terça-feira, abril 30, 2024

O que esperar de ‘Guardiões da Galáxia Vol. 3’? James Gunn e elenco respondem!

A aguardada sequência final ‘Guardiões da Galáxia Vol. 3‘ chega aos cinemas nesta quinta-feira (04), encerrando nas telonas a jornada estelar do grupo de super-heróis mais peculiar do MCU.

E para celebrar o fim dessa saga cinematográfica – que teve início há quase nove anos -, o cineasta James Gunn, o produtor Kevin Feige e parte do elenco principal se reuniram para um bate-papo com a imprensa. Ao longo da coletiva, da qual o CinePOP participou, eles refletiram sobre o momento em que se encontram e como a franquia se destaca dentro do universo de mais de 30 filmes já lançados pela Marvel Studios.

Em clima de despedida, James Gunn revelou o que mais sentirá falta de ‘Guardiões da Galáxia‘. Para ele, é difícil pensar que não escreverá novas histórias para o time de heróis:

“Vou sentir falta dos personagens. Essa é a parte mais triste para mim, pois eu realmente amo esses personagens – todos eles. Acho que há alguns pelos quais tenho um carinho especial, como é o caso do Rocket. Mas sim, essa é a parte mais triste disso tudo. Até porque, eu verei essas pessoas [o elenco] novamente. Todos eles são amigos meus. Mas eu não vou rever os personagens. Não vou mais escrever sobre eles, pelo menos não em um futuro próximo. Então, isso é uma verdadeira tristeza”.

E um dos aspectos mais poderosos da franquia é justamente a versatilidade de seus protagonistas, dentro de um universo completamente diverso e expansivo. Para o produtor Kevin Feige, essa singularidade de Guardiões da Galáxia é o que torna o Volume 3 um importante rito de passagem dentro da Marvel.

“Sabe, nós já tivemos trilogias antes. Na verdade, tivemos várias. E eu estava pensando, ‘por que isso parece ser tão diferente e também uma espécie de rito de passagem?’ E é porque Guardiões realmente foi o primeiro filme completamente fora do molde. Ele se conecta a Thanos e às Joias do Infinito. Mas os Vingadores não estavam presentes nele. E nós não estávamos preparando a próxima aventura de Tony Stark ou do Capitão América. E essa foi realmente nossa tentativa de dizer que não queremos apenas fazer filmes de super-heróis”.

O produtor, e também presidente da Marvel Studios, foi ainda mais além, ponderando sobre como Guardiões da Galáxia é um reflexo da visão criativa da Disney de justamente cruzar fronteiras e quebrar barreiras, indo além dos heróis mais óbvios e naturalmente mais populares.

Não deixe de assistir:

“Não queremos apenas fazer filmes do Homem de Ferro ou dos Vingadores. E queríamos fazer, como James disse antes, um grande filme espacial. E funcionou de uma forma louca! Funcionou inteiramente por causa de James Gunn. Então, parece que essa trilogia, com James escrevendo e dirigindo todos os três longas, representa algo único dentro do panteão do MCU, do qual tenho muito orgulho”.

O final da trilogia também representa um tempo de amadurecimento, tanto do elenco, bem como dos heróis. Segundo o astro Chris Pratt, intérprete de Peter Quill, o Volume 3 é uma jornada de autodescoberta para o Senhor das Estrelas, que se vê confrontado com seus complexos do passado e com a necessidade de desenvolver sua própria identidade.

“Tem um monólogo incrível que o Bautista faz, que vem da Mantis. Ele diz que o Quill precisa aprender a nadar. Pois ele tem pulado de galho em galho, de mulher em mulher, de relacionamento em relacionamento. E acho que isso é um ótimo retrato da condição humana. […] Ele está perdido. No começo ele estava fugindo da morte de sua mãe, então fingiu ser esse personagem baseado nesses ícones da cultura POP de sua infância, do final dos anos 80. […] Ele é um cara que está constantemente tentando se encontrar. E então ele se acha novamente em seu relacionamento com Gamora. Mas quando isso lhe é tirado, ele verá que nenhuma dessas pessoas em que ele projetou sua personalidade de fato era o seu verdadeiro eu. Ele está perdido, o que o deixa triste”.

O ator Sean Gunn complementou o raciocínio de Pratt e foi ainda mais além, refletindo sobre como a jornada particular de Kraglin desde o primeiro filme se equipara ao seu amadurecimento.

“Sabe, acho que, assim como todos os Guardiões, Kraglin teve que descobrir qual era o seu lugar na família. E uma coisa que realmente me impressiona sobre os filmes é como eu sinto que, de certa forma, a jornada do elenco refletiu também a jornada dos personagens. E no primeiro filme eu me sentia meio deslocado, o irmão do diretor. E Kraglin está meio que na periferia também. Mas no decorrer das sequências, me senti tão em casa com todas essas pessoas, sabe, que me senti totalmente aceito – um genuíno membro do elenco e do grupo. E é isso que acontece com Kraglin ao longo dos filmes. Isso é muito especial e realmente legal de assistir”, disse.

E em se tratando de desenvolvimento, Guardiões da Galáxia Vol. 3 traz novos personagens, que ajudam a ditar o ritmo da trama. Will Poulter faz sua estreia no MCU como Adam Warlock, enquanto Chukwudi Iwuji chega ao universo compartilhado como o odiado vilão Alto Evolucionário.

Para construir seu personagem, Poulter adotou o mesmo paralelo de Sean Gunn, tentando conectar sua experiência como um novato no MCU, com o fato de Warlock estar iniciando sua jornada ao lado dos Guardiões.

“Eu compartilhei com o Adam aquela mesma sensação de tentar descobrir o que estava acontecendo ao meu redor. Como o próprio Sean disse, é realmente interessante quando você encontra um paralelo entre seu personagem e sua própria experiência. É algo no qual você pode se agarrar. Eu era o novo garoto chegando neste set de filmagens, muito parecido com o Adam Warlock, que estava chegando nesse mundo, meio que tentando encontrar seu caminho e lidar com a regras”.

Chukwudi tentou compreender a profundidade de Alto Evolucionário a partir de uma de suas principais características, que é sua conexão com a música clássica.

“Quando o personagem aparece no roteiro, a primeira coisa que está escrita a seu respeito é que ele está ouvindo uma Ópera Espacial. Então, imediatamente eu soube que a música clássica seria uma grande parte dele. Eu ouvi muitas das minhas composições clássicas favoritas, mandei para o pessoal e duas delas até chegaram a entrar no filme. Para mim, muito do processo de descobrir quem era esse cara foi tentar ir além, pensando ‘há algo a mais ali’. Eu pensei: ‘Se ele está ouvindo ópera, dentro de uma ópera espacial – sendo uma espécie de cientista maluco -, só consigo pensar em alguém que não dorme’. Ele é obcecado, precisa ouvir sua música enquanto vagueia pelo seu castelo à noite. E eu me lembrei muito do rei Henrique IV. Ele tem uma ótima citação que diz, ‘pesada é a cabeça que veste a coroa. Quantos dos meus milhares de pobres súditos estão dormindo neste momento?’. E eu mandei isso para o James, como uma observação sobre o personagem”, concluiu.

Em ‘Guardiões da Galáxia Vol. 3‘, da Marvel Studios, nosso amado grupo de desajustados está se estabelecendo na vida em Lugar Nenhum. Porém, não demora muito para que suas vidas sejam viradas de cabeça para baixo, pelos ecos do passado turbulento de Rocket. Peter Quill, ainda se recuperando da perda de Gamora, deve reunir sua equipe para salvar a vida de Rocket, em uma missão que, se não for concluída com sucesso, pode muito possivelmente levar ao fim dos Guardiões da Galáxia como os conhecemos.

O novo filme contará com Chris Pratt, Zoë Saldaña, Vin Diesel, Dave Bautista, Bradley Cooper, Sylvester Stallone, Elizabeth Debicki, Daniela Melchior e Will Poulter.

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