A atriz Courteney Cox está oficialmente confirmada para reprisar seu papel como Gale Weathers no sétimo filme da franquia ‘Pânico’.
Com ‘Pânico 6‘, a atriz tinha quebrado um recorde histórico ao se tornar a que mais estrelou filmes consecutivos de uma franquia de terror.
Agora, ela quebra mais um recorde. Ela e Jamie Lee Curtis são as únicas atrizes a estrelar SETE filmes da mesma franquia de terror.
Curtis reprisou o papel de Laurie em seis sequências, incluindo ‘Halloween II‘ (1981), ‘Halloween H20: 20 Anos Depois‘ (1998), ‘Halloween: Resurrection‘ (2002), ‘Halloween‘ (2018), ‘Halloween Kills‘ (2021) e ‘Halloween Ends‘ (2022).
Cox viveu Gale Weathers nos seis primeiros filmes da franquia ‘Pânico‘, e agora teve retorno confirmado no sétimo.
A atriz confirmou que estará no filme, brincando sobre sua longevidade na franquia durante a Inc. 5000 Conference.
“Sou a rainha do grito que está há mais tempo na franquia, então acho que não posso parar agora”, afirmou a atriz.
Vale lembrar que vazamentos indicam que ‘Pânico 7′ poderá apresentar um novo tipo de estrutura na franquia, abordando duas histórias principais ao mesmo tempo.
A trama voltará a ser focada em Sidney (Neve Campbell) e suas duas filhas.
As filmagens vão começar em janeiro e se estendem até abril de 2025 em Atlanta. Inicialmente, o filme começaria a ser filmado no final desse ano.
Os anos 80 estão repletos de produções marcantes, até hoje muito celebradas pelos fãs de cinema. Também pudera, foi o berço do cinema entretenimento como o conhecemos hoje. Desta forma, filmes como ‘Star Wars’, ‘Indiana Jones’, ‘De Volta para o Futuro’, ‘Gremlins’, ‘Os Goonies’, ‘Karatê Kid’ e outros mais, não param de ser comentados tanto pelos fãs da antiga geração, quanto os adeptos mais jovens. Existem filmes que têm o poder de serem passados adiante através das gerações, sendo facilmente identificáveis e criando ligação com o espectador mesmo com o passar de décadas.
Apesar de certos ícones continuarem intocáveis dentro do imaginário e corações dos fãs, tantos outros filmes terminam caindo na obscuridade – sem que muitas vezes seja culpa da obra. Explico. É natural que um filme considerado ruim caia rapidamente no “buraco cinematográfico”, esquecido por todos. Mas pode acontecer também de filmes muito elogiados e queridos, simplesmente deixarem de ser constantemente mencionados para a geração seguinte – sem que novos adeptos consigam descobri-lo. Justamente por isso, chega esta nova matéria – que tem o propósito de lembrar ótimos filmes (alguns não tão fáceis de achar), para que cheguem até as novas gerações e ativem a memória dos mais velhos igualmente. Confira abaixo.
Seguindo pelo caminho dos filmes de terror criativos dos anos 80, que muitos talvez não conheçam, mas que precisam encontrar e assistir, chegamos a este ‘Viagens Alucinantes’. Assim como o item acima, este longa aposta num clima lisérgico para construir sua narrativa. A diferença é que ‘Coração Satânico’ é movido pela religião, por ritos, magia, espiritualidade, superstições e pactos sobrenaturais. Já ‘Viagens Alucinantes’ é sua antítese, tendo sua narrativa inteiramente baseada em ciência, experimentos científicos, pesquisas, dados e estudos com tecnologia.
Igualmente baseado em um livro, o autor aqui é Paddy Chayefsky, que se aventurou a adaptar sua obra para o roteiro e se saiu incrivelmente bem. Na trama, o protagonista é vivido pelo saudoso William Hurt, no papel do Dr. Eddie Jessup, um cientista obcecado com drogas experimentas alucinógenas, realizando um estudo e testando em si próprio. Quando trancado em um tanque de privação sensorial, ele passa por transições assustadoras que começam a transformar sua forma genética. É a força da mente interferindo com o físico. O longa também faz parte do chamado ‘body horror’ e poderia muito bem fazer parte da filmografia de David Cronenberg, embora tenha sido dirigido por Ken Russell. O filme foi indicado para dois Oscars técnicos, melhor som e melhor trilha sonora.
Brazil – O Filme (1985)
Muito influenciado pela obra literária ‘1984’, de George Orwell, ‘Brazil’ é uma visão distópica de um futuro controlado por um sistema governamental autoritário e burocrático. Agora imagina isso pelas mãos irônicas de Terry Gilliam, uma das mentes pensantes por trás da trupe britânica de humoristas conhecida como ‘Monty Python’. De fato, ‘Brazil’ possui bastante teor satírico e humor ácido, mas faz pensar, choca e deslumbra com seus visuais únicos impressionantes. A mensagem é da busca pelo amor para escapar das engrenagens sociais que aprisionam e engolem o cidadão comum. Na trama, acompanhamos Sam Lowry (Jonathan Pryce), um homem ordinário, que sonha em ter e ser mais do que seu trabalho chato, sem sentido e extremamente burocrático.
Uma das grandes preciosidades dos anos 80, ‘Brazil’ é um cult absoluto e está atualmente em cartaz nos streamings da HBO Max e da STAR+ para todos que quiserem se aventurar por um mundo fantástico e ao mesmo tempo melancólico. O protagonista é um burocrata em um serviço para o governo, numa realidade onde qualquer passo precisa vir servido de uma tremenda papelada. Ao mesmo tempo, existem os que desejam combater as atrocidades de um governo ditatorial, e terminam aderindo a práticas radicais de terrorismo. ‘Brazil’ é uma mistura de belo sonho e realidade duríssima, onde um homem comum só pensa em escapar e encontrar um refúgio para viver ao lado da mulher amada, mas este lugar pode não existir. Imperdível, indicado aos Oscars de melhor roteiro original e melhor direção de arte.
Outro pesadelo em forma de filme, esta obra extremamente sensorial pertence ao catálogo do diretor David Lynch, que você certamente já ouviu falar, por ser outro dos cineastas mais cult de Hollywood dos anos 80 e 90. Aliás, Lynch certamente não gostaria de ser considerado como pertencente a Hollywood – já que sua escola é o cinema independente e o diretor sempre gostou de criar suas produções em seus próprios termos, muitas vezes desafiando inclusive seu público. É só ver o que ele criou em trabalhos seguintes, como a série ‘Twin Peaks’. Em 2017, faria seu último trabalho “comercial” até então com o revival da mesma série, empurrando ainda mais os limites.
‘Veludo Azul’ está atualmente disponível na plataforma da Amazon Prime Video e precisa ser descoberto por mais pessoas. Aqui, o cineasta adentrava o universo “Lynchiano” sem volta, depois de duas obras mais “seguras”. ‘Veludo Azul’ é estranho e enigmático ao extremo, e mostra um rapaz retornando para casa em sua cidadezinha a fim de ajudar em casa. E Lynch já começa o filme dizendo que existe problemas até mesmo no paraíso. Nesta típica cidadezinha perfeita de filmes americanos, dois jovens (vividos por Kyle MacLachlan e Laura Dern) encontram uma orelha na grama e começam a investigar o que seria aquilo. As pistas os levam até uma cantora de cabaré chamada Dorothy Vallens (Isabella Rossellini) e um homem perigoso e extremamente violento, chamado Frank Booth (papel do icônico Dennis Hopper).
David Lynch foi indicado ao Oscar de melhor diretor pelo filme. O longa não te dará todas as respostas, mas te deixará pensando sobre ele dias depois de ter assistido. Esse é outro dos grandes filmes dos anos 80.
Coração Satânico (1987)
Sabemos que aqui no CinePOP, grande parte de nossos leitores são fãs de terror. Então se você se encaixa nessa definição, precisa assistir a este filme. Infelizmente, o longa não está disponível em nenhum dos principais streamings, mas deve ser encontrado para alugar ou comprar nas plataformas de VOD. Baseado no livro de William Hjortsberg, o filme surpreende a cada ato, deixando o melhor para o final, com um dos desfechos mais icônicos e surpreendentes não apenas da década de 80, como também da história do cinema.
Aqui somos transportados pelo diretor Alan Parker (‘O Expresso da Meia Noite’ e ‘Mississipi em Chamas’) para a Nova Orleans do ano de 1955. Neste cenário repleto de jazz e blues, fervendo com a cultura negra, e a religião vodu, conhecemos o detetive particular Harry Angel, vivido por Mickey Rourke, um sujeito malandro das ruas. Ele é contratado por uma figura misteriosa, papel de Robert De Niro, para que encontre um músico desaparecido, chamado Johnny Favorite. Nesta missão, o investigador fará uma viagem literalmente ao inferno, onde irá encontrar gente perigosa, além de uma fogosa paixão por uma jovem chamada Epiphany, papel de Lisa Bonet.
Silkwood – Retrato de uma Coragem (1983)
Talvez o filme de maior prestígio na lista, ao menos nos prêmios da Academia, onde foi indicado para 5 Oscars. Por ser o único que não se trata de um filme de gênero, como os demais acima, e sim um drama baseado numa história real, ‘Silkwood’ não se tornou cult como os demais e caiu mais no esquecimento – mas precisa ser redescoberto. Um filme à frente de seu tempo, aqui temos uma incrível história real sobre uma mulher guerreira, em uma obra que surge como forte denúncia. Karen Silkwood foi uma funcionária de uma usina nuclear no Oklahoma – que termina acidentalmente contamina por plutônio.
Vivida pelo monstro sagrado Meryl Streep, a protagonista começa uma investigação particular sobre as normas de segurança da companhia, que foram violadas causando sua contaminação. Com uma intérprete do nível de Streep não esperamos nada menos que uma atuação estupenda. É claro que nesse jogo de interesses, os poderosos farão de tudo para calar a mulher, que começa a ter sua vida ameaçada. Um filme tenso, que nos deixa indignados, mas ao mesmo tempo grudados na tela para a próxima cena, ‘Silkwood’ ainda traz no elenco nomes de peso como Kurt Russell, vivendo o companheiro da protagonista, e Cher, no papel de sua melhor amiga Dolly. Cher, completamente “desglamourizada”, saiu do projeto com uma indicação ao Oscar de coadjuvante, assim como Streep como atriz principal. O longa ainda receberia indicações de diretor, roteiro e edição.
Jenna Ortega é uma das atrizes mais conhecidas da atualidade, tendo participado de produções como ‘Pânico’, ‘Wandinha’ e ‘Os Fantasmas Ainda se Divertem’ – se consolidando como uma das artistas mais elogiadas da nova geração.
Agora, parece que Ortega está pronta para dar um outro passo em sua carreira.
De acordo com o famoso insider @MyTimeToShineH, a atriz está em negociações para integrar o Universo Cinemático Marvel. Todavia, detalhes sobre seu possível papel não foram revelados.
Apesar dos boatos, não há garantia de que as negociações irão se consolidar. Afinal, Ortega possui uma agenda cheia nos próximos meses: ela será a protagonista de ‘Klara e o Sol’, novo filme de Taika Waititi; co-estrelará um filme ao lado de The Weeknd e Barry Keoghan; e irá aparecer em dois projetos da A24, ‘Death of a Unicorn’ e ‘Alba’.
Vale lembrar que a atriz não é nenhuma estranha ao MCU, considerando que teve uma breve aparição em ‘Homem de Ferro 3’ como a filha do vice-presidente dos Estados Unidos. O papel, inclusive, marcou seu primeiro trabalho oficial em um longa-metragem.
Ortega pode ser vista no recente ‘Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice‘, que co-estrela ao lado de nomes como Catherine O’Hara, Michael Keaton e Winona Ryder.
Simon Cowell, jurado do The X Factor e criador da banda One Direction, se pronunciou pela primeira vez sobre a morte deLiam Payne, que faleceu aos 31 anos.
Embora tenha expressado tristeza com o ocorrido, a resposta do produtor gerou polêmica nas redes sociais, com diversas críticas sobre o impacto que o programa teve na vida do cantor e em sua saúde mental.
“Você nunca sabe como realmente se sente sobre alguém até que algo acontece. Liam, estou arrasado, de coração partido e me sentindo vazio. Quero que você saiba o quanto te admirei e respeitei”, declarou Cowell em seu perfil no X.
Liam participou do The X Factor duas vezes: a primeira, aos 14 anos, sem sucesso, e depois retornou dois anos mais tarde, quando foi colocado no One Direction, junto com Louis Tomlinson, Zayn Malik, Harry Stylese Niall Horan.
Cowell relembrou esse momento, destacando a persistência e o talento de Payne.
“Fizemos uma promessa de que nos encontraríamos de novo, e você voltou, e o mundo rapidamente conheceu o talento que você tinha”, escreveu.
O produtor também mencionou um encontro recente que teve com o cantor, afirmando que Liam Payne o visitou no ano passado. Simon destacou que o astro estava orgulhoso de ser pai.
Apesar das palavras de afeto, muitos fãs e críticos associaram os problemas de Liam com o ambiente nos bastidores do The X Factor.
“Esse homem explorou aqueles garotos por anos. Ele é o verdadeiro culpado”, disse um de seus seguidores.
A cantora Katie Waissel, também ex-participante do The X Factor, criticou duramente a empresa de Cowell, Syco Entertainment, responsabilizando-a por não cuidar adequadamente dos artistas.
Waissel ainda pediu uma investigação e defendeu a criação de leis que priorizem a saúde mental das pessoas da indústria musical.
“A morte de Liam destaca a urgência de mudanças na indústria musical. Precisamos de uma investigação imediata sobre a Syco por negligência e falta de cuidado com seus artistas”, escreveu Katie.
De acordo com o Daily Mail, pouco antes de sua morte,Liam Payne afirmou, para uma mulher chamada Rebecca, que estava “ferrado” por ter participado de uma boy band.
Liam Payne faleceu aos 31 anos, na última quarta-feira (16), em Buenos Aires, Argentina. Payne caiu do terceiro andar do Hotel Casa Sur Palermo.
Recentemente, os outros ex-membros do One Direction, prestaram homenagem ao amigo por meio de emocionantes postagens no Instagram, além de uma mensagem na conta oficial da banda.
Em seu Instagram, Harry Styles lamentou a morte de Liam e compartilhou um emocionado depoimento.
“Estou verdadeiramente devastado pela perda do Liam.
Sua maior alegria era fazer as outras pessoas felizes, e foi uma honra estar ao seu lado enquanto ele fazia isso. Liam vivia intensamente, com o coração na mão, e tinha uma energia contagiante. Ele era caloroso, solidário e incrivelmente amoroso. Os anos que passamos juntos serão sempre lembrados como alguns dos mais preciosos da minha vida. Sentirei sua falta para sempre, meu querido amigo.
Meu coração dói por Karen, Geoff, Nicola e Ruth, seu filho Bear, e por todos ao redor do mundo que o conheceram e o amaram, assim como eu.
“Sinto-me muito sortudo por ter você em minha vida, mas estou realmente lutando contra a ideia de dizer adeus. Estou muito grato por termos nos aproximado ainda mais desde a banda, falar ao telefone por horas, relembrar todas as milhares de memórias incríveis que tivemos juntos é um luxo que pensei que teria com você para o resto da vida. Eu adoraria dividir o palco com vocês novamente, mas não foi assim.
Quero que você saiba que se Bear precisar de mim, serei o tio que ele precisa em sua vida e contarei histórias de como seu pai era incrível.
Eu gostaria de ter a chance de me despedir e dizer mais uma vez o quanto eu te amava.
Payno, meu garoto, um dos meus melhores amigos, meu irmão, eu te amo, cara. Durma bem”.
“Estou absolutamente devastado com a morte do meu incrível amigo, Liam. Simplesmente não parece real.
Liam tinha uma energia contagiante pela vida e uma paixão pelo trabalho que iluminava qualquer ambiente. Ele sempre fazia todos se sentirem felizes e seguros.
As risadas que tivemos ao longo dos anos, muitas vezes sobre as coisas mais simples, continuam voltando à minha mente em meio à tristeza. Tivemos a chance de viver nossos sonhos mais loucos juntos, e vou valorizar cada momento que compartilhamos para sempre. O laço e a amizade que construímos são raros em uma vida.
Sinto-me muito afortunado por tê-lo visto recentemente. Infelizmente, não sabia que, após me despedir e abraçá-lo naquela noite, estaria dizendo adeus para sempre. É de partir o coração. Meu amor e condolências vão para Geoff, Karen, Ruth, Nicola e, claro, seu filho Bear.
“Liam, me peguei falando em voz alta com você, esperando que você pudesse me ouvir. Não posso deixar de pensar, de forma egoísta, que havia muitas outras conversas que nós deveríamos ter tido em nossas vidas. Nunca consegui agradecê-lo por me apoiar em alguns dos momentos mais difíceis da minha vida.
Quando eu estava com saudades de casa, com 17 anos, você sempre estava lá com um prospecto positivo e me reassegurando um sorriso, deixando eu saber que você era meu amigo e que eu era amado.
Apesar de você ser mais novo do que eu, sempre foi mais sensato, você era decidido, com opinião própria, e não dava a mínima para dizer às pessoas quando elas estavam erradas. Mesmo nós temos discutido por causa disso algumas vezes, secretamente sempre respeitei você por isso.
Em relação à música, Liam, você era o mais qualificado em todos os aspectos. Não conhecia nada em comparação, eu era uma criança sem experiência e você já era um profissional. Sempre fiquei feliz em saber, não importava o que acontecia nos palcos, sempre podíamos contar com você para saber em que direção seguir.
Perdi um irmão quando você nos deixou e não consigo explicar a você o que eu daria para te dar um último abraço e dizer adeus a você da maneira certa – e te dizer que eu sempre te amei e te respeitei com carinho. Vou guardar todas as memórias que tenho com você em meu coração, para sempre. Não há palavras que justifiquem ou expliquei como eu me sinto agora além de devastado. Espero que, onde quer que você esteja, você esteja bem e em paz. E você sabe o quão amado era.
Os artistas assinaram um comunicado conjunto lamentando a morte de Liam, que foi compartilhado no Instagram do One Direction.
“Estamos completamente devastados pela notícia do falecimento do Liam. Com o tempo, quando todos estiverem prontos, teremos mais a dizer. Mas, por agora, precisamos de um tempo para lamentar e processar a perda do nosso irmão, a quem amávamos profundamente.
As memórias que compartilhamos com ele serão eternamente valorizadas. Neste momento, nossos pensamentos estão com sua família, amigos e os fãs que o amavam junto conosco.
Robert Downey Jr. interpretou Tony Stark pela primeira vez no aclamado ‘Homem de Ferro’, sagrando-se um emblema para o Universo Cinemático Marvel.
Sua aparição final como o personagem foi em ‘Vingadores: Ultimato’, ganhando uma conclusão extremamente emocionante e que conquistou os fãs ao redor do mundo.
Em ‘Ultimato’, o herói que o público originalmente conheceu já era uma pessoa totalmente diferente: apesar de ainda continuar um gênio bilionário e filantropo, ele havia se aposentado de seus dias como playboy. Além disso, Tony estava casado com Pepper Potts (Gwyneth Paltrow) e teve uma filha chamada Morgan – afastando-se dos holofotes e vivendo em reclusão em uma cabana ao Norte do estado de Nova York.
Morgan, inclusive, teve uma breve aparição ‘Ultimato’. Mas, como visto em uma cena deletada que ressurgiu nas redes sociais, ela originalmente teria um tempo de tela maior.
Na sequência em questão, Tony é transportado ao Reino das Almas (Soul World/Waystation) depois de usar a Manopla do Infinito – o mesmo reino para o qual Thanos, o Titã Louco, foi mandado após o infame estalo de ‘Vingadores: Guerra Infinita’. Lá, Tony se encontra com uma versão mais velha de Morgan (interpretada por Katherine Langford).
“Funcionou?”, Tony pergunta.
“Sim”, Morgan responde. “Funcionou para mim. Eu pude viver e crescer. Para você, já não posso responder”.
“Desculpe. Acho que eu tomei uma decisão errada. Estou com medo de ter cometido um erro”, Tony diz.
“Eu sei, e sei que vai ser difícil para você se desprender. Mas se alguém precisava fazer isso para que o resto de nós vivesse… Estou orgulhosa de você. E triste. Sou forte, como a mamãe. E estou feliz. Estou feliz por termos passado esse tempo juntos e por você ter estado lá por mim até não conseguir mais”, Morgan fala.
“Se você está feliz, eu estou feliz”, Tony conclui. “Eu te amo 3000”.
A cena foi revelada originalmente em 2019, meses depois de ‘Ultimato’ ter chegado aos cinemas. Mas, nos últimos dias, ela ressurgiu nas redes sociais e levou vários fãs a repostarem-na com comentários como “isso é real?” e “como eu não vi isso antes?”.
Outros internautas aplaudiram a criatividade do momento entre pai e filha, mas afirmaram que deixar a cena de fora da versão final para os cinemas foi uma decisão inteligente.
I wish I went the rest of my life having never seen this. Tony’s sacrifice doesn’t need any second guessing by him in limbo essentially. Were extremely fortunate this wasn’t in the Final Cut.
“Queria ter passado o resto da minha vida sem ter visto isso. O sacrifício de Tony não precisava levantar dúvidas. Ainda bem que isso não estava no corte final”.
The dialogue was so bad! Lmao I know they were making a touchy moment but yeah it’s better without this. Tony being sure of his sacrifice was all these movies were being built up to.
“O diálogo é muito ruim! Eu sei que eles estavam criando um momento tocante, mas, sim, ficou melhor sem ele. Tony tendo certeza de seu sacrifício era o motivo pelo qual esses filmes estavam sendo feitos”.
Em uma recente entrevista ao ComicBook.com, o icônico astro Danny Trejo revelou o diretor que escolheria para comandar um filme sobre sua vida: Robert Rodriguez.
Trejo é um constante colaborador de Rodriguez, tendo trabalhado com ele em produções como ‘Pequenos Espiões’, ‘Machete’, ‘Planeta Terror’ e ‘Um Drink no Inferno’.
“Provavelmente [escolheria] Robert Rodriguez, porque acredito que ele entende mais a vida dos latinos do que qualquer outra pessoa com quem já trabalhei”, ele afirmou.
Em 2021, o ator lançou seu livro de memórias intitulado ‘Trejo: My Life of Crime, Redemption, and Hollywood’ – e revelou que, a princípio, os escritores que contatava para ajudá-lo a dar vida ao projeto não conseguiam capturar sua essência.
Eventualmente, ele escalou Donal Logue, um de seus amigos mais próximos, para auxiliá-lo.
“É engraçado, porque eu escrevi um livro, minhas memórias, e passei muito tempo tentando encontrar alguém [para me ajudar]. Sabe, eles me falavam para escrever um livro – mas para todos que eles mandavam [a obra]… Tipo, eu não uso palavras como ‘prolífico'”, ele afirmou durante a mesma entrevista. “Donal Logue, que era um grande amigo meu, cresceu como mexicano. As pessoas não sabem disso. Ele é da Irlanda, mas cresceu em El Centro, no México. Sabe, perto da fronteira. Ele não sabia que não era mexicano até os dezoito anos. Então, alguém finalmente contou para ele: ‘nós te chamamos de Rojo [vermelho, em espanhol] só por causa da cor do seu cabelo'”.
Trejo continua: “eu e ele começamos a escrever – e eu mostrei para a mãe do meu filho. Ela disse: ‘isso parece mais como você, esse é o jeito que você fala’. Então, ele conseguiu capturar o meu jeito bem melhor do que qualquer escritor. Entende o que eu quero dizer? E foi assim que o livro foi lançado”.
Caso Rodriguez aceite comandar a cinebiografia, é bem provável que utilize o livro de memórias como inspiração.
O cineasta, inclusive, teve a oportunidade de ler a obra e rasgou elogios a ela, afirmando que “a incrível vida de Danny mostra que, mesmo que caiamos em algum ponto da nossa vida, é o que fazemos para nos reerguer que realmente conta”.
A Warner Bros. confirmou que o novo filme live-action de ‘O Senhor dos Anéis‘ se chamará ‘O Senhor dos Anéis – A Caçada por Gollum‘, e será focado no Gollum.
O astro Andy Serkis, que imortalizou o antagonista Gollum na trilogia original e na pré-sequência inspiradas no trabalho de J.R.R. Tolkien, volta a emprestar seus movimentos para o personagem, além de dirigir a produção.
Ele já dirigiu ‘Mogli: Entre Dois Mundos‘ e ‘Venom 2‘.
A estreia acontece em 2026.
O cineasta original da trilogia,Peter Jackson, e os roteiristas dos originais Fran Walsh e Philippa Boyens, estão produzindo o filme e “estarão envolvidos em cada etapa do caminho” na produção sem título. A novidade foi revelada por David Zaslav, CEO da Warner Bros.
O projeto está atualmente nos estágios iniciais de desenvolvimento do roteiro e irá “explorar histórias ainda a serem contadas”, disse Zaslav.
O chefe do WBD acrescentou: “’O Senhor dos Anéis’ é uma das franquias mais bem-sucedidas e reverenciadas da história e apresenta uma oportunidade significativa para os negócios teatrais.”
A trilogia original dirigida por Jackson arrecadou quase US$ 3 bilhões em todo o mundo.
O filme não terá ligação alguma com a série do Prime Video.
Filme entra no grupo de possíveis grandes obras que jamais nasceram
As duas primeiras partes de Dunaforam um sucesso e agradaram aos fãs que conhece o material fonte escrito por Frank Herbert em 1965, quanto pelo grupo mais generalizado que apenas teve acesso à infame adaptação cinematográfica dos anos 80 dirigida por David Lynch.
Ao final dos anos 60 e início dos setenta o cineasta chileno Alejandro Jodorowsky ganhava notoriedade dentre um público de nicho. Originário do teatro, o diretor desde cedo se notabilizou pelas abordagens surrealistas em seu trabalho nos palcos; em 1957 ele iniciou sua conversão definitiva para o cinema com o filme La Cravate. O amplo conhecimento, entretanto, viria apenas em 1970.
Nesse ano ele lançou nos cinemas o western surrealista El Topo, obra protagonizada pelo próprio Jodorowsky e tendo seu filho, Brontis de oito anos, no papel coadjuvante de também filho do protagonista. Foi a partir desse projeto que um público maior pode ter acesso ao estilo do diretor em seus filmes, no qual apesar dele não ter qualquer pudor em mostrar violência gráfica ou nudez, elas possuem um significado bem como uma função de expor em tela as filosofias pessoais do idealizador acerca de assuntos como a vida e esoterismo.
Ajudou também o fato do filme ter tido um trabalho de divulgação muito positivo na Europa e de praticamente tudo nele encontrar mais apoio dentre esse público do que no norte-americano ou da América Latina. O sucesso da empreitada lhe condicionou a possibilidade de lançar seu próximo objetivo, este que dentre os que chegaram às mãos do espectador é o mais conhecido.
Tudo em A Montanha Sagrada de 1973 é elaborado pelo diretor para ter um efeito de ser um sonho consciente; desde os cenários geometricamente diversos, passando pelo enredo interpretativo essa obra manteve o estilo de Jodorowsky de utilizar elementos repulsivos para expor suas crenças. Um exemplo é uma situação em que um personagem expele um excremento que é nada menos que ouro, fazendo uma ponte com a ideia geral presente na alquimia sobre a transmutação.
Novamente a reputação do realizador se consolidou dentre seu nicho e Montanha Sagrada se tornou rapidamente um clássico alternativo. Foi somente após essa estreia que o diretor, após conversar com um amigo e produtor sobre qual seria seu próximo filme, afirmou sem hesitar que desejava adaptar Duna, mesmo que esse fosse um livro que ele até então não havia lido.
Após ter acesso ao primeiro volume da obra, ele decidiu que seguiria por um caminho um tanto quanto diferente, principalmente no tocante ao protagonista Paul Atreides. Jodorowsky tinha o objetivo de retratar Paul como um messias no sentido mais literal possível, ou seja, por meio de um nascimento não natural. A primeira grande mudança na mitologia do livro seria que o pai do protagonista, o duque Leto, seria castrado e sua esposa conceberia Paul por meio de uma gota de seu sangue.
Essa decisão já simbolizava a intenção do diretor, desde cedo, em transpor para Duna suas crenças tal como ele havia feito com todos os seus trabalhos até então. Para o papel principal ele escolheu seu filho, que já havia atuado no mencionado El Topo, e que aplicou no mesmo uma rotina de treinamentos físicos e mentais intensa para prepará-lo. Para os efeitos especiais Jodorowsky foi atrás de Dan O’Bannon, o responsável pelos visuais no filme Dark Star de John Carpenter.
Para projetar o design de produção ele contratou Jean Giraud, um dos mais conhecidos quadrinistas franceses à época. Para a composição da trilha sonora o método adotado por Jodorowsky foi um pouco diferente do usual. Ao invés de um único compositor responsável pela variação de músicas, ele decidiu que cada planeta (e consequentemente núcleo narrativo) teria um compositor diferente e com estilos diferentes.
Dessa maneira o clã Atreides (principal) teria uma trilha elaborada pela banda Pink Floyd, já os seus inimigos mortais, a casa Harkonnen (os vilões da trama), teria uma trilha composta pela banda Magma, cujo estilo era mais voltado para o rock progressivo. Em determinado momento, Jodorowsky contratou H. R. Giger para projetar o cenário do planeta natal dos Harkonnen uma vez que seu estilo flertava com o gótico e tinha a sensação sombria que Jodorowsky queria para esses personagens.
Conforme a produção seguia o diretor ia atrás de nomes cada vez mais incomuns para o elenco; para dar vida ao obeso líder Vladimir Harkonnen ele convidou o famoso Orson Welles, que na época já era considerada persona non grata em Hollywood. Já para o papel de imperador da galáxia, ele escolheu ninguém menos que o pintor Salvador Dalí que estabeleceu como condição o pagamento por minuto de US$ 100.000.
Conforme o filme ganhava mais forma e, consequentemente, se expandia o preço da produção também crescia consideravelmente. Faltando alguns milhões para enfim poder iniciar as filmagens, Jodorowsky teve que recorrer aos estúdios de Hollywood para obter financiamento. Foi ali que seu projeto foi interrompido, uma vez que mesmo estando totalmente estruturado e sendo apresentado com detalhes pelo diretor ele era recusado por não possuir uma linguagem natural ao que Hollywood concedia às ficções científicas da época.
Após o fenômeno que foi a representação técnica da tecnologia do futuro e de vidas alienígenas visto em 2001 – Uma Odisseia no Espaço, apresentar esse mesmo tema sob uma luz esotérica e messiânica, como seria visto em Duna, era algo que fugia ao que os estúdios buscavam no momento.
Conforme exposto pelo diretor no documentário Duna de Jodorowsky, esse foi um projeto que tinha a possibilidade de construir o conceito de blockbuster e mudar o gênero de ficção científica no cinema anos antes de Star Wars ser lançado em 1977. Ainda assim, o mesmo defende a tese de que ideias de seu projeto (como estética de figurinos e cenas) foram reaproveitados em diversos filmes que vieram nos anos seguintes e isso, sob um certo ponto de vista, indica que seu Duna nunca morreu de fato mas se tornou a maior ficção cientifica jamais feita.
Dando continuidade à nossa série de matérias sobre a análise de bilheterias até este oitavo mês de 2024, trazemos agora o lado positivo do saldo. Abaixo você pode conferir a primeira matéria focando nos fracassos de bilheteria do ano, que inclui o recém-lançado ‘Borderlands’, desde já um dos maiores desastres financeiros de nossos tempos. Nesse outro lado da moeda, também teremos filmes recém-lançados nos cinemas, mas que ocupam a posição oposta, se mostrando sucessos por terem caído nas graças do público.
E é justamente isso o que uma análise das bilheterias se propõe. Perceber o quanto um filme faturou não é meramente um cálculo financeiro, pois se propõe a entender que tipo de filme o grande público está consumindo. Que tipo de produto está falando diretamente com o espectador, criando expectativa, gerando falatório – e esse processo de marketing vem desde o trailer. Uma boa estratégia de marketing é o que dá o start na trajetória de um filme. O resto depende de suas qualidades. Confira abaixo os filmes que mais emplacaram no gosto popular até o momento.
Começamos a lista com um filme que acabou de ser lançado neste último fim de semana. Ao contrário de ‘Borderlands’, ‘Alien’ fez bonito. Muitos consideravam a franquia morta, porém, o burburinho positivo criado pelo trailer fez com que mais e mais fãs prestigiassem a estreia do longa. O que conta a favor do novo ‘Alien’ é seu orçamento “menor” para um filme do gênero, de US$80 milhões. Sua estreia nos EUA nem foi das maiores, juntando US$40 milhões. Mas hoje, com menos de uma semana em cartaz, o longa já se pagou e conta mundialmente com US$110 milhões em bilheteria. Se não cair demais na segunda semana (e não deve, pois não tem muita concorrência), poderá seguir em uma escalada de sucesso.
09) É Assim que Acaba
Esse ano não tivemos uma dobradinha no estilo “Barbenheimer”, mas quase. Na verdade o que tivemos foi uma dobradinha do casal Ryan Reynolds e Blake Lively. Como sabemos, Reynolds foi o piloto do rolo compressor ‘Deadpool e Wolverine’, que entrou para o clube do bilhão e não deu chance para ninguém. Bem, quase ninguém, porque uma pessoa conseguiu furar essa barreira: a esposa do ator, Blake Lively. A atriz também estava no terceiro ‘Deadpool’ no papel de Lady Deadpool, embora não tenha tido falas ou sequer mostrado o rosto. Fora isso, Lively lançou um filme duas semanas depois do blockbuster esmagador e se deu muito bem. O filme da moça é o drama romântico ‘É Assim que Acaba’, baseado em um livro de sucesso. Para termos uma ideia, o filme marcou a 11ª melhor estreia do ano, com US$50 milhões em seu primeiro fim de semana nos EUA, duplicando assim logo de cara o seu orçamento de US$25 milhões. Com menos de três semanas em cartaz o longa está com quase US$200 milhões em bilheteira mundial.
08) Longlegs – Vínculo Mortal
Com estreia programada para o próximo fim de semana no Brasil, o thriller arrepiante ‘Longlegs’ já é o novo queridinho dos críticos e do público. É muito bom notar que para um filme fazer sucesso não necessita obrigatoriamente de uma campanha de marketing milionária – é só dar a sorte de viralizar, no bom e velho boca-a-boca (hoje imensamente potencializado graças às redes sociais). ‘Longlegs’ é um filme pequeno, custou menos de US$10 milhões para ser produzido. Não tem efeitos especiais caros, e se baseia unicamente em um terror psicológico, sendo um herdeiro digno de clássicos como ‘O Silêncio dos Inocentes’ (1991) e ‘Seven’ (1995). O nome de maior peso no elenco é Nicolas Cage e nem ele pôde aparecer muito na divulgação, pois seu personagem guarda uma surpresa em sua caracterização. Dá muita alegria ver o sucesso do filme, que já conseguiu somar quase US$100 milhões pelo mundo, mesmo sem ter estreado em muitos mercados ainda.
Acima de qualquer outra coisa, o que ‘Bad Boys 4’ provou para o mundo foi que o astro Will Smith ainda pode ser rentável, mesmo depois de ter cometido a maior burrice de sua vida e agredido fisicamente o colega Chris Rock na frente do mundo todo na cerimônia de 2022 do Oscar. Smith pagou um preço caro, se isolou do mundo, perdeu patrocínios, contratos de filmes. Perdeu milhões. Hoje, ele mal fala da família e da esposa (ou ex) nas redes sociais. Mas aos poucos vai ganhando uma segunda chance do público. Afinal, pagou um preço igualmente alto pela estupidez. Dois anos depois, Smith finalmente lança um filme. Ajuda o fato de ser o quarto filme em uma franquia querida. Agora, parece que as coisas finalmente podem voltar ao que eram para o ator. Com orçamento de US$100 milhões, ‘Bad Boys’ é atualmente a sétima maior arrecadação de 2024, com US$400 milhões ao redor do mundo.
Ainda bem que o bonachão Jack Black havia lançado o quarto filme dessa franquia no início do ano, assim pôde se dar ao luxo de figurar (igualmente dublando) numa das maiores decepções da história do cinema com ‘Borderlands’. Mas aqui falemos das vitórias do ator. Todos acharam um casamento perfeito, o querido ator ceder sua voz para um urso panda preguiçoso e comilão, que se descobre “o escolhido”, em uma velha fábula de artes marciais. O filme original é lá de 2008 e em breve poderá ser considerado um clássico. Muitos esquecem, mas a franquia ‘Kung Fu Panda’ é incrivelmente bem-sucedida, sem que nenhum de seus quatro exemplares tenham arrecadado menos de US$500 milhões mundiais. E o quarto filme não foi exceção, já que com orçamento de US$85 milhões, faturou US$547 milhões ao redor do mundo.
Por falar em franquias bem-sucedidas, a Warner marcou um golaço ao juntar os dois maiores titãs da cultura popular: o lagartão radioativo japonês Godzilla e o super gorila americano King Kong. Mas não apenas isso, porque o estúdio, ao lado da produtora Legendary, costuram esse universo de monstros (assim como a Marvel) há simplesmente 10 anos. Sim, tudo começou com o reboot de ‘Godzilla’ (2014) nos EUA – e seguiu para o reboot do gorilão em 2017, com ‘Kong: Ilha da Caveira’. Mas o encontro dos titãs só viria em 2021, com o primeiro ‘Godzilla vs. Kong’. Para a felicidade de todos os envolvidos, esse segundo encontro das criaturas fez ainda mais dinheiro (levando em conta que em 2021 ainda tínhamos o fantasma da pandemia muito presente). Com orçamento de US$135 milhões, ‘O Novo Império’ soma US$567 milhões pelo mundo, e já recebeu sinal verde para um terceiro duelo.
04) Duna – Parte 2
Tudo está em constante mudança. E no cinema não é diferente. Até a metade do ano, o segundo ‘Duna’ “segurou bem o forte” e se manteve como o filme mais rentável de 2024. Mas foi só o ano virar para a sua segunda metade que novos filmes começaram a destronar o antigo campeão. Foram três por enquanto. Com o terceiro o ultrapassando de forma bem recente. Acontece. No entanto, para muitos, ‘Duna 2’ ainda é o melhor filme de 2024. Com uma expectativa monstro, seguindo o já elogiadíssimo primeiro filme e sendo adiado devido à greve de Hollywood, o segundo ‘Duna’ chegou no momento certo para ser abraçado pelos fãs. E se o filme original foi indicado ao Oscar, essa sequência, tida por todos (críticos e público) como sendo superior, certamente estará entre os indicados a melhor filme também. Com orçamento de US$190 milhões, ‘Duna 2’ arrecadou US$711 milhões mundiais no início do ano.
Como dito, esse foi o filme que ultrapassou ‘Duna 2’ recentemente em matéria de arrecadação de bilheteira. Nunca duvide de um filme da franquia ‘Meu Malvado Favorito’, foi o que viemos dizendo desde que esse quarto exemplar foi anunciado. Acontece que, tirando o filme original (quando ninguém conhecia a marca ainda), contando as continuações e os derivados dos ‘Minions’, os filmes que não atingiram a marca de US$1 bilhão, chegaram muito perto disso. É o caminho que segue esse quarto ‘Meu Malvado Favorito’ que, com o orçamento de US$100 milhões, vai se aproximando dos US$900 milhões mundiais. Alguém duvida que eles seguirão fazendo novos filmes com Gru e seus Minions?
Sábios foram os que apostaram que ‘Deadpool e Wolverine’ seria um dos maiores filmes do ano. Na verdade a aposta era que ele seria o maior filme de 2024. Mas estamos sempre nos surpreendendo, e essa é a graça. Acredite se quiser, mas muitos sequer acreditavam que o filme chegaria à marca de US$1 bilhão. Isso porque nenhum outro filme solo do personagem havia realizado o feito, e também porque muitos acreditavam na lenda chamada “fadiga dos filmes de super-heróis”. Acontece que contando a favor do filme tínhamos a volta de Hugh Jackman como Wolverine, após o ótimo ‘Logan’ (2017), e a inclusão dos personagens no MCU. Acabamos ganhando bem mais que isso, com a homenagem ao fim do universo Fox e as participação de atores e personagens que fizeram parte desta história. Com US$200 milhões de orçamento, sendo um dos mais caros do ano, o filme tem até o momento US$1.114 bilhão mundialmente e segue fazendo bastante dinheiro.
O mundo do cinema é cheio de surpresas, o que torna as apostas imprevisíveis e gerando empolgação. Se perguntássemos no início do ano, ninguém diria que o maior filme de 2024 seria ‘Divertida Mente 2’. Aliás, esse amigo que vos fala inclusive fez uma matéria com os prováveis candidatos ao clube do bilhão e por sorte acreditei no potencial desta sequência. Mas o fato é, todos acreditavam que ‘Deadpool e Wolverine’ e ‘Meu Malvado Favorito 4’ iriam superar essa atração incrível da Disney, dado o histórico de suas respectivas franquias. ‘Divertida Mente’ (2015), o original, foi um filme elogiadíssimo pela crítica e bastante abraçado pelos fãs. Mesmo assim, não chegou aos US$700 milhões em bilheterias mundiais. Para a alegria de todos, essa sequência, igualmente elogiada (e considerada melhor que o antecessor por muitos) foi além e com orçamento de US$200 milhões, tem atualmente US$1.6 bilhão e ainda está em cartaz. É claro que os produtores na Disney já falam sobre um terceiro filme.
Este ano, o blockbuster ‘Velocidade Máxima’ completou 30 anos de seu lançamento. Pode parecer que foi apenas mais um filme de ação, mas é preciso lembrar que naquela época, superproduções como esta tinham apenas um pouco mais de uma década de existência. ‘Velocidade Máxima’ ajudou a construir o que temos hoje em questão de cinema entretenimento, espetáculo, repleto de adrenalina.
Tão especial quanto seu aniversário foi a comemoração. Durante o evento Beyond Fest, realizado em Los Angeles, ‘Velocidade Máxima’ recebeu uma exibição especial comemorativa de três décadas. Mas não apenas isso, após o filme, os astros Keanu Reeves e Sandra Bullock, ao lado do diretor Jan de Bont, estiveram presentes no evento e participaram de um debate de 50 minutos após a exibição do longa.
Durante a conversa, e as perguntas e respostas, a dupla se mostrou interessada em fazer ‘Velocidade Máxima 3’, estando abertos à possibilidade. Foi o que bastou para os fãs começarem a sonhar com o novo filme – em uma Hollywood bastante interessada em revisitar títulos do passado, vide os recentes sucessos de ‘Um Tira da Pesada 4’, ‘Os Fantasmas Ainda se Divertem’, ‘Twisters’ e ‘Top Gun: Maverick’.
Para entrar na brincadeira, resolvemos separar alguns títulos que também completam 30 anos de lançamento em 2024 e que mereciam sequências-legado. Confira abaixo.
Começamos com o filme que motivou essa matéria. O sucesso de ‘Top Gun: Maverick’ é o maior exemplo de que se um eventual ‘Velocidade Máxima 3’ fosse feito da maneira certa, com produtores e um diretor certo, seria o mais novo sucesso de Hollywood. No entanto, para se realizar uma sequência-legado é necessário acima de tudo que seus protagonistas continuem em alta em Hollywood. E possam dar conta do recado.
Felizmente, as carreiras de Keanu Reeves e Sandra Bullock vão muito bem, obrigado. Bullock nunca saiu do topo, e Reeves viu uma nova onda de popularidade com o sucesso da franquia ‘John Wick’. Aliás, essa é a prova de que Reeves ainda dá conta do recado para cenas de ação. E quanto a Bullock, é só dar uma olhada no recente ‘Cidade Perdida’. É preciso lembrar também que ‘Velocidade Máxima’ já teve uma continuação, lançada em 1997, mas que contou apenas com a presença de Bullock. Aliás, a atriz desejaria esquecer. Se ‘Velocidade Máxima 3’ realmente acontecesse, poderia conter uma piadinha sobre o segundo, assim como ‘Um Tira da Pesada 4’ fez sobre o terceiro.
Os filmes que completam 30 anos pertencem ao ano de 1994. E nesse ano específico tivemos alguns dos filmes mais adorados não apenas da década de 1990, mas também da história do cinema. Porém, a maioria não é adequada para ter uma sequência-legado. Isso porque ou seus protagonistas não estão mais no topo de suas carreiras, ou são filmes que realmente não precisam de continuação. Nesse segundo quesito se encaixam os melhores filmes do ano: ‘Forrest Gump’, ‘Pulp Fiction’ e ‘Um Sonho de Liberdade’.
No meio desse lote, existe um filme incrivelmente divertido, que revolucionou na época com o uso de primorosos efeitos especiais, e serviu, mesmo sem saber na época, para impulsionar o gênero dos filmes de heróis. ‘O Máskara’ fez a carreira de Jim Carrey e apresentou Cameron Diaz ao mundo. Ou seja, o timing não poderia ser mais perfeito, porque Diaz acaba de sair de sua “aposentadoria” de 10 anos sem filmar, e Carrey recobrou sua popularidade com os jovens graças à franquia ‘Sonic’. Esse é o momento perfeito para ‘O Máskara 2’. Mas por favor, nada de um “filho do Máskara”, porque assim como ‘Velocidade Máxima’, ‘O Máskara’ já teve uma continuação que desejaríamos esquecer.
‘O Profissional’ é um dos filmes cult mais queridos dos últimos 30 anos. É também o primeiro trabalho da carreira de uma então adolescente Natalie Portman (a atriz tinha 13 aninhos na época). Na verdade, ‘O Profissional’ não necessita de uma continuação, pois tem um desfecho perfeito. Porém, não podemos negar que como fãs temos aquela curiosidade de saber o que se tornou a vida de Mathilda (Portman), 30 anos depois dos eventos que a abalariam para sempre.
Uma eventual continuação de ‘O Profissional’ precisaria seguir a personagem de Natalie Portman agora. Isso porque dos personagens principais, ela foi a única que restou. E seria interessante ver como uma adolescente que viveu tamanho trauma, mas teve um professor como Leon (Jean Reno) se adaptou ao mundo como uma adulta, quem sabe agora tendo sua própria família. Instiga também saber que Portman nunca foi a protagonista de um filme de ação e suspense. Seria interessante ver a estrela realizando este tipo de trabalho.
Voltamos para Jim Carrey. O ano de 1994 foi o divisor da carreira do ator, e o transformou em astro. Foram três filmes os responsáveis por isso: ‘Ace Ventura’, ‘O Máskara’ e ‘Debi e Lóide’. Dos três, na época, Carrey topou voltar apenas para ‘Ace Ventura’, que lançou uma continuação hilária logo no ano seguinte. ‘O Máskara’ e ‘Debi e Lóide’ tiveram sequência sem Carrey em 2005 e 2003, respectivamente. Há 10 anos, Carrey finalmente dizia sim para um novo ‘Debi e Lóide’, que chegava vinte anos após o original – e se tornou uma das comédias mais subestimadas dos últimos anos.
Sendo assim, mais do que qualquer outro ator, Jim Carrey deve ser muito grato ao ano de 1994. E que forma melhor de agradecer do que comemorando esses 30 anos de sucesso com uma sequência-legado para homenagear um de seus personagens mais marcantes. O mundo precisa de Ace Ventura novamente. Depois de um golfinho mascote de um time de futebol americano e um morcego branco na África, só resta saber que animal estará no centro da trama e onde ela se passará.
Quatro Casamentos e um Funeral
Não são apenas as sequências-legado de blockbusters que podem agradar os fãs, os filmes cult também são muito abraçados pelos cinéfilos. E sim, os filmes cult podem ganhar sequências-legado, a prova disso é a trilogia ‘Antes do Amanhecer’ e ‘Trainspotting’. Mais parecido com o primeiro item, ‘Quatro Casamentos e um Funeral’ foi um enorme sucesso britânico, colocou os nomes de Hugh Grant, Andie MacDowell, Richard Curtis e Mike Newell em outro patamar e foi parar no Oscar, indicado para melhor filme daquele ano.
O filme poderia seguir o exemplo de comédias românticas como ‘O Diário de Bridget Jones’ (que ganhará um quarto filme em 2025) e ‘Casamento Grego’ (que teve o terceiro filme em 2023). Hugh Grant está mais popular do que nunca graças a suas parcerias com Guy Ritchie, ao blockbuster ‘Wonka’ e ao terror vindouro ‘Herege’. Grant também estará no novo ‘Bridget Jones’. Richard Curtis e Mike Newell estão no auge de suas carreiras, e Andie MacDowell ainda está em atividade.
A continuação poderia inclusive contar com a presença da filha da atriz na vida real, Margaret Qualley, em alta atualmente em Hollywood. ‘Quatro Casamentos e um Funeral’ ganhou uma série de TV em 2019 com a graciosa Nathalie Emmanuel, que não fez tanto sucesso. Porém, a sequência-legado do original seria outra história.
Priscilla – A Rainha do Deserto
Outro filme cult que voltou aos radares graças a um espetáculo no teatro, que rodou o mundo e chegou até o Brasil. Assim como Beetlejuice, um musical na Broadway que se espalha com montagens pelo mundo pode ser o catalizador para Hollywood dar sinal verde para uma continuação tardia. É só mostrar para os executivos dos estúdios que o título continua relevante e que é capaz de arrastar multidões. ‘Priscilla’ é um longa cult australiano sobre um trio de drag queens, uma veterana e duas mais jovens, que saem pelas estradas com seu ônibus para realizar um sonho de vida. Nem precisa dizer que a obra é altamente representativa e à frente de seu tempo.
‘Priscilla’ até mesmo ganhou uma espécie de refilmagem americana não declarada no ano seguinte, com ‘Para Wong Fu, Obrigada por Tudo, Julie Newmar’, que colou Wesley Snipes, Patrick Swayze e John Leguizamo como o trio em drag. Em ‘Priscilla’, são Terence Stamp, Guy Pearce e Hugo Weaving as glamorosas. Os três ainda estão em atividade e o tema hoje é mais pertinente do que nunca. Seria interessante revisitá-los nesta fase da vida, com novas questões e dilemas, já possuindo uma comunidade estabelecida e muito mais abraçadas pela sociedade.
O Predador (1987) é um dos filmes mais icônicos dos anos 80 e definitivamente um dos mais marcantes da carreira do grandalhão Schwarzenegger. Na trama, o astro austríaco é o líder de um time militar de elite, do tipo que realiza as missões que ninguém mais conseguiria ou seria louco para tentar. É claro que nesta equipe teremos todo tipo de brucutu truculento, daqueles que dá medo só de olhar, de figuras como Carl Weathers, Jesse Ventura, Sony Landham, Bill Duke, Shane Black e Richard Chavez. A tarefa deles é simples: resgatar a tripulação de um helicóptero que caiu atrás das linhas inimigas num país da américa central, e continha um oficial de alta patente. Até aí a trama lembra Fuga de Nova York(1981).
Quando chegam ao local, percebem que os passageiros de tal helicóptero caído foram mortos da forma mais brutal e sádica possível, esfolados vivos e pendurados de ponta cabeça na mata. Eles creditam o ato selvagem aos rebeldes inimigos, dos quais dão cabo prontamente – e aí O Predadorganha contornos de Rambo 2 – A Missão (1985). Mas nem tudo são flores para esta equipe de ossos duros de roer, e ao levarem consigo uma sobrevivente feita como refém pelos guerrilheiros, eles se deparam também com uma entidade sobrenatural na floresta – a quem a prisioneira em sua crendice se refere como “o diabo”. O interessante de O Predador é o mistério que faz sobre a criatura. Quem assiste ao filme pela primeira vez sem saber nada sobre ele, pode imaginar diversas possibilidades, mas nunca de fato o que a história irá apresentar.
A incógnita sobre a verdadeira identidade do ser que os espreita é um dos elementos mais eletrizantes do filme. Será mesmo o diabo? Será alguma entidade folclórica das selvas da américa central? Será um superespião inimigo infiltrado? Esse mistério é completamente eliminado nas continuações, por já sabermos exatamente o que esperar da ameaça. Aqui no original no entanto, a criatura só é de fato revelada no terceiro ato da narrativa. O que acontece é que à primeira vista a floresta “ganha vida” e vai eliminando os comandos em ação um a um, das formas mais violentas possíveis. No final, resta apenas o protagonista de Schwarzenegger e a jovem prisioneira (papel de Elpidia Carrillo). O herói então realiza um mano a mano com a criatura, sem que nenhum dos dois apele para armas.
O roteiro de O Predador(1987) foi escrito pelos irmãos Jim e John Thomas. E a ideia para a história nasceu de uma brincadeira em relação ao rival de Schwarzenegger nas telas nos anos 80, Sylvester Stallone e seu personagem mais famoso da carreira, Rocky. Alguém teria dito de brincadeira: “Quem falta para Rocky enfrentar? Acho que só E.T. – O Extraterrestre”. Assim nascia o conceito de um homem numa luta até a morte com uma criatura de outro planeta. Mas outros elementos seriam inspiradores para esta trama. O primeiro deles foi o sucesso Aliens – O Resgate, lançado no ano anterior e citado pelos próprios roteiristas como uma de suas maiores influências para criar O Predador. A semelhança é fácil de pegar: um grupo de fuzileiros fortes, corajosos e armados até os dentes, enfrentando uma criatura extraterrestre (no caso de Aliens, várias) e sendo eliminados um a um. Em Predador 2 – A Caçada Continua (1990), também escrito pela dupla, eles homenageiam sua criação, colocando o crânio de um xenomorfo no interior da nave do Predador. E claro, Alien vs. Predador seria sua própria franquia de muito sucesso, gerando brinquedos, games, quadrinhos e até eventualmente filmes.
A segunda influência admitida pelos escritores é outro filme de Stallone, o já citado Rambo 2 – A Missão (1985), onde um guerrilheiro sobrevive na floresta enfrentando todo tipo de inimigo. Aliás, uma das primeiras ideias para o roteiro traria o personagem de Schwarzenegger igualmente sozinho em sua missão de resgate, se deparando com a criatura e depois precisando enfrenta-la. A ideia foi descartada pois era preciso demonstrar o quão letal esse adversário poderia ser, e a melhor maneira era eliminando um a um diversos “Rambos”, até o mais forte deles restar. Essa ideia aliás, já havia se transformado no primeiro tratamento do roteiro, recusado por Arnold e reescrito pelos irmãos Thomas.
Outras das ideias descartadas em tratamentos anteriores do roteiro foram a existência de diversos Predadores para enfrentar os comandos. Como se apenas um já não fosse ruim o suficiente. De novo, esse plano foi descartado em prol de apresentar uma ameaça gigantesca vindo de apenas um Predador. O conceito, no entanto, ficaria na mente dos Thomas e veria a luz do dia em Predador 2(1990). Depois disso, os demais filmes sempre trouxeram mais de um caçador intergaláctico em suas tramas. A terceira ideia descartada foi ter como protagonista um personagem nativo-americano (ou indígena). Essa ideia eventualmente seria adaptada ao personagem Billy (Sony Landham), um dos coadjuvantes de peso no longa. E agora, como sabemos, o novo O Predador: A Caçadatraz um elenco inteiro desta linhagem.
Essa ideia maluca de um roteiro que começou meramente como especulativo seguiu de porta em porta para os maiores estúdios de Hollywood, sempre vendido como “Alien – O Oitavo Passageiro(1979) passado na selva”. Eventualmente, o texto iria cair nas mãos da 20th Century Fox e se tornar uma de suas propriedades mais quentes. O próximo passo era encontrar um comandante para a produção. Embora Geoff Murphy (Freejack – Os Imortais) fosse a primeira escolha, e tenha ficado vinculado um tempo ao projeto, O Predador terminou nas mãos do então novato John McTiernan, que tinha no currículo apenas o terror cult Delírios Mortais (1986) àquela altura. O Predador foi seu segundo filme, e McTiernan realizou um trabalho tão bom que logo se tornaria o menino de ouro da Fox, sendo escalado logo no ano seguinte para a direção de Duro de Matar(1988), outro clássico da ação. O cineasta seguiria para outros grandes títulos como A Caçada ao Outubro Vermelho (1990), O Último Grande Herói(1993) e Duro de Matar – A Vingança(1995).
Embora a ideia vendida para McTiernan tenha sido o encontro de “Rocky (ou Rambo) com Alien”, o diretor gostava mais de pensar em seu filme como o clássico King Kong (1933). Segundo o cineasta, ele descreveria O Predador da seguinte forma: “Um bando de homens chega a um ilha e vão se embrenhando cada vez mais fundo, e aí, se deparam com o que estavam perseguindo, que se revela bem maior do que eles pensavam, fazendo com que precisem dar meia volta e fugir”.
Para o papel protagonista de Dutch, o líder do esquadrão da morte, o austríaco Arnold Schwarzenegger entrava logo em cena. O grandalhão ex-mister universo vinha de trabalhos significativos em sua carreira, como os dois Conan, O Exterminador do Futuro e Comando para Matar. O ator de ação, que vinha galgando o posto de astro, aceitou o projeto por imaginá-lo como uma versão de um clássico que adorava e sempre pensou em fazer algo parecido: o faroeste Sete Homens e um Destino(1960). Segundo Arnold, “é um filme com um grupo de sujeitos que precisam trabalhar juntos”. Uma curiosidade é que enquanto filmava O Predador, Schwarzenegger tinha outro projeto nos mesmos moldes em desenvolvimento, a adaptação para o cinema dos quadrinhos da DC Sargento Rock. O personagem é um herói de guerra, líder de um pelotão. A revistinha do personagem inclusive aparece em O Predador (1987), sendo lida por Hawkins (Shane Black). O filme do personagem de quadrinhos não vingaria.
Com orçamento de aproximadamente US$15 milhões, O Predadorse tornaria a segunda maior abertura de fim de semana em sua estreia em 1987, recuperando praticamente todo o seu valor – US$12 milhões em caixa. O Predador ficou atrás somente de Um Tira da Pesada 2, que havia estreado quase um mês antes e marcado US$26.3 milhões em um único fim de semana. O Predador terminou sua carreira nas telonas mundiais com US$98. 2 milhões, garantindo seu sucesso absoluto. O filme ainda seria indicado ao Oscar de efeitos especiais – mas perderia o prêmio para Viagem Insólita, produção de Steven Spielberg. Fora isso, foi incluído na lista do American Film Institute, de 2001, dos 100 filmes americanos mais eletrizantes. Hoje, 35 anos depois de seu lançamento seu legado segue dando frutos com o mais recente e elogiado capítulo da saga, ao mesmo tempo em que O Predador (1987), o filme original, se mantém como um clássico moderno ainda muito querido e comentado. O teste do tempo é o verdadeiro prêmio para a arte.
Ps: Ambos O Predador: A Caçada e O Predador (1987) estão disponíveis no acervo da Star+.
O ano era 1998. Enquanto alguns veículos já começavam a especular a alta do dólar e as possíveis consequências da virada do milênio, na capital paulista um assassino em série atraía mulheres para matá-las em um parque. Numa época em que ninguém tinha celular e a comunicação era basicamente feita através de cartas e/ou orelhão público, levou-se um tempo até que a polícia e a mídia soubesse da existência desse assassino – que posteriormente recebeu a alcunha de ‘Maníaco do Parque’. E essa história acaba de se tornar um filme de longa-metragem, que foi o longa de encerramento do Festival do Rio2024 em sessão única, e chega nessa sexta-feira, 18, com exclusividade aos assinantes da Prime Video.
Elena (Giovanna Grigio, de ‘Perdida’) é uma repórter em um jornal grande, mas é também a única mulher jornalista num ambiente repleto de homens mais velhos que ela. Nesse local, ninguém lhe dá crédito pelas coisas que fala nem se interessam pelo que ela escreve. Certo dia, sem querer, ela intercepta uma informação preciosa vida da polícia, sobre o achado de corpos de mulheres no Parque do Estado, nos arredores de São Paulo. O que era para ser apenas o registro de um crime hediondo aos poucos vai se desenrolando em crime em série, à medida que Elena vai descobrindo mais e mais provas de que Francisco (Silvero Pereira, de ‘Bacurau’) é o verdadeiro assassino.
Logo de cara somos surpreendidos por uma cartela antes do filme que anuncia cenas fortes de violência na produção – mas que, na real, é apenas na primeira cena. Por se tratar de eventos reais que aconteceram não há tanto tempo, o filme de Maurício Eça (‘A Menina Que Matou os Pais’) opta, acertadamente, em não se debruçar na recriação gráfica das cenas de violência e de violação aos corpos femininos, mostrando apenas a condução das vítimas ao mato e a saída do assassino sujo do local.
O roteiro de L.G. Brandão (‘Kardec’) parte da história espetaculosa desse serial killer brasileiro para, na verdade, fazer uma crítica social ao papel da imprensa em episódios como esse. Que o ‘Maníaco do Parque’ está condenado (tanto pela justiça quanto pela opinião pública) isso já é um fato, então, como contar essa história de maneira interessante ao espectador? Para responder a esta pergunta, Brandão tece um roteiro que foca sua luz na personagem Elena, uma jornalista novinha que busca respeito e espaço num ambiente tóxico e machista, no qual também ela reproduz comportamentos os quais lhe foram ensinados, mas que, a medida em que trabalha em seu primeiro grande caso, começa a questionar as práticas jornalísticas diante de episódios traumáticos como nomear e dar holofotes a sujeitos como o ‘Maníaco do Parque’. E, nesse ponto, a atuação potente de Giovanna Grigio entrega tudo que esta personagem crescente precisava para uma história reflexiva sobre o papel da sociedade. Silvero Pereira recebe uma caracterização de sardas no rosto e constrói um Francisco introspectivo, sempre com olhar de baixo pra cima, cheio de humildade, mas que cresce pra cima das mulheres – e apenas com elas.
O elenco de apoio traz Ralph Ineson (‘A Bruxa’) como o vilão Galactus e Julia Garner como a Surfista Prateada Shalla-Bal, enquanto Paul Walter Hauser (‘Cobra Kai’) e John Malkovich (‘RED: Aposentados e Perigosos’) também foram escalados em papéis misteriosos.
Lembrando que ‘Quarteto Fantástico’, estreia em 25 de julho de 2025, será o primeiro filme da Fase 6 do MCU.
A série, baseada no livro de Laura Dave, acompanha Hannah (Garner), uma mulher que, ao sair em procura pelo marido desaparecido (Coster-Waldau), começa a desenvolver uma relação forte com sua enteada (Rice).
Relembre o trailer da temporada de estreia:
A produção foi criada por Dave e Josh Singer, roteirista de ‘Spotlight: Segredos Revelados‘, ‘The Post: A Guerra Secreta‘ e ‘O Primeiro Homem‘.
O Prime Video divulgou o trailer oficial e completo de ‘Citadel: Honey Bunny’, nova série derivada de ‘Citadel’.
A produção tem estreia marcada para o dia 07 de novembro na plataforma de streaming.
Confira:
A série foi criada pela dupla Raj e DK, que também dirigem os episódios ao lado de Sita R. Menon.
‘Citadel: Honey Bunny’ tem uma narrativa fascinante que funde os elementos emocionantes de um thriller de ação de espionagem com o fascínio comovente de uma história de amor, tudo ambientado na vibrante tapeçaria dos anos 90. Honey Bunny é a série indiana do universo ‘Citadel’.
Com Silvero Pereira (‘Pantanal’) no papel do motoboy Francisco de Assis Pereira, condenado por uma série de ataques e assassinatos, o filme acompanha a jornada de Elena, uma jovem jornalista interpretada por Giovanna Grigio(‘As Five’), em busca de desvendar a identidade do maníaco. A intensa cobertura da imprensa e o clima de tensão da época são retratados de forma realista, transportando o espectador para o centro dos acontecimentos.
A direção fica por conta de Maurício Eça, conhecido por seus trabalhos em filmes baseados em fatos reais, como a trilogia sobre o caso Suzane von Richthofen.
O filme é roteirizado por L.G. Bayão com Thaís Nunes, jornalista investigativa e documentarista, atuando como pesquisadora principal.
Adentrando os bastidores da indústria fonográfica, a partir da tumultuada vida da cantora Skye Riley, Sorria 2 está em exibição nos cinemas com uma proposta bem diferente de seu antecessor. Saindo das quatro paredes de um atendimento psiquiátrico, a sequência migra para os holofotes dos palcos, sob a promessa de entregar uma trama ainda mais assustadora e ousada.
E dessa vez, Naomi Scott assume o protagonismo, encarando a persona dessa mega popstar que enfrenta um momento bem delicado em sua vida pessoal e profissional. E em uma entrevista EXCLUSIVA ao CinePOP, a atriz e cantora revelou detalhes da aguardada continuação e contou como sua parceria com o cineasta Parker Finn nasceu de uma antiga admiração por um de seus curtas.
“Eu já era fã do original e meu relacionamento com Sorria vem de anos atrás, logo quando assisti ao curta-metragem de Parker, ‘Laura Hasn’t Slept’, de 2020. Eu simplesmente fiquei impressionada com essa ideia, que ninguém havia pensado antes. Pra mim, havia alguma coisa fascinante no vilão ser o sorriso. Eu achei isso tão bom! Desde a minha infância meu irmão tentava me assustar me encarando com esse amplo sorriso no rosto, então pensei que a proposta incrível. Fora isso, também o trabalho de direção é muito belo e bem executado”.
E para encarar Skye Riley, Scott se inspirou até mesmo no próprio cenário artístico do qual faz parte. Buscando referências de diversos lugares, a atriz observou os meandros de Hollywood, os vícios e demais particularidades que norteiam tal contexto, à medida em que também se concentrou em criar uma protagonista que fosse identificável. De acordo com a atriz, era importante também trazer um olhar mais clínico sobre a fama e todos os altos e baixos que a englobam:
“Particularmente, eu peguei partes diferentes de coisas diferentes que observei ao longo da minha vida profissional e realmente senti que essa personagem é alguém que eu entendia. Não necessariamente por ter vivido experiências semelhantes, mas por ter crescido nesse ramo, vendo o quanto a fama isola as pessoas e as deixa ainda mais solitárias e receosas. É difícil de explicar o meu processo, mas foi muito divertido interpretar alguém que tem tantos dilemas internos. Ela está sempre presa na sua própria mente e não se preocupa com aqueles que a cercam. Foi legal encarar isso nas telas”, ponderou.
E parte da complexidade de Skye reside justamente na sua vida profissional e no insano universo que a cerca, sempre a levando ao limite. Para trazer ainda mais realismo para essa construção, o diretor e roteirista Parker Finn reiterou o quão importante era garantir que a protagonista não fosse apenas uma cantora, mas que sua carreira impactasse diretamente no terror e no desenvolvimento da trama.
Isso implicava em tornar a persona de Skye Riley extremamente viva e palpável para audiência e é aí que o talento musical de Naomi Scott entrou em cena. Além de cantar, a atriz também compôs duas canções originais para a artista, conforme revelou:
“Foi bem divertido. Quando entrei nesse processo, já haviam três canções escritas para Skye, duas de autoria da produtora Ida Rose. Alexis foi a artista que compôs. Sua voz está na demo e realmente nos ajudou a criar o esqueleto do que seria a sonoridade da personagem. Isso também me ajudou a criá-la, porque óbvio, eu estou cantando aqui como Skye Riley, não como eu mesma. Então nós conseguimos encontrar a voz dessa protagonista e desenvolvê-la em tela. E eu ainda escrevi duas músicas para o filme, então foi bem legal me envolver diretamente nessa parte”.
O novo filme conta com 2 horas e 12 minutos de duração (2h1min + créditos).
Na trama…
Prestes a embarcar em uma turnê mundial, a cantora pop Skye Riley começa a viver experiências aterrorizantes e inexplicáveis. Tomada pelo horror e pela pressão da fama, Skye é forçada a confrontar seu passado para retomar o controle de sua vida antes que seja tarde demais.
Kyle Gallner é o único que reprisa o papel do primeiro filme. O elenco ainda contará com Lukas Gage (‘The White Lotus’), Dylan Gelula (‘O Homem dos Sonhos’), Rosemarie DeWitt (‘La La Land: Cantando Estações’) e Peter Jacobson (‘Dr. House’).
A Terra-média está prestes a retornar às telonas com força total, após a Warner Bros. confirmar que novos filmes de ‘O Senhor dos Anéis’ estão em desenvolvimento.
Entre os projetos, um título já confirmado é ‘A Caçada por Gollum’, dirigido por Andy Serkis, que também interpretou o icônico personagem na trilogia original.
Ambientado pouco tempo antes dos eventos de ‘A Sociedade do Anel’, o filme mostrará uma fase inédita da Terra-média, contando algo novo nos cinemas.
Após o anúncio, rumores sugeriram que o longa poderia ser dividido em duas partes; no entanto, em entrevista à Empire, a roteirista Philippa Boyens descartou essa possibilidade.
“Posso dizer com certeza que não são dois filmes! Isso foi um mal-entendido genuíno, porque começamos a trabalhar, conceitualmente, em dois filmes live-action diferentes. O primeiro sendo ‘A Caçada por Gollum’, e o segundo ainda a ser confirmado”, disse a roteirista.
Boyens afirmou que o longa dirigido por Andy Serkis apresentará uma trama intensa, contando uma história de acordo com a perspectiva do Gollum.
“É uma história bastante intensa, que se passa depois da festa de aniversário de Bilbo e antes das Minas de Moria. É um trecho específico de uma incrível história não contada, narrada pela perspectiva dessa incrível criatura”, disse Philippa Boyens.
A roteirista ainda revelou que existe uma grande possibilidade de Sir Ian McKellen retornar como Gandalf em novos filmes da Terra-média.
“Estamos brincando com várias ideias, mas a maioria dessas ideias inclui Gandalf. Então, Gandalf possivelmente retornaria para dois filmes live-action”.
Enquanto os fãs aguardam pelos novos filmes, a Terra-média pode ser visitada através da série ‘O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder‘, que já tem sua segunda temporada disponível no catálogo do Prime Video.
Confira o trailer:
A adaptação é inspirada nos escritos do icônico romancista J.R.R. Tolkien.
Charlotte Brändström, que já participou do ciclo anterior e dirigiu dois dos oito capítulos, retorna como diretora; Sanaa Hamri e Louise Hooper foram contratadas para completar o time.
A trilogia de romances de Tolkien foi adaptada originalmente para os cinemas entre 2001 e 2003, ganhando 17 estatuetas do Oscar, entre elas o prêmio de Melhor Direção para Peter Jackson e Melhor Filme em 2004 para ‘O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei’. Mais tarde, a franquia ganhou também um trilogia prequela intitulada ‘O Hobbit’.
O suspense sci-fi ‘Ash‘, estrelado por Eiza González (‘Em Ritmo de Fuga’) e Aaron Paul (‘Breaking Bad’), ganhou teaser legendado.
Na trama, uma mulher (González) acorda em um planeta distante e descobre que toda a tripulação de sua nave foi brutalmente assassinada. Logo, ela deve decidir se pode confiar no homem (Paul) enviado para resgatá-la. Enquanto a investigação do incidente começa uma cadeia aterrorizante de acontecimentos, o homem começa a questionar quão inocente a mulher realmente é.
Flying Lotus (‘V/H/S/99’) será responsável pela direção. Ele também irá compor a trilha sonora original do longa.
“Nós estamos desenvolvendo algo novo e único com ‘Ash’. Ter Eiza e Aaron conosco torna este projeto ainda melhor. Eles são absolutamente incríveis, corajosos e igualmente inspiradores,” declarou o cineasta.
Neill Blomkamp (‘Distrito 9’) servirá como produtor do projeto.
Todo ator quer uma oportunidade de mostrar todo o seu potencial. Às vezes é preciso aceitar papéis com os quais não se identifique, em prol de construir um nome, uma carreira, mas, invariavelmente, todo ator ou atriz quer uma oportunidade de mostrar que consegue decorar textos imensos, que topa produção de baixo orçamento, que protagoniza filmes ou peças em que toda a história se debruça sobre sua capacidade de atuação. Esse é mais ou menos o estímulo em ‘Daddio’, filme estadunidense que já estreou lá fora e teve exibições especiais durante o Festival do Rio2024, mas que, por enquanto, não tem previsão de estreia nos cinemas ou nos streamings no Brasil.
Uma jovem mulher (Dakota Johnson, de ‘Madame Teia’) desembarca no aeroporto JFK em Nova York e pede um táxi. Após embarcar, ela contempla a paisagem da cidade enquanto reflete sobre sua vida e as decisões que precisa tomar. Ao longo do trajeto, o motorista do táxi vai puxando assunto, e ela vai conversando com ele até descobrir que seu nome é Clark (Sean Penn, vencedor do Oscar por ‘Sobre Meninos e Lobos’). Enquanto atravessam a longa distância entre o aeroporto e Manhattan, os dois conversam sobre diversos assuntos, inclusive sobre questões pessoais as quais nunca falaram para nenhuma outra pessoa.
Escrito e dirigido por Christy Hall (que também compôs roteiros de ‘I’m Not Okay With This’, da Netflix, e ‘É Assim Que Acaba’), a diretora parte do encontro da casualidade para tecer uma profunda análise social e comportamental do cidadão comum. Nesse sentido, retira tudo que é excesso em uma produção (locações, cenários, efeitos especiais, figuração) e elabora uma história que se confia basicamente no diálogo e na capacidade de atuação do elenco escolhido, e esse é o grande apoio que o longa recebe.
Se é no potencial interpretativo que o filme se debruça, fica também, evidente, o abismo que existe entre Dakota Johnson e Sean Penn. Dakota, uma vez mais, faz o papel de uma jovem mulher tímida, que pouco fala (e quando o faz, fala baixo), uma presa fácil nesse mundão selvagem da cidade grande; Sean, por sua vez, constrói um motorista de táxi chatinho no início, uma vez que fica puxando assunto, mas aos poucos vai se mostrando aquele canastrão sedutor que no fundo, no fundo, sabemos que é mau caráter, mas a forma simpática com que ele fala simplesmente atrai qualquer olhar. Nesse abismo, perto de Sean PennDakota Johnson, através de sua personagem sem nome, parece uma bobinha frágil prestes a ser engolida (como a Anastacia de ‘Cinquenta Tons de Cinza’), com muitos closes e cujas características são tão envolvidas nos clichês, que o espectador consegue adivinhar e antecipar o background dessa personagem. E, aí, facilita o carisma de Penn em conquistar o espectador em favor do seu Clark.
‘Daddio’ tem aquela vibe de teatro off-Broadway, em que os atores estão ali pelo texto, pela arte, e não pelo glamour. O filme poderia ser uma longa sessão de terapia um consultório, mas faz uma boa escolha em trocar o profissional da saúde mental por um motorista de táxi, que é o psicólogo da prática. Um road trip com cara de festival mesmo, e que vale por mais uma ótima atuação de Sean Penn.