A saga ‘Star Wars’, tão querida pelos fãs, enfrenta um novo desafio. Steven Knight, o roteirista responsável por dar vida à nova história de Rey, interpretada por Daisy Ridley, decidiu deixar o projeto.
A historia deve acompanhar Rey em sua jornada para reconstruir a Ordem Jedi após os eventos de ‘A Ascensão Skywalker’.
Segundo a Variety, a Lucasfilm está ativamente buscando um novo roteirista para assumir a tarefa de dar continuidade à saga. Essa mudança inevitavelmente atrasará a produção do filme, que agora não deve começar em 2025.
Apesar desse revés, a diretora Sharmeen Obaid-Chinoy, conhecida por seu trabalho em ‘Ms. Marvel’, permanece à frente do projeto.
Lembrando que o último longa-metragem da saga intergaláctica foi ‘Star Wars: A Ascensão Skywalker’, lançado em 2019.
Apesar das críticas mistas, o filme arrecadou mais de US$1,07 bilhão mundialmente e conquistou três indicações ao Oscar – Melhor Trilha Sonora Original, Melhor Efeitos Visuais e Melhor Edição de Som).
Relembre o trailer:
Com o retorno do Imperador Palpatine (Ian McDiarmid), todos voltam a temer seu poder. Assim, a Resistência toma a frente da batalha que ditará os rumos da galáxia. Treinando para ser uma completa Jedi, Rey (Daisy Ridley) ainda se encontra em conflito com seu passado e futuro, mas teme pelas respostas que pode conseguir a partir de sua complexa ligação com Kylo Ren (Adam Driver), que também se encontra em conflito pela Força.
Segundo o insider John Rocha, do podcast The Hot Mic, Mahershala Ali segue contratado para viver o ‘Blade‘ no reboot que foi “engavetado” pela Marvel.
Ele afirma que o ator está feliz com os rumos que o projeto está tomando e que não ficou abalado que o projeto foi retirado do calendário de estreias da Marvel.
Mahershala Ali reportedly met with Marvel Studios, and is happy with the current direction of ‘BLADE’. He also has no issues with the delay of the film.
A Marvel Studios removeu o filme que estava datado para 7 de novembro de 2025.
A decisão do império dos quadrinhos de tirar ‘Blade‘ da pauta era amplamente esperada depois que o CEO da Disney, Bob Iger, declarou em uma teleconferência de resultados em 7 de maio que a Marvel lançará “no máximo três” filmes por ano.
Dos quatro filmes de super-heróis que a Disney havia programado para 2025 — incluindo “Capitão América: Admirável Mundo Novo”, “Thunderbolts” e “O Quarteto Fantástico” — ‘Blade‘ era o projeto mais distante de começar a produção.
O diretorYann Demange (‘Lovecraft Country’) também saiu do filme em junho, atrasando ainda mais o projeto após uma série de contratempos.
O elenco ainda contaria com Mia Goth, Delroy Lindo, Aaron Pierre e Milan Ray.
“Como meio-humano/meio vampiro, Eric Brooks (Ali) aprimorou suas habilidades para caçar os mortos-vivos que há muito aterrorizaram a humanidade. Um híbrido humano-vampiro desde seu trágico nascimento, Blade passou sua longa tentando livrar o mundo de vampiros como aquele que matou sua mãe. Ao longo dos anos, ele dominou seu próprio estilo para lutar contra monstros de todos os tipos.”
A série foi lançada hoje,25 de outubro, na plataforma de streaming.
Sob a direção de Take Masaharu e Takimoto Kengo, a série narra a história de Kiryu Kazuma, um poderoso e respeitado membro da Yakuza, que se destaca por seu forte senso de justiça e humanidade. A trama se desenvolve em dois períodos, 1995 e 2005, mostrando as consequências das escolhas de Kiryu e de seus amigos de infância.
O último álbum de originais de Gaga foi o elogiado ‘Chromatica’, lançado em 2020 e que lhe rendeu uma estatueta do Grammy. Em 2021, ela se uniu a Tony Bennett para o elogiado ‘Love for Sale’, que rendeu a ambos os artistas mais um gramofone dourado – marcando o último disco da lenda do jazz antes de seu falecimento.
Em 2024, ela também lançou um álbum de covers de jazz e duas músicas originais intitulado ‘Harlequin’, que funcionou como um projeto-irmão do filme ‘Coringa: Delírio a Dois’. Além disso, uniu-se a Bruno Mars para uma das canções mais bem-sucedidas e aclamadas do ano, “Die With a Smile”.
Considerada uma das maiores artistas da história, Gaga já conquistou inúmeros prêmios ao longo de sua carreira, incluindo 13 Grammys, 1 Oscar, 2 Globos de Ouro, 2 Critics Choice Awards e 1 BAFTA. Ela também é uma das musicistas mais bem-sucedidas da indústria, tendo vendido 110 milhões de álbuns, 175 bilhões de streamings e 758 milhões de unidades ao redor do mundo.
Em Venom: A Última Rodada,Tom Hardy retorna ao papel de Venom, um dos maiores e mais complexos personagens da Marvel, para o filme final da trilogia. Eddie e Venom estão fugindo. Perseguidos pelos dois mundos, a dupla é forçada a tomar uma decisão devastadora que vai fechar as cortinas da última rodada de Venom e Eddie.
» Em entrevista ao SlashFilm, Andy Serkis explicou por que não retorna para a direção: “Olhe, eu me diverti muito fazendo [‘Venom: Tempo de Carnifinca’]. Tom Hardy é um grande amigo e fiquei muito orgulhoso do trabalho. Ser o guardião dessa franquia por um tempo foi ótimo. Eu tenho vários projetos em que começarei a trabalhar, como ‘A Revolução dos Bichos’, por exemplo. Estávamos prestes a entrar em produção e tivemos que pausar quando ‘Venom’ surgiu. […] Mas estou muito feliz que Kelly está fazendo [a sequência]”;
Em O QUARTO AO LADO, o relacionamento tenso de Martha com sua mãe se rompe completamente quando um mal-entendido as afasta. Sua amiga em comum, Ingrid, vê os dois lados da separação.
Ambientada em um futuro distante, a série ‘Constelação‘ conta com uma trama envolvente que mistura ficção científica drama e mistério enquanto explora em uma trama cativante.
Disponível naApple TV+, a história se passa em um mundo onde os terráqueos colonizaram outros sistemas solares e seus planetas, dando origem a uma vasta cadeia de civilizações interplanetárias.
Em vez de se concentrar em um protagonista, ‘Constelação‘ acompanha a vida de diversos personagens, cuja são jornadas e desafios são exploradas enquanto navegam por um universo complexo e muitas vezes hostil.
O diferencial é que a trama não segue uma ordem linear, ‘Constelação‘ se aprofunda nas histórias pessoais e nas particularidades de cada indivíduo, desconstruindo questões como identidade, moralidade, poder e redenção.
Entre eles, Jo (Noomi Rapace), uma astronauta que retorna à Terra em um voo de emergência após um terrível acidente em sua estação espacial. Confusa, ela tenta retomar sua antiga rotina no planeta natal, mas percebe que peças-chave de sua vida estão faltando.
Desconfiando das autoridades de seu trabalho e dos caminhos e memórias que sua própria mente cria, Jo precisa descobrir se tudo pelo que passou é real ou se é fruto da sua mente perturbada. Desesperada, ela busca expor a verdade sobre a história oculta das viagens espaciais e recuperar tudo o que perdeu.
Por conta disso, a trama faz o público questionar a realidade em um paralelo com outras narrativas que mexem com dilemas psicológicos, como ‘Alice no País das Maravilhas’, ‘Matrix’ e ‘O Mágico de Oz’.
Assista ao trailer:
Entre os críticos, ‘Constelação‘ conquistou 73% de aprovação no Rotten Tomatoes.
Confira as análises:
“Em meio aos escombros de tantas histórias galácticas que vieram antes dele, ‘Constelação‘ consegue seu lugar de destaque no gênero com sua própria visão da misteriosa extensão do espaço.” – Vulture
“Amando tudo sobre essa série. ‘Constelação‘ é realmente fantástica e a história realmente atrai você para um mundo de incertezas. Noomi Rapace está absolutamente brilhante, assim como Jonathan Banks. Série fabulosa até agora, estou ansiosa para assistir aos próximos episódios!” – MovieGator
“‘Constelação’ merece mérito pela sua ambiciosa tentativa de equilibrar a vastidão contraditória do espaço com a claustrofobia e a agitação interior dos astronautas.” – AV Club
“Inicialmente desconcertante, às vezes enlouquecedora, mas no final das contas… Brilhante. Vale a pena dar uma chance a este thriller de ficção científica reflexivo e alucinante.” – Empire
“Com uma premissa desafiadora, escrita inteligente e atuações fortes, ‘Constelação‘ vale muito o investimento e deixa um gosto de quero mais com apenas oito episódios.” – Chicago Sun Times
Nos últimos dias, a titânica Lady Gaga lançou o aguardado álbum ‘Harlequin’.
Funcionando como um projeto paralelo entre seu sexto e seu sétimo compilado de originais, o disco traz covers de clássicas canções de jazz, blues e gospel, além de apresentar duas faixas originais e trazer a artista no ápice de seu comprometimento criativo. Como se não bastasse, o álbum é inspirado no recém-estreado ‘Coringa: Delírio a Dois’ – que ela estrela como Lee/Arlequina ao lado de Joaquin Phoenix como Arthur Fleck/Coringa.
Para celebrar o lançamento da obra, preparamos uma breve lista elencando suas cinco melhores músicas.
Confira as nossas escolhas e conte para nós qual a sua favorita:
5. “FOLIE À DEUX”
Gaga não nos deixaria sem um gostinho de faixas inéditas – e toma as rédeas de seus vieses artísticos com duas faixas. A primeira delas, “Folie à Deux”, pega o nome do filme e transforma uma histeria psicótica em uma história de amor pautada na desconstrução de icônicas progressões orquestrais de outrora, com destaque ao início do refrão, “nas nossas mentes, estaríamos muito bem” (que captura a essência de Arthur e Lee antecedendo a melancolia fabulesca do piano)
4. “HAPPY MISTAKE”
“Happy Mistake”, a segunda track inédita do compilado, aposta no sensorialismo dos acordes do violão, atrelados a um eco esvoaçante que ganha mais força em um potente refrão melodramático. Aqui, Gaga mostra uma vulnerabilidade vocal que não nos entregava desde ‘Nasce Uma Estrela’, inclusive nos fries de que se apropria na segunda metade da canção e que estende a uma emocionante bridge.
3. “OH, WHEN THE SAINTS”
O disco é um encontro explosivo entre passado e presente. Logo de início, podemos sentir a veia teatral e camp da performer permeando com precisão cada uma das notas, entregando-se de corpo e alma conforme busca elementos de Judy Garland, Mickey Rooney, Betty Noyes e Gene Kelly para nos transportar a uma época saudosista e, de certa maneira, que estende seu legado à contemporaneidade. E através dessa mentalidade que ela se rende ao antêmico gospel de “Oh, When the Saints” – sem sombra de dúvida uma das melhores entradas desse pot-pourri fonográfico.
2. “THAT’S LIFE”
A mixórdia estilística de ‘Harlequin’ está à par com o que a performer faz desde seus primeiros passos na indústria fonográfica, unindo uma gama de covers de jazz e blues irretocáveis e inebriantes à medida que transita entre esporádicas mudanças. E, finalizando a obra com a espetacular “That’s Life”, todos nós entendemos o motivo dela ser uma das presenças mais versáteis da história da música.
1. “THE JOKER”
É notável como ‘Harlequin’ é atmosférico. Assim como o primeiro longa-metragem, a narrativa é ambientada nos anos 1980 – mas de uma forma propositalmente anacrônica. Se Lee e Arthur Fleck vivem em seu mundo, fugindo de uma realidade dilacerante, Gaga faria o mesmo com o álbum. E, remando contra nossas expectativas, a incursão arena-rock de “The Joker” em uma entrega simplesmente inimaginável e performática da cantora, honrando com prestígio o clássico musical ‘The Roar of the Greasepaint – The Smell of the Crowd’.
A única certeza que podemos ter na vida é que um dia vamos morrer. Invariavelmente, isso ocorrerá com todos nós, cedo ou tarde. O que fazemos com o tempo que temos, entre o momento que nascemos até nosso último suspiro, isso sim é o que importa. Muitos trabalham, se relacionam com outras pessoas, estudam, viajam, experimentam coisas novas. Essa percepção da finitude do tempo tem rondado muito a cabeça do diretor espanhol Pedro Almodóvar, cujo tom vem se imprimindo em seus últimos trabalhos e agora, com ainda mais evidência, em ‘O Quarto ao Lado’, seu mais novo longa-metragem.
Ingrid (Julianne Moore, de ‘Longe do Paraíso’) hoje é uma escritora renomada e está numa livraria fazendo seu lançamento quando inesperadamente tem notícias de Martha (Tilda Swinton, de ‘Precisamos Falar Sobre o Kevin’), sua amiga de infância a quem era muito ligada e cuja parceria seguiu para vida adulta, quando trabalharam juntas numa revista. Então, Ingrid decide visitar Martha no hospital, querendo retomar a amizade perdida no tempo. À medida que as visitas se repetem e a cumplicidade é reestabelecida, um pedido inesperado de Martha surpreende Ingrid, o que fará com que ela reflita não só sobre essa amizade, mas também reavaliará sua própria vida.
A partir desse ponto fica difícil avaliar ‘O Quarto ao Lado’ sem dar spoilers – principalmente um spoiler central que é o catalizador dos eventos (estejam avisados!), que é o fato de Martha convidar Ingrid para uma casa no campo, onde as duas passarão os últimos dias de vida de Martha, pois, lá, ela pretende se matar, pois não aguenta mais seu câncer cervical e gostaria de ter a companhia da amiga, pois lhe traria conforto a ideia de ter a amiga no quarto ao lado.
O roteiro de Pedro Almodóvar com Sigrid Nunez tem um argumento simples, sem grandes acontecimentos, e que se apoia cem por cento em diálogos – o que significa que para o filme dar certo necessariamente precisaria de duas atrizes fenomenais para dar conta do recado. E consegue. Tilda e Julianne estão afiadíssimas, crescendo junto com os personagens à medida que suas fortalezas vão sendo derrubadas no enredo. Apoiado nos diálogos, o roteiro cuidadosamente pensa exatamente os pontos de maior emoção (que fazem o espectador quase prender a respiração, tamanha a inteligência das falas) e quando achamos que tudo vai explodir, o roteiro insere um momento de humor para quebrar o clima e fazer a gente soltar o ar. Isso acontece umas três vezes ao longo do filme, demonstrando a genialidade dos roteiristas.
Mesmo mantendo a cenografia de arte contemporânea e os tons fortes na paleta de cores da direção de arte, o que chama a atenção nesse ‘O Quarto ao Lado’ é o tom extremamente melancólico que atravessa o filme.
Tendo já anunciado que iria parar de filmar e que nunca faria filmes em outras línguas, Almodóvar, hoje aos 75 anos, já produziu quatro projetos desde esse anúncio, e todos em inglês. A sensação é a de que, de repente, o diretor se deu conta da idade, da passagem do tempo, e essa percepção sobre a vida – ou melhor, sobre a proximidade da morte – passou a, desde então, permear todas as suas produções, direta ou indiretamente. As dores físicas (principalmente na coluna), as limitações do corpo, o olhar sobre a juventude alheia, o desinteresse por coisas que talvez não termine (como ler um livro), o acerto de contas com o passado e as declarações emotivas a quem se tem afeto: comportamentos daqueles que têm pouco tempo de vida e que vêm permeando os filmes do cineasta espanhol, chegando ao seu ápice em ‘O Quarto ao Lado’.
Triste, melancólico e inevitável, ‘O Quarto ao Lado’ é a despedida definitiva de Pedro Almodóvar, mesmo que não seja uma despedida oficial. Um filme que fala muito sobre seu diretor, ainda que sob a roupagem de querer falar sobre outros temas.
Se há um tipo de música que sempre consegue se conectar com o público, são as baladas românticas.
Quando bem escritas e bem produzidas, é inegável o impacto que tais canções causam em nós, conseguindo nos fazer emocionar ou até mesmo ansiar por um relacionamento saído direto de um conto de fadas. Porém, inúmeras incursões passam longe do radar mainstream e se tornam joias escondidas no cenário fonográfico.
Pensando nisso, preparamos uma breve lista trazendo dez músicas românticas pouco conhecidas para você ouvir.
Veja abaixo as nossas escolhas:
“MISS U MORE THAN U KNOW”, Sofia Carson, R3H4B (2020)
2020 teve bastante apreço pela indústria oitentista do disco e do pop, mas não foi o caso de Sofia Carson. Apesar de não ter lançado qualquer álbum, a talentosa dançarina, cantora e compositora se juntou com o DJ R3H4B para a romântica e narcótica “Miss U More Than U Know”, sobre uma jovem garota que, tentando esquecer de um relacionamento conturbado, percebe que não consegue deixar seu antigo amor de lado.
MARINA emprestou sua conhecida e melódica voz para a sequência do filme ‘Para Todos os Garotos que Já Amei’ – e o resultado foi o melhor do suis generis das semi-baladas pop. Misturando piano com sintetizadores, a canção é uma análise bastante humana do que significa se apaixonar e do que é o amor.
O erro de Birdy no recente álbum ‘Young Heart’ foi se deixar levar pela extensa melancolia das músicas, o que o tornou relativamente repetitivo. Mas isso não significa que a artista não conseguiu nos entregar algumas das melhores faixas de 2021, como foi o caso de “Lighthouse”, uma repaginação country e bluegrass memorável pela presença fantástica dos violinos.
Logo na primeira metade de ‘Midnights’, Taylor Swiftentrega inflexões poéticas aplaudíveis e que se configuram como algumas das melhores da carreira da performer. “Maroon”, em contraposição à faixa anterior, mergulha na repetição tonal de modo evocativo, nos levando de volta para ‘1989’ e ‘Lover’ (em especial a faixa “The Archer”, que grita synth-dream com todas as forças) e guiada por uma espécie de teoria de cores que dialoga com sensações e com a realidade percebida pela cantora.
Em seu álbum de estúdio homônimo, Anaïs Mitchell nos presenteia com a singela e atmosférica “Brooklyn Bridge”, reafirmando-se como uma das storytellers mais potentes da atualidade – e cada palavra suspirada e tecla apertada demonstra uma confiança íntegra e uma sutileza poética que já foram emuladas diversas vezes nos últimos tempos
A artista Mitski vem ganhando espaço no cenário fonográfico ano após ano e, em 2022, lançou o elogiadíssimo ‘Laurel Hell’, seu sexto álbum de estúdio. O compilado de originais é uma celebração do synth-pop, do electro-pop e do nu-disco – e a faixa que melhor o representa é a instigante “Love Me More”, lançada como quarto single e que, em uma produção impecável e muito bem pensada, fala sobre a necessidade de ser amada.
Em “Immaculate”, uma das canções do álbum ‘Night Call’, Olly Alexander (ou, como conhecemos seu ato musical, ‘Years & Years’) dá as boas-vindas a um arab-pop que rege um conto de paixão ardente e diabolicamente blasfema, cujas mensagens principais se escondem sob versos como “quando você era meu anjo caído, quase divino” e “só quero sentir aquela batida em meu coração de novo”, arrancando uma rendição impecável de Alexander e emulando os anos 1990 e 2000 com concisão inigualável.
“IT’S ONLY LOVE, NOBODY DIES”, Sofia Carson (2022)
As melhores faixas do álbum de estreia de Sofia Carson se concentram na primeira metade, logo de cara com a abertura “It’s Only Love, Nobody Dies”, uma narrativa romântica que fala sobre um relacionamento que pode superar quaisquer obstáculos – e que se finca com fervor nas tendências da década passada, alimentando um apreço significativo pelo balada electro-pop e oscilando entre o minimalismo pré-refrão e a aguardada explosão central, pincelada pelos toques retumbantes e acompanhada por rimas interessantes e que fogem da obviedade lírica.
A ambientação antêmica de ‘Endless Summer Vacation’, novo álbum de Miley Cyrus, é contínua em sua completude e ganha camadas inesperadas com a faixa “You”. Embebida em uma celebração da independência e do amor verdadeiro, em que ela sabe que não precisa de alguém para completá-la, mas sim transbordá-la, a canção nos chama atenção pelos vocais e pela simplicidade instrumental (cortesia da produção de Jonny Coffer e J Moon). Temos bateria, violão, piano e baixo em uma rendição inenarrável e transcendente, traçando similaridades com Bonnie Tyler e SZA, por exemplo.
Em “You Still Get Me High”, uma das primeiras grandes viradas rítmicas do aclamado e sinestésico álbum ‘Tension’, a icônica artista australiana Kylie Minogue mergulha na semi-balada electro-dance enquanto rumina sobre um caso romântico que continua lhe trazendo boas memórias e eternizando um sentimento que ela não quer perder. Mais do que isso, é notável como cada elemento da track é pensado com maestria, integrando com imponência um dos melhores discos da cantora e compositora.
Muitas vidas ganham novos caminhos após algum tipo de abalo na fase de formação. Através de algumas jornadas onde a maturidade precoce se mostra uma ferramenta necessária, acompanhamos alguns filmes que trazem olhares para esse tema. Pensando nisso, resolvemos criar uma lista abaixo com interessantes produções que refletem sobre traumas na infância:
Na trama, conhecemos Helena (Daisy Ridley), que no passado viveu isolada ao lado do pai Jacob (Ben Mendelsohn) e da mãe Beth (Caren Pistorius) sendo criada de forma selvagem pelos ensinamentos do primeiro. Certo dia, durante a infância, após fugir com sua mãe, é revelada a ela que o pai as mantiveram em cativeiro durante anos. O tempo passa e Helena vive nos tempos atuais, casada, já com uma filha, mas como se não encontrasse um lugar para viver em meio aos seus intensos traumas que voltam com frequência. Quando seu pai consegue fugir da prisão, o pesadelo aparece de novo na sua frente.
Na trama, conhecemos Zuko (Bonko Khoza), um homem que encontrou a felicidade ao lado de sua família após anos de intensa ação e sofrimento. Filho de pais adotivos, teve os pais seriamente feridos em uma blitz da polícia de segurança do Apartheid. Quando o passado bate à sua porta, ele, que pertence a um grupo que tem como objetivo atual expor os absurdos cometido por Mtima (Sisanda Henna), um forte candidato para as próximas eleições na África do Sul, munido de sua adaga precisará reunir todas suas habilidades, contatos, em busca de completar mais uma missão.
Na trama, conhecemos Cal (Owen Teague), um jovem estudando para ser engenheiro civil volta às pressas para o rancho da família no Estado de Montana para ajudar no momento crítico em que se encontra seu pai, à beira da passagem. Buscando resolver os problemas burocráticos, afetado pelas dívidas de seu progenitor, acaba reencontrando seu irmã Erin (Haley Lu Richardson), após sete anos. Os irmãos, que se mantiveram distantes durante todo esse tempo, precisarão encontrar novas formas de entender um ao outro, além de resolver um impactante trauma do passado.
Na trama, conhecemos Nica (Caterina Ferioli, em seu primeiro trabalho no cinema), uma jovem com muitos traumas, orfã aos oito anos, que logo é enviada para um lar adotivo, o orfanato Sunny Creek, chefiado por uma insensível mulher que pratica abusos psicológicos com todos que chegam. Nesse mesmo lugar, está Rigel (Simone Baldasseroni), um introspectivo jovem que implica a todo instante com a recém chegada. A protagonista cresce, e já adolescente, é adotada por um casal que perdeu o filho tempos atrás. Para surpresa dela, Rigel também é adotado pela mesma família. Ao longo dessa nova jornada na vida dos jovens, um laço vai se criando e verdades do passado começam a serem descobertas.
Na trama, ambientada pelas décadas de 70 e 80, conhecemos quatro dos irmãos Von Erich, uma família de lutadores que foi criada por um pai exigente e uma mãe permissiva. Ao longo do tempo vamos percebendo como essa criação voltada para um único objetivo, o de fazer campeões, acaba afetando todos esses irmãos que logo precisam conviver com tragédias sem fim.
Na trama, acompanhamos a forte amizade entre adolescentes, Leo (Eden Dambrine) e Remi (Gustav De Waele) que andam juntos por todos os lados. Quando o primeiro começa a se afastar do segundo, um acontecimento trágico abala toda a cidade. Buscando forças para entender alguns porquês e seguir em frente, Leo enfrentará uma caminhada de aprendizado sobre o viver.
Aloners
Na trama, conhecemos Jin Ah (Jeong Da-eun), uma jovem solitária, que não gosta de interagir, passando seus dias no trabalho, um call center de uma empresa de cartão de créditos, um emprego onde ninguém percebe sua ausência. Ela opta pela sua rotina igual todos os dias do que se jogar na vida e interagir com os outros. A mãe faleceu recentemente e o pai que a abandonou por quase duas décadas voltou faz pouco tempo para os momentos finais da mãe tempo suficiente de ficar com a herança toda. Certo dia, um estranho acontecimento a faz ampliar seu leque de percepções.
Na trama, ambientada na década de 60, enxergamos tudo pela ótica de um jovem menino chamado Buddy (Jude Hill) que vê se despedaçar e atravessar inúmeras mudanças o local onde nasceu e foi criado que agora é tomado por intolerância religiosa que geram conflitos agressivos. Em paralelo a esses conflitos vemos sua rotina, seu cotidiano dentro desse cenário mas sem deixar de brincar na rua com os amigos, se apaixonar pela primeira vez, os sonhos e dedicações na sala de aula, as discussões dos pais, as idas e vindas do pai que trabalha num lugar muito longe.
Na trama, conhecemos Billy (Jon Voight), ex-boxeador, perto dos 40 anos, que despencou no auge da carreira, consumido pelos seus conflitos emocionais, dominado pelos vícios em jogos e bebida. Ele é pai do pequeno T.J (Ricky Schroder), um garoto super inteligente de oito anos que busca a atenção de seu pai e o ajuda em todos os momentos. Quando Annie (Faye Dunaway), a mãe do garoto, reaparece na vida dos dois, quase uma década sem entrar em contato, novos conflitos surgem em paralelo a uma nova oportunidade para Billy numa luta que poderá trazer seus dias de glórias de volta.
Na trama, conhecemos Saori (Sakura Andô), uma mãe, viúva, em busca das verdades sobre o recente comportamento do jovem filho Minato (Soya Kurokawa). Ela aciona a escola onde ele está matriculado e seu destino se cruza com o professor Hori (Eita Nagayama) acusado de agredir Minato. Esse é um dos pontos de vistas de uma história que abre seu leque com o olhar de Hori e também o de Minato.
Muitas vezes as obras cinematográficas refletem a realidade nos fazendo pensar sobre várias questões. Numa dessas, o amor sempre chega como um mar de descobertas que nos fazem parar em grandes autodescobertas. Pensando nesse recorte, separamos abaixo 10 Filmes que ativam nosso lado mais amoroso!
Horizonte Bonito
Na trama, conhecemos o carismático Admassu (Henok Tadele), um jovem que vive em uma região bastante carente da África que possui um grande sonho de ser um famoso jogador de futebol e dar orgulho para a comunidade onde vive. Quando descobre que um duvidoso e ranzinza agente de futebol Franz (Stefan Gubser) vai aterrissar em sua cidade, ele resolve bolar um plano mirabolante para ganhar a confiança dele e assim pedir que o ajude a realizar seu grande sonho. Assim, a dupla embarca em uma jornada de autodescoberta onde ambos irão aprender mais sobre a vida.
Na trama, conhecemos três irmãs, Katie (Carrie Coon), Christina (Elizabeth Olsen) e Rachel (Natasha Lyonne), que se reúnem para estar nos momentos finais do pai, com câncer em estágio avançado, no lugar onde foram criadas. Completamente diferentes na maneira de pensar a vida e visões nesse momento complicado, entre implicâncias e sermões entram numa estrada para entenderem melhor uma a outra.
Última Chamada para Istambul
Na trama, conhecemos Mehmet (Kivanç Tatlitug) e Serin (Beren Saat), duas pessoas bem diferentes que se encontram no aeroporto de Nova Iorque e resolvem passar as próximas horas juntos após um imprevisto com a mala de um deles. Ambos casados, resolvem viver como se não houvesse amanhã. Só que uma verdade logo aparece, nos levando para novos olhares para essa mesma história.
Na trama, conhecemos a designer de interiores Nikki (Annette Bening), uma mulher que sofre durante anos pela morte prematura de seu marido em um afogamento numa praia do méxico. Anos se passam e a vida de Nikki não consegue evoluir, tudo ao seu redor a lembram de todo amor que sentia pelo marido. Certo dia, resolve ir até um museu e lá, surpreendentemente, conhece Tom (Ed Harris) que possui uma semelhança absurda com o seu ex. Sem saber como lidar com essa situação inusitada, resolve embarcar em um romance, que mais parece um triângulo amoroso, que vai mudar sua maneira de ver sua vida.
Na trama, conhecemos a relação de divórcio esquisita entre ex-pombinhos Celine e Jesse que estão se separando mas vão juntos a todos os lugares, fora as brincadeirinhas infantis típico de muitos relacionamentos. Celeste é uma mulher bonita, inteligente que é analista de tendência e possui uma empresa de marketing. Já Jessie é um designer que não gosta muito de trabalhar e adora ficar em casa, abrindo salgadinhos embalados e chorando vendo os ‘Vt’s’ das olimpíadas de Pequim. Com o passar do tempo e com novas pessoas circulando na vida social da dupla, perguntas e muitos conflitos vão começando a se formar. Ao subestimar a relação de anos em que vivia Celeste aos poucos percebe que cometeu um erro e tenta consertá-lo a todo instante. Entre um encontro e outro o espectador fica com um leque aberto de opções para chegar até o desfecho.
Na trama, um fuzileiro naval (Zac Efron) chamado Logan, após alguns incidentes trágicos em batalhas, viaja para casa depois de cumprir seu tempo de serviço no Iraque. Totalmente abalado pelo ocorrido, resolve viajar (a pé, diga-se de passagem) até a cidade onde vive uma mulher desconhecida (Taylor Schilling) que ele acredita ser seu amuleto de sorte durante sua passagem pela guerra. Assim, o protagonista acaba se envolvendo com a moça, o que deixa o ex-marido dela bastante furioso. A revelação da obra do destino mexe com todos, reproduzindo um novo capítulo nessa história.
O longa conta a história de um homem que descobre que foi traído por sua mulher e resolve aceitar os conselhos de um garanhão para se dar bem nas futura investidas românticas, ao mesmo tempo em que tem que lidar com os inúmeros problemas que seu divórcio traz à sua família.
Na trama, conhecemos Satoko (Hiromi Nagasaku) e Kiyokazu (Arata Iura), um apaixonado casal, com ótima condição financeira que vivem seus dias na busca de ampliar sua família. Porém, quando descobrem que um deles é impossibilitado de terem biologicamente um bebê, resolvem procurar uma agência de adoção. Ouvindo relatos de todos os lados, dúvidas, incertezas e as condições para adotar batem o martelo e assim conseguem um recém nascido para adotar. O tempo passa e uma situação acontece: a mãe biológica da criança os procura. Assim embarcamos em uma história com dois lados.
A trama nos mostra um reencontro de dois eternos namorados, em uma festa rodeada de passado e indefinição sobre o futuro. No elenco dois atores que se completam muito bem em cena: Santiago Cabrera e Blanca Lewin dão vida aos personagens que comovem o público com suas incertezas e desejos evidentes um pelo outro.
Sentidos do Amor
Na trama, uma cientista especialista em epidemias e um chef de cozinha (ambos vivendo na Inglaterra) começam a escrever uma história de amor após os traumas no passado de cada um deles. Porém, como prova dessa união, enfrentarão uma epidemia de escala global: as pessoas estão perdendo, um por um, os sentidos levando todos ao colapso de suas emoções. Será que esse amor é mais forte que tudo?
Em entrevista ao Collider, Jason Blum revelou que ainda não perdeu suas esperanças em desenvolver um novo filme da franquia ‘Sexta-Feira 13‘.
Apesar dos direitos da franquia permanecerem complicados, o produtor nunca desistiu da ideia de criar um reboot e reintroduzir o icônico Jason Voorhees às telonas.
“[Um filme da franquia ‘Sexta-Feira 13’] ainda não está nos planos da Blumhouse, mas eu estou tentando conseguir [os direitos] para desenvolver [um reboot]. Essa é uma franquia que eu sempre amei.”
Ele completa, “James Wan e [sua produtora] Atomic Monster também amam essa saga, e acredito que seria ótimo se eles supervisionassem um novo filme da franquia para nós. Seria muito divertido.”
Anteriormente, em entrevista EXCLUSIVA ao CinePOP, Blum já havia expressado seu desejo em desenvolver um reboot para ‘Sexta-Feira 13‘, além de outras franquias clássicas do gênero.
O produtor disse que “nunca diga nunca” sobre fazer novos filmes de baixo orçamento desses clássicos do gênero. Vale destacar que a Blumhouse é famosa por investir pouco em filmes de terror e arrecadar milhões de bilheteria, o que poderia ser um diferencial na hora de adquirir os direitos.
A Disney revelou as duas músicas de ‘Moana 2‘ que serão inscritas para o Oscar de Melhor Canção Original:
» Beyond – Essa música é descrita como um hino clássico de autodescoberta
» Can I Get a Chee Hoo? – Uma música mais divertida e alegre, parecida com a canção De Nada do primeiro filme.
Segundo o Hollywood Reporter, as músicas foram compostas por Abigail Barlow e Emily Bear.
O Deadline revelou que a sequência ‘Moana 2‘ deve conseguir ultrapassar a marca dos US$ 100 milhões durante sua estreia no final de semana estendido nos EUA.
Projeções recentes ainda indicam que o longa deve arrecadar em torno de US$ 75-82 milhões no final de semana regular no país.
Para termos de comparação, o primeiro final abriu com US$ 82 milhões durante o final de semana estendido no território norte-americano, e encerrou sua passagem pelos cinemas domésticos com sólidos US$ 248.7 milhões.
O site ainda afirma que a animação está registrando um desempenho melhor do que ‘Wicked: Parte 1‘ e ‘Gladiador 2‘.
Vale lembrar que ‘Moana 2‘ estreará nos cinemas nacionais no dia 28 de novembro.
“Moana 2 reúne Moana e Maui três anos depois para uma nova viagem expansiva ao lado de uma tripulação de marinheiros improváveis. Depois de receber uma ligação inesperado de seus ancestrais, Moana deve viajar para os mares distantes da Oceania e em águas perigosas há muito tempo perdidas para uma aventura diferente de tudo que ela já enfrentou.”
A franquia ‘Pânico’ é a favorita do CinePOP, já que começamos o site por causa de ‘Pânico 3‘.
Com um sétimo filme à caminho, ‘Pânico 1 e 2‘ reestreiam na Netflix em versão REMASTERIZADA 4K HDR.
Como forma de ir aquecendo para o sétimo filme, que vai estrear em 27 de Fevereiro de 2026, e como homenagem para esta que é uma das franquias de terror mais adoradas dos fãs pelo mundo todo, resolvemos nesta nova matéria criar um ranking diferente.
Aqui iremos eleger da pior para a melhor, as cenas de abertura (os prólogos) de todos os seis filmes que formam a franquia. Confira abaixo.
A verdade é que todas as cenas de abertura da franquia possuem seu charme e seu diferencial, ficando difícil ranqueá-las. Bem, difícil digamos a partir da quinta posição, pois tudo em relação a ‘Pânico 3’ é unanimemente considerado o ponto baixo da franquia – e sua cena de abertura não é exceção. Por outro lado, mesmo o terceiro filme sendo o mais fraco, muitos fãs enchem o peito para dizer que ‘Pânico’ não possui um filme verdadeiramente ruim. Você concorda? Pode até ser, mas o que chega mais perto disso sem dúvida é o terceiro.
A cena de abertura de ‘Pânico 3’ mostra a morte de Cotton Weary, um personagem trágico. Após ser preso injustamente e quase cair no corredor da morte, ele ganha seus 15 minutos de fama e se torna uma celebridade da TV – é onde o encontramos no início do terceiro filme. A cena choca pela morte de uma figura conhecida (como de costume na franquia), mas fora isso é corriqueira, com o assassino tentando descobrir o paradeiro de Sidney. A inovação aqui é que o assassino possui um “brinquedinho” que nunca mais voltaria a ser mencionado na franquia: um emulador de voz, que consegue imitar a voz de qualquer um, fortalecendo ainda mais o psicopata.
Como dito, daqui para a frente todas as aberturas podem ser consideradas muito boas, sendo difícil ranqueá-las. Temos certeza que a de cada um de nossos leitores será diferente, por isso coloque a sua ordem nos comentários. Escolhemos para quinta posição a de ‘Pânico 2’, que ainda assim é bastante icônica, marcou época e foi até satirizada em ‘Todo Mundo em Pânico’ (2000). A sacada é que o assassino ataca dentro de uma sala de cinema, um lugar considerado seguro, criando ainda mais metalinguagem com o filme de terror nas telas e os personagens dentro do cinema.
A cena em questão mostra um casal de jovens negros – fortalecendo e brincando com o estereótipo de que os personagens pretos são sempre os primeiros a morrer. Maureen é vivida por Jada Pinkett-Smith, e Phil é o papel de Omar Epps. Ele morre no banheiro, já que o cinema inteiro está repleto de pessoas fantasiadas como Ghostface. O assassino rouba suas roupas e se senta ao lado da namorada dele. Ele a mata sem que muitos saibam o que aconteceu. Sua morte é impactante e operística.
O mais recente exemplar da franquia ‘Pânico’ surpreendeu mais uma vez em sua abertura – dando o tom do que encontraríamos no filme. Como de costume, temos um rosto famoso como a primeira vítima de Ghostface – todos os filmes sempre começam com um assassinato na primeira cena. Desta vez, a vítima famosa é Samara Weaving, que estrelou os dois filmes slasher adolescentes ‘A Babá’, para a Netflix. Mas o motivo de Weaving aparecer aqui é na verdade o cult ‘Casamento Sangrento’, dirigido pelos mesmos cineastas de ‘Pânico’ (2022) e ‘Pânico VI’ (2023).
Samara Weaving pôde atuar com seu sotaque australiano original, interpretando uma professora universitária de um curso sobre terror. Ela marca um encontro às cegas, mas o sujeito parece nunca chegar ao restaurante combinado, perdido na cidade de Nova York. Ao pedir ajuda para a moça, ela vai até um beco esperando encontrá-lo, quando é assassinada por Ghostface, numa cena que lembra a morte de Sarah Michelle Gellar em ‘Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado’ (1997). Mas a grande sacada deste último filme de ‘Pânico’ é o que vem depois da morte. Acontece que o psicopata mascarado remove sua máscara, revelando seu rosto para a vítima e para o espectador também. Essa é a primeira vez que uma cena assim acontece na franquia. O momento dá a entender que ficaremos sabendo logo nos primeiros minutos quem é o assassino. Mas alguns minutos depois, esse maníaco, nas formas de Tony Revolori, e seu parceiro, também são mortos – pelo verdadeiro vilão do sexto filme. Criativo.
Contra fatos não há argumentos. A arte é subjetiva, assim como os gostos do público. Para cada diferente espectador, a ordem de preferência dos filmes pode mudar. Porém, existe também o consenso. É consenso, por exemplo, que para a maioria dos fãs, ‘Pânico 3’ é o filme mais mal avaliado da franquia. Agora é fato que o mais malsucedido financeiramente é o quarto filme. Curiosamente, o quarto filme é também um dos mais queridos pelos fãs. A ideia de Wes Craven e Kevin Williamson era criar uma nova trilogia a partir dele, mas a má recepção junto às bilheterias colocou um ponto final a esta intenção.
Seja como for, ‘Pânico 4’ recebeu elogios na época. E um de seus grandes diferenciais criativos é justamente a cena de abertura: a segunda melhor da franquia. Na cena em questão, o filme brinca com a metalinguagem de uma forma nunca antes apresentada na franquia, elevando o conceito a novos níveis. ‘Pânico’ sempre foi considerado uma franquia de metalinguagem, já que seus personagens conhecem outros filmes de terror e seus clichês, e os citam constantemente. Fora isso, existe o filme dentro do filme, com a série ‘Stab’, a ‘Facada’, que retrata nas telas os ocorridos com os personagens. Em ‘Pânico 4’, duas amigas estão sozinhas em casa e começam a ser assediadas, somente para depois serem atacadas. Mas daí percebemos que era apenas um filme na TV, que outras duas estão assistindo. Essas duas também eram personagens em um filme, e somente a terceira dupla é que faz parte do filme que estamos assistindo. Uau.
A palavra criatividade precisa sempre estar atrelada à cena de abertura de algum filme ‘Pânico’. É um desafio para os realizadores se superarem, e criarem introduções que deixam o expectador se perguntando o que está acontecendo. O artifício se tornou tão comum para a franquia, que nos deixa ansiosos para saber o que irão aprontar a seguir. A entrada dos novos diretores na franquia não deixou a “peteca” cair. Dentre os dois filmes dirigidos pela dupla Gillett e Bettinelli-Olpin (conhecidos como “Radio Silence”), escolhemos essa primeira incursão. Porém, as duas são muito boas e subvertem as expectativas.
E se em ‘Pânico VI’ temos revelado na primeira cena o “assassino”, no filme anterior os diretores igualmente trouxeram uma introdução de abrir a boca. Acontece que o quinto ‘Pânico’ foi o primeiro da franquia a mostrar a vítima inicial sobrevivendo. Todos os filmes anteriores, assim como o posterior, mostram um ataque fatal de Ghostface a uma vítima famosa – apenas mencionada pelos personagens depois. Mas em ‘Pânico 5’, a atacada não apenas sobrevive para contar a história, como também se torna uma das duas personagens principais do filme. É claro que falamos da cena de abertura com Jenna Ortega no papel de Tara. Mas quem assistia ao filme pela primeira vez não imaginaria. Tara é um dos chamarizes desta nova fase de filmes. Fora isso, a cena do ataque em si é muito bem orquestrada e repleta de tensão.
Em questão de criatividade, a franquia ‘Pânico’ sem dúvidas domina. Os realizadores estão sempre inovando, seja com o “filme dentro do filme” do quarto, a revelação logo na primeira cena do assassino (que depois é morto por outro assassino) ou a primeira vítima ser a protagonista, os três últimos exemplares da franquia exalam criatividade como poucos slashers. Mas nada disso seria possível sem o primeiríssimo filme. E sem o impacto da cena de abertura, que logo de cara mostrava que não estávamos assistindo a um filme de terror qualquer. Para começar, Drew Barrymore, o nome mais famoso do elenco, é quem abre o filme, deixando o público pensar que se trata da protagonista.
No melhor estilo ‘Psicose’, logo percebemos que ela na realidade será a primeira vítima do filme – deixando claro que ninguém está a salvo e qualquer um pode morrer. Fora isso, já nesta cena existe muito humor, diálogos afiados e autorreferentes quando o assunto é filme de terror. Nunca um trote de telefone foi tão ameaçador quanto em ‘Pânico’ e parte da influência que o longa gerou em seus “imitadores” saiu dessa cena de abertura ousada. De uma tacada só a personagem de Barrymore e o sujeito do outro lado da linha comentam sobre ‘A Hora do Pesadelo’, ‘Sexta-Feira 13’ e ‘Halloween – A Noite do Terror’, a tríade do subgênero. Os dois são amantes de filmes de terror e confessam seu amor pelo gênero. Mas os comentários cinéfilos logo dão espaço para o medo, para ameaças e mortes. Simplesmente revolucionário.
‘Venom 3: A Última Rodada’ já está em cartaz nos cinemas nacionais, e, como é tradição nos filmes de super-heróis, o longa conta com não apenas uma, mas duas cenas pós-créditos.
Na primeira cena, que aparece no meio dos créditos, voltamos a Knull, que declara que, agora que o “campeão” do mundo caiu, ele planeja conquistar o universo.
“O Rei em Preto está acordado”, afirma o vilão. “Eu vou destruir seu mundo. Todos vão queimar. E você vai assistir!” Com isso, ele olha para cima e revela finalmente seu rosto.
Na segunda cena, somos levados de volta à agora destruída Área 51. O bartender interpretado por Cristo Fernández, que foi capturado por Rex Strickland no início do filme, emerge de uma caverna e corre em direção à liberdade.
Entretanto, vemos uma barata pousar em uma pedra próxima, e um dos contêineres que anteriormente continha os Simbióticos pisca quando o inseto se aproxima.
Essas cenas deixam em aberto o retorno tanto de Knull quanto de Venom. No entanto, se isso ocorrer no UCM ou em uma futura produção da Sony ainda permanece um mistério.
EmVenom: A Última Rodada,Tom Hardy retorna ao papel de Venom, um dos maiores e mais complexos personagens da Marvel, para o filme final da trilogia. Eddie e Venom estão fugindo. Perseguidos pelos dois mundos, a dupla é forçada a tomar uma decisão devastadora que vai fechar as cortinas da última rodada de Venom e Eddie.
Kelly Marcel, roteirista dos filmes anteriores, assume a direção. Ela também assina o roteiro ao lado de Hardy.
A Paramount+ e a WoW disponibilizaram a prévia oficial do último episódio de ‘RuPaul’s Drag Race Global All Stars‘, novo spin-off do aclamado reality de competição.
O novo capítulo vai ao ar amanhã, 25 de outubro – marcando o encerramento do ciclo.
Confira:
Neste novo spin-off, doze drag queens irão competir pelo título de Rainha do Mundo, e a vencedora irá ganhar US$ 200 mil e um cobiçado lugar no Drag Race Hall of Fame.
O programa contará com participantes favoritas do público, e incluirá Alyssa Edwards (Drag Race Season 5; All Stars 2), Gala Varo (Drag Race Mexico Season 1), Pythia (Drag Race Canada Season 2), Kitty Scott-Claus (Drag Race UK Season 3), Eva Le Queen (Drag Race Philippines Season 1), Miranda Lebrão (Drag Race Brazil Season 1), Athena Likis (Drag Race Belgique Season 1), Vanity Vain (Drag Race Sweden Season 1), Nehellenia (Drag Race Italia Season 2), Tessa Testicle (Drag Race Germany Season 1), Kween Kong (Drag Race Down Under Season 2) e Soa de Muse (Drag Race France Season 1).
Confira as imagens promocionais:
RuPaul é a apresentadora da série derivada. Michelle Visage faz parte do painel de jurados.
2024 ainda não chegou ao fim, muito pelo contrário, pois é agora que começam a chegar os filmes que irão disputar prêmios. Além de alguns blockbusters que faltam para fechar o caixão.
Confira as estreias dessa quinta, os filmes que estão nos cinemas e os que chegam na próxima quinta-feira, 31!
Estreias
Venom – A Última Rodada
O quarto e penúltimo fim de semana de outubro é o que reserva a que promete ser a segunda maior estreia do mês. Ou seria a primeira? Bem, vai depender do resultado de ‘Coringa 2’ nas bilheterias. Afinal, qual filme você acha que será maior, a segunda investida de Joaquin Phoenix como o palhaço do crime ou a terceira de Tom Hardy como o monstruoso Venom? Sim, como diz o título, o filme é vendido como a despedida do personagem – nada que uma bilheteria bem recheada não possa remediar. Alguns fãs ainda nutrem a esperança de uma participação de Tom Holland como Homem-Aranha. E você, o que acha?
Filmes de terror, superproduções e também filmes de prestígio. É nesta terceira categoria que se enquadra este novo item. Falamos de ‘O Quarto ao Lado’, o mais recente trabalho do renomado cineasta espanhol Pedro Almodóvar. Mas não apenas isso, porque o 24º filme da carreira do vencedor do Oscar é um dos mais especiais de toda a sua filmografia. Isso porque este é o primeiro longa inteiramente falado em inglês da carreira do diretor – algo que Almodóvar resistiu por quatro décadas. Para a transição, Almodóvar conta com os talentos das vencedoras do Oscar Tilda Swinton e Julianne Moore, em uma trama passada completamente em solo norte-americano.
Outubro começa com os dois pés na porta, com a estreia de ‘Coringa: Delírio a Dois’, continuação do fenômeno surpresa de 2019. ‘Coringa’ se tornou o primeiro filme para maiores de idade a arrecadar mais de US$1 bilhão em bilheterias mundiais. Como continuar tamanho sucesso? Talvez fosse impossível, e o diretor Todd Phillips resolveu se afastar ao máximo do original, criando um musical delirante, passado inteiramente na prisão e em um julgamento. A adição bem-vinda no elenco fica por conta de Lady Gaga como Arlequina.
No fim de setembro, tivemos a animação dos ‘Transformers’ estreando nos cinemas, que infelizmente demonstrou que será necessário um esforço maior para tirar da boca do público o gosto amargo deixado pelos live-action da franquia. Por outro lado, no segundo final de semana de outubro ganharemos outra animação com um robô como protagonista, que possui teor bem diferente e vem encantando plateias pelo mundo. Com a voz de Lupita Nyong’o como protagonista, ‘Robô Selvagem’ promete emocionar o público e tem tudo para estar entre os indicados ao Oscar.
Não podemos esquecer que outubro é o mês para os filmes assustadores, e aqui temos um prato cheio para os fãs do gênero. ‘A Garota da Vez’ é a estreia da atriz Anna Kendrick como diretora e é baseada em uma história real. Kendrick também protagoniza nessa história com viés feminino, que fala sobre um tema ainda bastante aterrorizante: o feminicídio. Neste thriller, um psicopata escolhe suas vítimas participando dos famosos programas de namoro na TV comuns nos anos 1970 e 1980.
17/11
Super/Man – A História de Christopher Reeve
Por falar em emoção, nada irá se comparar a este documentário que abre o terceiro fim de semana de outubro em grande estilo. Isso porque aqui temos retratada a história de um dos maiores astros de Hollywood, Christopher Reeve, o eterno ‘Superman’ do cinema. Reeve foi o responsável por dar vida ao maior super-herói de todos os tempos e protagonizar o que ainda hoje é considerado o marco zero e melhor filme do gênero da história do cinema. É claro que sua história tem um lado trágico, quando em 1995, o ator sofreria uma queda do cavalo e ficaria para sempre tetraplégico. Uma dica, não esqueça o lencinho.
Voltando para os filmes de terror, o primeiro ‘Sorria’ foi lançado em 2022 e com uma premissa para lá de simples, se mostrou um grande sucesso para a Paramount. Aqui, temos uma maldição passada através do sorriso. De quebra, Sosie Bacon, filha de Kevin Bacon, conseguiu destaque com o filme. Ela não está na continuação, que resolveu seguir por uma história diferente, apresentando agora a vida de uma cantora pop sensação, papel da graciosa Naomi Scott, que será a vítima da mesma maldição agora.
Donald Trump é sem dúvida uma das figuras mais polêmicas do mundo na atualidade. Antes de ser presidente dos EUA, Trump é um mega empresário, apresentador e ator. Ele comandou, por exemplo, o reality show “O Aprendiz”, que fez sucesso na TV de 2004 a 2017. Assim, os realizadores foram muito espertos ao utilizar o mesmo título do programa em seu filme que fala sobre Trump. No entanto, o longa nada tem a ver com o reality, e é focado no início da carreira de Trump como empresário de sucesso nos anos 1970 e 1980, e seu relacionamento de pupilo com o advogado Roy Cohn – daí o título ‘O Aprendiz’. O filme estreou em Cannes e traz Sebastian Stan vivendo o protagonista aloirado.
Seguindo na categoria dos grandes mestres do cinema, antes de Pedro Almodóvar estrear na direção de um filme, outro gênio já se consagrava com o que é considerado o melhor filme de todos os tempos! Falamos de Francis Ford Coppola e ‘O Poderoso Chefão’. Aliás, entre os cinéfilos, existe sempre aquela dúvida no ar: se a continuação é melhor que o filme original. Seja como for, Coppola retornou esse ano ao mundo do cinema com força total, apostando firme em sua visão em uma obra completamente pessoal. Para bancar a produção, o diretor inclusive vendeu uma parte de sua vinícola. ‘Megalópolis’ é uma aposta grandiosa e ambiciosa, que mistura passado e futuro, visões de mundo e ideias políticas para compor uma verdadeira ópera visual.
Em outubro teremos alguns filmes de terror para celebrar o dia das bruxas, superproduções para ver e revermos nos cinemas e filmes de prestígio que nos deixarão comentando até o fim do ano. Mas também veremos a emoção correr solta em forma de lágrimas, para lavarmos a alma. Tivemos dois filmes na lista que prometem nos fazer chorar: ‘Robô Selvagem’ e ‘A História de Christopher Reeve’. Agora chega o terceiro. Se não acredita em mim, siga o conselho dos próprios protagonistas. Florence Pugh e Andrew Garfield garantiram que os olhos não sairão secos após as sessões do filme, enquanto divulgaram o longa – que fala sobre a relação de um casal por ao longo dos anos.
Não Solte!
A musa Halle Berry infelizmente teve um filme “apagado” e engavetado para sempre. Essa é uma manobra nova e cada vez mais usada pelos estúdios quando acreditam que o filme não fará sucesso: colocar no cofre depois de pronto. O filme em questão é ‘The Mothership’, da Netflix. Mas por que eu estou falando disso? Porque a estrela sacudiu a poeira e deu a volta por cima, lançado logo este thriller criativo e nervoso. E porque em ambos os filmes ela vive a mãe de duas crianças pequenas, precisando se virar para cria-las. Aqui a realidade é pior, pois ela acredita que exista um mal, algo sobrenatural na floresta que cerca sua casa, e a única maneira de sair do local é amarrado em uma corda.
O cinema é uma arte subjetiva. Uma vez lançada ao público, cabe a ele eleger o que irá gostar ou não. Assim, filmes que achávamos que seriam sucesso se tornam fracassos, e vice-versa. Ou seja, muitas vezes uma produção que sequer ouvimos falar cai nas graças do grande público se tornando a mais nova queridinha. É o caso com o terror trash ‘Terrifier’, que virou cult nos círculos do gênero. Aliás, nem foi o primeiro que conseguiu o feito, foi o segundo, lançado em 2022. O filme foi abraçado por sua violência gráfica e passado adiante como um telefone sem fio. A maioria, certamente, jamais tendo ouvido falar do ‘Terrifier’ original lá de 2016. Assim, aproveitando o hype chega agora o terceiro filme.
Fechando as principais estreias de outubro, temos um filme que vem despertando falatório de Oscar. Exibido no Festival de Cannes onde arrancou o maior número de elogios possível, temos uma espécie de ‘Uma Linda Mulher’ moderno e mais realista – que é o novo trabalho de Sean Baker (‘Projeto Flórida’). Assim como no clássico com Julia Roberts, temos uma jovem prostituta que se torna alvo do afeto de um milionário. Aqui, porém, o rapaz também é jovem e tem uma idade parecida com a da moça. Logo, as forças por trás de seu patrimônio interferem na relação indesejada. O casal protagonista é vivido por Mark Eidelshtein e Mikey Madison (de ‘Era uma Vez em Hollywood’ e ‘Pânico 5’).
A franquia ‘John Wick’, protagonizada por Keanu Reeves, conquistou o público mundial com suas sequências de ação impecáveis e a história envolvente de um assassino em busca de vingança.
Após o sucesso épico de ‘John Wick 4: Baba Yaga’, os fãs aguardam ansiosamente por novidades sobre o futuro da saga.
Em recente entrevista ao The Hollywood Reporter, Chad Stahelski, diretor da franquia, abordou a possibilidade de um quinto filme. Embora demonstre entusiasmo pela ideia, Stahelski também expressa suas dúvidas:
“A verdade honesta é que você não supera [John Wick: Capítulo 4]. Simplesmente não dá. Não há como superar o que fizemos. Esse é o fim. Esse é o ponto. É isso que encontramos como fechamento”, disse Stahelski.
No entanto, ele reconhece que a criatividade pode levar a novas ideias: “Olha, às vezes, mantemos as coisas em desenvolvimento. Às vezes, usamos o desenvolvimento como um exercício, mas há uma oportunidade de fazer [John Wick 5]? Claro que sim, seja por dinheiro ou por criatividade. Jesus, nos últimos três anos, já tive três ou quatro versões de um John Wick 5. Eram diferentes maneiras de abordar a história, mas é quase um exercício mental para mim”.
Stahelski ainda enfatiza que seria uma história completamente diferente: “Não faria parte daquela [história de John Wick: Capítulo 4]. Não seria o que você pensaria que seria. No que diz respeito ao [John Wick: Capítulo 4], já chegamos ao nosso auge. Pelo menos, eu cheguei”.
Por fim, ele conclui: “Esse é meu ápice. Nós encerramos. É uma história completa. Eu assisto agora e me sinto muito feliz com isso, mas não tentaríamos superá-la. Não tentaríamos adicionar a isso. Teria que ser uma história completamente diferente”.
Lembrando que o último filme da franquia ‘John Wick’ foi ‘Baba Yaga’, que está disponível no Prime Video.
Em BABA YAGA, John Wick (Keanu Reeves) descobre um caminho para derrotar a Alta Cúpula. Mas antes que ele possa ganhar sua liberdade, Sr. Wick deve enfrentar um novo inimigo com poderosas alianças em todo o mundo e forças que transformam velhos amigos em inimigos.
A diretora de ‘Venom 3: A Última Rodada’, Kelly Marcel, trouxe novas informações sobre o futuro da franquia em uma recente entrevista ao The Hollywood Reporter.
Ao ser questionada sobre a possibilidade de um quarto filme estrelado por Eddie Brock, Marcel foi clara: “Sim, é o fim de um contrato. Fomos solicitados a fazer três, entregamos três, e quem sabe o que o futuro reserva”.
No entanto, a diretora deixou uma porta aberta para futuras explorações do universo ‘Venom’: “Espero que tenhamos preparado o terreno para eles neste terceiro filme, com outros personagens, outros simbióticos e vilões que eles possam explorar, caso decidam”.
Marcel também enfatizou que, pelo menos por enquanto, a história de Eddie Brock e ‘Venom’ está encerrada: “Mas este é o último para Venom e Eddie. Definitivamente pensamos sobre isso, então sabemos o que essas histórias poderiam ser, caso queiram”.
EmVenom: A Última Rodada,Tom Hardy retorna ao papel de Venom, um dos maiores e mais complexos personagens da Marvel, para o filme final da trilogia. Eddie e Venom estão fugindo. Perseguidos pelos dois mundos, a dupla é forçada a tomar uma decisão devastadora que vai fechar as cortinas da última rodada de Venom e Eddie.
Kelly Marcel, roteirista dos filmes anteriores, assume a direção. Ela também assina o roteiro ao lado de Hardy.
O elenco ainda conta com Chiwetel Ejiofor, Juno Temple, Rhys Ifans, Peggy Lu, Alanna Ubach e Stephen Graham.