Katy Perry ganhou proeminência ainda em 2008, quando lançava os primeiros singles de seu álbum de estreia, ‘One of the Boys’, ascendendo a uma fama estelar e garantindo músicas de extremo sucesso comercial que a transformaram em uma das artistas mais bem-sucedidas de todos os tempos.
Álbum a álbum, Perry demonstrou um apreço pela alegria e pela ideia do carpe diem, aprovietando letras chamativas e envolventes para falar sobre amor, aceitação, independência e empoderamento – não pensando duas vezes antes de se arriscar e nunca abaixar a cabeça para os haters.
Para continuarmos celebrando seu 37º aniversário, comemorado no dia de hoje, 25 de outubro, montamos uma breve lista ranqueando todos os seus álbuns de estúdio. Entretanto, não levamos em consideração a compilação ‘Teenage Dream: The Complete Confection’ e nem o disco ‘Katy Hudson’, visto que ela não ainda havia adotado o alter-ego artístico.
Confira e conte para nós qual o seu favorito:
5. ONE OF THE BOYS
Lançamento: 2008
Apesar de canções muito bem produzidas, como “I Kissed a Girl”, “Hot N Cold” e “Thinking of You”, ‘One of the Boys’ sofreu dos problemas do mal envelhecimento – e de algumas controvérsias girando em torno da faixa “Ur So Gay”. É claro que não podemos tirar o mérito de Perry de ter a habilidosa mão de criar hits, bem como um apreço pela composição denotado em diversas incursões. Entretanto, o principal obstáculo enfrentado foi, no geral, a fraca gestação que o álbum teve, bem como um número gigantesco de produtores que pareciam entrar em acordo.
4. SMILE
Lançamento: 2020
Não deixe de assistir:
“‘Smile’ não é exatamente o comeback de Katy Perry que todos aguardávamos, mas é aprazível quando direcionamos nosso foco às partes, e não ao todo. Encarando o álbum como uma jornada com começo, meio e fim, é notável as atribulações e as bifurcações enganosas de certas faixas; aqui, o mais aconselhável é perceber como cada faixa fala por si mesma e como, no final das contas, temos sorte de que ela finalmente está bem e que está forte o bastante para começar um novo capítulo de sua vida.” – Thiago Nolla
3. WITNESS
Lançamento: 2017
“Utilizando sua mentalidade reaberta depois de um considerável hiato, ela decidiu unir-se a um time criativo que a auxiliaria a trazer temas nunca antes vistos (ou infundidos com batidas mascaráveis), incluindo desconstruções acerca de estereótipos femininos, empoderamento, um sutil flerte com a nova onda do feminismo e até mesmo metáforas políticas inteligentes – o que nos leva ao primeiro single, intitulado “Chained to the Rhythm”. A música é um implacável híbrido disco-dancehall que puxa elementos até mesmo do noventista house-pop, guiada por letras ácidas de descontentamento com o governo de Donald Trump (recém-elegido como presidente dos Estados Unidos e principal motivo por ter transformado a performer em uma “inimiga” nacional). A ilusória sensação de liberdade, que insurgiria como temas de outras faixas adjacentes, é o mote com o qual Katy trabalha com tanta paixão.” – T.N.
2. TEENAGE DREAM
Lançamento: 2010
“A verdade é que, em virtude de tudo o que ‘Teenage Dream’ representa para Katy e para seus fãs, críticas mistas não mudam o significado do álbum, nem sua importância. Em um olhar mais contemporâneo (mais de uma década depois de seu lançamento), é notável que, apesar da falta de densidade lírica e de temas repetitivos, a artista se mostrou ousada em provocar os ouvintes com certos experimentalismos ainda crus, como visto nas dissonâncias “Circle the Drain”, ou com a fusão de dubstep e techno de “E.T.”, uma das simbólicas assinaturas da discografia de Perry. E, enquanto os especialistas internacionais destacaram a falta de personalidade e de vulnerabilidade do CD, “The One That Got Away” merece mais atenção por mostrar um outro lado da performer.” – T.N.
1. PRISM
Lançamento: 2013
“Tirar mérito de algumas pérolas que Perry nos entrega é um erro irreparável. Além de “Roar”, “Walking on Air” alcança um patamar extremamente alto que, mesmo com as entradas contemporâneas, nos arremessa de volta para o final dos anos 1980 e começo da década de 1990, com uma demarcação rítmica sedutora e que remete ao melhor do dance-pop – além de lançar referências para Whitney Houston e, de modo mais claro, à Madonna novamente (principalmente quando cita “Erotica”). Aqui, Klas Ahlund entra com seus maneirismos conhecidos, incluindo a construção de uma atmosfera onírica que dialoga diretamente com suas investidas ao falsete e aos deliciosos agudos.” – T.N.