quinta-feira, abril 18, 2024

Os PIORES Filmes Originais da Netflix em 2021

Da mesma maneira que a Netflix entregou produções incríveis ao longo de 2021, também pisou na bola diversas vezes e apostou fichas em títulos esquecíveis e que não cumpriram com as expectativas geradas.

Desde a péssima adaptação de ‘A Mulher na Janela’, um thriller psicológico que, de fato, não conseguiu honrar o material original, até a execrável comédia romântica ‘Amor sem Medida’, que se tornou palco de inúmeras controvérsias, separamos os dez piores filmes originais lançados pela gigante do streaming neste ano.

Confira abaixo as nossas escolhas:

10. UM NINHO PARA DOIS

Apesar de ter títulos muito bons em sua carreira (como ‘Poderia Me Perdoar?’‘Missão Madrinha de Casamento’), Melissa McCarthy participou de algumas produções que poderiam facilmente ser eliminadas de sua filmografia – e um deles é o recente drama ‘Um Ninho para Dois’. Mesmo tentando ao máximo superar o fraco roteiro com sua versátil rendição, o problema do longa foi se deixar levar pela presunção desmedida e querer entregar mais do que conseguiu, mergulhando num raso e cansativo melodrama novelesco.

 

9. A MULHER NA JANELA

Joe Wright e Amy Adams são dois dos nomes mais aclamados do cenário do entretanimento, mas nem o peso que os artistas representam conseguiu salvar A Mulher na Janela’ do fracasso. Massacrado pela crítica, o longa-metragem não conseguiu capturar a essência do romance original de A.J. Finn, com um plot convulsionado e recheado de diálogos medíocres.

 

Não deixe de assistir:

8. CÉU VERMELHO-SANGUE

“Os múltiplos equívocos poderiam facilmente ser ignorados – se a obra não se levasse a sério. O entretenimento está ali e até cumpre com o objetivo de divertir, mas só quando não se volta para mensagens subliminares de maternidade e abandono. Optar por uma homenagem aos slashers seria um caminho melhor e mais coeso, mas o realizador insiste em apostar fichas em um drama escondido que força laços com os espectadores e tenta aprofundar personalidades bastante estereotipadas, no sentido de tipos sociais em longas-metragens. Nadja é a anti-heroína que, vítima de uma maldição, tenta fazer o máximo para não se render à escuridão; Elias é a personificação da inocência e, à medida que seu arco se desenrola, mergulha em um mandatório amadurecimento e sacrifício; Farid (Kais Setti) é o ajudante-herói que, no final das contas, é encarado como o culpado antes do grand finale – e por aí seguimos.” – Thiago Nolla

7. UM CLÁSSICO FILME DE TERROR

“‘Um Clássico Filme de Terror‘ traz umas das reviravoltas mais bobas que já vi em uma produção do gênero. Além de desconstruir tudo o que tínhamos visto anteriormente, não faz o menor sentido no contexto geral da história. Para piorar a situação, o roteiro nunca se prontifica a explorar sua própria reviravolta e, quanto mais pensamos em todas as suas circunstâncias, mais ridículos e improváveis ficam esses acontecimentos.” – Nefferson Taveira

6. ENCRENCÃO

Encrencão pode ter passado do radar mainstream dos assinantes da Netflix – e talvez isso tenha sido por um motivo bom. A animação gira em torno de um insuportável cãozinho que vive no luxo e que vê a vida mudar completamente quando a dona falece inesperadamente. Lançando-se em uma aventura para recuperar o que perdeu (se é que podemos chamar essa infeliz proposta de aventura), ele não tem qualquer evolução de arco e continua tão esnobe quanto antes.

 

5. ESQUADRÃO TROVÃO

“Com quase duas horas de duração, a comédia peca por não saber usar o seu tempo de tela com sabedoria e muitas vezes patina em uma trama pouco dinâmica e cativante. Sua segunda metade tenta trazer algumas cenas de ação mais eletrizantes e os bons efeitos visuais até conseguem suprir a carência do humor. Mas ainda assim, o longa desperdiça os seus protagonistas, apaga a Melissa Leo de tal forma que mal conseguimos percebê-la e traz Jason Bateman relembrando os tempos de comédia, em um personagem que tenta ser um alívio cômico adicional, mas pouco nos interessa genuinamente.” – Rafaela Gomes

 

4. ELE É DEMAIS

Na onda de remakesreboots, o clássico noventista ‘Ela É Demais’ (que já não era aquelas coisas) recebeu uma versão modernizada que invertia os papéis de gênero e que ficou intitulada ‘Ele é Demais’. Estrelada por Addison RaeTanner Buchanan e outros, a história é centrada em uma jovem popular que aceita o desafio de transformar um garoto desajeitado e antissocial no próximo rei do baile de sua escola. Além da produção ser totalmente irrelevante, ela é pincelada com atuações forçadas e uma narrativa que não faz nada além de copiar o filme original – motivo pelo qual foi massacrada tanto pelo público quanto pela crítica.

3. A BARRACA DO BEIJO 3

‘A Barraca do Beijo’ fez sua estreia lá em 2018 e, apesar dos clichês, se tornou um prazer culposo dos assinantes da Netflix e dos amantes de comédia romântica. Mas o que ninguém entendeu foi o motivo do filme se transformar em uma trilogia, expandindo um universo narrativo (se é que podemos chamá-lo disso) totalmente desnecessário e que funciona apenas como uma amulação de qualquer outra produção do gênero. O terceiro capítulo, consagrando-se como o pior deles, é uma mistura vergonhosa de más atuações, um fraco roteiro e uma direção sem sentido.

 

2. VOZES E VULTOS

Outro título que prometia reacender a emoção dos espectadores foi o terror ‘Vozes e Vultos’. O longa-metragem marcou o retorno da indicada ao Oscar Amanda Seyfried ao gênero em questão, mas, apesar de interessantes trailers e imagens promocionais, a obra não conseguiu cumprir com o prometido. Trazendo inúmeros temas para um arrastado enredo de duas horas, o filme também peca por um desfecho frustrante e pela falta de coerência.

 

1. AMOR SEM MEDIDA

‘Amor sem Medida’ se tornou um sucesso de exibição no mercado internacional – mas uma boa recepção financeira não tira o fato do longa-metragem ser um dos piores títulos não só de 2021, mas também de todo o catálogo da Netflix. Trazendo Leandro HassumJuliana Paes, o enredo é centrado entre uma advogada recém-divorciada e um conceituado cardiologista de baixa estatura. Entretanto, nem mesmo a despreocupada comédia pastelão consegue salvar a obra de ser uma completa bomba, infundida em personagens caricatos e rodeada de controvérsias acerca do capacitismo, que chamaram a atenção de nomes como Peter DinklageJuliana Caldas.

Mais notícias...

Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

Siga-nos!

2,000,000FãsCurtir
370,000SeguidoresSeguir
1,500,000SeguidoresSeguir
183,000SeguidoresSeguir
158,000InscritosInscrever

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

MATÉRIAS

CRÍTICAS