of Tomorrow, que é nossa a prioridade. Então, nós colocamos como meta filmar na primavera“, afirmou Miller.

Seis anos após seu cancelamento, o canal prepara uma minissérie derivada com o retorno de Wentworth Miller e Dominc Purcell aos papeis dos irmãos Scofield.

Dana Walden, co-presidente da Fox, acrescentou que a reinicialização será “uma sequência” e mostrará os personagens vários anos após os acontecimentos da última temporada.

“A nova temporada irá abordar algumas questões que foram criadas no final da série”, afirmou.

Além de Purcell e Miller, “alguns personagens icônicos da série também vão voltar”.

Não há mais detalhes sobre o projeto, que deve seguir os moldes de ’24 Horas: Viva um Novo Dia’, derivado de ’24 Horas’, e apresentar uma trama fechada. Especula-se que a temporada terá 10 episódios.

Originalmente exibida entre 2005 e 2009, ‘Prison Break’ teve quatro temporadas produzidas e foi uma das séries mais populares da história da TV americana.

A Chefa

(The Boss)

 

Elenco:

Melissa McCarthy
Michelle Darnell
Peter Dinklage
Kristen Bell
Kristen Schaal
Kathy Bates
Cecily Strong
Margo Martindale

Direção: Ben Falcone

Gênero: Comédia

Duração: — min.

Distribuidora: Universal Pictures

Orçamento: US$ 50 milhões

Estreia: 2016

Sinopse: 

Em ‘A Chefa‘, Melissa McCarthy interpreta a mulher mais rica dos Estados Unidos, Michelle Darnel. Esnobe, ela é chefe de uma empresa, mas é mandada para a cadeia por conta de negociações ilegais. Depois de sair da cadeia falida, ela decide mudar a imagem negativa que sustentou por tanto tempo para achar o caminho de volta para o topo, mas percebe que nem todas as pessoas estão a fim de perdoá-la e esquecer tudo o que fez.

Curiosidades: 

» Escrito e protagonizado pela indicada ao Oscar® Melissa McCarthy.

» Dirigida por Ben Falcone, de ‘Tammy‘, a produção conta com roteiro da própria Melissa McCarthy em parceria com Falcone e Steve Mallory. No elenco, estão Kristen Bell, Peter Dinklage e Kathy Bates.

 

Trailer:

Cartazes: 

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Fotos: