terça-feira, abril 16, 2024

A Passagem

 

Título Original: Stay
Distribuidora: Fox Film
Duração: 87 minutos.
Elenco: Ewan McGregor, Naomi Watts, Ryan Gosling e Bob Hoskins.
Extras: Comentários em áudio do diretor, do ator Ryan Gosling e de membros da equipe técnica sobre algumas cenas do filme. Curto documentário “Near Death” (retorno de quase morte). Todos sem legendas.

O Filme

Não é simples acompanhar este novo filme do diretor Marc Forster, de “A Última Ceia” e “Em Busca da Terra do Nunca”. A capa do DVD promete um misto de aventura e suspense, mas verdade é que, com exceção das criativas junções de uma cena para outra, e da bela fotografia, o filme deverá decepcionar a maioria dos espectadores.

Para começar, a história é por demais confusa, digna de colocar a teste a paciência do mais perseverante dos espectadores. Não se trata aqui de um problema de ritmo, pois Forster até consegue criar um eficiente clima de mistério. O problema é que, ao final, as tão longamente esperadas respostas não chegam com clareza, e o filme deixa ainda mais dúvidas no ar. É difícil entender como um elenco formado por Ewan McGregor, Naomi Watts e Bob Hoskins entrou nessa. Tanto que o longa foi um retumbante fracasso de bilheteria.

A história começa com um acidente de carro, na qual o jovem interpretado por que seu paciente pretende se matar dali a três dias, o psiquiatra tenta dissuadi-lo e passa pesquisar a real história do rapaz, caindo em uma série de situações surreais, repletas de déjà vu e fatos fantásticos. Apesar das boas atuações, em especial de McGregor e de Gosling – Watts está bem, mas tem pouco a fazer na trama – “A Passagem” peca pelo anticlímax.

Os Extras

Quem chegou ao final de “A Passagem” e não entendeu nada – ou muito pouco – encontrará algumas pistas do que realmente significa a trama nos comentários (todos sem legendas) do diretor Marc Forster, do ator Ryan Gosling e de parte da equipe técnica. Mas mesmo estas elucidações são poucas e a parte mais interessante dos extras fala a respeito da escolha dos cenários e das junções de cenas.

Para completar, há ainda um curto documentário chamado “Near Death”, ou seja, quase morte (também sem legendas), onde um grupo de cidadãos americanos debate como foi voltar do “túnel da morte” a tempo. Aqui, também, não há nada de novo, é a mesma história de sempre: luz no final do corredor escuro, levitação, visão do próprio corpo, lindas paisagens e pessoas amadas esperando do outro lado. Dá para passar sem.

Por: Edson Barros

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