segunda-feira , 18 novembro , 2024
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Crítica | Condado Macabro

Nitidamente inspirado em ‘O Massacre da Serra Elétrica‘, ‘Condado Macabro‘ obedece a quase todas as convenções daquele clássico – inserindo as sacanagens brasileiras, é claro – e se sustenta mais como uma homenagem ao estilo, do que especificamente um novo frescor no gênero.

O filme de André de Campos Mello e Marcos DeBritto brinca com muitos dos estereótipos que recheiam 99% dos filmes de terror: toda a turminha adolescente envolto à música, sexo e diversão, está lá. Aquela personagem deslocada e zoada pelos outros, também está lá. O brincalhão inconveniente também. E até o Leatherface – que aqui, ao invés de colocar pele humana como máscara, prefere a de um porco! – também não foi esquecido. E sem falar que tem lugar até pra dois palhaços. E óbvio: uma casa de veraneio onde eles passarão um fim de semana sem luz e com muito sangue.

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Uma casa alugada por cinco jovens transforma-se no palco de uma chacina. Um palhaço suspeito é encontrado todo ensanguentado na cena do crime e precisa provar sua inocência para o investigador da pequena cidade onde cometia seus delitos. Sem evidências para prendê-lo, o policial entra no jogo ardiloso do acusado e precisa averiguar sua versão de que assassinos sanguinários possam ter passado pela mansão.

A narrativa poderia ter virado o “samba do crioulo doido” com tantos pastiches dentro desse filão, mas a direção consegue manter o envolvimento, e como já dito, presta boas referências ao filme dos irmãos canibais do Texas, como a fotografia envelhecida e saturada pro amarelo nos ambientes ensolarados, a moto-serra de forma evidente e muitas tomadas quase idênticas ao filme de Tobe Hooper. O que poderia soar como apenas uma “imitação em cenários diferentes”, é driblado por uma história contada em flashback por um dos sobreviventes e que, em certos trechos, até acompanhamos alguns acontecimentos sob dois pontos de vistas. O que gera algo interessante.

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Sem pretensões ambiciosas e com um roteiro bem simples, ‘Condado Macabro‘ se mantém bem durante suas quase 2 horas de duração (pelo enredo, poderia até ser mais enxuto), e que só não alcança mais intensidade devido a um elenco um tanto frágil e irregular. Mas no fim de toda a sangreira, se coloca como uma divertida brincadeira num gênero tão pouco explorado no Brasil: o do terror-gore.

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Vídeo anuncia crossover entre as séries ‘Demolidor’ e ‘Jessica Jones’

A Netflix divulgou um novo trailer de sua série original ‘Jessica Jones‘, que traz a protagonista vivida por Krysten Ritter segurando um cartão na Nelson e Murdock, a firma de advocacia de Matt Murdock, da série ‘Demolidor‘.

A série já está disponível em todos os territórios onde o serviço está disponível.

Confira:

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Krysten Ritter (Jessica Jones) vem acompanhada de um elenco incrível, que conta com David Tennant (Kilgrave), Mike Colter (Luke Cage), Rachael Taylor (Trish Walker), Carrie-Anne Moss, Eka Darville, Erin Moriarty, Wil Traval, entre outros.

O ator David Tennant​ (Doctor Who, Broadchurch, Harry Potter e o Cálice de Fogo) interpreta Kilgrave, um homem com poderes para controlar qualquer pessoa e com uma queda por roupas púrpuras.

Presidente da HBO revela que ‘Game of Thrones’ pode ganhar série derivada 

Desde que sua curta jornada como super-heroína terminou em tragédia, Jessica Jones (Krysten Ritter) vem reconstruindo sua vida pessoal e carreira como uma temperamental e sarcástica detetive particular em Hell’s Kitchen, bairro de Nova York. Atormentada por autodepreciação e um forte caso de estresse pós-traumático, Jessica luta contra demônios interiores e exteriores, usando suas extraordinárias habilidades para aqueles que precisam… especialmente se eles estão dispostos a pagar a conta.

‘AKA Jessica Jones’ apresentará o primeiro casal gay da Marvel; veja fotos

Jessica Jones surgiu em 2001 nos quadrinhos ‘Alias’ (não confundir com a série estrelada por Jennifer Garner). Ela é uma jovem que sofreu um acidente com químicos radioativos e ganhou super-força, invulnerabilidade temporária e o poder de voar.

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Cartaz de ‘Game of Thrones’ traz retorno de personagem morto

O mistério foi resolvido. A HBO divulgou o sexto cartaz da série ‘Game of Thrones’, que é estampado por Jon Snow e uma simples legenda:

“ABRIL. #GoTSeason6”

Confira:

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Ian McShane é a nova adição no elenco da sexta temporada, e revelou em entrevista ao PopGoestheNews detalhes sobre seu misterioso personagem.

“Posso apenas revelar uma coisa: meu personagem será responsável por trazer dos mortos alguém que você achava que não voltaria para a série. Essa é a única informação”, afirmou.

Fotos do set confirmam retorno de personagem em ‘Game of Thrones’ [SPOILER]

McShane vai aparecer em apenas um episódio, e especula-se que ele viverá Septão Meribald.

Após cinco temporada de sucesso e uma à caminho, ‘Game of Thrones‘ recentemente entrou pela segunda vez no Livro Guinness dos Recordes, que contém uma coleção de recordes e superlativos reconhecidos internacionalmente – saiba mais!

A esperadíssima sexta temporada de Game of Thrones estreia entre março e junho de 2016.

Recentemente, George R.R. Martin desmentiu que a série será adaptada aos cinemas.

“Isso é totalmente falso. Não há ninguém trabalhando em um filme sobre Game of Thrones. E, se um dia tiver, não será sobre a rebelião de Robert”, afirmou.

Criada por D.B. Weiss e David Benioff, Game of Thrones é um fenômeno, alcançando uma audiência cada vez maior ao longo de suas temporadas. A quinta chegou a registrar 8,1 milhões de espectadores.

Gillian Anderson apresenta novo teaser de ‘Arquivo X’

A próxima temporada de ‘Arquivo X‘, que estreia em 24 de janeiro nos EUA, ganhou um novo teaser.

Assista, com cartazes:

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Os Pistoleiros Solitários vão voltar em ‘Arquivo X’ 

Segundo o showrunner Chris Carter, os seis novos episódios terão como base o caso de Edward Snowden, funcionário da Agência de Segurança Nacional que foi acusado de trair os EUA após vazar informações sigilosas de segurança do país – saiba mais!

A nova temporada de ‘Arquivo X‘ começa com a dupla brigada e separada por anos, com cada um seguindo caminhos diferentes. A volta da série terá uma mistura de mitologia e episódios independentes, com o “monstro da semana” – leia mais.

Chris Carter, o criador da série, também teve seu retorno garantido. Além de escrever os roteiros, Carter servirá como produtor executivo.

Mitch Pileggi (Walter Skinner) e William B. Davis (Canceroso) também retornam. Pileggi reprisará o papel de diretor assistente do FBI severo, mas leal aos agentes Fox Mulder (Duchovny) e Dana Scully (Gillian Anderson). Skinner apareceu em 81 dos mais de 200 episódios da série original.

Os agentes John Doggett (Robert Patrick) e Monica Reyes (Annabeth Gish), introduzidos na oitava temporada, também estão previstos para voltar.

Confira os trailers e cartazes anteriores:

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Mistérios e trilha sonora eletrizante marcam abertura de ‘Jessica Jones’; assista

A gente por aqui já está contando as horas, afinal, a partir das 6 horas da manhã, seremos muito bem apresentados a ‘Jessica Jones‘.

Até lá, ficamos com a abertura da série. Tudo bem que não ficou tão primorosa quando a de ‘Daredevil‘. Mas ainda assim ficou interessante.

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Krysten Ritter (Jessica Jones) vem acompanhada de um elenco incrível, que conta com David Tennant (Kilgrave), Mike Colter (Luke Cage), Rachael Taylor (Trish Walker), Carrie-Anne Moss, Eka Darville, Erin Moriarty, Wil Traval, entre outros.

O ator David Tennant​ (Doctor Who, Broadchurch, Harry Potter e o Cálice de Fogo) interpreta Kilgrave, um homem com poderes para controlar qualquer pessoa e com uma queda por roupas púrpuras.

Presidente da HBO revela que ‘Game of Thrones’ pode ganhar série derivada 

Desde que sua curta jornada como super-heroína terminou em tragédia, Jessica Jones (Krysten Ritter) vem reconstruindo sua vida pessoal e carreira como uma temperamental e sarcástica detetive particular em Hell’s Kitchen, bairro de Nova York. Atormentada por autodepreciação e um forte caso de estresse pós-traumático, Jessica luta contra demônios interiores e exteriores, usando suas extraordinárias habilidades para aqueles que precisam… especialmente se eles estão dispostos a pagar a conta.

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Jessica Jones surgiu em 2001 nos quadrinhos ‘Alias’ (não confundir com a série estrelada por Jennifer Garner). Ela é uma jovem que sofreu um acidente com químicos radioativos e ganhou super-força, invulnerabilidade temporária e o poder de voar.

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Crítica | Chatô – O Rei do Brasil

Antes Tarde do que Nunca

Chatô – O Rei do Brasil provavelmente entrará para a história como uma das produções mais problemáticas de todos os tempos. Com atraso de inacreditáveis vinte anos, a obra dirigida pelo ator Guilherme Fontes, baseada no livro homônimo de Fernando Morais, finalmente está vendo a luz do dia. Houve uma época em que se acreditava que o projeto maldito nunca de fato seria lançado.

Deixando de lado toda a polêmica (a batalha nos tribunais, condenações, a briga do governo com o ator pelo ressarcimento de uma pequena fortuna), Chatô é um filme extremamente satisfatório, que surpreende pelo tom irônico e humorístico, do que muitos acreditavam que seria um drama biográfico.

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Fontes narra as desventuras megalômanas de Assis Chateaubriand (Marco Ricca), magnata da mídia brasileira – responsável entre outras coisas pela chegada da TV ao país (para transmitir seus programas) – transitando entre passado e presente, através de flashbacks. O domínio narrativo e de montagem de Fontes são de um veterano, nos levando de forma detalhada por uma jornada épica.

Não seria difícil adentrar a exibição com um alto nível de incredulidade em relação à obra. Mas ser surpreendido positivamente e ter que dar o braço a torcer nunca foi tão bom. Meio Cidadão Kane, meio O Lobo de Wall Street, Chatô é a versão tupiniquim do esbanjamento de caráter imoral, mas também do comprometimento empreendedor. O filme de Fontes não repreende ou enaltece Chatô, apenas romantiza seus relatos.

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De certa forma, publicidade negativa pode se transformar em positiva. A curiosidade de conferir o filme já era grande para a maioria dos cinéfilos. E com a chegada da notícia de que é de fato bom, o desejo somente aumenta. Chatô merece seus louros e uma boa campanha junto ao público.

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Fora a parte técnica, Marco Ricca dá show de atuação, incorporando com grande energia de interpretação. A vontade, os trejeitos, a voz adotada, tudo adiciona à formulação de um personagem deliciosamente caricato, porém, altamente crível. Seu Chatô é devasso, desonesto, manipulador e desleal. Segundo o mesmo, fez também mais pelo país do que grande parte dos regentes.

Os veteranos Paulo Betti e (a belíssima) Andrea Beltrão igualmente possuem destaque na trama, como o presidente Getúlio Vargas e a socialite Vivi Sampaio, respectivamente. Certas curiosidades, no entanto, não deixam de permear a obra. Como o fato dos saudosos José Lewgoy (falecido em 2003) e Walmor Chagas (falecido em 2013) estarem presentes como parte do elenco, e a excelente Leandra Leal (musa atual do cinema brasileiro) exibir seus 15 aninhos no filme. Vida longa a Chatô. Mas se não a tiver, que maneira de morrer!

Crítica | Para Minha Amada Morta

Este filme é repleto de boas qualidades, talvez o que se possa chamar de um bom filme para os padrões narrativos clássicos. Não é, porém, seguida uma cartilha de como fazer um bom filme de gênero. Elementos interessantes e não tão usuais permeiam o suspense angustiante de Aly Muritiba, fora outros aspectos mais comuns que tem solidez admirável. Por último e não menos importante, trata-se de um filme de suspense num pais que produz pouco ou nada de longas-metragens desse tipo. Não é obrigatório que seja produzido pelo menos um exemplar de cada gênero, mas a existência deste filme e outros como o excelente Mate-me por Favor, de Anita Rocha da Silveira, só enriquecem o nosso cinema.

A graça do filme de Muritiba reside não no que acontece, mas no que deixa de acontecer e na expectativa criada sobre isso. Como Bresson, parece mirar sempre em algo fora do próprio alcance; extra tela. O sentimento vem não só do que acontece, mas do que poderia acontecer e esse vai e não vai se mantém graciosamente até o final. Essa expectativa se constrói não só por cada um dos acontecimentos que culminam num impasse, mas também no grande objetivo estabelecido pelo protagonista.

Fernando (Fernando Alvez Pinto) não quer apenas vingança, ele quer acabar com a vida do homem que transou com sua esposa enquanto ela era viva (o ato foi consensual); quer destruir com precisão cirúrgica a vida de Salvador (Lourinelson Vladmir). Para isso ele se infiltra na vida do alvo visando destruí-lo por dentro, preferindo a dor lenta e gradual através da intervenção estratégica ao contrário da intensidade e rapidez de uma única investida.

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Fernando é bastante humano e o que o leva a apelar a esta estratégia é justamente não conseguir realizar a outra. Ele chega a seguir o sujeito até a sua casa, armado e pronto para descarregar o pente, mas chegando lá avista Salvador não sozinho, mas acompanhado da esposa e dos filhos; uma adolescente e uma criança de colo. Ele abaixa a cabeça e nesse momento o conflito que durará por toda a projeção começa a ser sentido.

Fernando é um Homem Kantiano por excelência; em eterno conflito, ele parece nunca chegar a um resultado concreto até o último plano. Seu lado racional e animalesco estão – através do excelentíssimo trabalho de Fernando Alves Pinto e Aly Muritiba na construção do personagem e seus conflitos – em eterno embate. Isso culmina nos ápices de tensão que aparecem com frequência ao longo do filme. Ás vezes representados pelos revólveres e pás empunhadas por um dos dois homens, outras por seus olhares e punhos cerrados que nessas circunstâncias poderiam se tornar armas.

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Muritiba tem um talento fora de sério para fazer crescer esses momentos. A câmera na mão, a baixa profundidade de campo (exagerada em alguns momentos) e a Mise-en-scène (posicionamento no espaço) constroem uma sensação perturbadora, aliadas ao uso espetacular de planos sequências (não há cortes) que fazem com que se prenda a respiração por dados momentos. Aly entende a natureza do tempo e como ela contribui na construção da tensão, firmando a cada segundo que passa um contrato de veracidade com o espectador.

Este embate vai sendo travado até o último plano quando Fernando parece finalmente resolvido sobre o ponto que se encontra. Ao mesmo tempo que este final não é grandioso; é. Além da extrema beleza visual e do próprio conteúdo do que acontece ser belo, há algo sublinhado no plano final que apaga a labareda acendida pelos cem minutos anteriores. O que importa num filme de suspense é o suspense. Parece óbvio, mas não é.

Jogos Vorazes: A Esperança – O Final

(The Hunger Games – Mockinjay Part 2)

 

Elenco:

Jennifer Lawrence – Katniss Everdeen
Natalie Dormer – Cressida
Gwendoline Christie – Comandante Lyme
Elizabeth Banks – Effie Trinket
Elden Henson – Pollux
Julianne Moore – Presidente Alma Coin
Sam Claflin – Finnick Odair
Liam Hemsworth – Gale Hawthorne
Jena Malone – Johanna Mason
Josh Hutcherson – Peeta Mellark
Woody Harrelson – Haymitch Abernathy
Stanley Tucci – Caesar Flickerman
Philip Seymour Hoffman – Plutarch Heavensbee
Michelle Forbes – Lt. Jackson
Willow Shields – Primrose Everdeen

Direção: Francis Lawrence

Gênero: Ficção Científica

Duração: 137 min.

Distribuidora: Paris Filmes

Orçamento: US$ 150 milhões

Estreia: 18 de novembro de 2015

Sinopse:

Jogos Vorazes: A Esperança – O Final traz agora o capítulo que encerra a franquia, no qual Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) percebe que os riscos não são apenas por sobrevivência – são pelo futuro.

Com a nação de Panem vivendo a guerra em grande escala, Katniss confronta o Presidente Snow (Donald Sutherland) nesse último episódio. Com a ajuda de seus melhores amigos – Gale (Liam Hemsworth), Finnick (Sam Claflin) e Peeta (Josh Hutcherson) – Katniss parte em uma missão com o grupo do Distrito 13, enquanto arriscam suas vidas para libertar os cidadãos de Panem e planejar a tentativa de assassinato do Presidente Snow, que está cada vez mais obcecado em destruí-la. As armadilhas mortais, inimigos e escolhas morais que aguardam por Katniss vão desafiá-la mais do que qualquer arena que ela tenha enfrentado nos Jogos Vorazes.

Crítica em Vídeo:

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Curiosidades:

» Baseado em ‘A Esperança‘ (Mockingjay), terceiro livro da franquia ‘Jogos Vorazes‘, sucesso mundial da escritora Suzanne Collins.

» Quarta parte de um trilogia de livros: ‘Jogos Vorazes‘, ‘Em Chamas‘ e ‘A Esperança‘.

» A antes mesmo da estreia do primeiro filme, a Lionsgate planejou transformar a trilogia de livros em quatro filmes. ‘A Esperança‘, foi dividido em dois filmes, seguindo a tendência de ‘Harry Potter e as Relíquias da Morte‘ e ‘Amanhecer‘ – e arrecadando mais dinheiro. ‘Jogos Vorazes: A Esperança – Parte 1‘ estreou em 21 de novembro de 2014, e ‘Jogos Vorazes: A Esperança – Parte 2‘ em 20 de novembro de 2015.

» O diretor Francis Lawrence revelou que o final de ‘Jogos Vorazes: A Esperança – O Final’ apresenta diferenças em relação ao livro de Suzanne Collins. “Provavelmente é uma das maiores mudanças nessa divisão do livro [em dois filmes]. Cada longa tem suas próprias questões dramáticas, um propósito. Na parte 1, Katniss finalmente assume seu papel como símbolo da revolução e começa a contra-atacar. Mas a questão dramática é se eles vão conseguir resgatar Peeta. Na parte 2, a questão é: vamos pegar o presidente Snow”, explicou.

» A Parte 1 encerrou seu primeiro fim de semana nos EUA com a maior abertura de 2014. Como esperado, o penúltimo filme da série faturou US$ 123 milhões, superando os US$ 100 milhões de ‘Transformers – A Era da Extinção’, e liderando com folga as bilheterias americanas. Mundialmente, o longa totalizou US$ 275 milhões em seus primeiros dias de exibição. Em compensação, ‘A Esperança – Parte 1’ fez a pior abertura da franquia – o primeiro filme arrecadou US$ 152,5 milhões nos EUA, enquanto o segundo acumulou US$ 158 milhões em sua estreia.

Trailer:

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Cartazes:

 

 

Fotos:

 

 

Chatô: O Rei do Brasil

(Chatô: O Rei do Brasil)

 

Elenco:

Marco Ricca – Assis Chateaubriand
Andrea Beltrão – Vivi Sampaio
Paulo Betti – Getúlio Vargas
Ingrid Borgoin – Estudante
Gabriel Braga Nunes – Rosemberg
Nathália França
Eliane Giardini – Consuelo
Leandra Leal – Lola
Tatiana Monteiro – Tarcilete
Luís Antônio Pilar
Zezé Polessa
Letícia Sabatella

Direção: Guilherme Fontes

Gênero: Cinebiografia

Duração: 102 min.

Distribuidora: Distribuição Própria

Orçamento: R$ 70 milhões

Estreia: 19 de Novembro de 2015

Sinopse: 

Cinebiografia de Assis Chateaubriand, também conhecido como Chatô. Primeiro magnata das comunicações do Brasil, destacando-se entre o final dos anos 1930 e início dos anos 1960, tinha uma próxima e polêmica relação com o ex-presidente Getúlio Vargas. Baseado em livro homônimo de Fernando Morais.

Curiosidades: 

» ‘Chatô: O Rei do Brasil’ ficou 20 anos em produção. A cinebiografia captou mais de R$ 8 milhões para ser produzida, valor que, corrigido monetariamente, hoje chega a R$ 66 milhões.

» O filme de longa gestação também pode ter uma versão para a TV. O cineasta disse ter feito um compacto da produção e deve oferecê-lo na forma de uma minissérie em dez capítulos para a Rede Globo, que já obteve os direitos de exibição do filme.

» Fontes ainda planeja convidar os atores do longa original – Marco Ricca, Andrea Beltrão, Paulo Betti e Leandra Leal – para gravar novas cenas, visando “amenizar” a diferença de mais de 20 anos entre as duas obras.

» ‘Chatô: O Rei do Brasil‘ conta a vida do jornalista Assis Chateaubriand (1892 -1968), pioneiro da televisão no Brasil. O filme tem como base a biografia de Fernando Morais e é estrelado por Marco Ricca.

Trailer:

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Cartazes: 

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Fotos: 

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Heróis se unem no trailer épico do crossover entre ‘Arrow’ e ‘The Flash’

O crossover entre as séries ‘Arrow‘ e ‘The Flash‘ ganhou seu primeiro – e épico – trailer.

A primeira parte será exibida nos EUA dia 1º de dezembro, com o título Legends of Today. A segunda parte é intitulada Legends of Yesterday e será exibida no dia 2 de dezembro.

Os dois episódios servirão como estopim para a série derivadaDC’s Legends of Tomorrow‘.

Assista:

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Speedy (Willa Holland), Arqueiro Verde (Stephen Amell), Canário Negro (Katie Cassidy), Flash (Grant Gustin), John Diggle (David Ramsey), Mulher-Gavião (Ciara Renée) e Gavião Negro (Peter Francis James) estarão presentes no episódio duplo.

Os episódios irão ao ar em Dezembro. Já o spin-off estreia nos EUA no início de 2016.

Quando os heróis não são suficientes, o mundo precisa de lendas. Depois de ter visto o futuro, um deles desesperadamente vai tentar impedir que isso aconteça: o viajante do tempo Rip Hunter, que recebe a tarefa de montar um grupo diferente, composto tanto por heróis quanto vilões, para enfrentar uma ameaça imparável, onde não só o planeta está em jogo, mas o próprio tempo também. Poderá este time desorganizado derrotar uma ameaça imortal diferente de tudo que já conhecemos?

Rip Hunter (Rory Williams), Mulher-Gavião (Ciara Renée), Jay Jackson (Franz Drameh), Capitão Frio (Wentworth Miller), Onda Térmica (Dominic Purcell), Átomo (Brandon Routh), Dr. Martin Stein (Victor Garber) e Canário Branco (Caity Lotz) integram o time de super-poderosos.

Greg BerlantiAndrew Kreisberg e Marc Guggenheim, criadores de ‘Arrow’, estão cuidando do spin-off.

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Ninguem Ama Ninguem Por Mais de Dois Anos

(Ninguem Ama Ninguem Por Mais de Dois Anos)

 

Elenco:

Gabriela Duarte
Marcelo Faria
Ernani Moraes

Direção: Clovis Mello

Gênero: Comédia Romântica

Duração: 87 min.

Distribuidora: Europa Filmes

Orçamento: US$ — milhões

Estreia: 19 de Novembro de 2015

Sinopse: 

NINGUÉM AMA NINGUÉM… POR MAIS DE DOIS ANOS acompanha paralelamente a vida de cinco casais no Brasil no início dos anos 60. Se dentro da sociedade, são considerados casais convencionais, na vida íntima, as insatisfações e os desejos latentes fogem um pouco do moralismo. NINGUÉM AMA NINGUÉM… POR MAIS DE DOIS ANOS fala de forma bem-humorada e intrigante sobre fragilidade dos relacionamentos, fazendo, como Nelson Rodrigues, um retrato da VIDA COMO ELA É.

Curiosidades: 

» Filme baseado na obra de Nelson Rodrigues.

Trailer:

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Cartazes: 

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Fotos: 

 

 

Malala

(He Named Me Malala)

 

Elenco:

Malala Yousafzai
Ziauddin Yousafzai
Toor Pekai Yousafzai

Direção: Davis Guggenheim

Gênero: Documentário

Duração: 88 min.

Distribuidora: Fox Film

Orçamento: US$ — milhões

Estreia: 19 de Novembro de 2015

Sinopse: 

Malala é um retrato íntimo da vida de Malala Yousafzai, a jovem que foi ferida pelo Talibã quando um atirador atacou o ônibus escolar em que ela estava no Paquistão. Na época, a adolescente de 15 anos virou alvo do grupo por se tornar a porta-voz pela educação das garotas na região do vale do Swat, no Paquistão. Malala levou um tiro na cabeça, chamando a atenção de todo o mundo para essa questão. Em dezembro de 2014, Malala virou a mais jovem vencedora do Prêmio Nobel da Paz.

Curiosidades: 

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Trailer:

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Cartazes: 

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Fotos: 

 

 

Taxi Teerã

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Elenco:

Jafar Panahi

Direção: Jafar Panahi

Gênero: Drama

Duração: 82 min.

Distribuidora: Imovision

Orçamento: US$ — milhões

Estreia: 19 de Novembro de 2015

Sinopse: 

Atrás do volante de seu táxi, Jafar Panahi cruza as ruas movimentadas de Teerã. Conversando com os passageiros ao longo do trajeto, o diretor retrata a sociedade iraniana entre o riso e emoção, abordando discussões sobre a política nacional, os costumes locais e a liberdade de expressão no cinema.

Curiosidades: 

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Trailer:

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Cartazes: 

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Fotos: 

 

 

EXCLUSIVO: Entrevistamos os diretores do terror nacional ‘Condado Macabro’

Em entrevista ao CinePOP, os diretores André de Campos Mello e Marcos DeBrito falaram sobre o terror nacional ‘Condado Macabro‘.

A dupla nos contou como surgiu a ideia de fazer o filme, o preconceito que o gênero sofre no Brasil e como foram as filmagens.

A produção chega aos cinemas nacionais nessa quinta-feira, dia 19 de Novembro.

Confira, com duas cenas EXCLUSIVAS:

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Uma casa alugada por cinco jovens transforma-se no palco de uma chacina. Um palhaço suspeito é encontrado todo ensanguentado na cena do crime e precisa provar sua inocência para o investigador da pequena cidade onde cometia seus delitos. Sem evidências para prendê-lo, o policial entra no jogo ardiloso do acusado e precisa averiguar sua versão de que assassinos sanguinários possam ter passado pela mansão.

O terror foi eleito o Melhor Filme no Fantaspoa (Festival Internacional de Cinema Fantástico de Porto Alegre).

Bia Gallo, Fernando de Paula, Leonardo Miggiorin, Francisco Gaspar e Beto Brito estrelam.

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2ª temporada de ‘Better Call Saul’ ganha data de estreia no Brasil

A Netflix divulgou a data de estreia da segunda temporada de ‘Better Call Saul‘ no Brasil: 16 de fevereiro.

Os episódios serão exibidos por aqui com apenas algumas horas de diferença dos EUA. A série estreia por lá acontece no dia 15 de fevereiro, no canal pago AMC.

Os episódios serão exibidos pelo canal de streaming semanalmente, como acontece nos EUA.

Better Call Saul‘ é um prequel da aclamada e premiada série ‘Breaking Bad‘, que teve o criador Vince Gilligan e roteirista/produtor Peter Gould como co-showrunners da primeira temporada.

Confira o trailer e fotos:

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A história acontece seis anos antes de Saul Goodman (Bob Odenkirk) encontrar Walter White. Quando o conhecemos, o homem que se tornará Saul é conhecido como Jimmy McGill, um pequeno advogado em busca de seu destino e correndo para pagar as despesas. Trabalhando com, e frequentemente contra Jimmy, está o fixer Mike Ehrmantraut (Jonathan Banks), um personagem amado, introduzido pela primeira vez em Breaking Bad. A nova série irá mostrar a transformação de Jimmy em um homem que coloca a palavra criminal em ‘advogado criminal’.

O ator Bryan Cranston deve fazer uma participação especial. O criador de ambos os programas, Vince Gilligan, revelou ao jornal Daily News que apenas uma questão de tempo até Walter White aparecer na série.

“Ver Walter White em Better Caul Saul será maravilhoso. Seria uma vergonha a série seguir adiante com tanto sucesso, que espero continue por muito tempo, sem ele aparecer”, afirmou.

Em ‘Breaking Bad‘, White  é um ex-professor de química que se transforma no poderoso traficante Heisenberg.

Recententemente, Aaron Paul, mais conhecido por ter vivido Jesse Pinkman, conversou com a Variety sobre a recém-lançada série derivada ‘Better Call Saul’.

A publicação começou fazendo a pergunta que não quer calar: Paul eventualmente participará do spin-off?

“Nós sempre nos divertimos tendo essa discussão – Vince [Gilligan], eu, Peter [Gould] e os roteiristas. Não temos a menor ideia de como isso vai acontecer, mas espero que um dia aconteça”, disse o ator.

Paul depois admitiu ser fã do seriado sobre as origens de Saul Goodman e reconheceu as semelhanças com ‘Breaking Bad’.

“Eu amo a série. É um pouco estranho, porque ela se parece com ‘Breaking Bad’. Tem o tom um pouco diferente, mas eu conheço todos os envolvidos – e não estou envolvido com a série de forma alguma. É um pouco estranho, um pouco triste, mas a série é ótima.”

A produtora executiva de ‘Breaking Bad’, Michelle MacLaren, que também esteve no evento, falou que a possibilidade dos retornos de Pinkman e Walter White (Bryan Cranston) em ‘Better Call Saul’ só depende dos criadores da série.

“Quem sabe o que eles vão fazer, mas é um prelúdio, então Paul absolutamente pode estar nele. Acho que a decisão cabe a Vince e Peter de quem trazer para a série. Eu imagino que todos os atores convidados diriam sim, mas eu não tenho ideia do que eles vão fazer quanto a isso.”

 

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‘Grey’s Anatomy’: Shonda Rhimes matou personagem porque não gostava do ator

Grey’s Anatomy‘ é uma das séries mais dramáticas da TV, e Shonda Rhimes é conhecida por matar seus personagens sem piedade nem dó.

A última vítima foi o protagonista Derek Shepherd, vivido por Patrick Dempsey. A morte violenta e triste do McDreamy deixou os fãs chocados, mas acabou dando novo fôlego à série.

Em entrevista durante o programa Larry Wilmore, Rhimes afirmou que decidiu matar um dos personagens da série porque não suportada o ator que o interpretava.

Ela afirmou que não se trata de Patrick Dempsey, pois considera o ator como parte de sua família, e não quis revelar o nome do astro.

Após uma análise dos atores que morreram na série, chegamos aos possíveis candidatos: Eric Dane (Mark Sloan), T.R. Knight (George O’Malley), Columbus Short (Harrison Wright) e Dan Bucatinsky (James Novalk).

Nossa aposta é T.R. Knight. Há rumores de que Isaiah Washington teria saído da série por conta de problemas com o ator, que o processou por tê-lo chamado de “bixinha”. Rhimes não teria gostado da lavação de roupa suja na mídia, e queria resolver a situação internamente (o que não aconteceu).

Qual a sua aposta?

A 12ª temporada estreia no Brasil nesta segunda-feira, 16/11, às 21h30min, no canal Sony.

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‘The Walking Dead’: Pedido de ajuda não era de…

[SPOILERS]

 

Always Accountable‘, sexto episódio da 6ª temporada de ‘The Walking Dead‘, foi encerrado com um misterioso pedido de ajuda no rádio usado por Daryl (Norman Reedus).

Logo, todos os fãs respiraram aliviados achando que a voz era de Glenn. O personagem foi dado como morto no terceiro episódio, intitulado Thank You – saiba mais!

Em entrevista à EW, o ator Norman Reedus afirmou que a informação não procede.

“Não é o Glenn pedindo ajuda no rádio. Possivelmente, é alguém de Alexandria, visando tudo que está acontecendo lá”, afirmou.

Vale lembrar que a linha temporal desse último episódio pode se passar à frente dos episódios anteriores, e o pedido de ajuda pode vir de algum sobrevivente ao eminente novo ataque a Alexandria.

O próximo episódio é intitulado Heads Up e vai ao ar no próximo domingo, dia 22 de novembro.

Confira a sinopse e vídeos:

Os moradores de Alexandria planejam recomeçar e os dois grupos finalmente encontram a paz.

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Jeffrey Dean Morgan (‘Supernatural’, ‘Watchmen’) foi o escolhido para interpretar Negan , o maior e mais malvado vilão dos quadrinhos, líder do que pode ser chamado de “máfia zumbi”.

Negan será introduzido no final da sexta temporada, e entrará para o elenco fixo da sétima. Responsável pela morte de um dos protagonistas nos quadrinhos, ele ataca cidades e faz seus habitantes dividirem seus recursos em troca de salvação.

‘The Walking Dead’: Produtor revela que personagem NÃO irá morrer na série 

A AMC renovou a série para a sua sétima temporada. A próxima temporada irá estrear em 9 de Outubro de 2016, e trará o retorno do showrunner Scott M. Gimple e dos produtores executivos Robert Kirkman, Gale Anne Hurd, David Alpert, Greg NicoteroTom Luse  leia.

A estreia da sexta temporada de ‘The Walking Dead’ será a mais tensa da série 

‘The Walking Dead’: Fotos apresentam novos personagens da série 

Assista três minutos da série de ‘A Hora do Rush’

O canal CBS divulgou uma prévia de três minutos e fotos da adaptação à TV do filme ‘A Hora do Rush’.

Confira:

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Em ‘Rush Hour‘, Justin Hires (‘Anjos da Lei’) ficará com o papel que foi vivido por Chris Tucker no cinema, um convencido e rebelde detetive de Los Angeles que é designado para trabalhar com um certinho representante da polícia de Hong Kong, feito por Jon Foo (‘Tekken’) e anteriormente por Jackie Chan na trilogia de filmes.

Bill Lawrence e Blake McCormick, os criadores de ‘Cougar Town‘, escrevem e produzem a série para a Warner Bros TV.

Brett Ratner, diretor da franquia, Arthur Sarkissian e Jeff Ingold servirão como produtores executivos.

Rush Hour‘ estreia no início de 2016 nos EUA.

Ian McShane vai ressuscitar personagem em ‘Game of Thrones’

O ator Ian McShane é a nova adição no elenco da sexta temporada de ‘Game of Thrones‘, e revelou em entrevista ao PopGoestheNews detalhes sobre seu misterioso personagem.

“Posso apenas revelar uma coisa: meu personagem será responsável por trazer dos mortos alguém que você achava que não voltaria para a série. Essa é a única informação”, afirmou.

Fotos do set confirmam retorno de personagem em ‘Game of Thrones’ [SPOILER]

McShane vai aparecer em apenas um episódio, e especula-se que ele viverá Septão Meribald.

Após cinco temporada de sucesso e uma à caminho, ‘Game of Thrones‘ recentemente entrou pela segunda vez no Livro Guinness dos Recordes, que contém uma coleção de recordes e superlativos reconhecidos internacionalmente – saiba mais!

A esperadíssima sexta temporada de Game of Thrones estreia entre março e junho de 2016.

Recentemente, George R.R. Martin desmentiu que a série será adaptada aos cinemas.

“Isso é totalmente falso. Não há ninguém trabalhando em um filme sobre Game of Thrones. E, se um dia tiver, não será sobre a rebelião de Robert”, afirmou.

 

Criada por D.B. Weiss e David Benioff, Game of Thrones é um fenômeno, alcançando uma audiência cada vez maior ao longo de suas temporadas. A quinta chegou a registrar 8,1 milhões de espectadores.

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Crítica | Jogos Vorazes: A Esperança – O Final

Até o fã mais xiita vai se sentir realizado quando terminar a sessão de ‘Jogos Vorazes: A Esperança – O Final’, que entrega um desfecho excepcional para a saga de quatro filmes.

Com um roteiro ágil e bem amarrado escrito pela dupla Peter Craig e Danny Strong, o filme consegue adaptar fielmente ‘A Esperança‘ (Mockingjay), terceiro livro da franquia ‘Jogos Vorazes‘, sucesso mundial da escritora Suzanne Collins.

A história retoma no exato momento que a ‘Parte 1’ terminou. Após ser atacada por um irreconhecível Peeta, a destemida heroína Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) decide se vingar do Presidente Snow (Donald Sutherland) e parte para a Capital com o intuito de assassiná-lo.

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Com a ajuda de seus melhores amigos – Gale (Liam Hemsworth) e Finnick (Sam Claflin) – Katniss parte em uma missão com o grupo do Distrito 13, enquanto arriscam suas vidas para libertar os cidadãos de Panem e planejar a tentativa de assassinato do Presidente Snow, que está cada vez mais obcecado em destruí-la. As armadilhas mortais, inimigos e escolhas morais que aguardam por Katniss vão desafiá-la mais do que qualquer arena que ela tenha enfrentado nos Jogos Vorazes.

Apesar de ser baseado em um livro infanto-juvenil, ‘O Final‘ é um filme sombrio e violento. Mesmo se passando em um futuro distópico, é impressionante como a história traça uma crítica política moderna e atual. Um presidente corrupto e tirano precisa ser derrubado pelas mãos da líder da revolução, ajudada por outra política com interesses próprios e sedenta por poder. Não dá uma sensação de Déjà vu?

A urgência da trama chega ao seu ponto máximo nesse filme, que além de ter as maiores sequências de ação de toda a saga também tem uma carga dramática e emotiva gigantesca.

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Um dos maiores acertos da franquia está na escolha de Jennifer Lawrence para viver a protagonista Katniss Everdeen. A atriz dá um show de interpretação como a garota inocente que acaba se tornando a líder de uma revolução, mesmo que isso nunca esteve em seus planos. O interessante é que Katniss é uma personagem observadora e com poucas falas, dando margem para Lawrence brilhar com uma atuação extraordinária e digna da vencedora do Oscar.

Quem também brilha é Josh Hutcherson, que consegue passar para o espectador a angústia de Peeta Mellark, controlado pelo Presidente Snow com a intenção de assassinar Katniss, o personagem passa o filme em um conflito interno sufocante que é transmitido brilhantemente por seu intérprete.

O elenco de apoio é um dos melhores que Hollywood já reuniu em uma produção. Temos um fantástico Woody Harrelson, uma atuação sensacional do mestre Donald Sutherland e os ótimos Sam Claflin, Elizabeth Banks e Jena Malone.

Philip Seymour Hoffman também nos brinda com uma atuação digna de sua carreira, deixando os fãs saudosos por ter falecido no meio das filmagens. Algumas de suas cenas tiveram que ser reescritas, mas seu personagem termina com um adeus que deixará os fãs emocionados.

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O único ponto baixo do elenco fica pela atuação inexpressiva de Liam Hemsworth como Gale Hawthorne, visivelmente perdido em cena.

A direção de Francis Lawrence é primorosa, mesclando cenas de ação muito bem desenvolvidas e orquestradas com sequências bastante tensas, que deixarão os cinéfilos grudados na cadeira do início até o desfecho, marcado por situações dramáticas que devem tirar lágrimas da platéia.

Com uma das maiores atrizes de Hollywood como protagonista, ‘O Final’ consegue entreter audiências de todas as idades ao brindar o público com uma ficção científica de primeira.

Jogos Vorazes: A Esperança – O Final’ encerra com chave de ouro uma das melhores franquias que Hollywood nos entregou.

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