Ray Fisher fez diversas acusações envolvendo o comportamento abusivo do diretor Joss Whedon nos bastidores de ‘Liga da Justiça‘.
O ator que viveu o Ciborgue chegou até a alegar que o produtor-executivo Geoff Johns chegou a ameaçar sua carreira.
Após a denúncia, a Warner Bros. começou uma investigação para descobrir a verdade por trás das alegações.
Whedon e Johns permaneceram em silêncio após as alegações de Fisher em julho.
Porém, a Warner Bros. afirmou que o ator não está colaboração com as investigações.
Leia a declaração completa da Warner Bros.:
Em julho, os representantes de Ray Fisher pediram ao presidente da DC Films, Walter Hamada, que conversasse com o Sr. Fisher sobre suas preocupações durante a produção de ‘Liga da Justiça’. Os dois já haviam se falado quando o Sr. Hamada pediu que ele repetisse seu papel como Ciborgue em Flash, juntamente com outros membros da Liga da Justiça. Em sua conversa de julho, o Sr. Fisher relatou divergências que teve com a equipe de criação do filme em relação à sua interpretação de Ciborgue, e reclamou que as revisões sugeridas do roteiro não foram adotadas. O Sr. Hamada explicou que diferenças criativas são uma parte normal do processo de produção e que o roteirista / diretor de um filme deve, em última instância, ser responsável por esses assuntos. Notavelmente, o Sr. Hamada também disse ao Sr. Fisher que elevaria suas preocupações à WarnerMedia para que eles pudessem conduzir uma investigação.
Embora o Sr. Fisher nunca tenha alegado qualquer conduta indevida contra ele, a WarnerMedia, no entanto, iniciou uma investigação sobre as preocupações que ele havia levantado sobre a representação de seu personagem. Ainda não satisfeito, Fisher insistiu que a WarnerMedia contratasse um investigador independente. Este investigador tentou várias vezes se encontrar com o Sr. Fisher para discutir suas preocupações, mas, até o momento, o Sr. Fisher recusou-se a falar com o investigador. A Warner Bros. continua comprometida com a responsabilidade e o bem-estar de cada elenco e membro da equipe em cada uma de suas produções. Ele também continua empenhado em investigar qualquer alegação específica e confiável de má conduta, que até agora o Sr. Fisher não forneceu.
Entenda o caso
O ator Ray Fisher fez sérias acusações contra o diretor Joss Whedon, alegando que os produtores-executivos Geoff Johns e Jon Berg permitiram um comportamento “nojento e abusivo” durante as filmagens de ‘Liga da Justiça‘.
“O tratamento de Joss Whedon no set com o elenco e na equipe da ‘Liga da Justiça’ foi nojento, abusivo, pouco profissional e completamente inaceitável. Isso foi permitido, de várias maneiras, por Geoff Johns e Jon Berg. Responsabilidade> Entretenimento”, afirmou.
Joss Wheadon’s on-set treatment of the cast and crew of Justice League was gross, abusive, unprofessional, and completely unacceptable.
He was enabled, in many ways, by Geoff Johns and Jon Berg.
Accountability>Entertainment
— Ray Fisher (@ray8fisher) July 1, 2020
Pouco depois, o diretor Kevin Smith apoiou o ator Ray Fisher e revelou mais detalhes sobre o comportamento de Joss Whedon no set de ‘Liga da Justiça‘.
Segundo ele, já existiam histórias nos bastidores de que Joss Whedon estava “desmerecendo” o trabalho do Zack Snyder.
No episódio mais recente do podcast Fatman Beyond, Kevin Smith endorsou os comentários de Fisher:
“Um dia eu visitei o set de A Ascensão Skywalker, e fiquei conversando com pessoas que tinham trabalhado nas duas versões de Liga da Justiça. O pessoal dos efeitos especiais disse que Joss tinha o hábito de falar mal da versão de Zack [Snyder]. Ele cortava, descartava e era negativo quanto à versão de Zack, que ele havia assistido e que todas aquelas pessoas haviam feito juntas. Eles disseram que o set ficou bem tóxico”, afirmou.
Vale lembrar que o papel do Ciborgue foi drasticamente reduzido nas refilmagens de Whedon, mas Zack Snyder prometeu que dará ao personagem o destaque merecido no novo corte do filme, que tem previsão de estreia para 2021 na HBO Max
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