Início Site Página 6737

9 1/2 Semanas de Amor

 

(9 1/2 Weeks of Love)

Elenco:

Mickey Rourke, Kim Basinger, Margaret Whitton, David Margulies, Christine Baranski, Karen Young.

Direção: Adrian Lyne

Gênero: Suspense, Romance

Distribuidora: Fox Films

Estreia: 1986

Sinopse:

Quando Elizabeth conheceu John, ela era inteligente, sofisticada, com o controle de sua própria vida. Intrigada pela personalidade enigmática e distante de John, ela mergulha em um relacionamento de pura sensualidade que se intensifica tornando-se um pesadelo erótico de fantasia e dominação. Logo Elizabeth precisará escolher: entre seus desejos… e sua sanidade mental.

Crítica: Breve

Cartazes:

9 e meia

 

 

9 Canções

 

(9 Songs)

Elenco:

Kieran O’Brien, Margo Stilley.

Direção: Michael Winterbottom

Gênero: Drama

Distribuidora: Lumiére

Estreia: 24 de Junho de 2005

Sinopse:

Um verão, duas pessoas, oito bandas, nove músicas.
Nove músicas se passam em Londres no outono de 2003. Lisa é uma estudante americana em Londres durante um ano. Encontra Matt no Concerto Black Rebel Motorcycle na Academia Brixton. Matt se apaixona por ela e o filme segue o relacionamento deles, enquanto assistimos cada um dos concertos em que eles vão juntos. Os concertos são: Black Rebel Motorcycle Club, The Von Bondies, Elbow, Primal Scream, The Dandy Warhols, Super Furry Animals, Franz Ferdinand e Michael Nyman. E entre as músicas e as bandas, vemos Matt e Lisa fazerem amor e é através do sexo que o relacionamento se desenvolve. Seguimos o amor dos dois até o Natal, quando Lisa volta sozinha para América.

Crítica: Breve

Cartazes:

9cancoes

 

8MM

 

(8MM)

Elenco:

Nicolas Cage, Joaquin Phoenix, Catherine Keener, James Gandolfini, Peter Stormare, Anthony Heald.

Direção:

Gênero: Drama, Suspense

Distribuidora: Columbia

Estreia: 1999

Sinopse:

O vencedor do Oscar Nicolas Cage (Melhor Ator, Despedida em Las vegas, 1995) estrela com Joaquin Phoenix e Catherine Keener neste eletrizante suspense do roteirista de Seven – Os Sete Pecados Capitais. Dirigido por Joel Schumacher (O Cliente, Batman Eternamente, Linha Mortal), esta dramática história segue os passos de um homem obcecado por desvendar um crime acontecido há seis anos – que acaba por descobrir a verdade sobre si próprio.

Crítica: Breve

Cartazes:

8MM-1999-Hollywood-Movie-Watch-Online

 

 

8 Mile – Rua das Ilusões

 

(8 mile)

Elenco:

Eminem (Jimmy Smith Jr.); Kim Basinger (Stephanie Smith); Mekhi Phifer (Future); Brittany Murphy (Alex); Eugene Byrd (Wink); Omar Benson Miller (Sol); Taryn Manning.

Direção:

Gênero: Drama, Aventura

Distribuidora: UIP

Estreia: 21 de Março de 2003

Sinopse:

Jimmy e sua “galera” vivem na esperança de obter um grande contrato enquanto sobrevivem através de trabalhos nada promissores e dos campos minados de seus relacionamentos pessoais. À noite, eles alimentam os seus sonhos nas boates de hip hop de Detroit, onde os melhores rappers da cidade batalham uns com os outros com rimas pesadas para disputarem o respeito de seus colegas. Nesse mundo nada poético do grupo “3 e 1/3”, a rima é empunhada como uma arma, as palavras são escolhidas para ferir e a vitória pertence ao mais habilidoso.

Cartazes:

8mile

Fotos:

8mile_1

 

 

007 – Quantum of Solace

 

(Quantum of Solace)

Elenco:

Daniel Craig, Judi Dench, Mathieu Amalric, Jeffrey Wright, Anatole Taubmann e Giancarlo Giannini.

Direção: Martin Campbell

Gênero: Ação

Duração: 105 min.

Distribuidora: Warner Bros.

Estreia: 7 de Novembro de 2008

Sinopse:

Traído pela mulher que amou, Vesper, Bond luta contra sua vontade de tornar sua última missão pessoal. Perseguindo sua determinação de descobrir a verdade, Bond e M (Judi Dench) interrogam o Sr. White (Jesper Christensen), que revela que a organização que chantageou Vesper é mais complexa e perigosa do que se podia imaginar.

Um traidor do MI6 apresenta Bond a bela e valente Camille (Olga Kurylenko), uma mulher que busca sua própria vingança. Camille leva Bond diretamente para Dominic Greene (Mathieu Amalric), um brutal homem de negócios e uma das maiores forças dentro da misteriosoa organização.

Em uma missão que o leva para a Áustria, Itália e América do Sul, Bond descobre que Greene, conspirando para obter total controle sobre um dos mais importantes recursos naturais do planeta. Usando seus associados na organização e manipulando seus poderosos contatos dentro da CIA e do gover britânico, Greene promete derrubar o regime existente em um país latino-americano, dando ao General o controle daquele país em troca de um um aparentemente inútil pedaço de terra.

Envolvendo traições e assassinatos, Bond se alia a velhos amigos em uma batalha para descobrir a verdade. Quanto mais perto ele chega do homem responsável pela traição de Vesper, deve se manter um passo a frente da CIA, dos terroristas e até mesmo de M para revelar o sinistro plano de Greene e parar a sua organização.

Curiosidades:
» O título é igual ao do presente no livro For Your Eyes Only (007 – Somente Para Seus Olhos), o oitavo sobre o agente agente secreto britânico James Bond, lançado em 1960 e escrito por Ian Fleming, sendo na realidade um livro de contos.

» Entre as atrizes que já interpretaram o interesse romãntico de Bond estão a francesa Eva Green, a americana Halle Berry, a malaia Michelle Yeoh e a polonesa Izabella Scorupco.

» Os produtores procuravam uma atriz de raízes sul-americanas, de preferência, com inglês fluente, extrema beleza e bom preparo físico. Mas a nova Bond Girl não é sul-americana.

» A frase tradicional “Meu Nome é Bond, James Bond” não foi utilizada no longa.


Trailer:

Cartazes:

007quantum_2

007quantum

007quantum_3

007quantum_4

007quantum_5

007quantum_6

007quantum_7

 

 

 

007 – Um Novo Dia Para Morrer

 

(Die Another Day)

Elenco:

Pierce Brosnan (James Bond); John Cleese (R); Judi Dench (M); Halle Berry (Jinx); Rick Yune (Zao); Toby Stephens (Gustav Graves); Michael Madsen (Damien Falco).

Direção:

Gênero: Ação

Distribuidora: Fox Films

Estreia: 10 de Janeiro de 2003

Sinopse:

A mais nova missão de James Bond tem início com uma espetacular perseguição de hovercraft em alta velocidade através de um campo minado na zona desmilitarizada que separa a Coréia do Norte da Coréia do Sul – e a ação não cessa até os créditos finais. Passando por Hong Kong, Cuba e Londres, Bond percorre o mundo na sua busca de desmascarar um traidor e impedir a deflagração de uma guerra de proporções catastróficas. Em sua trajetória ele se depara com Jinx (a atriz ganhadora do Oscar Halle Berry) e Miranda Frost (Rosamund Pike), que desempenharão papéis fundamentais na mais recente aventura do agente secreto. Seguindo as pistas do mortal megalomaníaco Gustav Graves (Toby Stephens) e de seu cruel braço direito Zao (Rick Yune), Bond viaja até a Islândia, onde fica o covil do vilão: um palácio inteiramente feito de gelo. Lá, ele experimenta pela primeira vez o poder de uma nova arma de alta tecnologia. Por fim, tudo se encaminha para um confronto explosivo – e um desfecho inesquecível – de volta à Coréia, onde tudo começou.

Cartazes:

007_2

Fotos:

007_5

 

 

5 Frações de uma Quase História

 

(5 Frações de uma Quase História)

 

Elenco:

Luiz Arthur, Gero Camilo, Cynthia Falabella, Murilo Grossi, Claudio Jaborandy, Leonardo Medeiros, Jece Valadão, Nivaldo Pedrosa.

Direção: Cristiano Abud, Cris Azzi, Thales Bahia, Guilherme Fiúza, Lucas Gontijo, Armando Mendz.

Gênero: Comédia/Drama

Duração: 96 min.

Distribuidora:

Estreia: 09 de Maio de 2008

Sinopse:

Um fotógrafo obcecado por pés femininos; um homem que se projeta em situações vistas na TV; um apático funcionário público que recebe uma proposta de um juiz corrupto; um trabalhador de um matadouro com o casamento em crise; e uma secretária desiludida no amor que sonha em se casar. Estas cinco personagens terão suas vidas modificadas a partir de um quente final de semana.

Curiosidades:
» Estreia dos 6 diretores e da produtora Camisa Listrada em um longa-metragem de ficção.

 


Trailer:

 

Cartazes:

5fracoes_1

 

Fotos:

5fracoes_1

5fracoes_3

5fracoes_2

 

 

Cinco Dias de Guerra

 

(5 Days of War)

 

Elenco:

Val Kilmer, Dean Cain, Andy Garcia, Emmanuelle Chriqui, Heather Graham, Rupert Friend, Johnathon Schaech, Richard Coyle.

Direção: Renny Harlin

Gênero: Ação/Guerra

Duração: 113 min.

Distribuidora: Playarte Pictures

Orçamento: US$ 12 milhões.

Estreia: Direto em DVD – Novembro de 2011

Sinopse:

Baseado em fatos reais, o filme conta a história de um jornalista americano, seu cinegrafista e uma garota da Geórgia que acabam presos atrás das linhas inimigas, quando a Rússia invade o território, em agosto de 2008. Eles conseguem registrar terríveis crimes de guerra e vivem momentos importantes da história daquela região. Entre a verdade e a justiça, a guerra se alastra e transforma a tudo e a todos.

Curiosidades:
»


Trailer:

Cartazes:

5diasdeguerra

 

 

4 Plumas

 

As 4 Plumas

(The Four Feathers)

Elenco: Heath Ledger, Wes Bentley, Kate Hudson, Djimon Hounsou, Michael Sheen, Lucy Gordon, Nick Holder, Alex Jennings.
Direção: Drama
Gênero: Drama
Distribuidora: Lumiére Brasil
Estreia: 13 de Junho de 2003
Sinopse: Shekpar Kapur (ELIZABETH) dirige Heather Ledger (O PATRIOTA), Wes Bentley (BELEZA AMERICANA) e Kate Hudson (indicada ao Oscar e vencedora do Globo de Ouro, QUASE FAMOSOS) nesse drama histórico, ambientado na Inglaterra e no Sudão, em 1884. Para seus amigos de longa data, Harry parecia ter tudo. Ele era um jovem tenente no exército mais poderoso do mundo, noivo de uma bela mulher, e filho de um famoso General – até o dia em que seu regimento foi convocado para uma batalha no Norte da África, e ele renunciou. Neste momento de medo, ele perde tudo – exceto as quatro penas da vergonha recebidas dos seus amigos. O único meio dele se redimir é assumir uma nova identidade, atravessar o Continente, enfrentar o perigo e encontrar o homem que deveria ter sido.
Crítica: Breve

Cartazes:

Fotos:

 

 

3 Macacos

3 Macacos

(Üç Maymun/ Three Monkeys)

Elenco: Hatice Aslan, Yavuz Bingöl, Ercan Kesal, Rifat Sungar, Cafer Köse, Gürkan Aydin.

Direção: Nuri Bilge Ceylan
Gênero: Drama
Duração: 109 min.
Distribuidora: Imovision
Estreia: 27 de Fevereiro de 2009

Sinopse: O político Servet (Ercan Kesal) dirige sozinho em uma estrada praticamente deserta. É noite e ele está com sono. Depois, um casal freia bruscamente ao ver um corpo caído na estrada. Com medo, eles decidem não fazer nada pela pessoa, que poderia estar morta ou viva, mas decidem anotar a placa do carro que está parado pouco depois e chamar a polícia. Servet liga para seu motorista, Eyüp (Yavuz Bingol), e lhe oferece uma grande quantia em dinheiro para que ele se entregue em seu lugar – afinal, é época de eleições. Eyüp aceita a oferta, o que acaba desencadeando uma série de fatos que vão desestabilizar sua família para sempre.

Curiosidades:
»


Trailer:


Cartazes:

Fotos:

3 Lados do Amor

3 Lados do Amor

(Puccini For Beginners)

Nota: 6

Elenco: Justin Kirk, Gretchen Mol, Elizabeth Reaser, Julianne Nicholson, Kate Simses.

Direção: Maria Maggenti
Gênero: Comédia Romântica
Duração: 82 min.
Distribuidora: Imagem Filmes
Estreia: Direto em DVD – Novembro 2009

Sinopse: Allegra (Elizabeth Reaser) é uma escritora nova iorquina pra lá de moderna, que por medo de compromisso toma um fora de sua namorada Samantha (Julianne Nicholson). Ela decide então tentar entender melhor seu medo de relacionamentos sérios e acaba acordando ao lado de Phillip (Justin Kirk), que conheceu em uma festa. Tentando curar uma ressaca e se convencer de que aquilo não passou de uma aventura boba, Allegra se vê em um, nada convencional, triângulo amoroso. Ninguém poderia imaginar que um namoro envolvesse tantas regras e tanto jogo de cintura.

Curiosidades:
»


Trailer:


Cartazes:

Fotos:

2 Dias em Nova York

(2 Days in New York)

 

Elenco:

Chris Rock, Julie Delpy, Albert Delpy, Alexandre Nahon, Kate
Burton, Dylan Baker.

Direção: Julie Delpy

Gênero: Comédia

Duração: 96 min.

Distribuidora: California Filmes

Orçamento: US$ — milhões

Estreia: 26 de Abril de 2013

Sinopse:
O jornalista e famoso apresentador de um programa de rádio Mingus (Chris Rock) e sua namorada francesa, a fotógrafa Marion (Julie Delpy), vivem confortavelmente num apartamento em Nova York com um gato e dois filhos de relacionamentos anteriores. Porém, quando o animado pai de Marion (interpretado pelo pai de Julie Delpy na vida real, Albert Delpy), sua irmã fogosa, juntamente com seu namorado ofensivo, aparecem sem avisar para uma visita internacional, começa uma confusão familiar que durará por dois dias inesquecíveis. Com franqueza sexual e muita extroversão, o trio não tem limites e ninguém passa despercebido por eles. Os visitantes provocam o casal em todos os quesitos, colocando seu relacionamento à prova. Continuação do sucesso, 2 Dias em Paris.

Curiosidades:

» —

Trailer:

Cartazes:

2diasemnovayork_2

2diasemnovayork_1

Crítica: “Zé Colmeia – O Filme” por Thais Nepomuceno

Depois de Scooby Doo, é a vez de Zé Colmeia aportar nas telas do cinema. Adotando o live action (mesma tecnologia utilizada nos filmes de Scooby Doo), ele mescla os personagens Catatau e Zé Colmeia com atores (entre eles Anna Faris).

O longa conta a história do parque de Jellystone, que tem sua vegetação comprometida com a sua privatização através da venda realizada pelo prefeito, a fim de ter lucros e conseguir votos. Com isto, a dupla tenta de tudo para proteger o parque.

Assim como os desenhos, este mostra Zé Colmeia e seu fiel escudeiro Catatau, em aventuras no parque em busca de cestas de picnic e confusões. A amizade entre eles não se abala e a devoção de Catatau atinge os pontos altos no filme. Além deles, a trama conta com um prefeito ganancioso e atrapalhado; um assistente puxa-saco; uma documentarista (Faris) que adora animais; um guarda idealista e um outro burro. Estes personagens transformam o longa numa grande alegoria de humor pastelão que fez sucesso nas décadas anteriores e que hoje em dia perdeu lugar para os mangás ou Ben 10. Entre eles o que mais causa empatia nos espectadores é o Sancho Pança da vez, o Catatau.

Apesar de se embasar em um humor antiquado, o longa tem como tema a amizade e questões ambientais. Para os adultos, Zé Colmeia – O filme serve como um revival, mas deixando a desejar quando caminha para o sentimentalismo com personagens caricaturais; mas para as crianças, que não conheceram as estupendas produções de Hanna-Barbera, é uma ótima oportunidade de conhecer a dupla de ursos comilões e atrapalhados.

E se os espectadores tiverem oportunidade, vejam legendado com Justin Timberlake (Shrek para sempre) como Catatau e Dan Akroyd (Eu os declaro Marido e… Larry) como Zé Colmeia.

Crítica por: Thais Nepomuceno (Blog)

Crítica: “Zé Colmeia – O Filme” por Edu Fernandes

Sinopse: O parque onde moram Zé Colmeia e Catatau corre o risco de ser fechado. Para evitar o pior, eles resolvem ajudar o guarda florestal a arrecadar fundos para recuperar as finanças do local.

A infância de gerações foram marcadas pelas aventuras de um urso guloso e muito inteligente. O desafio para Zé Colmeia – O Filme (Yogi Bear) fazer sucesso no cinema é grande: cativar as crianças de hoje em dia, ter uma linguagem de acordo com valores éticos atuais e ainda não desagradar os fãs mais antigos. A boa notícia é que todas essas tarefas foram cumpridas pela produção.

A opção de misturar personagens animados com atores de carne e osso leva a uma lembrança de Scooby Doo, que não emplacou nos cinemas. O melhor é deixar essas lembranças amargas para trás e embarcar nas peripécias de Zé Colmeia, sempre acompanhado pelo Catatau. Para os fãs brasileiros vale informar que a dublagem usou as mesmas vozes do desenho animado para os ursos.

As piadas de pastelão originadas pelos planos de Zé Colmeia para roubar cestas de comida dos visitantes do parque continuam presentes. Esses momentos foram muito bem inseridos em uma história que traz a preocupação ecológica como tema. Assim, constrói-se um roteiro verdadeiramente cinematográfico sem macular a aura do personagem.

 

 

Outro ponto engraçado é perceber que o vilão é o prefeito: um político que anseia cargos públicos mais altos, em campanha para ser governador. Uma das características mais malvadas dele está em não se preocupar com as contas da sua gestão e tentar cobrir os rombos com privatizações. Qualquer semelhança com a realidade pode deixar os espectadores mais conscientes um pouco tristes na sessão de um filme cômico.


Crítica por: Edu Fernandes (CineDude)

Crítica: “Zuzu Angel” por Edson Barros

O cinema brasileiro vem ganhando força com as cinebiografias. Depois de sucessos retumbantes como “Cazuza”, “Olga” e “2 Filhos de Francisco”, a produção nacional recebe mais exemplar de qualidade: “Zuzu Angel”. O filme é dirigido por Sérgio Rezende, que tem experiência no trato de personagens reais, como em “Mauá – O imperador e o Rei” e “Lamarca”. Estilista famosa, Zuzu Angel enfrentou o regime militar brasileiro dos anos 70 para descobrir o paradeiro do filho desaparecido e, depois, ter o direito de enterrar seu corpo. Para isso, foi bater incansavelmente nas prisões da ditadura militar, procurou aliados no exterior e denunciou a repressão através de sua moda.

Zuzu é interpretada com força por Patrícia Pillar. O filme abrange a vida da estilista no período de 1971 – quando o filho Stuart (vivido por Daniel de Oliveira, o “Cazuza”), militante do movimento de esquerda, desaparece – até sua morte em 1976, inicialmente divulgada como acidental, mas depois reconhecida como assassinato, nos anos 90.

O diretor Sérgio Rezende adotou uma narrativa contida, quase de documentário, para contar a história. Ao contrário de “Olga”, por exemplo, a produção não pende para o dramalhão. Apesar do cuidado, algumas cenas soam desnecessárias, como, por exemplo, o longo trecho em que Zuzu e uma das filhas lêem uma poesia de Stuart.
Com Patrícia Pillar praticamente o tempo todo na tela, os demais personagens
vão aparecendo em flash-backs. Por isso mesmo, as participações de Luona
Piovani como Elke Maravilha, de Leandra Leal, como a esposa de Stuart, e a
do próprio Daniel de Oliveira são breves.

Fique atento à ótima atuação do ator Nelson Dantas, morto recentemente, na
comovente cena como o pai do revolucionário Lamarca. Outro destaque é a bela
música “Angélica”, de Chico Buarque, feita em homenagem a Zuzu Angel em 1977
e tocada no momento em que sobem os créditos.


Site Oficial : —

Crítica por: Edson Barros

 

 

Crítica: “Zumbilândia” por Janaina Pereira

De tempos em tempos filmes trash ganham seu espaço no coraçãozinho dos cinéfilos. O escolhido da vez é o bizarro, mas divertido Zumbilândia (Zombieland). Misto de terror e comédia, o longa mostra a história de alguns americanos sobreviventes que tentam sobreviver em um mundo infestado de zumbis sedentos de sangue.

Isso mesmo! Os EUA viraram uma terra de ninguém, ou melhor, uma terra de zumbis. Poucos conseguem escapar da fúria dos seres bizarros, e um deles é o nerd Columbus (Jesse Eisenberg), que costuma fugir de tudo aquilo que o assusta. Em uma de suas fugas ele conhece o figuraça Tallahassee (Woody Harrelson), que não tem medo de nada.

No mundo repleto de zumbis, os dois são a dupla perfeita de sobreviventes. E tentando buscar um utópico lugar seguro, cruzam pelo caminho de duas irmãs trapaceiras (a bela Emma Stone e a eterna – e crescida – Miss Sunshine Abigail Breslin) e entre confusões, fugas e até um encontro inusitado com o ator Bill Murray – na melhor sequência do filme – eles vão se livrando dos zumbis que atravessam suas vidas. Mas, é claro, haverá um confronto final.

 

 

Zumbilândia pode virar série, franquia, ou ficar por aqui mesmo. É certo que garante diversão para todos as idades e dá uma força aos meninos nerds, atualmente os maiores galãs do cinema. Pois é, não disse que era um filme bizarro?

Crítica por: Janaina Pereira (Cinemmarte)

Crítica: “Zumbilândia” por Yndrews Filliph

Filmes de zumbi geralmente não saem do óbvio, já apresentado por George Homero, considerado o pai deste gênero.

No entanto, Zumbilândia – misto de terror com comédia – apresenta a ideia velha, com uma roupagem original e muito bem humorada.

Columbus (Jesse Eisenberg, de A Vila) aparece já na introdução do filme, revelando as regras básicas de sobrevivência de forma muito engraçada, já prometendo uma próxima hora de projeção valerá a pena. Sempre com medo de tudo, ele deveria ter uma vida medíocre se um vírus não transformasse todo o planeta Terra em um único lugar, chamado Zumbilândia, infestado de zumbis que sonham em devorar qualquer pessoa.

Sem perspectiva, ele retorna para sua casa e encontra pelo caminho Tallahassee (Woody Harrelson, de O Homem Duplo), um caçador de zumbi que revelará uma motivação bem depressiva.

Juntos, eles encontrarão duas mulheres dispostas a sobreviver: Wichita (Emma Stone, de A Casa das Coelhinhas) e Litlle Rock (Abigail Breslin, de Pequena Miss Sunshine). Com elas, passam a viverem hilárias situações, como a disputa da morte do zumbi da semana.

Além das regras básicas, existem outras que aparecem no decorrer do filme. A história fica mais engraçada com a presença de Bill Murray, que atua nas cenas mais impagáveis da produção.

A direção de Ruben Fleischer soube lidar com um roteiro que seria, na verdade, para um seriado de televisão, segundo o co-roteirista Paul Wernick. Por fim, Fleischer acaba nos brindando com umas das melhores comédias do ano.

Zumbilândia quer mostrar o confronto de diferentes personalidades, que estão atrás de uma única coisa: serem uma família de novo. E é por isso que, mesmo com técnicas de sobrevivência diferentes, tudo que os personagens querem é vencer o medo de ficarem sós. Tudo sem pieguice alguma. Como é possível? Confira e se surpreenda!

Não me impressiona se logo estejamos assistindo a seqüência desse filme, que até depois dos créditos tem mais Bill Muray nos matando de rir.

Crítica por: Yndrews Filliph

Crítica: “Zohan – O Agente Bom de Corte” por Viviane França

Adam Sandler protagoniza mais uma comédia. Uma deliciosa comédia. Engraçada, com sátiras bem-humoradas sobre o povo e os costumes de Nova Iorque e suaves críticas sobre o eterno conflito entre israelenses e palestinos, Zohan – O Agente Bom de Corte (You Don’t Mess With the Zohan – EUA/2008 – Comédia – 113 min. – Sony Pictures) traz a história de um agente do alto comando de Israel que tem um grande sonho. Virar cabeleireiro em Nova Iorque. E para torná-lo realidade, Zohan finge sua própria morte. De malas feitas e com o livro de estilo de Paul Mitchell, com cortes da década de 80, embaixo do braço, ele parte para a grande cidade americana, com uma nova identidade.

Mas apesar do seu talento, nenhum dos grandes salões da cidade lhes dão uma chance. Seu jeito antiquado e comportamento nada convencional, o leva a vagar pelas ruas, até encontrar Michael. A única pessoa disposta a ajudá-lo. Mas quando Zohan tem sua identidade descoberta por um imigrante israelense, seu fã, sua sorte começa a mudar. Oori (Ido Mosseri) o convida a visitar sua loja de eletrônicos, localizada num bairro onde israelenses e palestinos vivem lado a lado. Com a ajuda do novo amigo, ele conhece o salão da palestina Dália. Uma bela cabeleireira que o ajuda a concretizar seu sonho. Mas o passado de Zohan não o deixará em paz.

Dirigido por Dennis Dugan, cineasta já familiarizado com o humor de Sandler – os dois trabalham juntos em Um Maluco no Golfe (1996), O Paizão (1999) e Eu os Declaro Marido e… Larry (2007) – ganha brilho com a atuação do elenco. Inspirados, os atores criam personagens bem caricatos, mas com personalidade.

John Turturro está perfeito como o arquiinimigo palestino O Fantasma. Um terrorista, aos olhos de Zohan, que assim como ele, luta pela liberdade de seu povo e que também guarda um segredo. Não há como torcer contra ele, assim como para o trio que descobre a identidade secreta do herói e planeja matá-lo para receberem a glória de seu povo. Sayed Badreya é Hamdi, um motorista de táxi que se une a Rob Schneider, Salim, que além de motorista de táxi é garoto de telemarketing, para o desespero de seus passageiros e Daoud Heidami, o alegre e nada maldoso Nasi. Juntos, eles criam situações divertidíssimas.

Fazendo par com Sandler, está Dália (Emmanuelle Chriqui), a bela palestina dona do salão de cabeleireiro, que apesar de insegura quanto ao talento de seu novo empregado, é a única a lhe dar uma chance. Completam o elenco Lainie Kazan e Nick Swardson. Ambos mãe e filho que ajudam Zohan oferecendo um lugar para ele morar.

Crítica por: Viviane França

Site Oficial : —

 

 

Crítica: “Zodíaco” por Viviane França

Em 1968 a população da Baía de São Francisco, EUA, foi aterrorizada por um serial killer. Um assassino conhecido pelo nome de Zodíaco que enviava aos jornais cartas cheias de escárnio. Escrita em códigos, as cartas traziam ameaças e detalhes sobre as vítimas. O rastro de destruição causado pelo Zodíaco não atingiu apenas suas vítimas, mas também a vida de quatro homens que prejudicaram suas carreiras e saúde em busca de um assassino que nunca foi capturado pelas autoridades.

Robert Graysmith (Jake Gyllenhaal) seria um destes homens. Cartunista no jornal São Francisco Chronicle, Graysmith estava na sala, por acaso, quando o editor do jornal recebeu a primeira carta do Zodíaco. Desde aquele momento, ele se tornaria obsessivo em desvendar o caso. Mas sua chance viria mais tarde, quando os inspetores do Departamento de Homicídios da Polícia de São Francisco, Dave Toschi ( Mark Ruffalo) e Bill Armstrong (Anthony Edwards), afastaram-se do caso por motivos adversos, assim como o conceituado repórter criminalista do Jornal, Paul Avery (Robert Downey Jr.).

Dirigido por David Fincher, cineasta de Se7en – Os Sete Pecados Capitais, obra que se tornou um marco no gênero, Zodíaco é um filme narrado em um tom quase documental com passagens assustadoras, que apenas Fincher consegue criar. As cenas em que ele retrata alguns dos assassinatos são sombrias, diretas e cruas. Clima que o diretor impõem baseando-se na sua própria experiência. Na época dos assassinatos, Fincher, então com sete anos, viu seu ônibus escolar ser escoltado por carros da polícia de sua casa à escola.

Narrado sob o ponto de vista do cartunista e não do assassino, o filme traz grandes atuações, principalmente, as de Robert Downey Jr., como o talentoso jornalista em declínio de carreira por problemas de saúde. Como em todas suas atuações, Downey Jr. consegue ser original e criativo, destacando-se em papéis pequenos, mas que se tornam marcantes.

Para os cinéfilos mais árduos que não se contentarem com as duas horas e meia do filme e quiser maiores detalhes sobre o caso, a editora Nova Conceito, em parceria com a Warner Bros, lança no mesmo dia em que o filme entra em cartaz, o livro de Robert Graysmith. Publicado originalmente na década de 80, a obra já vendeu mais de 4 milhões de exemplares. São 416 páginas de textos detalhados, que apresenta cada assassinato registrado pela polícia, o teor completo das cartas do assassino, assim como as mensagens em códigos enviadas para os veículos de comunicação. Os depoimentos prestados pelas vítimas que sobreviveram aos ataques, a descrição das vestimentas do assassino, seu retrato falado, o cartão de ameaça que o repórter Paul Avery recebeu do Zodíaco, todos estas pequenas informações pesquisadas por Graysmith durante 20 anos, estão na obra.

O filme que recebeu elogios dos críticos na última edição do Festival de Cannes, estreia nesta sexta-feira, dia 1º de junho, nos cinemas do país.

Site Oficial : —

Crítica por: Viviane França

Crítica 2 » O Último Mestre do Ar

O Último Mestre do Ar


O filme é baseado nos animes Avatar, que nada têm a ver com o blockbuster de James Cameron. É sobre um mundo constituído de quatro povos distintos, que só ficam em harmonia quando regidos pela força dos avatares, espécie de monges (ou “xerifes cósmicos”, como ironizou um jornal alemão) que têm poder sobre os quatro elementos da natureza – fogo, terra, ar e água. Há algum tempo, esses mestres estavam desaparecidos, mas a suspeita de que uma de suas reencarnações teria retornado faz com que os povos iniciem uma corrida ao tesouro, uns querendo ajudá-lo a trazer a harmonia de volta ao mundo e outros querendo encontrar o tal mestre para prendê-lo e terem a possibilidade de eles dominarem o mundo com suas máquinas. Uma criatividade só, não?! Mas vamos ao que interessa…

M. Night Shyamalan já vinha apanhando da crítica com seus últimos filmes (A Dama na Água, que eu adorei e Fim dos Tempos, que não achei de todo ruim), mas nada pode ser comparado a esta tragédia cinematográfica. O longa obteve apenas 8% de aprovação no Rotten Tomatoes (site que contém a média de cotação da crítica) e nota 4,3 no IMDb (site que calcula a média de cotação do público em geral), um pesadelo para quem já esteve nas listas dos mais promissores diretores de cinema, quando do lançamento de O Sexto Sentido, uma preciosidade do suspense atual.

Tendo como protagonistas uma criança demoníaca (que da bondade de um avatar nada transparece), dois irmãos palermas (que deveriam ser os protetores do avatar, mas são incompetentes para tal) e um vilão sem expressão (Dev Patel, antes a revelação indiana em Quem Quer Ser um Milionário), o filme lota-se de clichês, elos mal desenvolvidos, um roteiro fraquíssimo – inacreditavelmente também assinado pelo Shyamalan – e diálogos tão redundantes que beiram o ridículo. A maior parte das falas nem precisava existir. Elas apenas explicam o óbvio, aquilo que já está sendo mostrado em imagens. As sequências e lições manjadas (sempre sabemos o que vem a seguir) subestimam a inteligência do espectador que, se não tiver paciência, ou contorcerá-se na poltrona do cinema ou dará risada das baboseiras explicitadas em tela – o que foi o meu caso. Até a trilha sonora consegue ser batida e sensacionalista, o que só aguça o problema.

A impressão é a de que o diretor tentou criar um novo Star Wars, mas fracassou em todos os quesitos. Não fez o dever de casa e distorceu os preceitos criados por George Lucas. As muitas influências, que vão desde Bollywood a samurais, budas e monstros de A História Sem Fim, não combinaram entre si e o resultado foi uma gororoba ultrapassada e de mal gosto.

Desta vez, nem eu consigo defender o Shyamalan. Tanto pediram para ele mudar o estilo que ele atendeu os clamores, mas não se deu bem. Antes ele continuasse dirigindo suspenses. Infelizmente, pelo recado dado ao final, a sequência de O Último Mestre do Ar pode estar a caminho, mas oxalá não mudem o diretor e a história e os personagens e a trilha e a montagem e… enfim, vocês entenderam.

Eis aqui um forte candidato a ganhar muitos prêmios… no Framboesa de Ouro!

 

Nota:

Crítica por: Fred Burle (Fred Burle no Cinema)