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Profissão de Risco

O Homem, a mala e a boneca inflável brasileira

Nossa vida útil profissional tem prazo. É assim em todas as carreiras. Com atores não é diferente. A antiga geração sai de cena para uma nova clamar seu lugar sob os holofotes. Esse é o motivo pelo qual vemos grandes atores do passado estrelando em produções verdadeiramente duvidosas. Ora, até mesmo o grande Marlon Brando (considerado um dos maiores astros de todos os tempos) bateu ponto em Loucos por Dinheiro (1998), na terceira idade. Atualmente é o veterano Robert De Niro, ainda possuindo o título de “maior ator vivo”, que parece não dar uma dentro.

Para os verdadeiros amantes da sétima arte, o ator terá para sempre o seu lugar num pedestal, devido aos trabalhos iniciais (vide Taxi Driver e Touro Indomável). Para a nova geração de entusiastas, De Niro é o tio que se mete em bomba atrás de bomba. Profissão de Risco (The Bag Man) não ajuda a modificar a imagem do monstro sagrado junto aos jovens. Se serve de consolo, podemos dizer que aqui De Niro pega um papel de coadjuvante, aparecendo somente em três cenas. Este é um filme que perfeitamente poderia ter sido lançado em vídeo e duvido da longitude de sua carreira nas telonas.

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Nesta produção B até a alma, John Cusack é o delinquente genérico, Jack. Logo na cena de abertura, o gangster Dragna (De Niro) lhe explica sua missão com pedaços de carne e legumes. Uma simples entrega se transforma num pesadelo alucinógeno, quando Jack, ferido, precisa se hospedar no quarto de número 13 de um motel de beira de estrada. Surgem em seu caminho um bizarro gerente cadeirante (vivido pelo especialista em personagens estranhos, Crispin Glover), uma prostituta, seus dois cafetões (um anão e um caolho) e policiais abusivos.

Filmes B podem ser divertidos, tudo depende da forma como você os vê. No entanto, não há como negar que Profissão de Risco (que faz uso do mesmo título em português de um bom filme de Johnny Depp) é um filme ruim. Sua estranheza não redime sua seriedade. Cusack, que começou a carreira na década de 1980 e ensaiou entrar para o primeiro time de Hollywood na década passada, também encontra-se em baixa, com lançamentos direto para vídeo. Aqui, não são apenas seu personagem e o nome que são mundanos, o ator parece ligado no automático.

Profissão de Risco 4

Porém, nada se compara com a assustadora performance robótica da brasileira Rebecca da Costa. No filme, interpretando a prostituta Rivka, nossa conterrânea entrega uma das atuações mais bizarras da sétima arte. E algo me diz que não propositalmente. A atriz faz beicinho, diz seus diálogos de forma monotônica, exala uma falta de expressão e sentimentos impressionante. Suas encaradas para o nada são o que mais chamam a atenção. O fato aproxima a atriz de uma boneca inflável ou de um manequim. Numa produção imperceptível, Rebecca chama a atenção de forma inusitada.

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Sabemos o quanto é ruim depreciar um profissional brasileiro batalhando por uma vaga na competitiva indústria americana. Mas não é ético deixar de apontar a atuação sem vida da recifense. Até mesmo a mexicana naturalizada brasileira, Gisele Itié, se saiu muito melhor em Os Mercenários (2010), de Sylvester Stallone. Mesmo sem a obra exigir tanto dela. De Niro é o melhor em cena, com um personagem mais chamativo, que fisicamente lembra uma mistura do apresentador Larry King com o personagem Brick Top (Alan Ford), do filme Snatch – Porcos e Diamantes (2000). Evite esta exibição pouco inspirada do Supercine.

Jackie

(Jackie)

 

Elenco:

Holly Hunter, Clarice van Houten, Jelka van Houten.

Direção: Antoinette Beumer

Gênero:  Drama

Duração: 100 min.

Distribuidora: Cafco Filmes

Orçamento: US$ — milhões

Estreia:

24 de Abril de 2014

Sinopse:

Num road movie, as irmãs gêmeas holandesas criadas por pais gays, Sofie, ambiciosa executiva, e Daan, dona de casa voltada para a família, viajam para o sudoeste americano em busca da mãe biológica que elas nunca conheceram— Jackie. Em companhia da mãe, irão atravessar o deserto do Novo México, numa surpreendente viagem que poderá redefinir o significado de “família” para todas elas.

Curiosidades:

» O longa da cineasta Antoinette Beumer, Jackie, estreia dia 24 de abril em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Porto Alegre. O filme recebeu o prêmio do público de melhor filme no Festival Internacional de Cinema Feminino de Dortmund – Alemanha, e participou do Festival Internacional de Toronto em 2012 e da 37° Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.

 

Trailer:

Cartazes:

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Fotos:

Yves Saint Laurent

(Yves Saint Laurent)

 

Elenco:

Pierre Niney, Guillaume Gallienne, Charlotte Le Bon, Nikolai Kinski.

Direção: Jalil Lespert

Gênero:  Drama/ Biografia

Duração: 106 min.

Distribuidora: Paris Filmes

Orçamento: US$ — milhões

Estreia:

24 de Abril de 2014

Sinopse:

Paris, 1957. Com apenas 21 anos, Yves Saint Laurent (Pierre Niney) é chamado para se encarregar do futuro da prestigiosa grife de alta costura fundada por Christian Dior, falecido recentemente. Depois de seu primeiro desfile triunfal, ele vai conhecer Pierre Bergé (Guillaume Gallienne) e este encontro irá abalar sua vida. Amantes e parceiros de trabalho, os dois se associam a fim de criar a grife Yves Saint Laurent. Apesar de suas obsessões e demônios interiores, Saint Laurent vai revolucionar o mundo da moda com sua abordagem moderna e iconoclasta.

Curiosidades:

» —

 

Trailer:

Cartazes:

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Fotos:

7 Caixas

(7 Cajas)

 

Elenco:

Celso Franco, Lali González, Nico García, Víctor Sosa, Paletita.

Direção: Juan Carlos Maneglia e Tana Schembori

Gênero:  Suspense

Duração: 105 min.

Distribuidora: Tucumán Filmes

Orçamento: US$ — milhões

Estreia:

24 de Abril de 2014

Sinopse:

Víctor é um carregador de 17 anos que trabalha no Mercado Municipal de Assunção. Depois de perder um cliente para outro carregador que se adiantou, ele recebe uma proposta incomum: transportar 7 caixas em troca de uma nota rasgada de 100 dólares. A mercadoria misteriosa provoca uma perseguição sombria pelos corredores do mercado.

Curiosidades:

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Trailer:

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Game Of Thrones – Temp. 04 – Ep. 03

“NO EPISÓDIO DE HOJE, APRENDEMOS…”

 

Se He-Man aparecesse no final deste 3º ep. de Game Of Thrones – GoT, provavelmente diria: “no episódio de hoje, aprendemos que você sairá perdendo se for inocente, mas se não tiver nenhuma virtude, também vai pra terra dos pés-juntos”. Ou algo assim… Fato, este ep. pode ser lido como uma resposta à pergunta (ligeiramente adaptada) feita por Tywin Lannister (Charles Dance) para seu neto Tommen Baratheon (Callum Wharry): “em um mundo injusto e violento, qual virtude deve ser cultivada?”

 

Primeiro, descobrimos que Dontos Hollard (Tony Way), ex-cavaleiro e bobo da corte, enganou Sansa (Sophie Turner). No primeiro ep., ele lhe entregou um colar, supostamente de sua mãe, como agradecimento por tê-lo salvo a vida, em temporadas passadas. Foi diálogo emocionante. Tudo mentira. Dontos estava à mando de Petyr Baelish (Aidan Gillen), que o mata neste 3º ep. E, bancando o He-Man, Baelish ensina para Sansa que não se pode confiar em ninguém, exceto nele! Sansa ainda é muito inocente, e Compadre Washington nos ensinou que inocentes não sabem de nada.

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Pouco depois, estamos diante do corpo de Joffrey sendo velado por Cersei (Lena Headey) e seu filho Tommen. Tywin entra anunciando que Tommen será o próximo rei, e questiona-o sobre qual a virtude que um rei deve ter. Não é a santidade, não é a justiça, nem a força, mas a sabedoria. Não se pode ser inocente, deve-se buscar a sabedoria. Mais isso ainda diz pouco…

Mais adiante, vemos Arya (Maissie Williams) e o Sandor (Rory McCann) em uma parada técnica. Enquanto recolhiam água, um senhor questiona o que ambos fazem em suas terras. Sandor é ríspido, mas logo é interrompido por Arya, que inventa que ele é seu pai e que se feriu durante a guerra. Ao fingir que lutaram pela Casa dos Tully, o senhor da terra oferece abrigo e comida. Durante o jantar, ele propõe trabalho a Sandor. Na cena seguinte, Arya acorda com gritos e vê Sandor agredindo o senhor da terra e roubando sua prata. Arya diz que aquele era um bom homem e não merecia isso. Sandor diz que se trata de um velho que morrerá no inverno e mortos não precisam de prata. Arya o acusa de ser mal. Sandor diz que há outros muito piores. A lição: o mundo é violento, e ser bom demais dá merda!

Ned Stark (Sean Bean) foi um dos mais justos de Westeros. Conciliador, ponderado, sábio, honesto, honrado. Votaríamos nele para presidente. Morreu decapitado. Confrontado com as palavras do Cão, a conclusão é de que os bons sentimentos não tem lugar em mundo. A sequência na qual os selvagens dizimam um pequeno lugarejo, próximo do final do 3º ep., é a figuração desse mundo injusto e violento. Contudo, R. R. Martin não parece ser um cético.

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Tyrion (Peter Dinklage) está preso e recebe a visita de Podrick (Daniel Portman). Este lhe fala sobre proposta que recebeu para testemunhar contra ele no caso da morte de Joffrey. Mas, Podrick recusou. Sabendo dos riscos que isto representa, Tyrion ordena que Podrick aceite a proposta. Ele se recusa. Tyrion fala para que ele fuja.

Ao mandar que Podrick minta, Tyrion revela a quão obscura e profunda a justiça pode ser. Nossos pais nos ensinaram que mentir é feio, e a vida que mentira é necessária. Caso Podrick falasse a verdade, manteria sua lealdade e acabaria morto. Se mentisse, salvaria sua pele e trairia Tyrion. Este, quando ordena que ele aceite mentir, está sendo realista, percebendo que é a única forma de Podrick sobreviver. Assim, Tyrion honra toda a lealdade que o jovem teve consigo.

É um senso de justiça sofisticado, que foge do abstrato. A justiça apenas pode ser entendida quando em confronto com a brutalidade do mundo. E, mesmo sendo um ato justo, quase sempre comportará uma grande dose de perversidade.

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E nesse cruzamento de Um Teoria da Justiça, He-Man e Compadre Washington, podemos costurar uma chave para entender GoT. Em um mundo injusto e violento, bons sentimentos e inocência não tem espaço, mas a maldade em estado puro não é garantia (vejam o Joffrey). Apenas com um sábio equilíbrio entre vícios e justiça a sobrevivência é viável.

E quando se fala em justiça, sempre me pergunta: Daenerys Targaryen (Emilia Clarke) é sincera, ou ela teria espaço em Brasília? Embora sua estratégia para convencer os escravos de Meereen tenha sido ótima, sinceramente, ela vem me soando cada vez mais demagoga…

Mas falemos que coisas sérias. Vamos falar das orgias Oberyn Martell (Pedro Pascal). Podem não ser as maiores, mas são as mais instrutivas. No ep. de hoje, ele nos ensinou as vantagens da bissexualidade. O que He-Man diria?

Pelo Malo

“Eu não te amo.” “Eu também tão pouco.” Ouvir esse pequeno diálogo já causaria certo espanto de qualquer pessoa que preza pelo carinho, pelo amor. Saber que isso é fruto de uma discussão entre uma mãe e seu filho causa espanto, causa dor. Vem da terra de Hugo Chaves um dos filmes mais impactantes dos últimos tempos quando pensamos em relações familiares, Pelo Malo. Dirigido pela cineasta Mariana Rondón, o longa-metragem venezuelano é uma excursão rumo ao mundo dos sonhos daqueles que possuem uma realidade dura, cheia de preconceitos. Nesse caso, o sonhar é viver.

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Na trama conhecemos Junior e Marta, filho e mãe que nunca se entenderam. Junior tem nove anos e acha que tem cabelo ruim, e por isso quer alisá-lo para sua foto no álbum de formatura principalmente para ficar parecido com um cantor famoso. O problema é que isso gera mais conflitos com sua mãe, uma mulher sofrida que sofre por angústias e atos do passado. Quanto mais Junior tenta melhorar o visual pelo amor da mãe mais ela o rejeita. Até que a criança é forçada a tomar uma decisão extremamente dolorosa.

Olhando da sacada do conjunto habitacional onde mora, Junior observa os vizinhos, brinca com sua realidade e sonha. O jovem tem um inusitado desejo de se tornar um cantor de músicas dançantes e de cabelo liso. Seus lapsos de alegria ocorrem quando encontra sua vizinha e quando visita sua avó: alisando o cabelo, cantando e dançando ao melhor estilo Simonal. O olhar do menino para sua mãe é um olhar de medo, apreensão, em busca sempre de qualquer tipo de aprovação.

A mãe é uma figura importante na trama. Desiludida com a vida que leva, recém-desempregada, viúva, parece muitas vezes descontar todas suas angústias em seu filho mais velho. Ela possui um grande preconceito para com esse filho (pensa que o menino tem tendências homossexuais), e ao mesmo tempo que tenta combater esse sentimento, se sente culpada por não poder ser uma figura materna mais presente na vida dele. A atriz Samantha Castillo está espetacular neste papel, passa uma frieza absurda e deixa o público com o sentimento dividido de raiva e pena.

Andando pelas tumultuadas ruas de Caracas, mãe e filho tentam buscar uma solução para essa relação tão instável. A morte de um sonho, dá um ponto final emblemático e chocante a essa história, deixando apenas os créditos finais dizerem, com uma espécie de final alternativo, o quanto crua e fria pode ser uma relação entre mãe e filho.

É o Fim

(This is the End)

 

Elenco:

Seth Rogen, Jonah Hill, James Franco, Emma Watson, Rihanna, Jason Segel, Jay Baruchel, Danny McBride, Aziz Ansari, David Krumholtz, Martin Starr, Mindy Kaling, Craig Robinson, Matt Walsh, Evan Goldberg.

Direção: Evan Goldberg e Seth Rogen

Gênero: Comédia

Duração: 107 min.

Distribuidora: Sony Pictures

Orçamento: US$ 32 milhões

Estreia: 11 de Outubro de 2013

Sinopse:

A comédia É O FIM (This Is The End) acompanha seis amigos presos em uma casa após uma série de eventos estranhos e catastróficos devastarem Los Angeles. Enquanto o mundo entra em colapso do lado de fora da casa, os suprimentos estão acabando e os ânimos ameaçam acabar com a amizade deles. Eventualmente, eles são forçados a sair da casa, encarando seu destino e o verdadeiro significado de amizade e redenção.

Curiosidades:

»Inicialmente intitulado ‘The Apocalypse‘, depois ‘The End of the World‘.

» Trata-se do filme de estreia na direção de Seth Rogen e Evan Goldberg (roteiristas de ‘Superbad – É Hoje’).

» Daniel Radcliffe chegou a negociar para o elenco.

 

 

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Divergente

Divergente não diverge muito do que é visto no subgênero

Podem imaginar a disposição dos críticos de cinema adultos ao receberem a notícia de que terão que encarar mais um filme baseado em um livro de ficção e aventura juvenil. Para ser justo e não dizer que isso é tudo o que é feito atualmente na meca do cinema, podemos afirmar também um certo desgaste nas refilmagens e adaptações de quadrinhos de super-heróis. É claro também que nada disso importa se as obras forem de fato boas. Afinal ninguém reclama da fonte de um bom exemplar cinematográfico, só dos ruins.

E o problema é justamente esse. Temos muitos exemplares ruins do subgênero. Ao ponto de perdermos a conta. Desde que Harry Potter deu (muito) certo, Hollywood despertou para a coisa e terminou por encorajar todo tipo de escritor. Daí vieram Crepúsculo e Jogos Vorazes, de qualidades variadas, mas sucesso inquestionável. E quem não quer garantir seus milhões. Sem dúvidas Dezesseis Luas, A Hospedeira, Percy Jackson, A Bússola de Ouro, Os Instrumentos Mortais e outros tentaram.

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Agora chega a vez de Divergente, ficção infanto-juvenil da escritora Veronica Roth (por si só uma jovem de 25 anos). É claro que a “menina autora” bebe na fonte de Harry Potter (a seleção de qual casa você irá ficar), Jogos Vorazes (treinamentos e combates intensos para o público mais novo) e infelizmente de A Hospedeira e Os Instrumentos Mortais também (com uma protagonista que é a predestinada). A bola da vez é Tris, personagem da bela e talentosa Shailene Woodley.

Woodley marcou presença provando que é boa atriz em obras como Os Descendentes (2011, indicado ao Oscar de Melhor Filme) e The Spectacuar Now (2013, romance superelogiado saído de Sundance e ainda inédito no Brasil). A carreira da menina tem tudo para decolar e aqui ela investe numa superprodução mirada ao público jovem para se tornar uma estrela. No texto de Roth, o mundo do futuro é dividido por facções trabalhistas, definidas por suas aptidões.

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Ao completar certa idade, os jovens perante um conselho, escolhem suas facções. Para isso colocam o chapéu selet… ops, digo, cortam a mão e deixam uma gota de sangue cair na vasilha do grupamento específico. Os pais de Tris são altruístas importantes e influentes. Tal classe é a regente deste mundo futurístico. Seu trabalho consiste em ajudar os pobres, algo mais caridoso impossível. Porém, ao contrário do que esperam seus pais (vividos por Tony Goldwin e Ashley Judd), a pequena Tris tem aspirações maiores e sonha com os audaciosos – membros de uma força de elite designada para proteger todos nesta sociedade.

E para isso, essa tropa de elite do futuro possui um treinamento puxado o bastante, e que faria orgulhoso o Capitão Nascimento, ou seu primo do futuro, RoboCop. Mas espera, as coisas não param por aí. Acontece que em uma pré-seleção, a protagonista se descobre uma Divergente – nome dado àqueles cujo teste é inconclusivo. O segredo é mantido entre ela e Tori, a tatuadora/membro do governo que realiza o teste!?, vivida por Maggie Q. É claro também que o segredo não ficará mantido por muito tempo, e a severa Jeanine (Kate Winslet) está sempre a um passo da verdade.

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Brincadeiras à parte, Divergente possui seus méritos. E o maior deles é manter interessante e de forma bem explicada todos esses elementos citados nessa descrição, que soam muito mais complicados na minha sinopse do que no desenvolvimento do filme em si. Parte disso se deve ao diretor Neil Burger, cineasta especialista em esmiuçar tramas complexas, vide O Ilusionista (2006) e Sem Limites (2011). Os atores se saem bem e Shailene Woodley tem carisma suficiente para se tornar uma estrela. Seu par no filme, o misterioso Quatro (Theo James), apesar do visual de galã, desempenha bem sua faceta dura.

Uma curiosidade quanto ao elenco é que neste filme Woodley atua ao lado de dois pares românticos seus de outros projetos – e em personagens bem opostos. Do citado The Spectacular Now, Miles Teller vive Peter aqui, o antagonista e principal rival da menina. E Ansel Elgort, que aqui é Caleb – o irmão da protagonista, vive seu par amoroso no ainda inédito A Culpa é das Estrelas. Apesar de manter um bom ritmo até um pouco mais de sua metade, Divergente descarrila em seu terceiro ato totalmente. O filme causa um efeito totalmente contrário de seu “primo” Jogos Vorazes, no qual o desfecho do segundo episódio nos deixou aguando pelo próximo.

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O terceiro ato de Divergente é tão corrido, que sinceramente não nos importamos muito com o que virá a seguir. E aparentemente não parece bom. Isso vindo de um filme que teve 139 minutos para se desenvolver. Talvez a culpa seja mesmo da estrutura do texto original. Seja como for, é válido recomendar Divergente. O filme não é o desastre que aparentava, o que para muitos pode ser um alívio. Se para mais nada, é válido para ver a Oscarizada Kate Winslet (mesmo que numa ponta bem pequena) tentando esconder sua barriga de grávida com o figurino e em quase todas as cenas com uma pasta na frente do corpo.

Júlio Sumiu

(Júlio Sumiu)

 

Elenco:
Lília Cabral, Fiuk, Carolina Dieckmann, Augusto Madeira.

Direção: Roberto Berliner

Gênero: Comédia

Duração: — min.

Distribuidora: Imagem Filmes

Orçamento: US$ — milhões

Estreia: 18 de Abril de 2014

Sinopse:
Edna (Lília Cabral) acorda no meio da noite e se desespera ao saber que seu caçula Julio desapareceu sem deixar vestígios. Preocupada com a falta de ação da polícia, ela sobe o morro para conversar com o traficante Tião Demônio (Leandro Firmino), que estaria mantendo seu filho refém. No meio de um tiroteio, Edna se vê obrigada a levar para casa sacolas cheias de drogas. Com a ajuda de Sílvio (Fiuk), o filho mais velho, ela transforma o apartamento em uma “boca” para pagar o resgate de Julio. Em meio a muitas confusões e reviravoltas, uma dona de casa conservadora muda sua vida e seus princípios tentando salvar a família.

Curiosidades:

» —

Trailer:

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Fotos:

Samuel L. Jackson deve retornar em ‘Duro de Matar 6’

O Latino Review revelou que Samuel L. Jackson está em negociações com a 20th Century Fox para retornar como Zeus Carver no sexto ‘Duro de Matar‘.

Carver é um lojista impetuoso que acompanhou John McClane através de sua missão em ‘Duro de Matar 3’. Sua ingenuidade ajuda McClane e os dois desenvolvem um relacionamento de amor e ódio da amizade, principalmente porque ele e McClane têm muito em comum.

Ben Trebilcook (‘Knockout’) roteiriza. O novo filme começará em Nova York, e levará o protagonista John McClane (Bruce Willis) para Tóquio.

“Sem revelar muito, eu posso dizer que McClane é convidado à Tóquio pela Corporação Nakatomi para ser homenageado por sua bravura e esforços em salvar 36 vidas, em celebração ao 30º aniversário da liberação dos reféns do prédio Naktatomi, do primeiro Duro de Matar… McClane começou por conta própria e deve terminar por conta própria. É claro que ele terá um parceiro, mas não será nada parecido com Máquina Mortífera ou os filmes de Jackie Chan”, afirmou Trebilcook.

“McClane é um pistoleiro. Um cowboy agora aposentado, desgastado, cansado e quebrado. Tudo o que ele passou tem que ser levado em conta. Ele não é invencível. Ele nunca foi um James Bond. Isso é o que era tão atraente para mim com o personagem de Bruce. Ele se machuca. Vejo o primeiro como um drama com elementos de ação. Levou o seu tempo para criar a história e revelar grandes personagens”, continua.

“Vou ser fiel à franquia e aos personagens, e respeitar a evolução da franquia. Estou trabalhando em uma história plausível”, conclui.

Duro de Matar: Um Bom Dia para Morrer‘ (A Good Day to Die Hard) custou US$ 92 milhões e arrecadou US$ 67,2 milhões nos EUA. Mundialmente, foi melhor: US$ 302,4 milhões.

No quinto filme, Bruce Willis volta a entrar na pele do policial John McClane e viaja até Moscou, para uma missão internacional. Nesse filme, Jack (Jai Courtney), filho de John, é apresentado e parece ser tão durão quanto o pai. Com um relacionamento complicado, John e Jack terão que trabalhar juntos para se manter vivos… e para evitar que uma parte sombria de Moscou consiga controlar armas nucleares.

Não há previsão de estreia para  ‘Duro de Matar 6‘.

Três fotos inéditas de ‘Transformers 4′

Transformers 4: A Era da Extinção’ ganhou três imagens inéditas.

Estrelada por Mark Walhberg e dirigida por Michael Bay, a superprodução é ambientada quatro anos após os episódios do último filme da franquia e conta com novo elenco: Stanley Tucci, Kelsey Grammer, Jack Reynor, Nicola Peltz, Sophia Myles, TJ Miller, Han Geng e Li Bingbing.

Com locações nos Estados Unidos e na China, o longa tem produção executiva de Steven Spielberg, Bay, Brian Goldner e Mark Vahradian, e estreia no circuito brasileiro no dia 17 de julho.

Confira:

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Ambientado após os eventos de ‘Transformers: O Lado Oculto da Lua’, o filme mostrará a humanidade tentando se reerguer após o desaparecimento dos Autobots e dos Decepticons da face do Planeta Terra. Porém, um grupo de empresários poderosos e cientistas pesquisa a passagem dos Transformers pela Terra, e acabam empurrando a tecnologia a limites para além do que eles podem controlar. Ao mesmo tempo, uma poderosa ameaça Transformer coloca a Terra em sua mira. Começa uma aventura épica e a batalha entre o bem e o mal, para a liberdade ou para a escravidão.

O primeiro ‘Transformers‘ foi uma sensação das bilheterias em 2007, estreando em primeiro lugar e arrecadando mais de US$ 700 milhões em todo o mundo. Seu segundo capítulo arrecadou mais de US$ 830 milhões mundialmente, em 2009. Em 2011, ‘Transformers: O Lado Oculto da Lua‘ arrecadou mais um bilhão de dólares mundialmente e atualmente é o filme com a 6ª maior arrecadação de todos os tempos.

Até hoje, a franquia já soma mais de US$ 2,6 bilhões arrecadados em todo o mundo.

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Crítica | Frank

A solidão é o preço que temos de pagar por termos nascido neste período moderno, tão cheio de liberdade, de independência e do nosso próprio egoísmo. Uma das sensações do Festival de Sundance deste ano, onde recebeu diversos elogios de crítica e público, Frank, é um projeto corajoso que fala sobre as peculiaridades das pessoas e a eterna fábula contemporânea do achar o seu lugar no mundo. Dirigido pelo cineasta irlandês Lenny Abrahamson, esse drama conta com uma atuação inspirada do excelente ator Michael Fassbender que interpreta cerca de 80% das cenas usando uma enorme cabeça feita de papel machê.

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Na trama, conhecemos Jon Burroughs (Domhnall Gleeson), um jovem que está desiludido com a vida que leva. Sua rotina absurdamente chata no seu trabalho de escritório, sem um grande amor e com um sonho escondido de ser um grande músico de uma banda de sucesso. Tudo muda quando encontra um grupo de músicos da banda Soronprfbs que o convidam para gravar o novo cd deles na Irlanda. Assim, entre um tweet e outro, Jon embarca em uma viagem de descobertas em busca de encontrar definitivamente seu lugar no mundo.

O filme se aproxima do ótimo Quase Famosos de Cameron Crowe quando analisamos a partir das novas experiências de um músico que por mais que respire música, nunca esteve de fato nos bastidores ou no palco de um grande evento. Essa mescla entre sonhos e desejos são incorporados no ótimo roteiro de Jon Ronson e Peter Straughan de forma inteligente, leve e divertida. A narrativa é lenta, induzida e também regida pelos objetivos conflituosos entre Jon e seus novos amigos. O protagonista tenta de todas as formas pertencer a esse novo mundo que acabara de conhecer e muitas vezes se precipita nesse desejo.

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Os personagens são ótimos, nada caricatos. E o interessante é que existe um grande conflito em cada um deles e o filme tem o mérito de explorar com eficácia isso ao longo dos 100 minutos de fita. Nos casos mais complexos, chegamos em Frank (Michael Fassbender), o líder da banda, um pós jovem músico brilhante que talvez para se esconder da realidade assustadora que enxerga vive dias e noites com uma enorme cabeça feita de papel machê. Toda essa peculiaridade em volta do líder da banda, tornam Frank um personagem enigmático, único, cheio de imperfeições explícitas muito bem modeladas pelo excelente Michael Fassbender.

O filme estreou no badalado Festival de Sundance deste ano e o mais legal nessa exibição foi que o público ganhou máscaras semelhantes à usada por Frank no filme o que tornou essa première ainda mais especial. Será que acontecerá isso no Brasil também? Seria o máximo! No mais, o que falar de um filme que fala sobre sonhos, música e conta com uma direção e atuações excelentes? Não percam, a arte do sonhar está dentro de todos nós! Viva Frank! Viva o cinema!

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Um certo escritor paraibano escreveu uma vez: “O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso .” Pensando em cima dessa linha de raciocínio, o novo e polêmico trabalho do cineasta nova-iorquino Darren Aronofsky, Noé, transforma um conto bíblico em uma experiência Mainstream repleta de hiperbólicos efeitos especiais e um protagonista completamente descontrolado que não consegue nos guiar com eficácia na construção dessa fábula moderna.

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Na trama, acompanhamos o famoso Senhor Noé que vive bem antigamente em um mundo devastado/dominado pelo pecado humano. Certo dia, o pai de Ila (Emma Watson), Shem (Douglas Booth) e Ham (Logan Lerman) recebe uma missão vinda diretamente de Deus que é a difícil tarefa de construir uma arca para salvar a criação do dilúvio. Assim, lutando contra tudo e contra todos, o implacável e intenso personagem principal fará de tudo para cumprir seu objetivo.

A não definição do gênero do filme já mostrava o Pot-Pourri que veríamos em cena. O roteiro, escrito pelo diretor e por Ari Handel, deixa muito a desejar. A história em seu início é muito mal construída não dando as bases para que o público possa entender todas as ações dos personagens que se perdem por completo em muitas cenas. Do meio para frente, com a estabilidade do seu protagonista, Noé ganha força em emoção, justamente quando começa a explorar as relações de carinho, raiva e afeto entre os integrantes da família.

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Aronofsky é conhecido por cinco belíssimos trabalhos no cinema (Pi, O Lutador, Fonte da Vida, Cisne Negro e Requiem para um Sonho), esses, que contaram com um orçamento reduzido e onde a força do roteiro e direção sempre tiveram papel fundamental para o êxito perante público e crítica. Com um orçamento de US$ 130 milhões nas mãos para trabalhar Noé, Aronosfky parece que se perdeu na hora de aplicar em efeitos especiais e escolher elenco. Muita coisa dá errado ao mesmo tempo nesse projeto. Para citar apenas um exemplo, as cenas de ação beiraram em uma mistura bizonha de O Senhor dos Anéis: As Duas Torres e Gladiador.

Irritando o Vaticano e sendo banido em diversos países do Oriente Médio, Noé segue conquistando dinheiro ao redor do mundo, até o presente momento mais de US$ 180 milhões já foram arrecadados no mundo todo. Como investimento de um grande estúdio, o filme é um sucesso. Como cinema e para os que conhecem os outros trabalhos de Aronofsky, o filme é um verdadeiro Titanic.

Game Of Thrones – Temp. 04 – Ep. 02

E ADIVINHEM QUEM FOI PRO SACO??? HEHEHE

Game Of Thrones – GoT é uma série para masoquistas. Sofremos com a morte de personagens queridos e, quando o mais odiado morre, ele sofre pouco. Queríamos que ele sofresse. Não deu! Depois de humilhar vários convidados de seu casamento, Joffrey (Jack Gleeson) morre por envenenamento. Não foi uma morte grandiosa ou dramática como as do casamento vermelho ou a de Ned Stark (Sean Bean). Foi patética, digna dele. Só não sofreu tanto quanto gostaríamos. Sua morte confirma uma tendência em Westeros: personagens relevantes morrem de repente.

Claro que antes de estrebuchar, ele distribuiu doses justas de sua baixeza. Humilhou músicos e artistas, constrangeu convidados, promoveu sádica representação da guerra com anões e transformou Tyrion (Peter Dinklage) em seu vassalo. O Joffrey é tão FDP, que depois de morto conseguiu levar seu tio diminuto para a masmorra. Cersei (Lena Headey) acusou Tyrion pelo envenenamento. Um desfecho triste para ele em um ep. no qual foi obrigado a mentir para Shae (Sibel Kekilli) para protegê-la – uma das melhores cenas de Dinklage.

Tudo indica, entretanto, que teremos um “Quem matou Odete Roitman?” ao menos no próximo ep. Aposto que o veneno estava no bolo, e que o ex-cavaleiro e atual bobo da corte Dontos Hollard (Tony Way). No meio da confusão, ele sugeriu a Sansa (Sophie Turner) a fugir.

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Antes da felicidade geral da nação acontecer, o casamento rendeu alguns instantes curiosos. Cersei parece que continuar, ao menos, com sentimento de posse por Jaime (Nikolaj Coster-Waldau). Ela foi bastante venenosa ao perguntar se Brienne (Gwendoline Christie) estava apaixonada por Jaime. Em vários momentos nos quais Joffrey humilhou alguém, a câmera sutilmente focalizava as faces de figuras chaves. É sintomático o constrangimento dos membros da casa Tyrell. Será que eles têm alguma humanidade? Aliás, Mace Tyrell (Roger Ashton-Griffiths) não teve mais do que uma página de roteiro e foi marcante, transparecendo uma instigante simpatia.

Não podemos falar de cada detalhe do ep., afinal, estamos fazendo uma resenha, não uma sinopse. Assim, para não piorar ainda mais este texto, falo de apenas mais duas figuras.

O ep. começou foi com a mais um ato de sadismo de Ramsay Snow (Iwan Rheon). Ele, literalmente, deu uma prostituta aos cães. O curioso foi ver que ele, realmente, reduziu Theon Greyjoy (Alfie Allen) a uma mascote. É nesses momentos que fica clara a qualidade do elenco. Os atos de Ramsay trouxeram dificuldade ao seu pai, Lord Bolton (Michael McElhatton). Ele pretendia negociar Theon com a família Greyjoy e fechar uma aliança. Agora, Bolton mandou Ramsay conquistar as terras dos Greyjoy na marra. Muito sangue promete escorrer pela Ilha de Ferro.

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E finalmente apareceu, mesmo que brevemente, Stannis Baratheon (Stephen Dillane), uma das personagens mais trágicas da série, algo bem demonstrado neste 2º ep. Foram duas cenas: um sacrifício na praia e um jantar. Ele teve que sacrificar um parente, sua esposa é uma fanática religiosa, Malissandra (Carice van Houten) é uma presença sedutora, porém destrutiva. Stannis ama sua família, mas deve lançar-se à guerra para fazer o que é justo – manter o trono na casa Baratheon. Um sujeito nobre obrigado pelo destino a se sujar na baixeza. Stephen Dilane, nessas duas cenas, com uma economia de atuação, conseguiu transmitir o peso dos fatos esmagando a alma de Stannis. Tão trágico quanto ele, apenas Ned Stark.

Hoje Eu Quero Voltar Sozinho

(The Way He Looks)

 

Elenco:

Ghilherme Lobo, Fabio Audi, Tess Coelho, Isabela Guasco, Júlio Machado, Selma Egrei, Naruna Costa, Eucir de Souza, Lucia Romano, Pedro Carvalho e Victor Filgueiras.

Direção: Daniel Ribeiro

Gênero: Drama, Romance, Comédia

Duração: — min.

Distribuidora: Vitrine

Orçamento: US$ — milhões

Estreia: 10 de Abril de 2014

Sinopse:

Na trama, Leonardo é um adolescente cego que, como qualquer adolescente, está em busca de seu lugar. Desejando ser mais independente, precisa lidar com suas limitações e a superproteção de sua mãe. Para decepção de sua inseparável melhor amiga, Giovana, ele planeja libertar-se de seu cotidiano fazendo uma viagem de intercâmbio. Porém a chegada de Gabriel, um novo aluno na escola, desperta sentimentos até então desconhecidos em Leonardo, fazendo-o redescobrir sua maneira de ver o mundo.

Curiosidades:

» ‘Hoje Eu Quero Voltar Sozinho’, longa-metragem nacional baseado no curta Eu Não Quero Voltar Sozinho, foi premiado Melhor Filme da Mostra Panorama do Festival de Berlim pela Federação Internacional da Imprensa Cinematográfica (FIPRESCI).

 

 

Trailer:

Cartazes:

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Fotos:

 

 

 

Capitão América 2 – O Soldado Invernal

Eis o grande filme da Marvel.

Já faz algum tempo que o público vem exigindo da Marvel Studios, um pouco mais de ousadia artística, em relação à evolução de conceitos, nos seus últimos títulos lançados. Do ponto de vista temático, o que a produtora, em grande parcela, construiu é algo deveras admirável, pois transformou o subgênero movie heroes no maior filão da indústria cinematográfica americana, criando um enorme e lucrativo universo midiático. No entanto, desde o promissor Homem de Ferro (2008), não víamos nada que, realmente, fosse além do entretenimento. Talvez em passagens mais dramáticas do Thor (2011), por exemplo, sentimos certa ambiguidade no vilão Loki. Mas nada que nos fizesse refletir, digamos assim. Ou seja, apesar de tudo, uma peça importante ainda faltava no tabuleiro.

Com este emblemático Capitão América 2 – O Soldado Invernal, a produtora não só consolida tal feito, como, também, perpetra o que podemos chamar, hiperbolicamente, de melhor ou mais interessante filme já feito com o selo Marvel – sim, nem mesmo títulos elogiadíssimos como X-Men: Primeira Classe (2011), X-Men 2 (2003) e Homem-Aranha 2 (2004) conseguem bater de frente com o longa dirigido por Anthony e Joe Russo. Arrisco-me dizer que a fita é tão importante para o estúdio, quanto Batman – O Cavaleiro das Trevas (2008) foi para a rival DC.

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Logo, fica claro que alguns pontos foram fundamentais para esse acontecimento. As escolhas narrativas e abordagens temáticas dos irmãos Russo, são cirúrgicas e precisas. Assim, tomando como base estrutural a fase do escritor Ed Brubaker, na HQ do Capitão América, Anthony e Joe, diferente do que muitos pensavam, deixam de lado os ares noir-conspiratórios do conto original, e seguem uma linha mais documental, semelhante a que o cineasta Paul Greengrass empregou na franquia do agente Jason Bourne. Câmeras de mão eletrizantes, recheadas de planos detalhes, com forte impacto nas cenas de luta e perseguição. Só que, diferente de alguns diretores que emularam Greengrass, vemos, em tomadas externas, os Russo investindo em planos mais abertos, se dando ao luxo de poder contar com vários efeitos práticos, num estilo que muito parece Michael Mann, em trabalhos como Profissão: Ladrão Fogo Contra Fogo. Mesclando, organicamente, fórmulas distintas.

O roteiro da dupla Christopher Markus e Stephen McFeely, é uma atração à parte, pois, não seguindo a maioria dos títulos do gênero, possui várias subtramas e consegue desenvolver bem todas elas. Com uma enorme gama de personagens interessantíssimos, por criar, com sucesso, o processo de identificação, passamos por vários ciclos dentro da história. Primeiro no aprofundamento da amizade, depois nos conflitos da S.H.I.E.L.D.; ora nos planos internos da companhia, ora no que vai se desenvolver entre o protagonista e antagonista; ou, até mesmo, num laço de romance que passa por aqui. Nada soa desnecessário, tudo é bem posto. Os diálogos nunca são expositivos e as gags estão excelentes.

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Esteticamente, o filme também mostra-se interessantíssimo, pelo diretor de fotografia, Trent Opaloch (Elysium), usar lentes mais frias, escuras e azuladas, justamente por tratar de um conflito extremo, imprimindo um aspecto mais tenso à trama – além de fazer uma rima com a personalidade e origem do vilão. Sendo bem auxiliado pelo irretocável design de produção, assinado por Peter Wenham (O Ultimato Bourne), que prefere utilizar locações reais como avenidas e represas a cidades cenográficas ou estúdios. Tal como o figurino, criado por Judianna Makovsky (Jogos Vorazes), deixa de lado o colorido de Capitão América: O Primeiro Vingador (2011), e aposta em tons mais escuros, em que o próprio protagonista segue o esquema. Assim, a parte técnica se completa com a trilha de Henry Jackman (Capitão Phillips), que soa parecidíssima ao estilo denso das composições de Hans Zimmer (O Homem de Aço). E, não por acaso, confere um tom enigmático à película.

O cast não aparece de forma negativa, mas é o que podemos apontar como o ponto que não compromete. O Steve Rogers de Chris Evans (Scott Pilgrim Contra o Mundo), apesar de muito sério e centrado, dessa vez, ainda não passa a total imponência necessária para com o mito Capitão América. Sebastian Stan (Cisne Negro), que aqui aparece com um físico bem diferente do longa anterior, entrega um papel direto e automatizado do Soldado Invernal. Samuel L. Jackson (RoboCop) não inova e refaz seu velho Nick Fury, canastrão autoritário – dessa vez com cenas de batalhas em campo. Anthony Mackie (Guerra ao Terror), que interpreta o Falcão, apesar de seu personagem ganhar um bom destaque, tem uma tímida passagem. O veterano Robert Redford (Até o Fim) empresta seu jeitão cafajeste e dá um ar canalha ao magnata Alexander Pierce. Mas é a belíssima Scarlett Johansson (Ela) que rouba a cena aqui. Com uma ótima coreografia de luta e força no olhar, ela se entrega por inteiro ao papel.

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Pulsante em seus três atos, variando entre belíssimos planos abertos e impactantes cenas de combates corpo-a-corpo, em meio a uma trama densa, que tem como background alguns conflitos políticos, sociais e militares, Capitão América 2 – O Soldado Invernal é, sem duvidas, o que surgiu de melhor, em todos esses anos, no universo Marvel. Esperamos que seus sucessores o tomem como referência e levem um pouco mais a sério o fazer do filme. Que não se contentem, apenas, em aventuras simplórias esquecíveis. Que sejam originais, mas possuam um maior cuidado para obra, de modo geral.

Game Of Thrones – Temp. 04 – Ep. 01

E O INVERNO CHEGOU…

 

Os eventos do casamento vermelho foram traumáticos, e seus efeitos se propagam até o começo desta 4º temporada. A alteração no tabuleiro foi profunda em Game Of Thrones – GoT. Há uma aparente paz em Westeros.

Em King’s Landing, a cidade se prepara para o casamento real. Tyrion Lannister (Peter Dinklage) tem a missão de recepcionar um convidado especial, Obreyn Martell (Pedro Pascal), irmão de Elia Martell, que foi casada com Rhaegar Targaryen, e que foi morta na rebelião promovida pelo Rei Robert. Por conta disso, Obreyn tem forte rivalidade com os Lannister. Tyrion terá que usar muita diplomacia com ele. Tanto que um dos melhores diálogos do ep. foi o dos dois.

Após perder o broche da mão-do-rei, resta a Tyrion a função de diplomata e de marido de Sansa Stark (Sophie Turner). Acreditando ser a última da linhagem dos Stark, Sansa está deprimida. Contudo, ela também carrega um rancor que provavelmente será muito explorado nesta temp. Sansa também protagonizou um momento bastante tocante em um diálogo com um bêbado.

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Uma das mudanças mais evidentes é a de Jaime Lannister (Nikolaj Coster-Waldau). A perda da mão direita, o cativeiro, a distância e a convivência com Brienne of Tarth (Gwendoline Christie) tornaram Jaime uma sujeito mais sensível ao outro. Junto com a mão, ele perdeu sua majestade; sabe que não é mais um todo poderoso. Sua alma parece estar dividida entre o desejo de superar as dificuldades atuais e o reconhecimento de que seu passado não é tão glorioso assim. E sua relação com Cersei Lannister (Lena Headey) também ficou conturbada após tanto tempo separados; se a reação de Cersei foi circunstancial ou é mais profunda, é aguardar os próximos eps.

Fora de Westeros, Daenerys Targaryen (Emilia Clarke) começa a ter seu poder posto à prova. Até aqui, ela apelou para um ambíguo senso de justiça e um discurso entre a sinceridade e a falsidade populista para construir um exército. Conquistar mais uma cidade será o menor de seus desafios. Manter a coesão entre povos tão distintos, a disciplina de seu exército e domados os seus dragões serão os desafios a pautar o reinado de Khaleesi.

Nota: houve uma mudança no interprete da personagem Daario Naharis, que matou seus amigos para se tornar súdito de Khaleesi. Na temp. passada, ele era interpretado por Ed Skrein, na atual, é interpretado por Michiel Huisman.

E o Jon Snow (Kit Harington)?

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Piadas à parte, sua aparição foi breve, mas importante. Seu depoimento aos anciões da Patrulha da Noite, além de refrescar a cabeço do público, serviu para lembrar que a luta pelo trono está apenas no prólogo! Algo confirmado pela cena de Ygritte (Rose Leslie).

O melhor primeiro ep. desde o começo da série, tiveram em suas pontas duas imagens emblemáticas do espírito desta 4º Temp.

Em sua abertura, Tywin Lannister (Charles Dance) ordena o derretimento de uma espada de aço Valiriano. Desse metal raríssimo, surgem duas espadas mais finas que a original. A imagem do aço escorrendo é como uma representação da força devastadora dos Lannisters.

Na outra ponta do ep., Arya Stark (Maisie Williams) continua na companhia de Sandor Clegane (Rory McCann), o Cão de Caça. Eles encontram os soldados que fizeram Arya cativa. Após um diálogo delicioso envolvendo frangos, há uma luta e Arya mata dois! E recupera sua espadinha. Na cena seguinte, voltam para a estrada, cada um em seu cavalo. No horizonte, uma terra devastada, um presságio das tragédias que esta quarta temp. nos reserva.

‘Capitão América 2’ é o Melhor Filme da Fase Dois

A Marvel Studios está de parabéns. Uma das maiores forças empresariais do nosso tempo, a Marvel tem uma história tão interessante quanto suas criações. De editora de quadrinhos a uma das mais rentáveis máquinas de cinema de Hollywood, são mais de 70 anos de história. Algo que merece no mínimo o nosso respeito. No percurso de altos e baixos, chegamos ao presente, dizendo de forma segura que a transição para o cinema foi feita de forma satisfatória.

Desde que recuperou os direitos da maioria de seus personagens, a empresa emplacou um sucesso atrás do outro. E conseguiu ir além inclusive dos antigos estúdios portadores de suas propriedades, vide a Fox (X-Men e Quarteto Fantástico) e a Sony (Homem-Aranha). São nove filmes do estúdio, sendo este Capitão América: O Soldado Invernal (ainda bem que decidiram optar mesmo pelo título original), o terceiro da chamada fase dois – que serão sempre fechadas por um filme dos Vingadores.

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Dentro de seus próprios direitos, a Marvel cria filmes de heróis bem diferentes entre si. Temos explorados, mundos tecnológicos (Homem de Ferro), mundos de fantasia (Thor), sagas espaciais (Os Guardiões da Galáxia, que estreia em breve) e com Capitão América 2, temos suprida a necessidade de thriller de ação e espionagem. Como já foi muito dito, o segundo Capitão América é o Bourne dos filmes da Marvel. E logo na primeira cena temos um gostinho disso, quando o protagonista, ao lado de sua equipe de agentes treinados da SHIELD, invadem um navio sequestrado por piratas. A ação é de tirar o fôlego.

Com um elenco maior e mais tempo para o desenvolvimento da trama (são 136 minutos nesta continuação), o novo filme traz a ação da Segunda Guerra Mundial para os tempos atuais e acrescenta toda a relevância e urgência da era da perda da privacidade imposta pela própria bandeira vestida pelo herói. Em um determinado momento, o protagonista Steve Rogers (Chris Evans), o homem fora de seu tempo, questiona os princípios do superior Nick Fury (Samuel L. Jackson) num pequeno debate sobre liberdade e medo. Mas o que acontece quando o próprio Fury é traído pelo que conhecia como certo?

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O segundo Capitão América pega como gancho a trama dos quadrinhos O Soldado Invernal, que fala justamente sobre o surgimento de um implacável e misterioso antagonista, saído do passado do herói. Vilão esse que a maioria dos fãs já deve estar ciente de sua identidade e caso não saibam, eu não serei o portador da notícia. Mas o filme dos irmãos Russo ainda possui tempo para desenvolver mais um pouco da Viúva Negra (Scarlett Johansson) e criar um interessante relacionamento de bate e volta entre ela e o Capitão, cujas personalidades não poderiam ser mais distintas.

Atingindo todos os níveis do inusitado, um dos maiores veteranos do cinema norte-americano ainda em atividade, aceita participar do seu primeiro filme de super-herói. Robert Redford, um dos maiores ídolos do cinema, disse em entrevista ter aceitado fazer um filme destes por ser algo totalmente avesso em sua filmografia. Aqui, o monstro sagrado é Alexander Pierce, graúdo da SHIELD, superior inclusive de Fury, que responde diretamente aos líderes mundiais. O personagem de Redford é também um dos mais intrigantes do novo filme e esconde ele mesmo grandes segredos pessoais.

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Falcão (Anthony Mackie), Sharon Carter (Emily VanCamp), Maria Hill (Cobie Smulders), Brock Rumlow (Frank Grillo), Arnim Zola (Toby Jones) e até mesmo Peggy Carter (Hayley Atwell) dão as caras. Todos com bastante espaço dentro da trama e com relevância para a história. O ritmo acelerado da obra faz sua longa duração passar desapercebida e com que os críticos que já puderam conferi-lo, o elegessem como um dos melhores filmes do estúdio (incluindo o que vos fala). O interessante do personagem é o nível de realismo que pode ser impresso aqui. Tá certo que corpos (e escudos) ainda voam desafiando a gravidade, mas vocês entenderam.

É curioso também a importância e peso que é dado para Capitão América 2, tudo propositalmente calculado pelos realizadores responsáveis por essa estrutura da casa de ideias. As coisas que acontecem no desfecho do filme irão repercutir diretamente em outras obras deste universo, muitas das quais não terão mais volta. Uma ponta ainda fica para um terceiro filme solo do herói, mas nem pensem em sair antes de todos os créditos (os do meio e os finais), ou perderão a ligação direta com Os Vingadores 2 – A Era de Ultron.

O Hobbit: A Desolação de Smaug

(The Hobbit: Desolation of Smaug)

 

Elenco:

Martin Freeman, Ian McKellen, Bill Nighy, James Nesbitt, Adam Brown, Richard Armitage, Aidan Turner, Rob Kazinsky, Graham McTavish, Elijah Wood, Andy Serkis , Christopher Lee, Ian Holm, Orlando Bloom, John Callen, Stephen Hunter, Peter Hambleton, Cate Blanchett, Hugo Weaving, Andy Serkis, Doug Jones, Saoirse Ronan, Billy Connolly.

Direção: Peter Jackson

Gênero: Aventura

Duração: 161 min.

Distribuidora: Warner Bros.

Orçamento: US$ 250 Milhões

Estreia: 13 de Dezembro de 2013

Sinopse:

O Hobbit: A Desolação de Smaug é o segundo filme da trilogia de adaptação da obra-prima The Hobbit, de J.R.R. Tolkien, e dá continuidade à aventura de Bilbo Bolseiro (Martin Freeman) em sua épica jornada com o Mago Gandalf (Ian McKellen) e treze Anões, liderados por Thorin Escudo de Carvalho (Richard Armitage), para o Reino dos Anões de Erebor.

Bilbo, os anões e Gandalf continuam sua jornada depois de serem salvos pelas águias nas Montanhas Sombrias e se encontram com Beorn, um troca-pele, que pode se transformar em um urso enorme. Depois disto eles continuam até a Floresta das Trevas, onde Gandalf os abandona para tratar de “assuntos pessoais” (na verdade ele e Radagast vão atrás da resposta sobre o Necromante, e acabam achando mais do que esperado). Os anões e o hobbit seguem sozinhos por dentro da floresta escura e assustadora até que são surpreendidos pelas Aranhas Gigantes, mas Bilbo com a ajuda de seu anel os salva, mas acabam sendo capturados pelos elfos da floresta.

Eles precisam roubar Smaug, um dragão que há muito tempo saqueou o reino dos anões do avô de Thorin e que desde então dorme sobre o vasto tesouro.

 

Curiosidades:

» ‘O Hobbit: A Desolação de Smaug‘ estreia dia 13 de dezembro de 2013, enquanto ‘O Hobbit: Lá e de Volta Outra Vez‘ será lançado em 17 de dezembro de 2014.

» Sob a direção de Jackson, todos os três filmes foram filmados em 3D digital com a última tecnologia em câmera e som. As filmagens adicionais, do mesmo modo que a fotografia principal, foram realizadas no Stone Street Studios em Wellington e em sets de filmagem por toda a Nova Zelândia.

» Ian McKellen retorna como Gandalf, o Cinza, mesmo personagem que interpretou na trilogia ‘O Senhor dos Anéis‘ e Martin Freeman, que ganhou recentemente o BAFTA TV Award de Melhor Ator Coadjuvante por seu papel na série da BBC “Sherlock” fará o protagonista Bilbo Baggins. Também repetindo seus papéis nos filmes “O Senhor dos Anéis” estão: Cate Blanchett como Galadriel; Orlando Bloom como Legolas; Ian Holm como o ancião Bilbo; Christopher Lee como Saruman; Hugo Weaving como Elrond; Elijah Wood como Frodo; e Andy Serkis como Gollum. Completando o elenco estão Richard Armitage, Jed Brophy, Adam Brown, John Callen, Stephen Fry, Ryan Gage, Mark Hadlow, Peter Hambleton, Stephen Hunter, William Kircher, Sylvester McCoy, Bret McKenzie, Graham McTavish, Mike Mizrahi, James Nesbitt, Dean O’Gorman, Lee Pace, Mikael Persbrandt, Conan Stevens, Ken Stott, Jeffrey Thomas, e Aidan Turner.

» O orçamento ficou na casa dos US$ 250 milhões para cada filme.

» Assim como James Cameron quis inovar o 3D com ‘Avatar‘, o diretor Peter Jackson fez o mesmo com ‘O Hobbit‘, em termos de definição de imagem. Ele rodou a produção com câmeras de 48 frames (48 quadros por segundo). Atualmente, as câmeras tem a tecnologia de 24 frames (24 quadros por segundo). Supostamente, mais quadros significam um 3D melhor. Mas o resultado não agradou. A Warner Bros. exibiu cenas do filme durante a Cinemacon, convenção para exibidores. A exibição causou estranhamento entre os críticos presentes. Segundo o Los Angeles Times, as cenas parecem feitas para “televisão HD”, tirando a magia das exibições em telas de cinema. O Hollywood Elsewhere revelou que o efeito 3D realmente fica melhor, mas as cenas não possuem borrões de movimento e não parecia algo cinematográfico.

» O ator Orlando Bloom (‘Piratas do Caribe’) vai ganhar o salário de US $ 1 milhão para participar de ‘O Hobbit‘. Sua participação deve ser vista nas telonas por apenas dois minutos. O ator irá reprisar o papel de Legolas na versão cinematográfica de ‘O Hobbit‘, a ser dirigido por Peter Jackson. 

» A Warner Bros. Pictures será responsável pela distribuição dos filmes em todo o mundo, enquanto a MGM cuidará do licenciamento para a televisão.

» Viggo Mortensen não está no elenco. O ator chegou a negociar seu retorno como Aragorn, mas um acordo não foi fechado.

Trailer:

Cartazes:

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Fotos:

 

A Família

(The Family)

 

Elenco:

Michelle Pfeiffer, Robert De Niro, Tommy Lee Jones, Anthony Mangano, David Belle, Dianna Agron, Domenick Lombardozzi, Dominic Chianese, Gino Cafarelli, Greg Antonacci, Jon Freda, Joseph Perrino, Paul Borghese, Ricardo Cordero, Vincent Pastore.

Direção: Luc Besson

Gênero: Drama

Duração: 110 min.

Distribuidora:Paris Filmes

Orçamento: US$ — milhões

Estreia: 20 de Setembro de 2013

Sinopse:

A história de ‘A Família’ acompanha um mafioso norte-americano (De Niro) que mora com sua família, os Manzoni. Ele está sob o serviço de proteção a testemunhas do FBI, e tentam recomeçar a vida em uma pequena cidade. Porém, velhos hábitos são difíceis de serem erradicados. Pfeiffer vive sua esposa.

Curiosidades:

» Inicialmente intitulado ‘Malavita‘.

 

Trailer:

Cartazes:

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