Início Site Página 6746

007 – Quantum of Solace

 

Famoso por seus papéis no teatro londrino e em filmes como Munique e Nem Tudo é o que Parece, o ator inglês Daniel Craig conseguiu injetar novas características a um dos mais conhecidos personagens do cinema. Craig é um dos melhores atores a interpretar James Bond. Moderno, ele corre, luta, sangra, executa suas tarefas como um verdadeiro agente secreto e atua. Ele prova estar a altura do personagem, principalmente, em suas cenas de ação.

 

Em 007 Cassino Royale, Bond é um agente recém-promovido ao nível de 00. Arrogante, jovem, em plena forma física e disposto a não seguir as regras.

 

Em 007 Quantum of Solace (Quantum of Solace – EUA/2008 – Aventura/Ação – 108 min.), Daniel Craig reprisa o papel, agora como um agente com sede de vingança. Os primeiros minutos, desta segunda aventura, já começam com uma perseguição de carros em uma tortuosa estrada com curvas e túneis estreitos, a margem do Lago Garda, no norte da Itália. Na verdade, ‘Quantum of Solace’ é a continuação dos acontecimentos das últimas cenas de ‘Cassino Royale’.

 

Por isso, na cena seguinte, encontramos o Sr. White (Jesper Christensen), ainda ferido após Bond o ter alvejado no joelho. Interrogado por Bond e ‘M’ (Judi Dench), ele revela que a organização que chantageou Vesper é mais complexa e perigosa do que eles pensam.

 

Após a MI6 detectar um traidor na corporação, Bond viaja para o Haiti onde conhece Camille (Olga Kurylenko), uma mulher que está disposta a realizar sua própria vingança. Camille leva Bond diretamente a Dominic Greene (Mathieu Amalric), um empresário corrupto que usa sua empresa como fachada para comprar terras pelo planeta e explorar sua riqueza. A nova missão o leva para a Áustria, Itália e à América do Sul. Mas com o governo britânico e a CIA trabalhando contra ele, Bond precisa descobrir logo a verdade, e assim, destruir a Quantum.

 

Dirigido por Marc Forster, o novo filme do agente traz grandes cenas de ação – Bond luta, pilota barco, moto, avião e salta de pára-quedas – que se passam por muitas e belas locação. O deserto de Atacama, no norte do Chile, é um cenário grandioso. Digno dos filmes do agente.

 

A superprodução da Sony Pictures/MGM tem estreia marcada para dia 7 de novembro.

 


Crítica por:
Viviane França

 

 

007 – Operação Skyfall

 

Desde que entrou na franquia, Daniel Craig representou a face da modernidade para James Bond. A face do realismo e da seriedade. Isso significou histórias com um tom crível, e uma trama que poderia de fato estar ocorrendo em algum lugar do mundo, e não algo saído de uma história em quadrinhos.
Com “Cassino Royale” (2006) o que foi orquestrado pelos produtores foi uma espécie de reinício para a franquia nos moldes de “Batman Begins” (que será sempre citado como exemplo eficiente de um reboot), cuja estreia aconteceu no ano anterior. Esses eram os primeiros passos de James Bond com o status de agente 00, tudo com base no primeiro livro escrito por Ian Fleming sobre o personagem. “Cassino Royale”, que tinha o dedo do ótimo Paul Haggis (“Menina de Ouro” e “Crash – No Limite”) no roteiro, e a direção do eficiente Martin Campbell, viria a se tornar um dos melhores e mais prestigiados filmes de 007 de toda a série, subvertendo tudo o que conhecíamos sobre o universo de Bond, e engajando num novo caminho para a franquia.

Após uma grande decepção dois anos depois com “Quantum of Solace” (apenas um exercício técnico de efeitos e cenas de ação), e um hiato de quatro anos, Daniel Craig volta aos cinemas na pele do agente secreto mais famoso do mundo em “007 – Operação Skyfall”. E o que todo mundo quer saber é: Onde se encaixaria num ranking esse terceiro filme com Craig no papel? Bom, é seguro dizer que embora “Skyfall” consiga superar “Quantum of Solace” no gosto dos fãs, dificilmente irá tirar o posto de “Cassino Royale” não só como o melhor filme da era Craig mas também como um dos melhores toda a série. A história aqui começa com a típica cena de ação pré-créditos, numa perseguição que em parte lembra a caçada frenética por um homem em “Cassino Royale”, realizada com menos adrenalina. Essa, aliás, é uma das cenas pré-créditos mais longas de toda a franquia. Logo após um erro realizado pela agência MI6, Bond sai de cena e é dado como morto. Daí temos a costumeira abertura de créditos com a bela música da cantora Adele (que substituiu Amy Winehouse, planejada originalmente), e um design criativo que incluiu a cena do filme que acabou de ocorrer em suas imagens.

Bond retorna devido a um atentado, onde uma bomba explode parte do prédio do MI6, mesmo sem ser requisitado. O que acontece a seguir é uma caça ao terrorista responsável, o que leva o espião a Xangai e logo após para uma ilha particular ao encontro da melhor coisa em “Operação Skyfall”, o vilão Silva – interpretado com empenho pelo ótimo vencedor do Oscar, Javier Bardem. Único em toda a série devido a suas características peculiares, o vilão de Bardem sem dúvidas marca não só a era Craig como o melhor antagonista, mas também a franquia, e consegue arrancar risadas histéricas da plateia em sua primeira interação com o rival protagonista, numa cena com forte teor homoerótico (a melhor cena do filme). Por vezes se deixando levar pelo exagero em seu chamativo personagem, Bardem consegue o equilíbrio entre o humor e a seriedade ameaçadora na pele de um renegado em busca de vingança. E esse é um dos elementos diferenciais (e para alguns, decepcionante) no novo filme do 007.

A trama é basicamente uma busca por vingança da parte de seu vilão, sem os grandes temas que fazem parte da maioria dos filmes (megalomania dos inimigos em planos como financiamentos criminosos ou busca por petróleo, que marcaram os dois últimos filmes). Outro fator determinante aqui é que “Operação Skyfall” é um filme de James Bond sem ação. Algo inconcebível para a franquia até então. Muito se reclamou que “Quantum of Solace” foi apenas uma amontoado de cenas frenéticas de ação, onde não tínhamos tempo para respirar ou para o desenvolvimento de seus personagens. Com “Skyfall” acontece o extremo contrário, e com 143 minutos de projeção ganhamos somente uma cena de ação memorável (ou nem isso sequer), logo na cena pré-créditos. O diretor Sam Mendes sem dúvidas aceitou participar do projeto para deixar sua marca na série, e não apenas para realizar mais um filme padronizado. Justamente por isso “Skyfall” peca em suas cenas de adrenalina, já que essa não é a especialidade do diretor.

O clímax, por exemplo, consegue ser totalmente anticlimático em seu confronto com o vilão. Seja como for, o novo filme consegue manter James Bond fincado em nosso mundo, como foi planejado desde a entrada de Craig na série, mesmo com a adição de Q (Ben Winshaw), o armeiro do agente e criador das diversas bugigangas tecnológicas, e de elementos familiares dos filmes anteriores. Aqui, ganhamos diversas referências a toda franquia, sejam aos filmes clássicos de Sean Connery, ou até mesmo aos da era fanfarrona de Roger Moore. Naomie Harris como a bondgirl boa, de identidade misteriosa, tem pouco tempo em cena, e a estonteante modelo francesa Bérénice Marlohe interpreta a típica bondgirl aliada do vilão, que sabemos que terá um destino cruel. Um toque interessante para os fãs da franquia é que “Skyfall” parece interligar de forma criativa e original essa espécie de trilogia da era Craig aos primeiros filmes lá de 1962, da era Connery, se é que tal paradoxo temporal é possível.

 


Crítica por:
Pablo Bazarello (Blog)

 

 

007 – Operação Skyfall

 

Somos o que somos. Com uma abertura magnífica cheia de imagens psicodélicas que parecem respirar metáforas existenciais do famoso personagem título, “007 – Operação Skyfall” gera altas expectativas antes mesmo do filme começar.

É adrenalina do começo ao fim, perseguições automobilísticas, cenas espetaculares, resumindo: um prato cheio para quem gosta de filmes de espionagem! Com a missão de tornar esse novo filme um dos melhores da franquia, Sam Mendes foi escalado para comandar a festa, fato que acontece, com louvor!

Na trama, acompanhamos logo no início uma missão que não dá certo e onde ‘M’ precisa tomar uma decisão que influencia sua lealdade perante à Bond. Mas quando um passado escondido da chefe da agência vem à tona, o agente 007 precisa se entender com ‘M’ e combater um vilão excêntrico, especialista em computação. Com várias cenas marcantes, tobogãs em escada rolante e uma trilha muito boa assinada pelo craque Thomas Newman, “007 – Operação Skyfall” tem um dos desfechos mais marcantes da história do agente secreto inglês.

Panela velha é quem faz comida boa? A reciclagem na sua profissão dá um olá ao admirável novo mundo. James Bond é um homem que gosta de fazer as coisas pelo modo antigo, mas será que seu tempo não passou? O Highlander britânico, quando forçado a resgatar suas memórias, percebe que precisa se atualizar – mas sempre com charme e elegância, seduzindo lindas mulheres, portando as mais específicas armas e com seu velho rádio de transmissão. Bond volta mais forte, pronto para enfrentar um sarcástico vilão que também esconde um passado.

Não há muitas novidades nas bases que sustentam a trama. A maneira eletrizante e marcante que se apresentam os fatos é que faz a diferença. O filme empolga, é uma volta às origens com muita elegância e inteligência. O clima de suspense insiste em não fugir da telona, o Dom Juan do mundo da espionagem usa e abusa dos seus truques, agora ajudado por um novo e inteligente ‘Q’. Voltar ao passado faz bem, até mesmo para um certo Highlander da terra da rainha.

Em uma Londres chuvosa, com desfiles nostálgicos de modelos de carros clássicos, esse novo filme 007, como sempre (ao longo da franquia que completa 50 anos), conta com um elenco repleto de atores britânicos. Mais uma vez na pele do protagonista, criado por Ian Fleming, Daniel Craig a cada filme que passa fica mais confortável na pele de James Bond, mais uma boa atuação do bom ator. O peixe grande Albert Finney se encaixa muito bem na história, sendo um elo com o passado escondido de Bond. Ralph Fiennes, não entrando em muitos detalhes que podem gerar spoilers, é uma grande aquisição para a franquia. Judi Dench, sempre fantástica, faz a famosa ‘M.’ e tem papel importante nesse novo filme do agente secreto mais famoso do cinema. Mas quem rouba a cena não é um inglês. Sempre com uma entrada dramática, às vezes sarcástico, às vezes misterioso, Javier Bardem faz mais um vilão de maneira espetacular. Bravo! Um dos grandes atores de sua geração, sem dúvidas!

007 – Operação Skyfall” estreia dia 26 de outubro em muitas salas por todo o Brasil. Você merece conferir esse filmaço! Bem perto da nota 10!

 

 


Crítica por:
Raphael Camacho (Blog)

 

 

007 – Cassino Royale

 

 

A canção de abertura da nova aventura de 007 Cassino Royale, interpretada pelo líder da banda Audioslave, Chris Cornell, é apenas um detalhe neste filme repleto de ação, agora repaginado por um novo ator britânico, que durante meses foi implacavelmente perseguido pelos fãs e pela imprensa.

Adaptado do primeiro livro de Ian Fleming com o espião inglês, 007 Cassino Royale, James Bond (Daniel Craig) é um agente recém-promovido ao nível de 00. Arrogante, jovem, em plena forma e disposto a não seguir as regras, ele é convocado pelo MI6 para participar de um milionário jogo de pôquer em Montenegro, onde Le Chiffre (Mads Mikkelsen), um investidor que trabalha com o dinheiro de terroristas internacionais, estará jogando. Para entrar na jogada, Bond conta com a ajuda do Tesouro Inglês que designa sua bela e inteligente agente Vesper Lynd (Eva Green). A ela caberá avaliar e aprovar a liberação da verba para a execução da missão.

Mas porquê tanta revolta com a escolha do novo James Bond? Desde que foi escalado para viver o agente mais famoso do mundo do cinema, muitas mentiras e fofocas sobre o ator foram ditas. Sem o charme de seus antecessores – Sean Connery, George Lazenby, Roger Moore, Timonthy Dalton e Pierce Brosnan – Craig precisou dedicar-se mais ao papel e provar que era capaz de interpretá-lo. Com o lançamento de Cassino Royale, muitas vozes irão se silenciar. Craig pode não ter algumas das qualidades que foram exigidas por muitas décadas, para vivenciar o agente, mas conseguiu uma grande proeza: dar novo fôlego a uma série que começava, nas palavras do diretor Martin Campbell, a ficar ridícula.

Famoso por seus papéis no teatro londrino e em filmes como Munique e Nem Tudo é o que Parece, este ator inglês conseguiu injetar novas características ao personagem. É um dos melhores atores a interpretar James Bond. Moderno, ele corre, luta, sangra e executa suas tarefas como um verdadeiro agente secreto. E Craig prova estar a altura do personagem, principalmente, em suas cenas de ação. Os primeiros minutos, uma perseguição a pé atrás do terrorista Mollaka (Sebastien Foucan) é arrepiante, digna de um filme de James Bond.

Nota:

Crítica por: Viviane França

 

 

007 – Um Novo dia Para Morrer

 

“Uma relíquia da Guerra Fria”. Num dos últimos filmes do agente James Bond para os cinemas, é desta maneira que a personagem M (interpretada por Judi Dench) define o célebre personagem criado por Ian Fleming e levado às telas pela primeira vez na década de 60. Nascido na época em que o mundo se dividia entre capitalistas (mocinhos) e comunistas (bandidos), os filmes de Bond ainda se situam nesta época, mesmo depois da queda de vários símbolos do comunismo e da hegemonia quase total do capitalismo via globalização.

Tal fato, obviamente, não pode ser considerado um erro ou um defeito da cinessérie. James Bond basicamente é e sempre foi calcado nisso: na defesa do ocidente contra as idéias mirabolantes de algum vilão vermelho e/ou oriental. Mudar essa característica agora descaraterizaria completamente o personagem.

Apesar disso, incomoda (mais pela atual situação política mundial do que pela inserção no filme) o fato de “Um Novo Dia Para Morrer” ter um vilão de origem norte-coerana. Casualidade do destino ou não, em meio à uma perigosa e delicada crise diplomática como essa, a Coréia do Norte certamente seria o país menos indicado a se tornar lar de algum vilão “bondiano”. Mas, dos males deste novo filme, este (acreditem) é o menor.

“Um Novo Dia Para Morrer” é extremamente irritante, chato e confuso. Exagerado, barulhento, mal dirigido, repleto de diálogos terríveis e humor falho, a nova aventura de James Bond decepciona (bastante) aqueles que esperavam por um retorno às divertidas e interessantes tramas das décadas de 60 e 70, simplesmente porque a trama aqui inexiste. O roteiro, como nos filmes de ação mais capengas de Hollywood, é pretexto para se explodir carros e prédios.

A história do filme (que se adequa perfeitamente ao molde dos outros filmes, ou seja: não tem nada de original) é um verdadeiro emaranhado de clichês, personagens inúteis, locações imbecis e nada necessárias e muita bobagem saída das bocas de Pierce Brosnan (Bond) e Halle Berry (Jinx, a principal bondgirl dessa nova produção).

Bond começa aprisionado e torturado na Coréia do Norte, após uma fracassada missão. Depois de vários meses preso, ele é trocado por um terrorista coreano chamado Zao (Rick Yune). Voltando à Inglaterra, 007 tem sua licença para matar revogada e precisa se virar para se vingar e resolver a intriga que deixou em aberto ao ser trancafiado.

Na trilha para resolver o mistério, Bond se depara com um novo-milionário de nome Gustav Graves (vivido por Toby Stephens) que fez fortuna ao descobrir diamantes em algumas minas do globo. Depois de uma investigação em Cuba (onde as pessoas vivem dançando pelas ruas, como num episódio de Os Simpsons), Bond começa a colocar o nome de Graves em jogo, suspeitando que o milionário possa estar envolvido num plano mirabolante que jogará o mundo em guerra (e que ainda envolve troca de identidades, raios solares, satélites ultra-poderosos, palácios de gelo que derretem e uma guerra entre as Coréias). Ele ainda conta com a ajuda de Jinx (Halle Berry), uma agente americana que também está no rastro de Graves, e com o auxílio de Miranda Frost (Rosamund Pike), instrutora de esgrima do excêntrico milionário.

Quase nada fica claro nessa imensa confusão criada pelos roteiristas. O filme simplesmente atropela fatos, como se corresse para que a ação entrasse logo em cena a fim de não fazer a platéia (entorpecida com uma história tão frouxa) dormir.

O personagem Zao poderia perfeitamente não existir. Capanga do vilão, o sujeito não tem a mínima relevância para a trama. Parece existir somente para justificar os gastos com um maquiador (ele tem estranhos fios de metal presos à seu rosto pálido). O mesmo pode ser dito da patética professora de esgrima vivida por Madonna, que aparece numa ponta tão ridícula quanto a participação de Michael Jackson em “Homens de Preto II”.

Além disso, a passagem de Bond por Cuba é justificada da maneira mais imbecil possível: é lá que um dos principais personagens faz a sua troca de identidades numa clínica de terapia genética ultra-moderna (!!!). A mesma coisa cabe às locações na Islândia. Pra que filmar algo lá se a trama não tem nenhuma passagem realmente importante situada no local ?

Tudo vira pretexto para delírios megalômanos do diretor Lee Tamahori, confuso na hora de estruturar seu filme, e imbecil na hora de filmar as cenas de ação. O surfe de Bond num maremoto na Islândia é digno de figurar entre as cenas mais fakes do ano – e 2003 nem bem começou !

A conclusão, passada num avião em chamas, também é irritante, principalmente porque as caixas de som do cinema quase estouram com tantos CABUM! e BANG!. A cena inicial (que envolve hovercrafts e um campo minado) por outro lado, é sonolenta de tão desinteressante.

O filme ao menos parece não se levar muito a sério, e tenta construir piadinhas à todo instante. Mas como rir de cenas tão constrangedoras e trocadilhos tão infames ? Os roteiristas certamente não estavam muito inspirados ao escreverem tamanho engodo (diálogos idiotas e absurdos são bastante comuns por aqui).

A única coisa que vale a pena em “Um Novo Dia Para Morrer” é Halle Berry, que apesar de ter sua participação superestimada por alguns , está mais divertida e charmosa que o restante do elenco (o sujeito que interpreta o vilão não tem um pingo de carisma; Pierce Brosnan parece entediado).

Como M disse, James Bond é mesmo uma relíquia da Guerra Fria. A julgar por este último filme, como tal, o personagem deveria ser mantido num museu e bem longe dos cinemas. Ao menos seríamos poupados de outro filme idiota e irritante.


Crítica por:
Diego Sapia  

 

3 Macacos

 

 

Sinopse: Um pai de família trabalha como motorista de um candidato político. Quando o tal político comete um crime de trânsito, convence seu empregado a assumir a culpa e ir para a cadeia em troca de uma boa quantia em dinheiro.

O título 3 Macacos (Üç maymun) faz referência à universal imagem dos três primatas, cada um tampando os olhos, os ouvidos ou a boca. A mensagem do filme é exatamente essa: mostrar aquilo que todos fingem não ver e não ouvir e que, portanto, não é comentado.

Além da prisão arranjada do pai da família, os outros membros acabam assumindo o papel dos outros dois símios. A mãe começa um caso de adultério e não disfarça muito bem, e o filho também não se esforça em parecer um trabalhador. Os momentos de maior enganação são as visitas que o filho faz ao pai na cadeia.

O filme agradará aos cinéfilos que acompanham o chamado “circuito de arte” e ganhou o prêmio de Melhor Direção em Cannes. Realmente, belos quadros podem ser apreciados no decorrer da sessão, com a ajuda de uma direção de fotografia encantadora. Normalmente elogios são desferidos a essa área pelo bom uso da luz, mas nesse caso ocorre o oposto e o uso da sombra é o maior mérito.

A escolha de uma câmera fixa em diálogos que deveriam ter grande carga emotiva é estranha. Comumente, closes são explorados para intensificar a emoção em tais seqüências. Remando contra a maré, a câmera fica totalmente parada e distante.

Outra característica marcante é o andamento arrastado de 3 Macacos. Se, por um lado, é possível apreciar melhor os belos quadros já comentados, o ritmo lento pode provocar uma angústia incontrolável em quem estiver interessado em mais ação.


Crítica por:
Edu Fernandes

Site: www.homemnerd.com

 

 

2 Coelhos

 

Quando um filme brasileiro se arrisca em um gênero no qual nosso cinema não tem muita intimidade, sou a favor da antropofagia.

2 Coelhos é um exemplo atual dessa postura entre os filmes de ação, da mesma maneira que Besouro fez entre os filmes de super-herói.

Para contextualizar o leitor, a antropofagia vem da crença indígena de que, quando se come a carne de um guerreiro valoroso, se obtém as qualidades positivas desse guerreiro. No mundo das artes, a antropofagia defende que se use a influência estrangeira sem necessariamente perder as características únicas da nossa cultura.

O filme conta a história de Edgard (Fernando Alves Pinto, de Nosso Lar), um homem com um plano complexo para resolver dois problemas ao mesmo tempo. Na concretização do plano, muitos tiroteios, perseguições e explosões serão necessárias. É nesse ponto que 2 Coelhos usa a influência de Hollywood, especialmente de filmes de Quentin Tarantino (Bastardos Inglórios) e Guy Ritchie (Sherlock Holmes 2).

Por outro lado, a produção não deixa de lado sua brasilidade. Os obstáculos enfrentados pelo protagonista, as piadas nos diálogos e as paisagens paulistanas não nos deixam esquecer que se está vendo um filme nacional.

Depois de fracassos como Federal e Segurança Nacional, é importante que 2 Coelhos consiga achar seu público. A qualidade finalmente está na tela em um filme de ação genuinamente brasileiro.

Crítica por: Edu Fernandes (CineDude)

 

 

10.000 a.C.

 

Assim como Michael Bay (‘A Rocha’, ‘Transformers’, ‘Armageddon’), Roland Emmerich (‘O Dia Depois de Amanhã’, ‘Independence Day’) é a personificação do cinema “Blockbuster Hollywoodiano”. Existem pessoas que odeiam aqueles filmes cheios de ação exorbitantes e roteiro totalmente sem aprofundamento, e também tem seus seguidores, que se deliciam com as centenas de balas, granadas, explosões e ataques (alienígenas, terroristas ou da própria natureza).

Se você é um dos fãs do gênero, ‘10.000 a.C.’ é uma jornada incrível por um mundo perfeito (criado de maneira espetácular por efeitos especiais), cheio de animais perigosamente gigantescos, paisagens exóticas e heróis bastante modernos. Mas quanto ao roteiro… não precisa comentar muito: um filme que se passa há mais de 12.000 anos atrás, mas com personagens bastante modernos (parece que eles fizeram dreadlocks e saíram do mundo atual neste momento) e história de amor aparentemente tirada de qualquer romance meloso hollywoodiano.

Em uma tribo remota, o jovem caçador de mamutes D’Leh encontrou o seu amor: a linda Evolet. Mas um bando de misteriosos guerreiros seqüestra Evolet, e D’Leh então se vê forçado a liderar um pequeno grupo de caçadores, iniciando uma perseguição aos guerreiros até o fim do mundo para salvá-la.

Movidos pelo destino, o improvável grupo de guerreiros irá combater predadores pré-históricos e enfrentar terríveis adversidades. Ao final de sua heróica jornada, eles acabarão por descobrir uma civilização perdida. Seu destino final estará nas mãos de um império inimaginável, onde grandes pirâmides alcançam o céu. Ali eles irão desafiar um deus tirânico que escravizou brutalmente seu povo. E será aí que D’Leh finalmente compreenderá que foi escolhido para salvar não apenas Evolet, e sim toda a civilização.

Animais gigantescos, ação de cair o queixo e tomadas heróicas em slow-motion: está tudo lá, para você se deliciar! Como dissemos no início desta crítica: se você é fã do gênero, vai sair do cinema deslumbrado.

 

 


Crítica por:
Renato Marafon 

 

 

2012

 

O mundo vai acabar em 2012. A piada, que vem fazendo parte do cotidiano dos cinéfilos brasileiros, ganhou força depois do apagão que tomou conta do País na última terça, 10 de novembro. 2012, o filme-catástrofe da vez, estreia desta sexta-feira 13 não poderia chegar em hora melhor no Brasil. O longa do diretor Roland Emmerich é mais uma produção que destrói o mundo – ou parte dele.

Emmerich foi esperto ao aproveitar o bom momento internacional do Rio de Janeiro e colocar a cidade na rota do fim do mundo. O primeiro grande erro de 2012 vem daí: o poster que mostra o Cirsto Redentor, um dos maiores símbolos do turismo nacional, sendo destruido, está na pespectiva errada. Para piorar, no filme o Cristo é destruido de forma ridícula, em uma cena rápida que aparece como ‘transmisssão da Globo News’. Tanto alarde para nada.

Se para nós esta era a parte mais interessante, o que dizer do resto? Muito pouco. 2012 é aquilo que se espera dele: efeitos especiais de primeira em um roteiro chinfrim. Todos os clichês que fizeram o sucesso dos filmes catástrofes nos anos 1970 estão lá: um bom ator como protagonista – aqui é John Cusack, no passado foram Paul Newman e Steve McQueen em Inferno na Torre e Gene Hackman em O destino do Poseidon – família que tenta superar seus problemas, casais separados que ainda se amam, o presidente americano do bem (e ele é negro e simplesmente é o Danny Glover!), outro político qualquer do mal, e por aí vai.

O herói que tenta salvar a família é John Cusack, mas antes que ele aparece efetivamente em cena, temos mais de uma hora de explicações sobre o porquê do mundo acabar. 2012 começa, na verdade, em 2009, quando um cientista indiano percebe que a Terra está com seus dias contados e neste trecho tem uma explicação detalhada sobre profecias maias.

E quando chegamos, finalmente, a dezembro de 2012, as coisas começam a explodir. Com o alinhamento da Terra com os outros planetas o mundo começa a sofrer uma série de catástrofes e se torna quase inabitável, resultando em uma morte massiva de seres vivos por todo planeta. O governo dos Estados Unidos – sempre eles! – decide construir arcas insubmergiveis para salvar uma parte da população, para depois reconstruir novamente a civilização.

Sentiram o clima de Arca de Noé? Mas agora é uma arca moderna, ou melhor, são quatro arcas construídas pelos chineses – porque os americanos mesmo não põem a mão na massa. Sim, arcas Made in China.

Os americanos podiam sacanear e mostrar as arcas partindo ao meio antes do fim da travessia, mas não, o objetivo do filme não é questionar a qualidade dos produtos chineses, mas fazer uma produção globalizada – e as espécies que vão sobreviver são escolhidas de acordo com a quantidade de grana que possuem em seus bolsos.

Mas tem sempre um pé rapado tentado furar a fila, no caso John Cusack & família. E nesta odisseia, enquanto o mundo vai pelos ares e os ricos tentam um lugar nas arcas, lá se vão 158 minutos da sua vida.

Roland Emmerich é fissurado mesmo por catástrofes – Independence Day e O dia depois de amanhã são outras pérolas dele – e dessa vez não poupa esforços para explicar sua história. Não me convenceu. Mas ainda tem gente que curte esse tipo de filme – conheço meia dúzia de pessoas que não vê a hora de conferir de perto o mundo indo para a ponte que partiu.

Se você é desses que gostam de filmes sem cérebro, faça bom proveito. Mas, admito, em uma coisa Emmerich acertou: não é Denzel Washington, o héroi americano deste século, quem salva o mundo.

Menos mal.

 


Crítica por:
Janaina Pereira (Cinemmarte)

 

 

1408

 

Adaptar uma obra literária para as telas do cinema é sempre um grande risco não apenas para os estúdios, mas também para o público. Este pode se surpreender ao ver seu personagem predileto fora da trama ou encontrar passagens essenciais da história reescritas. E o risco se torna ainda maior quando o autor do livro possui uma legião de fãs.

 

Em 1408 (1408 – EUA/2007, 104min. Imagem Filmes), história adaptada da Coleção de Contos “Tudo é Eventual” de Stephen King, o diretor sueco Mikael Hafstrom (Fora de Rumo) e o roteirista Matt Greenberg (Halloween 20 Anos Depois & Reino de Fogo) tiveram a sensibilidade de captar cada detalhe das vinte e cinco páginas do conto e filmar uma ótima e arrepiante história de terror.

 

1408 conta à história de Mike Enslin (John Cusack – O Júri), um famoso autor de livros que dedica suas solitárias noites hospedando-se em casas e castelos mal-assombrados e dormindo em sombrios cemitérios. Certo dia, Mike decide hospedar-se no Hotel Dolphin. Vestindo sua camisa havaiana da sorte ele entra no pequeno e charmoso saguão do hotel, com sua antiga porta giratória e suas superestofadas poltronas. Recebido a contra-gosto pelo inteligente e perspicaz gerente Olin (Samuel L. Jackson – Pulp Fiction – Tempo de Violência), Mike é persuadido a desistir da idéia de passar uma noite em um quarto localizado no 13º andar, cuja soma dos números é 13 e onde 30 mortes naturais e 12 suicídios ocorreram desde 1910. Mesmo avisado de que “algo ruim” habita o quarto, de que os relógios de pulso, celulares, cartões magnéticos, calculadoras, bipes…não funcionam no local, Mike insiste em passar a noite num lugar onde ninguém conseguiu permanecer vivo por mais de 60 minutos.

 

A janela onde vários hóspedes pularam para a morte, os três quadros tortos na parede, o cinzeiro de vidro, a caixa de fósforos de 1955, o grande e preto telefone a disco, o silêncio do quarto mesmo com as janelas abertas e as cortinas se balançando, as rachaduras nas paredes, os suicidas…tudo está no filme de Hafstrom, assim como o incrédulo escritor que John Cusack incorporou com “alma”. As sensações de clausuramento, impotência e terror se devem, sem dúvida, a Cusack, que atua praticamente só durante quase toda a trama. Dentro de um quarto, munido de apenas um gravador e um telefone, ele conversa com si próprio enquanto é atormentado pela visão de fantasma caminhando pelo quarto e pela pergunta: ele está sonhando ou está acordado?

 

A Samuel L. Jackson, que na versão para a grande tela ganhou mais destaque, coube preparar uma aterrorizante atmosfera e deixar a platéia e o personagem de Cusack de “cabelos em pé”, antes mesmo de todos “pisarem” no sombrio quarto.

 

Apesar do desfecho diferente do livro (que o diretor promete inserir, ao lado de outros finais alternativos, no DVD) e de algumas passagens e personagens criados para a trama do filme, mas que em nada interferem ou modificam a essência da história, 1408 é diversão certa para os fãs do gênero. Alguns minutos de ótimos sustos!

 


Crítica por:
Viviane França
Site Oficial : —

 

 

500 Dias com Ela

 

“O filme a seguir é uma história de ficção. Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas é mera coincidência. Especialmente você Jenny Beckman. Vaca”.

É assim que começa (500) Dias com Ela, em cartaz a partir de hoje. Este é o primeiro longa de Marc Webb, conhecido diretor de videoclips, que conquistou público e crítica nos Festivais de Sundance e do Rio (onde Webb esteve presente para a pré-estreia do filme) e, mais recentemente, na Mostra de São Paulo.

A trama parece ser mais uma comédia romântica, mas só parece. Bem, comédia até que é. Romântica, não necessariamente.

Summer, a mocinha (Zooey Deschanel, sósia da cantora Kate Perry), é descolada e apaixonante. Tom, o mocinho (Joseph Gordon-Levitt, extremamente semelhante ao saudoso Heath Ledger), é um típico nerd que acredita que vai encontrar sua alma gêmea. Ele, claro, se apaixonada por ela, mas a moça não quer compromisso sério porque simplesmente não acredita no amor. Ainda assim, Tom se envolve com Summer e o que vemos na tela são, justamente, os 500 dias em que vive em função da garota que julga ser a mulher dos seus sonhos.

Por muitas vezes, Summer é doce e adorável. Até o expectador se encanta por ela. Mas, como vemos o filme sempre da perspectiva de Tom, percebemos que a moça também consegue ser indiferente e cruel. Algumas das frases mais dolorosas que os apaixonados nunca podem ouvir saem dos lábios carnudos de Summer. A menina não tem dó nem piedade de seu amado.

Claro que, com um diretor que veio do mundo da música, a trilha sonora tinha que ser destaque do longa. O momento em que Tom canta Here comes your man, do Pixies, é hilário. E as intervenções com She´s like the wind, idem. A trilha, aliás, é um personagem tão importante do filme quanto Summer e Tom. A linguagem da produção, de um modo geral, é bastante particular, imprimindo um estilo marcante para o jovem cineasta Webb, que conseguiu aproveitar na telona toda sua experiência visual com os clipes.

O que diferencia (500) Dias com Ela das outras comédias românticas é que, neste caso, não há romance, mas também não vemos o amor não correspondido. Porque Summer gosta de Tom, mas não o suficiente. E isso é o que nos torna cúmplices dele, e faz com que o filme seja criativo e inteligente, apesar de sua visão dolorosa, mas bastante verdadeira, do amor.

Após assistir ao longa, só um pensamento me vem a cabeça: que Tom – e todos aqueles que um dia já foram rejeitados – viva muito bem 500 dias sem ela.

 


Crítica por:
Janaina Pereira (Cinemmarte)

 

 

10 Filmes de Pedro Almodóvar

Aproveitando o lançamento do novo filme de Pedro Almodóvar, ‘A Pele que Habito’, listemos 10 bons filmes de sua safra. Devo confessar ao leitor que, até hoje, assisti exatamente 10 filmes do diretor espanhol.

Então, esta lista não pode ser dos 10 melhores, mas de 10 filmes de Almodóvar – até porque só nove são bons!

10. Carne Trêmula

O único filme que vi e digo: não gostei! Falta profundidade nas personagens, as cenas com drogas parecem estar lá para chocar, mas são tediosas e pueris. Os vários gêneros que aqui se misturam (romance, policial, drama) parecem entrar em conflito. Caso raro na obra de Almodóvar.


9. Abraços Partidos

Recém-lançado, este trabalho não é ruim como o anterior. Tem muitas qualidades, mas sofre de uma espécie de anemia. Há uma ótima história, excelentes atuações, belos enquadramentos. Mas, a fórmula que o diretor vem desenvolvendo nesta fase apresenta esgotamento. Mais precisamente: parece que está entrando em uma entressafra. A história do diretor cego apaixonado por sua musa carece de paixão! A película tenta ser uma ode de amor ao cinema, mas não passa de uma serenata. Muito bem cuidada, realmente, porém, em seu conjunto, o filme aparenta um diretor cansado, ou, o mais provável, em fase de transição.

8. A Lei do Desejo

Filme de sua fase mais colorida, neste trabalho o drama começa a roubar espaço do humor. A história de Pablo, diretor de teatro homossexual, sua irmão transexual e de Antônio, rapaz por que Pablo se apaixona, reúne temas caros ao diretor. A paixão e o desejo e suas consequências são o centro deste trabalho – como da maior parte da obra de Almodóvar. O desfecho é a demonstração da sua capacidade de misturar gêneros, causar catarse e expor os lados escuro e doce das pessoas em uma explosão visual.

7. Mulheres a Beira de Um Ataque de Nervos

Aqui o negócio começa a ficar injusto! Os filmes a seguir são, no mínimo, brilhantes! “Mulheres a Beira de Um Ataque de Nervos” é sintetizador das qualidades cômicas de Almodóvar. As cores derramadas em flerte com o brega, a falta de verossimilhança dos acontecimentos e o exagero das atuações somadas alcançam uma profundidade psicológica, revelando muito sobre essas mulheres nervosas, sem perder a leveza do humor escrachado. Um filme justamente aclamado!

6. Matador

Pouco lembrado, este trabalho de início de carreira impressiona. A sequência de abertura impacta, mostrando as intenções do diretor: desenhar as contradições humanas, enquanto mostra o pior e melhor de seus personagens. A história do toureiro que sentia prazer em matar as mulheres e da advogada que revive a tauromaquia quando assassina seus parceiros é intensa, chocante, arrebatadora. Almodóvar consegue unir muito bem drama, romance e policial em uma única estrutura. A belíssima sequência final expõe as ambiguidades dos protagonistas e de nossos sentimentos em relação a eles.

5. Ata-me!

Esta é a comédia da obsessão de Ricky por Marina, ex-atriz pornô. Ele acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Apaixonado por Marina, ele a sequestra para convencê-la do amor que sente. Colorido, o filme não dispensa toques de suspense quando expõe as peripécias de Ricky para prender Marina. Após um turbilhão de acontecimentos inusitados, o fim deixa uma sensação de leveza no espectador.

4. Má Educação

Aqui, Almodóvar atinge o ápice da descontinuidade temporal. São idas e vindas através de diversos planos narrativos. Mesmo com roteiro em camadas, o espectador não se perde. Acompanhamos o drama de Enrique Goded, diretor de cinema que se reencontra com Ignácio Rodriguez, antigo amigo e primeiro amor. O filme fala de culpa, perdão, desejo e toca, sem meios tons, na pedofilia na igreja católica. Os minutos finais reúnem os diversos planos narrativos de maneira inventiva enquanto um grande segredo é revelado.

3. Volver

Os três primeiros colocados considero as obras-primas do diretor. “Volver” é a história de Raimunda tentando encobertar o assassinato do marido, a de sua irmã Sole tentando proteger o fantasma da mãe e de sua prima Agustina tentando descobrir o paradeiro da mãe. O enredo mescla suspense, drama familiar e comédia. Sequências como as que Raimunda busca esconder o corpo do marido são primores do suspense, com trilha sonora Hitchcockiana. O tratamento natural dado ao aparecimento do fantasma de Irene causa uma cômica estranheza. E desse espelho de vida e morte afloram ressentimentos represados. Almodóvar constrói uma atmosfera agridoce, entre a tristeza e a alegria. E sentimos imensa vontade de dividir a mesa do jantar com aquelas senhoras.

2. Fale com Ela

O conselho de Benigno para Marco ecoa na cabeça do espectador: “hable con ella”. Não é apenas a voz dele. É principalmente por nos lembrar que por amor, desejo ou fé podemos superar impedimentos físicos. No caso, as mulheres que esses homens amam estão em coma. Tratando-se de um filme de Almodóvar, não podemos reduzir os sentimentos das personagens a uma questão de superar os problemas. O cuidado de Benigno por uma mulher que não conhece pode ser um sinal de amor ou de uma obsessão.

Apesar dos protagonistas serem homens, a alma feminina é o tema. São os problemas de saúde das mulheres que movem a trama. Se em outras fitas o diretor mostrava as mulheres por elas mesmas, nesta a mulher é vista pela ângulo masculina e o que elas causam na nossa psique!

1. Tudo Sobre Minha Mãe

Se fosse o fim do mundo e tivesse que escolher um filme de Almodóvar para ser salvo, de olhos fechado escolheria “Tudo Sobre Minha Mãe”.

Em seu aniversário, Estebán recebe de presente assistir uma peça estrela da por Huma Rojo. Sua mãe, Manuela, promete contar-lhe tudo sobre seu pai, que não conheceu. Porém, em uma tentativa de conseguir um autógrafo da atriz da peça, o rapaz morre atropelado. Manuela parte para Barcelona para reencontrar o pai de seu filho. Lá, fica amiga de Huma e de outras mulheres e travestis.

A narrativa faz com que nos identifiquemos com essas “atrizes”. Mesmo os mais preconceituosos podem se identificar com os sentimentos da travesti Agrado. Isso porque Almodóvar filma criaturas extremamente humanas, talvez as mais verossímeis de sua carreira, conseguidas em boa parte pelas atuações pungentes.

Quando me lembro do filme não me vem primeiro os aspectos “chocantes”. Antes, lembro-me dos sentimentos de amizade e do amor materno. O mérito desta obra é identificarmo-nos com pessoas que, na vida real, pensaríamos não ter nada haver conosco.

A dedicatória do filme revela muito ao espectador:

“Para Bette Davis, Gena Rowlands, Romy Schneider… a todas as atrizes que interpretaram atrizes, a todas as mulheres que atuam, aos homens que atuam e se convertem em mulheres, e a todas as pessoas que querem ser mães. À Minha mãe”.

Os 10 Melhores Filmes Com Famílias Insanas

Confira abaixo: “Quem puxa aos seus, não degenera”.  “Os amigos, são a família que você escolhe”. Montar esta lista não foi tarefa fácil, visto que em alguns filmes o laço sanguíneo não está bem definido ou simplesmente não existe. Leve em conta as duas máximas que iniciam este parágrafo e fique a vontade para criticar e/ou acrescentar novos títulos.

10. Os Estranhos (The Strangers, EUA 2008)

Jovem casal decide passar veraneio num casa isolada e durante a madrugada são ameaçados por uma família de psicopatas mascarados. O filme abusa dos cliches, tem pouquíssimos diálogos e não está interessado em oferecer explicações ao expectador. E é exatamente por isso que garante bons sustos. Ainda em tempo: Liv Tyler é a protagonista!

9. Massacre em Hollywood (Helter Skelter, EUA 1976)

Na madrugada de 9 de agosto de 1969, membros da “Família Manson” invadiram a mansão de Roman Polanski, amarraram e esfaquearam brutalmente cinco pessoas, entre elas a atriz Sharon Tate, esposa do diretor. Este terrível episódio e um pouco da história do psicopata Charles Manson, fundador e mentor intelectual do macabro grupo de assassinos, é contado neste longa feito para TV. O título original faz menção a uma das mais famosas canções do álbum homônimo dos Beatles lançado em 1968. O termo “helter skelter” foi pichado com sangue na casa de Polanski onde ocorreram os crimes há 40 anos.

8. A Mão do Diabo (Frailty, EUA 2001)

O papai Meiks (Bill Paxton) acredita ter uma missão divina aqui na Terra: destruir os demônios que habitam corpos humanos. Imbuído deste sentimento aparentemente insano, ele treina seus dois filhos pequenos Adam e Fenton, para esta jornada, depois que um “anjo” entrega uma lista apontando quais são as falsas pessoas que devem ser destruídas. A história é contada em flashback por um dos garotos já adulto (Matthew McConaughey) à um xerife que está a caça de um serial killer que se autoproclama como “Mão de Deus”. Surpreende mistura de thriller com policial dirigido com competência pelo astro Paxton.

7. Rejeitados pelo Diabo (Devil’s Rejects, EUA 2005)

O Tarantino dos pobres, o roqueiro e diretor Rob Zombie já havia nos apresentado sua familia de assassinos – Otis, Baby e o Capitão Spalding – no seu longa de estreia, A Casa dos 1000 Corpos (2003). Mas este aqui é muito melhor e merece lugar na lista. O filme, que já começa com uma cena de tiroteiro entre a policia e os criminosos, transforma-se numa roadtrip delirante e nostálgica, onde acompanhamos os passos deste violento grupo perseguido por um xerife casca-grossa.

6. Otis (EUA, 2008)

Indignada com a habilidade quase tragicômica do FBI em encontrar sua filha sequestrada, a família Lawson decide tomar a investigação e a justiça em suas mãos. Quando descobrem o endereço do possível criminoso, não pensam duas vezes antes de encher o cara de porrada, queimá-lo, extirpá-lo e torturá-lo até a morte. O que eles não sabem é que pegaram o cara errado… Filme independente de humor negríssimo estrelado por Daniel Stern (da série Esqueceram de Mim) que aqui dá o troco pelos maus tratos sofridos nas mãos de Macaulay Culkin.

5. Animal Kingdom (Australia, 2010)

Cansado de uma vida repelta de crimes, adolescente arrependido resolve se entregar a policia. Revoltada com a crise de consciência de seu rebento caçula, mamãe e seus outros quatros filhinhos sociopatas decidem eliminar de uma vez por todas a ovelha branca da familia, nem que para isso seja preciso exterminar todo o contingente policial de Sidney. Guy Pearce (o detetive que protege o garoto) é o nome mais conhecido deste thriller australiano de baixíssimo orçamento que recebeu merecidamente o prêmio de Melhor Filme Estrangeiro na edição 2010 do Festival de Sundance nos EUA. Baseado em fatos reais.

 

4. Mum and Dad (Inglaterra, 2008)

Família de classe operária degenerada até ao tutano dedica o seu tempo a raptar jovens e a torturá-los. Os que têm a “sorte” de se tornarem “parte da família” são obrigados a passar por todo tipo de humilhação física e mental. Filme de terror britânico de baixíssimo orçamento que se sobressai pelo seu clima cruel, opressivo e perturbador.

3. Quadrilha de Sádicos (The Hills Have Eyes, EUA 1977)

Durante uma viagem de carro pela Califórnia, família dasavisada resolve pegar um atalho pelo deserto. Foi a sua desgraça. Eles são supreendidos por um grupo de canibais, mutantes de testes nucleares, que estão loucos para mudar o cardápio. Ensaio frenético de violência e ódio dirigido por Wes Craven, o “pai” do Freddy Krueger. Assim como tantas outras fitas de horror dos anos 70 e 80, gerou um remake nos anos 2000. Destaque para o cachorro que persegue implacavelmente os canibais no decorrer do filme, gerando cenas bem divertidas e sádicas.

2. 5150, Rue des Ormes (França, 2009)

Os Beaulieu aparentam ser uma família normal, mas passam longe disso: a mãe submissa sofre com a doença da caçulinha que nasceu com problemas mentais depois que ela levou um soco na barriga durante sua gravidez; a filha mais velha está sendo treinada para ser uma “justiceira” enquanto o pai é um serial killer que montou um xadrez com pessoas mortas no porão da casa. Coitado do estudante de cinema que quebra sua bike bem na frente da residência dos Beaulieu neste surpreendente e hipnotizante filme francês.

1. O Massacre da Serra Elétrica (Texas Chain Saw Massacre, EUA 1974)

Icones do cinema de horror moderno, a família de dementes canibais – que tem Leatherface como o seu representante-mor – idealizada por Tobe Hooper chocou o público dos anos 70 gerando inúmeras continuações para o longa e influenciando incontáveis outros filmes. A história aterrorizante, baseada em fatos reais, acompanha o desespero de cinco adolescentes ingênuos nas mãos de loucos texanos que se alimentam de carne humana. Foi o primeiro e mais importante horror de uma nova tendência de violência explícita e psicológica. O diretor Michael Bay patrocinou uma ótima refilmagem em 2003.

Por: Getro Guimarães (BLOG)

10 Filmes que fazem Chorar de Raiva!

Filmes ruins não desperdiçam apenas nosso tempo. Principalmente nossa paciência!

10. Nove Canções (2004)

O pior desse trabalho de Wintterbotton não é apenas a falta de interesse que a história causa em quem a assiste; é sim a sua completa indecisão: ele não se decide se é um filme pornô ou um videoclipe. As cenas de sexo são pudicas, a história causa enfado! Nada que se compara com o ótimo “A Festa Nunca Termina”.

9. Satyricon (1970)

Frederico Fellini é um dos grandes do cinema italiano. Mas esta adaptação do texto clássico de Petrônio parece não ter unidade. As imagens são um deslumbre. Mais nada! Principalmente comparado com obras-primas como Noites de Cabíria, A Estrada ou A Doce Vida. Parece que Fellini confiou demais em sucesso para fazer Satyricon. Pelo menos, se o leitor não dormir ou não chorar de raiva, consiga apreciar as imagens.

8. Alien vs. Predador (2005)

É um filme que os produtores fazem para tentar renovar uma grife, mas que causa apenas revolta nos fãs! A reunião do Alien com o Predador foi um fiasco! O resultado foi extremamente tosco! O enredo bolado para reunir as duas criaturas foi ridículo, os confrontos foram fracos e ver o Predador como mocinho foi broxante! Quando a “mocinha” fica cara a cara com o Predador e a câmera faz um close, algum expectador-sonoplasta completa a cena com um ruído de beijo estalado! Eis o sucesso do filme.

7. Titanic (1997)

Ok, o filme foi um sucesso, permanece como a maior bilheteria do cinema, rende paródias até hoje e formou uma legião de fãs. Mas, combinemos, ele não larga seu lado tosco! Para poder assistir as belas cenas no naufrágio, o expectador tem que acompanhar um pastiche de romance, protagonizado por um Leonardo Dicaprio ainda pouco experiente. Na época em que estava em cartaz, ainda éramos obrigados a escutar as meninas gritando “Leo, Leo”. A única coisa que salva é a morte de Leo no fim!

6. Um Pequeno Romance (1979)

O filme é um romance sem sal! E sem pimenta-cuminho, sem orégano ou qualquer outro tempero! É tedioso do inicio ao fim! Um romance que nem o mais empolgado apaixonado terá paciência! O típico filme que depois de assistir, chorar de raiva, você se esquece da história.

5. Match Point – Ponto Final (2005)

Woody Allen já fez filme, como Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, Manhattan, Hannah e Suas Irmãs ou Melinda e Melinda. Match Point, no entanto, foi triste. A história é chata, o desenvolvimento é lento e nas cenas de sexo, Allen não explora direito os atributos, digamos, visuais de Sacarlett Johansson. Apenas a hora do assassinato empolga! Para, na próxima cena, voltarmos ao marasmo! O mais impressionante é o sucesso de crítica e público. Incompreensível! Woody Allen parece que só por ter uma ótima seleção musical, um bom elenco e uma alusão muito da canalha do livro Crime e Castigo, de Dostoiévisky.

4. A Paixão de Cristo (2004)

A Paixão de Cristo e de Mel Gibson é um engodo que consegui enganar milhões de fies! Não bastasse Mel Gibson ser um péssimo diretor, esta versão das últimas horas de Cristo foi uma violência sem sentido! E esteticamente, as seqüências de flagelo são pobres, sem inovações ou relevância. A violência de Kill Bill, de Tarantino, é muito mais elevada do que a de Gibson! E o que mais causa raiva: ao invés do público observar aspectos estéticos ou a história em si (o enredo do filme é pobre), elas pareciam que estavam assistindo uma encenação da paixão em uma paróquia, como se fosse um ritual, e não um filme!

3. A dança dos Vampiros (1967)

Todo o grande artista tem um instante de baixa qualidade. Em sua maioria, esses instantes ainda são melhores do que a média geral das produções. Mas, quando esse instante é pior do que a média, não tem choro nem vela! Este filme de Polanski é um horror! Em tese, deveria ser um terrir (uma comédia com pitadas de terror). Ele não provoca nem dor de estômago! Os vampiros não causam nem medo nem riso, as seqüências de ação um tédio, os cenários ridículos. Ao contrário de Satyricon, que tinha boas imagens, ou de Match Point, que tinha um bom elenco e boas músicas, nada se salva em A Dança dos Vampiros. Depois de assisti-lo, nos perguntamos: onde o Polanski tava com a cabeça!

2. Instinto Selvagem 2 (2006)

É o filme que você entra na sala de projeção sabendo que não sairá boa coisa. E quando sai, se pergunta como ainda cai nessas armadilhas de produtores. O filme é ridículo, as atuações são podres e as pernas da Sharon Stone não são mais o que foram. Nem o suspense provoca calafrio. A maior tristeza é saber que haverá outra continuação…

1. Irreversível (2003)

Gaspar Noe queria fazer uma obra de arte chocante. Ele não conseguiu passar do chocante! O filme narra a busca de um homem pelo estuprador e assassino de sua esposa. Tudo de trás para frente.

A técnica de montar o filme de trás para a frente não é nova. Foi feita magistralmente por Nolan em Amnésia. Nesse último caso, a razão pretendia colocar o espectador na situação do protagonista, vítima de doença que o impedia de lembrar os últimos acontecimentos.

Em Irreversível, o diretor alegou a mesma razão: nos colocar no lugar d a mulher vítima de estupro. Porém, foi total insucesso. A verdadeira função da montagem é esconder a fragilidade do enredo: uma mulher grávida vai para uma festa com o marido e amigo. Quando sai sozinha é violentada por 15 minutos e morre. O marido vai atrás e tenta descobrir o assassino.

Tudo é tosco: a cena de estupro é extremamente mal feita – depois de alguns minutos, ficamos indiferentes; a seqüência em que uma cabeça é destroçada serve apenas para chocar! E, depois de assistirmos um banho de sangue, acompanhamos os eventos anteriores Nessa parte, o Noe parece querer justificar as cenas violentas. Entretanto, a história não se sustenta.

Os diálogos ridículos sobre liberdade sexual não justificam nada. Fica claro que o diretor queria apenas fazer algumas cenas que chocassem e nada mais. E, ao tentar dar um sentido artístico, demonstra-se incompetente!

O problema não são as cenas fortes. Muitos grandes filmes são violentos. No entanto, essas obras de artes, são geniais do início ao fim. O trabalho de Noe, no fim, não deixa nada nas nossas cabeças, só vontade de chorar de raiva!

10 Filmes baseados em fatos reais que inspiram

 

Filmes baseados em fatos reais, quando bem feitos, sempre dão aquela vontade de provar para nós como existem pessoas batalhadoras, histórias tristes e suspenses reais.Acabam, toda vez, inspirando-nos a pensam melhor nos fatos e acreditar que tudo é possível. Nesta lista, elegemos os 10 filmes que nos inspiraram e entreteram.

Alguns filmes ótimos acabaram ficando fora da lista, mas não deixam de ser ótimos, ‘Garota, Interrompida’, e até mesmo os LEVEMENTE baseados em fatos reais ‘O Massacre da Serra Elétrica’ e ‘Horror em Amityville’.

10. O Exorcismo de Emily Rose

‘O Exorcismo de Emily Rose’ é um suspense psicológico, assusta, espanta, mas em nenhum momento ele se mostra como mais um terror explícito. E é baseando-se nesse diferencial que o filme é ótimo e inovador. Inspirado em história real, o filme conta o drama vivido por uma jovem de 19 anos possuída pelo demônio em um dos raros casos do tipo reconhecido oficialmente pela Igreja. No filme, a protagonista Laura Linney interpreta o papel de uma advogada que defende um padre (Tom Wilkinson) acusado por uma sessão de exorcismo realizada em uma adolescente chamada Emily Rose que, segundo ele, havia sido possuída pelo demônio.

Assim como em ‘O Exorcista’, fica à critério do espectador acreditar ou não que a garota foi realmente possuída pelo demônio, já que o diretor enfoca os dois lados da história: O caso da garota foi à justiça porque o padre Richard Moore é acusado de matá-la durante o exorcismo, enquanto o promotor diz que a garota tinha epilepsia psicótica. Em qual lado você acredita?

‘O Exorcismo de Emily Rose’ é um ótimo suspense psicológico, que foge das regras hollywoodianas de filmes de terror, ao apresentar um roteiro distinto e inteligente.

9. Munique

Durante as Olimpíadas de 1972 em Munique, na Alemanha, um grupo de atletas israelenses é feito refém e depois morto por extremistas árabes. Depois do massacre, o governo de Israel reúne cinco agentes para localizar e aniquilar os onze homens responsáveis pelo planejamento do atentado. Dos acontecimentos desta busca, o diretor Steven Spielberg entrega ao público um de seus filmes mais politizados e tensos. Saem de cena as conhecidas imagens poéticas do cineasta e, em seu lugar, entra uma montagem nervosa, carregada de cenas sanguinolentas, que chegam a beirar o impacto de outra obra do diretor, O Resgate do Soldado Ryan. Com momentos de intenso suspense, Munique empolga e tem o mérito de não cair em julgamentos unilaterais, mostrando que, quando o assunto é guerra, cada lado tem seus motivos para acreditar estar com a razão.

Munique é baseado no livro “A Hora da Vingança”, de George Jonas, que está voltando às livrarias do país. A obra foi adaptada para o cinema pelo dramaturgo Tony Kushner (Angels in America) e pelo roteirista Eric Roth (Forrest Gump) e ficou bastante longa: tem 164 minutos.

8. Titanic

Ok, ok. Falar sobre ‘Titanic’ pode ser brega para alguns. Mas estes devem se lembrar que ainda é o filme com maior bilheteria da história do cinema, e muitos choraram com o romance de Jack e Rose, usando como fundo a história real do navio.

Quando o Titanic afundou, 1.500 pessoas caíram no mar. Seis foram tiradas das águas, incluindo eu – seis entre 1.500. Momentos depois, as setecentas pessoas nos barcos salva-vidas não podiam fazer nada a não ser esperar… esperar para morrer, esperar para viver, esperar por uma absolvição que nunca viria. A jornada de Titanic começa no seu túmulo glacial a quatro mil metros da superfície do oceano. Um ambicioso caçador de tesouros a procura de um diamante de valor inestimável, traz à tona uma história que não foi contada. A tragédia se atenua para descortinar o majestoso palácio que foi o Titanic, onde o destino entrelaça a vida de dois jovens corações.

Rose de Witt Bukater (Kate Winslet) é uma jovem de 17 anos, da classe alta americana, desesperada para escapar das rígidas regras de comportamento de sua classe social privilegiada. O encontro fortuito de Rose com um jovem passageiro, de mente aberta da terceira classe, chamado Jack Dawson (Leonardo DiCaprio), abre seus olhos para o mundo que vibra além de sua gaiola dourada. À medida que sua amizade se transforma numa paixão proibida, Rose e Jack dão início a um integrante mistério que ecoa através dos anos, até o presente. Nada na Terra irá se impor entre eles – nem mesmo uma coisa tão inimaginável como o naufrágio do Titanic.

7. Meninos não Choram

Uma história verdadeira sobre esperança, medo e a coragem de ser você mesmo, Meninos Não Choram é “Um dos Melhores Filmes de 1999” (National Board of Review). Aclamado pela crítica, com duas indicações ao Oscar e dois Globos de Ouro, este drama deve ser visto.

Baseado na história real de Teena Brandon, Boys Don’t Cry relata a juventude de uma jovem garota que decide assumir sua homossexualidade, mas para fugir do preconceito e negação da sociedade adota nova identidade, transformando-se no garoto Brandon. Do meio dos Estados Unidos, surge um ser com uma vida dupla extraordinária, um triângulo amoroso complicado e um crime que abalaria o interior do país. Brandon Teena foi um forasteiro que encantou a pequena comunidade rural de Falls City, no estado de Nebraska. As mulheres o adoravam e quase todos que conheciam esse recém-chegado carismático eram atraídos por sua inocência encantadora. Porém, o personagem mais famoso e amigo fiel da cidade tinha um segredo: ele não era quem as pessoas pensavam ser. Em Lincoln, sua terra natal, a apenas 120 quilômetros dalí, Brandon Teena era uma pessoa diferente, envolvido numa crise pessoal que o assombrou durante toda a sua vida. Como muitos jovens, ele cometeu erros e, quando Brandon impõe-se entre seu novo amor, Lana, e o amigo dela, John (Peter Sarsgaard), o mistério desdobra-se em violência. Em sua vida singular e curta, Brandon Teena foi, ao mesmo tempo, um amante arrebatador e um forasteiro preso numa armadilha, um “ninguém” empobrecido e um sonhador elaborado, um ladrão audacioso e a vítima trágica de um crime injusto.

Meninos Não Choram explora as contradições da identidade e juventude americana através da vida e da morte de Brandon Teena. Através de um caos de desejo e assassinato, surge a história de um jovem americano à procura do amor, de si mesmo e de um lugar para chamar de lar.

6. Gia – Fama e Destruição

Em tom de documentário, já que é baseado na história real, é narrada a vida de Gia Maria Carangi (Angelina Jolie), uma jovem da Filadélfia que tenta a sorte em Nova York e logo se torna uma das top models mais requisitadas do mundo, sendo inclusive capa da Vogue e da Cosmopolitan. Mas sua fama meteórica vem acompanhada de uma paixão homossexual por Linda (Elizabeth Mitchell), que se tornaria o grande amor da sua vida mas era um relacionamento instável. Esta insegurança no amor, na família e em diversos momentos da sua vida a transformam em uma viciada em heroína, sendo que esta dependência às drogas cada vez mais incontrolável provocaria sua decadência.

Considerado por todos da equipe do Cinepop como o melhor trabalho de Angelina Jolie, ‘Gia – Fama e Destruição’, lançado por aqui somente em vídeo (em 1995) é também o filme mais forte da atriz.

5. O Jardineiro Fiel

Após mostrar seu talento para o mundo todo no ótimo e violento ‘Cidade de Deus’, Fernando Meirelles volta à sua função de diretor e nos prova que o sucesso de seu primeiro filme não foi um golpe de sorte: ‘O Jardineiro Fiel’ é um conto atemporal, justo e perfeitamente alinhado.
Com um roteiro informal, bem estruturado e inteligente, Meirelles conseguiu soltar toda a sua imaginação em uma direção de arte, fascinante, bem fotografada e deslumbrante.

O elenco de estrelas também capta a seriedade do filme e torna-o ainda mais consistente, com interpretações profundas. Ralph Fiennes como sempre está perfeito, e lidera o elenco do filme com uma força e sensatez ecstasiante. A belissíma Rachel Weisz também marca grande presença na tela, com sua expressão enigmática.

Em uma área remota no Quênia (África), uma ativista é encontrada brutalmente assassinada. O principal suspeito pelo crime é seu sócio, um médico que se encontra foragido. Perturbado pela culpa e assobrado pelas infidelidades da esposa, Justin Quayle (Ralph Fiennes) surpreende a todos ao embarcar em uma odisséia que o leva a três continentes para descobrir o que há por trás da morte da esposa.

A conclusão chega a emocionar os mais fortes, além da bela mensagem passada.
Um filme sentimental, que mostra à Hollywood o que eles necessitam urgente: conteúdo e arte!

4. Na Natureza Selvagem

Obra-prima do diretor Sean Penn, Na Natureza Selvagem é um filme tocante e inspirador, e te faz repensar na vida em vários momentos da projeção.

Com uma fotografia belíssima e uma trilha sonora composta pelo incrível Eddie Vedder (Pearl Jam), o longa é, literalmente, uma viagem.

Após concluir seu curso na Emory University, o brilhante aluno e atleta Christopher McCandless (Emile Hirsch) abre mão de tudo o que tem e de sua carreira promissora. O jovem doa todas as suas economias – cerca de US$ 24 mil – para caridade, coloca uma mochila nas costas e parte para o Alasca a fim de viver uma verdadeira aventura. Ao longo do caminho, Christopher se depara com uma série de personagens que irão moldar sua vida para sempre.

3. Erin Brockovich – Um Mulher de Talento

Julia Roberts criou uma personagem tão interessante, que dá até vontade de conhecer a famosa e batalhadora Erin Brockovich.

Erin Brockovich é mãe de três filhos e começa a trabalhar em um escritório de advocacia, após seu advogado sofrer um acidente. Depois de descobrir várias fichas médicas arquivadas envolvidas em casos de contaminação de água, Erin começa uma luta difícil que mobiliza centenas de pessoas a conseguir ganhar um processo de 333 milhões de dólares de indenização.

A própria Erin Brockovich aparece numa ponta, logo no início do filme, como uma garçonete que serve Julia Roberts e seus filhos.

2. O Informante

Um filme que mostra a coragem de um homem ao lutar contra uma grande corporação, mesmo que isso lhe custe sua família e liberdade. Isso é O Informante, um dos melhores filme de 99.

É angustiante acompanhar a história de Jeffrey Wigand (uma história verídica), que luta com todas as suas forças pela verdade. Sua vida vai, aos poucos, desmoronando. Nessa luta, ele perde sua família (sua esposa vai embora com as filhas), sua casa, e sua liberdade, já que cada passo seu é vigiado pelos espiões da Brown & Williamson, a tal empresa contra a qual ele luta.

É muito interessante também a luta pessoal entre o personagem de Al Pacino e o diretor da emissora de TV, para que o programa 60 Minutes, no qual Jeffrey conta toda a verdade, vá ao ar.

Juntando essa história tensa, com uma trilha idem e uma fotografia incrível (que colabora ainda mais para a tensão do filme), O Informante chega ao limite do sufocante, deixando o espectador grudado na cadeira à cada minuto.

1. Prenda-me se For Capaz

Confesso que gosto da dupla Steven Spielberg e Tom Hanks, todos os filmes deles são um sucesso de bilheteria, agora Léo DiCaprio, resolveu se juntar para garantir um filme divertido. Muito divertido.

Prenda-me se for capaz, é baseado em fatos reais, da vida de Frank Abagnale, Jr, um garoto de 17 anos, que está enganando a polícia e torna-se um gênio na arte da falsificação de cheques.
Esse divertido jogo de gato e rato, mostrado, antecipadamente pelos créditos, nos leva a um filme leve, com algumas cenas cômicas, onde mesmo sem explicar detalhadamente como esse garoto conseguia ir tão longe, faz com que o telespectador torça ou pelo policial solitário, vivido por Tom Hanks, ou pelo garoto em busca de atenção e aventura, vivido por Leonardo .

Tom Hanks, está muito bem no filme, em um papel onde mesmo fazendo o policial durão, vai conquistando a confiança e a atenção do público, já que ele também quer atenção de seu criminoso Frank . Um policial que passa o Natal solitariamente, não por ser extremamente competente, mas por não ter familia.

Já Leo, que também está muito bem no filme, vive enganando as companhias aéreas, não por ser realmente um grande criminoso, mas para conseguir dinheiro para ter novamente a sua familia de volta. E como DiCaprio tem realmente um rosto de menino, especialmente nas cenas de colégio, ficou ótimo.

Um ponto chave do filme é que Frank, que tinha uma familia bem financeiramente, tem o seu mundinho desmoronar, quando o pai perde o dinheiro e a mãe o divórcio, ele então foge de casa. Ela volta a ter nova familia, e o pai, continua fugindo da receita federal, é com esse pai , que sempre deu apoio as trapulias do filho, que ele mantem contato, e que não quer que o filho pare de viver a fantasia de ter dinheiro e ser rico, mesmo que seja falsificando cheques.

O filme é todo cheio de surpresas, tem uma narrativa interessante, não é cansativo e o visual típico do filme (especialmente as mulheres), é outro atrativo a mais.

 

10 Comédias Românticas mais Românticas

Como já advertia o Ministério da Saúde: “Fazer listas. Fazer listas é muito perigoso”. Ou teria sido um romancista??? Enfim, sei, estou correndo risco de vida fazendo listas sobre cinema. Principalmente começando com as 10 melhores comédias românticas da minha vida – sei, vou começar a usar colete a prova de balas!

10. Mensagem Para Você

Gente, eu vi esse filme uma única vez! E foi logo na semana de Estreia. Tem o mérito de ter sido o primeiro filme – pelo menos o primeiro com repercussão – a falar de relações amorosas via internet. Na vida real, o personagem de Tom Hanks, proprietário de uma super-livraria, e Meg Ryan, dona de uma pequena loja de livros infantis, se odeiam. Mas, nos e-mails, eles se amam! A história é uma delícia! As cenas relacionadas à internet podem não surpreender tanto hoje, mas, na era pré-banda larga, foi genial.

9. Como se Fosse a Primeira Vez

Quando o leão-marinho vomitou em cima de uma das personagens, disse: “esse filme vai ser um horror!” Mas não se enganem! Ele é fofo! Esse início parece estar lá só para enganar o público. Se a história da mulher que se esquece do ocorrido no dia anterior nos angustia, as tentativas de Adam Sandler de conquistá-la são impagáveis! A história se equilibra muito bem entre o drama e o cômico. As armações de Sandler para reconquistar a personagem de Drew Barrymore todos os dias seguram muito bem a primeira metade do filme. Só não aconselho aos homens que já namoram ou são casados a muito tempo de assisti-lo junto com suas companheiras: elas vão reclamar que você nunca mais deu se quer uma pétala de rosas!

8. Do Que As Mulheres Gostam

Se em Como se Fosse a Primeira Vez sua mulher vai ficar reclamando de como nos últimos dez anos você não abriu a porta do carro, com Do que as Mulheres Gostam ao menos você entenderá como a cabeça delas funciona! O filme é uma cônica sobre o universo dessas tão complicadas mulheres, que preferem descobrir que transaram com um gay do que levar um fora do ficante! Vai entendê-las! Para os homens, melhor que o romance, é sentir-se como um invasor do universo feminino. Depois de assistir ao filme, podemos dizer: entramos no banheiro feminino! Ok! Ok! Não perguntei para nenhuma mulher se as histórias procedem, mas o filme é bem convincente! Vale também por ver Mel Gibson em sua fase pré-cineasta-profeta. Você, novamente meu amigo homem, corre o risco de escutar da boca de sua namorada a piada infame: “Ah, um filme do MEU Gibson!”

7. Uma Linda Mulher

Tenho um trauma com esse filme. Demorei anos para vê-lo! Na verdade, só o assisti uns dois anos atrás na Quinta no Cinema, no SBT. A história virou clássica! Acho que é mais por isso que coloquei na lista. Sabe como é: as pessoas querem ver os clássicos na lista. Sim, sim, esse filme já é clássico, apesar de a Julia Roberts continuar um pedaço! Mais do que o executivo que se apaixona por uma prostituta – sinceramente Olavo e Bebel, da novela Paraíso Tropical interpretaram o papel bem melhor, e em horário nobre! – o filme vale por ser uma dos grandes papais de Julia Roberts. Não é o que mais gostei, mas ainda sim é saboroso!

6. Alguém Tem que Cede

É mais que um romance. É A comédia! Talvez uma das mais divertidas dessa lista! Não só pela história do homem na idade do lobo namorando uma ninfeta! Nem apenas pela disputa que vem em seguida, onde o mesmo cinqüentão luta contra um jovem médico pelo amor da mãe da ninfeta! Mas, principalmente, pelas atuações de Jack Nicholson e Diane Keaton. Eles protagonizam a melhor cena (cômica) de sexo na idade madura de todo cinema! Uma delícia!

5. Tudo Acontece em Elizabethtown

O filme de Cameron Crowe é mais do que uma excelente seleção musical. Um executivo (Orlando Bloom) volta para a cidade natal para o enterro do pai e se apaixona por uma aeromoça (Kirsten Dunst) – e que aeromoça! O diretor coloca situações tristes, como um velório, na fronteira entre o cômico e o lírico. Destaca-se no elenco Susan Sarandon, como a viúva odiada pela família do marido. Uma das seqüências mais emocionantes é a viagem de Bloom pelo interior dos Estados Unidos lançando as cinzas de seu pai ao vento. Tudo acompanhado de uma trilha sonora bem pop!

4. Simplesmente Amor

Uma maneira de medir a criatividade de uma comédia romântica é ver o que o diretor vai inventar para o casal terminar junto. Simplesmente Amor já merece entrar na lista porque conta várias histórias de amor, e todas com uma solução bem criativa. Sim, ele é mais do que a primeira produção americana na qual Rodrigo Santoro teve fala! Os “causos” são romances singelos, divertidos e cativantes. Tem amor de tudo quanto é jeito: amor na infância, amor no trabalho, amor entre estrangeiros, tem até amor no poder! Sim, o primeiro-ministro inglês se apaixona por uma plebéia! O filme tem outro mérito: no fim, não há uma união de todas as tramas. Não sei o porquê o diretor optou por esse fim. Mas, entre não unir as histórias e forçar um final, é melhor deixar cada um em seu canto. Ele se saiu bem. Afinal, não se pode faze chover sapos todos os dias no cinema!

3. Abaixo o Amor

Não chega a ser lisérgico. Poderíamos chamar de psicodélico. Ou, simplesmente, um visual anos 50 animal! Mais que uma produção de artes excelente, o filme tem ótimas atuações, uma história de amor com reviravoltas, uma romance adorável e uma crônica sobre o comportamento da década de 50 e da nossa década! As cenas são bem resolvidas e as piadas tem o time preciso. Mais do que o suficiente para um terceiro lugar.

2. Um lugar chamado Notting Hill

Chegou a hora de confessar: eu já chorei vendo comédia romântica! – e foi nessa!! Muitos falam que elas são fúteis, alienantes, lixo cultural, previsíveis. Isso tudo vai depender do diretor. Mas, no caso do nosso segundo lugar, esses adjetivos cabem perfeitamente. Logo no começo, sabemos que o casal vai se separar no meio do filme e no fim ficarão juntos, ricos e felizes! Mas dentro do máximo estereotipo, o filme emociona e mantém o ritmo. E não é só: a história prende, Julia Roberts está muito bem e Hugh Grant está em ótima performance. Ah, tem mais uma coisa: a trilha sonora é ótima. Principalmente a música She. É justamente quando ela toca, no final do filme, que eu choro. Pelo menos, até a última vez foi assim…

1. Embriagado de Amor

Se até agora você só fez me xingar pelas escolhas, agora você terá mais um motivo. Ou, se você acha toda comédia romântica um lixo, assista o meu primeiro lugar.

Não se trata de uma comédia romântica qualquer. Nem de um filme qualquer. Poucas pessoas para quem sugeri o filme gostaram. De fato, não é fácil a digestão. Entretanto, é o único dessa lista que digo com tranqüilidade: aqui se fez arte!

O filme conta a vida de Barry Egan, que se apaixona pela personagem de Emily Watson, sofre pressões no trabalho e da penca de irmãs, se envolve com máfia do disque-sexo, e compra potes de pudim para fazer uma viagem.

Mais que uma história inusitada, Paul Thomas Anderson dá status de arte para a comédia romântica. Do enquadramento ao som, da fotografia às atuações (foi com esse filme que passei a respeitar Adam Sandler), tudo impecável! Pegue a trilha sonora: ela ora parece ir contra tudo que está na tela, ora parece reforçar o que assistimos.

O filme é incompreendido, mas não incompreensível. Vale conferir! E por favor, não me matem se não gostarem! Se quiserem, podem encher minha caixa de e-mail com listas!

As 10 Cenas mais quentes de Angelina Jolie

Filha do ator Jon Voight e da ex-atriz e modelo Marcheline Bertrand, Angelina sempre se destacou pelas suas ótimas atuações. Já não bastasse o talento, a garota sempre mostra um pouco de seu corpo em todos os seus filmes.

A atriz sempre encabeça a lista das mais sexies e belas atrizes. Não é por menos. Confira abaixo as cenas em que Angelina deu um show de sensualidade:

10. Alexandre
Uma Angelina Jolie malvada e manipuladora engata uma conversa sobre o futuro de seu filho, Alexandre, tentando seduzi-lo de maneira implícita. É assim a aparição de Jolie em ‘Alexandre, O Grande’.
Alexandre, o Grande foi um filho desejando desesperadamente a aprovação do pai inflexível e marcado pela batalha, dividido e conflituado em relação ao legado da mãe… um conquistador incansável que nunca perdeu uma batalha e guiou seus soldados aos limites do mundo descoberto… um visionário cujos sonhos, façanhas e destino ecoam pela eternidade, que ajudou a moldar a face do mundo como o conhecemos hoje. Ele foi tudo isso e muito mais.

9. O Colecionador de Ossos
De uma maneira sensual e única, nossa Angie tenta pegar um pedaço de papel com uma pinça, caída na cama em que um Denzel Washington moribundo está deitado, enquanto ele tenta descobrir a identidade do assassino de ‘O Colecionador de Ossos’.

No filme, Lincoln Rhyme (Denzel Washington) era um importante policial, até uma viga cair em cima dele durante uma investigação e deixá-lo tetraplégico. Ele pensa então em cometer eutanásia, porém, quando um novo serial killer parece querer lhe dizer algo, ele contará com a ajuda de Amelia Donaghy (Angelina Jolie) para resolver o mistério criado pelo novo assassino.

8. Uma Vida em Sete Dias
Uma Angelina Jolie mais loira que Marylin Monroe, bêbada e transtornada, se junto a um grupo de trabalhadores enquanto faz uma matéria, e se joga nas ruas cantando ‘Satisfaction’, de Rolling Stones. Mesmo com um boné de baseball na cabeça, Jolie continua Sexy, além de nos proporcionar uma das mais engraçadas cenas de sua carreira.

No filme, Lanie Kerigan (Angelina Jolie) é uma repórter de sucesso da TV Seattle que leva uma vida superficial e infeliz, ao mesmo tempo em que acredita ter tudo o que interessa na vida: um lindo apartamento, um emprego em uma grande emissora de TV e ainda um namorado superstar (Christian Kane). Entretanto, ao ir ás ruas para entrevistar um profeta chamado Jack, que nunca errou nenhuma de suas previsões, ele diz a Lanie uma série de previsões absurdas, como uma chuva de granizo e um grande terremoto em Los Angeles, e a última delas é que Lanie só tem sete dias de vida. Inicialmente ele não acredita, e acha que é somente uma armação, até que ela acorda no outro dia, e está tendo um terremoto e uma chuva de granizo. É então que ela decide viver intensamente seus últimos dias de vida.

7. 60 Segundos
“O que é mais sexy? Transar ou Roubar carros?”
Com esta frase, Angie começa a se pegar com Nicolas Cage enquanto tentam roubar um carro em 60 Segundos. E a atriz não mede esforços para demonstrar sua sensualidade: senta no câmbio do carro, se balança e sai de fininho quando a coisa começa a esquentar.

O Superstar Nicolas Cage e a sexy Angelina Jolie pegam uma implacável onda de velocidade e adrenalina neste sucesso repleto de ação, tensão e sensualidade. O lendário ladrão de automóveis Randal “Memphis” Raines (Cage) pensava ter deixado a vida de trambiques para trás – até se ver forçado a deixar sua aposentadoria para, num esforço extremo, salvar seu irmão caçula (Giovanni Ribisi) da ira de um terrível mafioso. Mas com a velocidade em excesso e vontade intensa, Memphis imediatamente reúne sua antiga equipe – entre eles Robert Duvall e Will Patton – e pisa fundo no acelerador numa alucinada corrida para realizar um radical roubo de carros.

6. Lara Croft – Tomb Raider
Uma Angelina Jolie peituda, com roupas mínimas, e uma trança gigante nos cabelos se joga de uma corda, pula, salta, e atira sem parar enquanto tenta matar um robô, logo na primeira cena de ‘Lara Croft – Tomb Raider’. Com um físico invejável, Jolie literalmente destrói o robô malvado.

No filme, Lara Croft (Angelina Jolie) é filha de Lord Henshingly Croft (Jon Voight), um célebre arqueólogo que desapareceu em 15 de maio de 1985. Lara trabalha como foto jornalista e foi criada na aristocracia britânica, até que um dia ouve o som de um relógio na sua mansão e o localiza em um compartimento secreto. Na verdade este relógio é “O Olho Que Tudo Vê”, que começou a funcionar sozinho na primeira fase do alinhamento dos planetas, algo que só acontece a cada cinco mil anos.

5. Roubando Vidas
A policial fechada e problemática interpretada por Jolie acaba se abrindo – literalmente – para seu ajudante nas investigações (Hawke) e faz sexo com ele no Hotel. Uma cena um tanto quanto forte para uma atriz de sucesso, já que Jolie não mede esforços ao ficar nua e demonstra química total com seu parceiro em cena.

Angelina Jolie é uma agente do FBI, perita em perfil criminal, que se envolve com uma testemunha chave quando está na perseguição de um serial killer que há 20 anos vem assumindo as identidades de suas vítimas. Ela se depara rodeada de suspeitos e ninguém para confiar.

4. Lara Croft – Tomb Raider: A Origem da Vida
Nada melhor do que uma Angelina Jolie somente coberta por um lençol, seduzindo seu ex-namorado de uma maneira selvagem, somente para prendê-lo com uma algema aos pés de uma mesa, minutos antes de fugir em disparada.

O filme começa na Grécia, em um casamento tradicional da região, é quando um terremoto desenterra um templo de Alexandre, o Grande. Dentro do templo, possuí uma esfera dourada que serve como mapa para achar a Caixa de Pandora. Logo após a cena, a tela se abre no mar, com Lara Croft fazendo acrobacias com o Jet Sky, e de biquíni. Lara precisa achar a esfera que serve como um mapa para a caixa de Pandora,
que se aberta, pode destruir o mundo com doenças.

3. Sr. e Sra. Smith
É difícil eleger apenas uma cena em que Angelina Jolie dá um show de sensualidade neste filme. A primeira mostra a atriz só de camisetão, Brad Pitt abobado, e uma casa destruída. É assim que o casal Smith se entende. Jolie simplesmente perfeita em um dos filmes em que ela aparece mais bela, tão bela que tira muito do brilho de Pitt, no longa de mais sucesso de sua carreira. Mas de todas as cenas mais sexies do filme (que possuí milhares), está Jolie, em um espartilho de couro preto, apertado e marcando todas suas curvas, assassinando um traficante e pulando de um prédio com sua “bolsa-corda”. E também um tango matador entre Pitt e Jolie que marcou história… Precisa dizer mais algo?

Sr & Sra Smith é uma sexy comédia de aventura. John (Brad Pitt) e Jane Smith (Angelina Jolie) são o casal perfeito. Eles têm tudo: uma casa perfeita, os empregos perfeitos e um casamento tedioso também perfeito. Mas os dois guardam um segredo: eles são na verdade perigosos assassinos que trabalham para organizações rivais. Quando um recebe a tarefa de matar o outro… é aí que a diversão começa! O resultado é um espetáculo de cenas de ação, pois cada um põe em prática suas extraordinárias habilidades, levando o casamento ao limite.

2. Pecado Original
Mesmo não se dando muito bem nos bastidores, a química entre Jolie e Antonio Bandeiras em ‘Pecado Original’ é infalível. Prova disso é a cena em que os dois se pegam na cama, em um sexo selvagem, que o diretor dedicou um minuto inteiro do longa somente para mostrar ambos nus, na cama, em todas as possíveis posições sexuais em que pudessem aparecer. E é claro, lá está Jolie nua novamente, com seus fartos peitos à mostra.

No filme, Um rico comerciante de café cubano acerta os detalhes de seu casamento com uma mulher por quem se apaixonou através de cartas. Logo que a futura esposa chega em sua casa, ele descobre que ela é uma impostora, que não o ama e que está interessada apenas no seu dinheiro.

1. Gia – Fama e Destruição
Considerado por todos da equipe do Cinepop como o melhor trabalho de Angelina Jolie, ‘Gia – Fama e Destruição’, lançado por aqui somente em vídeo (em 1995) é também o filme mais forte da atriz. Mas em meio a todo o drama do projeto, a cena tão falada em que Jolie faz sexo com sua namorada, é a mais sexy de sua carreira. Jolie aparece nua, pulando em ensaios fotográficos e drogada, mas nenhuma cena é mais chocante à que ela se entrega ao seu grande amor, uma mulher. Uma cena única e memorável.

Em tom de documentário é narrada a vida de Gia Maria Carangi (Angelina Jolie), uma jovem da Filadélfia que tenta a sorte em Nova York e logo se torna uma das top models mais requisitadas do mundo, sendo inclusive capa da Vogue e da Cosmopolitan. Mas sua fama meteórica vem acompanhada de uma paixão homossexual por Linda (Elizabeth Mitchell), que se tornaria o grande amor da sua vida mas era um relacionamento instável. Esta insegurança no amor, na família e em diversos momentos da sua vida a transformam em uma viciada em heroína, sendo que esta dependência às drogas cada vez mais incontrolável provocaria sua decadência.

As 10 Animações Mais Animadas da Era Digital

Em 1995, Toy Story iniciou a era dos desenhos animados digitais. Na época, se falou em moda passageira. Hoje, a animação computadorizada é o setor que mais cresce no cinema; mesmo com várias estúdios produzindo esse tipo de animação, são a Pixar/Disney e a Dreamworks que brigam pela liderança.

Mesmo com pouco mais de dez anos de “tradição”, já se pode fazer uma lista das melhoras animações… até agora…

Menção Honrosa

Duas menções honrosas: a primeira, ao Scrat, o esquilo da série Era do Gelo, já uma das personagens mais cultuadas da animação; a segunda, ao filme dos Simpsons, o primeiro longa-metragem da maior séria de animação da tv mundial – e totalmente em 2-D.

10. Madagascar (2005)

A produção da Dremworks foi a quinta mais rentável da era digital. A história de animais do zoológico de Nova York que vão parar na África é deliciosa. Em Madagascar eles se vêem presos por um grupo de lêmures. As imagens são boas, mas ainda devendo para filmes como ‘Shrek’. A história é leve, as piadas ao gosto do publico mirim é um mérito do filme; afinal, cada vez mais as produções se preocupam com os pais, muitas vezes fazem um humor adulto. ‘Madagascar’ oferece para os pais a gangue de pingüins.

9. Os Incríveis (2004)

Os Incríveis além de terem tido uma ótima bilheteria nos cinemas, dosou muito bem os temperos ação e comédia de costumes. O filme claramente se divide em duas partes: na primeira, encontramos Os Incríveis em um cotidiano morno; na segunda, a ação corre solta, em empolgantes seqüências. A primeira parte é mais voltada para os adultos, a segunda às crianças. No DVD, é imperdível o curta metragem sobre o bebê.

8. Toy Story (1995)

Pelo fato de ter sido a primeira animação digital, ela já merece entrar na lista. Marcou época, a produção foi a primeira parceria entre os estúdios Disney e a Pixar. A história é certeira no imaginário infantil: quando não há ninguém observando, os brinquedos tomam vida. Qual criança nunca imaginou os seus brinquedos tomarem vida?

7. Carros (2006)

Mais uma produção Pixar. Ao contrário do que normalmente ocorre em suas produções, neste trabalho o estúdio se preocupou menos com os pais e mais com as crianças. Muita ação, aventura, romances e corridas eletrizantes. A história trata de amizade e da importância que as relações humanas têm nas nossas vidas. Na tentativa de chegar à Califórnia, o carro de corridas Relâmpago McQueen se perde na Rota 66 e chega em uma cidade esquecida pelo mundo. Lá, aprenderá que ‘o verdadeiro sentido do encontro é a busca’ e que nenhuma conquista tem importância se não tivermos quem amamos por perto. As vezes, o filme peca por ser um pouco sem sal em certas partes. Outro mérito: computação gráfica de primeira capaz de humanizar os carros.

6. A Noiva Cadáver (2005)

Nem só de computador vive a era digital. Muito se fez fora dos computadores desde Toy Story. Alguma das melhores animações não digitais foram com base na técnica stop motion: Fuga das Galinhas renovou o gênero, Wallace e Gromit é um clássico antes mesmo de seu longa-metragem, mas foi A Noiva Cadáver, de Tim Burton, que melhor uso a técnica das massinhas e narrou um belo e surreal romance entre um homem e uma cadáver.

5. Monstros S. A. (2001)

Novamente deu Pixar!!! Nosso 5ª lugar foi uma das mais rentáveis produções da safra digital. O enredo se baseia na lenda dos monstros do armário: em um universo paralelo, existe uma terra de monstros que só conseguem obter energia elétrica através dos gritos das crianças. Uma explicação genial! Excelente animação, história empolgante e piadas maravilhosas. Isso é Monstros S. A.

4. Bee Movie – A História de uma Abelha (2007)

Este foi um presente de última hora, uma das melhores coisa que já se fez em animação. Em resumo, a história fala de uma abelhinha que se recusa a passar o resto de sua curta vida fazendo a mesma coisa. A medida que os fatos vão ocorrendo, um aparente filme infantil se torna uma sofisticadíssima comédia non sense que poucas crianças rirão e todos os pais vão achar genial. E tudo sob a batuta de Jerry Seinfeld.

3. Shrek 1 (2001) e 2 (2004)

De diferentes formas, ambos os filmes tem seu destaque: o primeiro foi marco na animação digital, alterando a lógica dos contos de fadas, excelentes imagens e uma interessante história; o segundo, se não tinha o ineditismo do 1, teve a melhor história da trilogia. A série conseguiu colocar um ogro como galã, o príncipe encantado e a fada madrinha como vilões e Antônio Banderas com um gato de botas.

2. Procurando Nemo (2003)

A busca do pai pelo filho desaparecido. Com este tema, fez-se grande sucesso, onde se atendeu tanto o gosto dos mais velhos – com uma história trágica e profunda – e as crianças – com boas piadas, muita ação, personagens cativantes. O maior trunfo do filme, no entanto, foi um peixe-pai e um peixe-filho extremamente reais, e tratando de assuntos delicados sem medo de ferir pais ou crianças. Diga-se: a última coisa que a Pixar faz é tratar seu publico infantil como imbecis.

1. Ratatouille (2007)

E o Oscar vai para: Pixar!!! Ratatouille pode não agradar aos baixinhos, mas é uma grande animação: graficamente impecável, conseguindo um realismo capaz de gerar nojo quando os ratos caem da tela; sutil em muitos momentos; bem humorado, dosando piadas sutis e escrachadas; ação, aventura, drama, comédia. Tudo junto e bem temperado. A história do ratinho que sonha em ser chefe de cozinha fala de preconceitos, de amor, de lutar pelos seus sonhos.

Apesar de um desenho, o filme é carregado de sutilezas, como o texto final feita pelo crítico de culinário Altor Ego um verdadeiro manifesto contra os preconceito e, para os adultos, uma evocação à infância. O filme também é bem montado e com trilha sonora de primeira.

 

Os Melhores e Piores filmes de Reese Witherspoon

Jeanne Reese Witherspoon nasceu em 22 março de 1976 na cidade de Nova Orleans na Louisiana. Filha de um otorrinolaringologista e de uma enfermeira (que também era professora), a futura estrela de Hollywood morou alguns anos na Alemanha durante a infância, por conta do trabalho de seu pai. Reese sempre foi ótima aluna e quando chegou à adolescência ingressou na Universidade de Stanford, no curso de Literatura, mas não completou o curso, pois, resolveu ir atrás do seu sonho e seguir buscando a carreira de atriz.

Seu primeiro papel nas telonas foi no longa de Robert Mulligan, “No Mundo da Lua”, no início da década de 90, mas o grande passo na carreira ocorreu no ano de 1998 quando participou de três filmes (“Entrega a Domicílio“, “A Vida em Preto E Branco” e “Segundas Intenções“) e recebeu muitos elogios da crítica especializada.

No ano seguinte participou de um de seus melhores filmes, “Eleição“, do elogiado diretor Alexander Payne.

Após esse último filme, Reese nunca mais parou de trabalhar em grandes produções e emplacou um trabalho após outro, até que no ano de 2005, no papel da cantora June Carter recebeu o maior prêmio do cinema mundial, o Oscar.

Com esse prêmio nas mãos a simpática loirinha garantiu de vez seu nome entre as mais famosas atrizes de Hollywood. Hoje, aos 35 anos, Reese Witherspoon está vindo para o Brasil nessa semana para lançar seu novo trabalho “Guerra é Guerra“.

Abaixo analisaremos os cinco melhores e os cinco piores trabalhos dessa atriz que ficou conhecida por sua personagem no filme “Legalmente Loira”.

Os 5 Melhores de Reese Witherspoon

5+ “Armadilhas do Coração” (The Importance of Being Earnest, 2002) de Oliver Parker, comédia romântica com ótimos diálogos. Reese teve a chance de contracenar com grandes atores do mundo do cinema, como: Colin Firth, Judi Dench e Tom Wilkinson. Esse filme é baseado em uma peça de Oscar Wilde. Vale à pena conferir quem ainda não viu.

4+“O Suspeito” (Rendition, 2007) de Gavin Hood Um filme que todos lembram, da Reese Witherspoon. Talvez, pelo fato, de passar sempre em algum canal da Tv à cabo. No longa, a atriz interpreta uma mulher que busca encontrar o paradeiro do marido que sumiu em vôo rumo aos EUA. História interessante e baseada em fatos reais.

3+“Johnny & June” (Walk the Line , 2005) de James Mangold Para o pessoal da Academia (Oscar) ela mereceu o Oscar por esse filme,“Johnny & June”. A história real de Johnny Cash, cantor famoso americano e June Carter, sua mulher. Só mais uma coisa a dizer: Joaquin Phoenix merecia muito mais o Oscar do que Reese mas não podemos dizer que foi uma injustiça ela ter ganho, teve seus méritos, foi uma boa interpretação.

2+“Pleasantville – A Vida em Preto e Branco” (Pleasantville, 1998) de Gary Ross Um filme muito legal com uma história bastante original falando sobre a saga dos irmãos David (Tobey Maguire) e Jennifer (Reese Witherspoon) que são teletransportados para dentro de um seriado. Muito interessante e muito elogiado pela crítica especializada.

1+“Eleição” (Election, 1999) de Alexander Payne Considerado por muitos o melhor filme do diretor Alexander Payne. Baseado em um livro de sucesso, a comédia caiu nas graças dos cinéfilos. É um dos mais elogiados trabalhos de Reese no cinema.

Os 5 Piores de Reese Witherspoon

5-“Feira das Vaidades” (Vanity Fair, 2004), de Mira Nair com um ótimo elenco: Jim Broadbent, Gabriel Byrne, Bob Hoskins, Romola Garai, Rhys Ifans, Jonathan Rhys Meyers, entre outros, “Feira das Vaidades” tinha tudo para dar certo. Pena que a trama sonolenta não agrada muito.

4- “Legalmente Loira” (Legally Blonde, 2001), de Robert Luketic Elle Woods foi o papel que deu maior visibilidade à Reese. Pena que o roteiro é muito fraco e a história, muitas vezes, sem graça nenhuma. Na trama, uma loirinha busca mostrar a todos ao seu redor que é inteligente e nada fútil.

3-“Legalmente Loira 2” (Legally Blonde 2: Red, White & Blonde, 2003), de Charles Herman- Wurmfeld não bastasse o primeiro filme, teve o segundo. Desse vez vemos Elle Woods exercer a profissão que se formou, defendendo os direitos dos animais. Mas uma vez uma fraca história muitas vezes sem graça.

2-“Como Você Sabe” (How Do You Know, 2010), de James L. Brooks O diretor James L. Brooks, do ótimo “Melhor é Impossível”, não poderia ter errado mais feio como nesse filme, “Como Você Sabe”. Talvez o pior filme da longa carreira de Jack Nicholson.

1-“Surpresas do Amor” (Four Christmases, 2008), de Seth Gordon é o famoso filme sem nada. Sem história envolvente, sem boas atuações… sem graça… O pior filme da carreira de Reese Whiterspoon, sem dúvidas.

Menção Honrosa/Horrorosa: “Guerra é Guerra”, seu último trabalho, é um filme bem divertido e por mais que conte com um recheio generoso de clichês, vale a pena ser conferido.

O próximo trabalho da simpática loirinha será o thriller “Devil’s Knot“, que terá na direção o cineasta egípcio Atom Egoyan. O ator inglês Colin Firth também está confirmado no elenco.

 

Por: Raphael

Os Melhores e Piores filmes de Martin Scorsese

Diretor, ator, produtor e roteirista Martin Scorsese é um dos grandes gênios quando o assunto é sétima arte. Nascido em Nova York e chegando atualmente aos 70 anos, o famoso diretor emplaca desde sempre um belo trabalho atrás do outro, sendo o queridinho de muitos cinéfilos.

Foi indicado muitas vezes ao Oscar (na categoria ‘Melhor Diretor’) e a peculiaridade que assombrou a muitos foi que venceu pela direção de um filme que nem de longe é o seu melhor trabalho, “Os Infiltrados”.

Provavelmente é aquele Oscar dado pelo conjunto da obra, merecido por sinal. Scorsese queria ser padre, daí alguns dos seus filmes terem a temática religiosa. Cursou a escola de cinema da Universidade de Nova York onde fez amigos famosos, como o ator Harvey Keitel. Com o network afiado, Scorsese começou a conhecer muitos diretores famosos, já na época. Em um certo dia, Brian de Palma apresentou-o a um dos grandes atores do cinema mundial e que viria se tornar um grande amigo de longa data, Robert de Niro. Com De Niro, Scorsese trabalhou em oito filmes, muitos desses figuram nas listas entre as melhores obras já feitas. Após realizarem o elogiado “Caminhos Perigosos”, essa dupla dinâmica deixou um sorriso de orelha a orelha nos cinéfilos de todo o mundo com o eletrizante “Taxi Driver”, no começo da década de 70. Um fato curioso que rolou após cinco anos do lançamento desse filme: um homem assassinou o presidente dos EUA da época (Ronald Reagan) e justificou aquele ato pela obsessão que tinha pela personagem de Jodie Foster neste filme. Sinistro, não ? Martin Scorsese, atualmente, é o presidente da Film Fundation, uma organização ligada ao mundo cinematográfico dedicada à preservação dos filmes mudos.

Interessante isso, não? Seu filme desse ano “A Invenção de Hugo Cabret” concorreu cabeça à cabeça com um filme mudo e em preto e branco. Acho que, pelo menos assim, Scorsese não ficou muito triste em perder essa disputa. Para terminar a sessão curiosidades, Glauber Rocha é um dos grandes ídolos do veterano diretor das sobrancelhas famosas, tendo o mesmo ajudado na recuperação de alguns filmes do diretor brasileiro que estavam perdidos. Legal isso! Bem, chega de papo. Vamos ao que interessa. Abaixo seguem as cinco melhores e as cinco piores produções de Martin Scorsese, confessando ao leitor que foram escolhas muito difíceis principalmente na relação dos piores.

Os 5 Melhores de Martin Scorsese

5+ “Os Infiltrados” (‘The Departed’, 2007), de Martin Scorsese

Já nos anos 2000, Scorsese finalmente foi premiado pela Academia, com a direção interessante (mas longe de ser a melhor de sua carreira) de “Os Infiltrados”, com um roteiro baseado no filme chinês “Conflitos Internos”. Jack Nicholson (o papel foi feito pro Robert De Niro, que não pode aceitar) interpreta um chefão da criminalidade no filme que conta também com Matt Damon e Leonardo Di Caprio. É um longa policial com muitas pitadas de suspense e ação.

4+“A Invenção de Hugo Cabret” (“Hugo”, 2012), de Martin Scorsese

Seu último trabalho nas telonas é praticamente uma aberta declaração de amor aos filmes antigos e ao mundo cinematográfico em si. Contando a história de um jovem em busca de um segredo, deixado por seu pai falecido, todos nós embarcamos juntos com ele para decifrar esse mistério que é envolto de muita história legal sobre o mundo do cinema! Uma belíssima direção desse grande diretor.

3+“Taxi Driver” (“Taxi Driver”, 1976), de Martin Scorsese Com atuações marcantes de Robert de Niro e Jodie FosterMartin Scorsese realiza um filme que retrata a vida de um taxista em um cenário violento de sobrevivência em uma das maiores cidades do planeta. Um filme para você ter em sua coleção e rever, pelo menos uma vez, a cada ano.

2+“Os Bons Companheiros” (“The Goodfellas”, 1990), de Martin Scorsese Um dos melhores filmes sobre o mundo dos Gângsters já feitos (sendo um pouco ofuscado pelo trilogia “O Poderoso Chefão” de Coppola). Trabalhando com o seu amigo De Niro e com uma atuação sensacional do veterano Joe Pesci, Scorsese recebeu mais uma indicação ao Oscar por esse belo trabalho (perdeu pro Kevin Costner). É um dos filmes do diretor que mais faturaram nas bilheterias.

1+“Touro Indomável” (“Raging Bull”, 1980), de Martin Scorsese

A grande obra-prima de Martin Scorsese. Recebeu oito indicações ao Oscar. Um trabalho fenomenal do sempre competente Robert de Niro. Jack La Motta é um dos maiores personagens da história do cinema. Um filme comovente e emocionante! Genial!

 

Os 5 Piores de Martin Scorsese

5-“A Cor do Dinheiro”

É um filme de uma ótima atuação e só. Fala sobre um esporte que estamos pouco acostumados a ver nas telonas chamado Sinuca. Um ex-campeão ensina um novo pupilo os macetes da vitória, porém, tem a amizade abalada com a chegada de uma mulher entre os dois. Paul Newman está sensacional mas o filme em si não agrada muito aos olhos cinéfilos.

4- “Vivendo no Limite”

Trabalhar com Nicolas Cage é nitroglicerina pura. Ou o filme será bom ou será ruim. As opiniões serão assim, não há como fugir muito disso. Nesse caso a dobradinha Scorsese/Cage, o personagem principal começa a receber visões de pessoas que tentou salvar no passado. É um filme bem denso e muito longo. Não é, nem de longe, meu preferido do famoso diretor.

3- “Contos de Nova York”

Dirigido por três diretores (Scorsese, Allen, e Coppola), já que são 3 histórias diferentes. Como a história mais fraca é a primeira de Scorsese, que dirige Nick Nolte e Rosana Arquette em cena, adiciono esse a um dos trabalhos que menos gostei do gênio das sobrancelhas mais famosas do cinema.

2-“New York, New York”

Detonado pela crítica, “New York, New York” foi concebido pelo genial diretor para declarar seu amor (musicalmente falando) à cidade natal. Pena que a produção não deu certo e foi um dos grandes fracassos de bilheteria da carreira de Scorsese. O simpático diretor ficou muito chateado com as críticas mas seguiu em frente, afinal, nem sempre acertamos.

 

1-“Sexy e Marginal”

Um filme do início da década de 70 que fala sobre a época da depressão americana e a perseguição aos comunistas pelo governo. O longa não agradou muito e assim o considero o pior trabalho do Scorsese no cinema, mas o filme não é tão ruim assim.

Em recentes entrevistas, o nosso homenageado desse breve artigo, anunciou o seu próximo projeto: filmar a história de Frank Sinatra, o eterno ‘Blue Eyes’. Como o filme ainda está em fase de pré-produção algumas informações um pouco desencontradas tentam saber se realmente Leonardo DiCaprio ficará com o papel principal. Caso isso ocorra, não tenhamos dúvidas, mais um grande filme vem por aí!

 

Por: Raphael