domingo , 17 novembro , 2024

As 10 Melhores Séries de 2018

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Chegou a hora de conhecer a nossa lista das dez Melhores Séries de 2018. E, como sempre, é uma tarefa pra lá de ingrata. Num cenário de centenas de produções, é difícil escolher só dez sem deixar coisas importantes de fora. Queridinhas como La Casa de Papel, Demolidor, Brooklyn Nine-Nine e One Day at a Time acabaram fora da seleção, o que só mostra que vivemos, de fato, um período muito fértil no mundo das séries.

É importante destacar que a lista representa a opinião do CinePOP. Mas também queremos saber a sua! Então, não deixe de participar através dos comentários.

Nossa seleção também optou por deixar de lado realitys e séries documentais, o que explica a ausência de hits como Queer Eye e Wild Wild Country.



10. The Good Place

Desde o incrível plot twist no final da primeira temporada que The Good Place tem se aprimorado em surpreender os espectadores. Foi assim ao longo do segundo ano e novamente, agora, no terceiro. A atual temporada, exibida no Brasil pela Netflix, começou sem empolgar muito, colocando a dúvida nos fãs de que o formato poderia estar se desgastando. Mas logo foi esquentando e voltamos a nos deparar com episódios realmente empolgantes. A série funciona como comédia, como romance e até como reflexão do mundo, com direito, literalmente, à aulas de filosofia. A terceira temporada trouxe momento marcantes. Tivemos a participação de Larry Hemsworth, quarto (e fictício) irmão Hemsworth, totalmente complexado por ser o “feio” da família; um episódio com toda turma com o corpo de Janet; mais bastidores dos lugares entre o lugar bom e o lugar ruim, com direito a conhecermos os escritórios de contabilidade responsáveis por analisar a pontuação que as pessoas acumulam durante a vida; e muito mais. Tivemos até um Chidi sem camisa, o que pegou muita gente de surpresa. Uma série para ver e rever nos dias mais pra baixo.

9. The Handmaid’s Tale

Não deixe de assistir:

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Aquela que foi provavelmente a melhor série de 2017 segue no top 10 no ano que chega ao fim. Mas temos que reconhecer que houve uma queda de qualidade. Ou pelo menos um desgaste. Exibida no Brasil pela Paramount Channel, The Handmaid’s Tale oferece uma crítica política e reflexão feminista fundamentais para os dias atuais, ainda que exagere um pouco no sofrimento neste segundo ano. Há definitivamente um valor, mas também deixa o questionamento: não é sofrimento demais? O público (e as personagens) não merecem um alívio sequer? Ainda assim, não dá pra ignorar o grande trabalho do elenco, especialmente das protagonistas Yvonne Strahovski e Elisabeth Moss. Está longe de ser uma série fácil de se ver, mas segue sendo uma produção necessária. É torcer para o terceiro ano retomar o nível de qualidade da temporada de estreia.

8. Killing Eve

Série sensação do ano nos Estados Unidos, Killing Eve chegou quietinha no Brasil, na Globoplay, mas é uma produção que merece bastante atenção. Estrelada pela ótima Sandra Oh, a eterna Dra. Cristina Yang de Grey’s Anatomy, a série acompanha Eve (Oh), uma agente do serviço de segurança britânico que investiga uma talentosa e envolvente assassina profissional (Jodie Comer). Aos poucos, Eve vai despertando a atenção da vilã e desenvolvendo um jogo de gato e rato nada convencional. Killing Eve é quase sempre surpreendente e tem como mérito principal construir duas protagonistas realmente interessantes. O público, muitas vezes, se verá na dúvida sobre para quem torcer. É mais uma série a colocar mulheres em papéis importantes e complexos. Não apresenta soluções fáceis e deixa o espectador querendo mais. Felizmente, a segunda temporada está mais do que confirmada.

7. Homecoming

Julia Roberts já vinha ensaiando uma aproximação do mundo fora das telonas desde que atuou no premiado telefilme da HBO The Normal Heart. Agora, embarca como protagonista da série Homecoming, da Amazon Prime Video. E o resultado é muito interessante. Baseada em podcast criado por Eli Horowitz e Micah Bloomberg, a série pode ser definida em uma palavra: instigante. É uma experiência curiosa. No início, há a sensação de que nada está acontecendo, mas tudo vai crescendo e o quebra-cabeças vai se montando. Roberts é o grande destaque do elenco que conta ainda com as ótimas presenças de Stephan James, Bobby Cannavale, Sissy Spacek e Dermot Mulroney (sim, temos um reencontro de O Casamento do Meu Melhor Amigo na área). É impossível não elogiar também a envolvente direção de Sam Esmail. O criador de Mr. Robot comanda todos os episódios da primeira temporada.

6. Barry

Renomado comediante do Saturday Night Live, Bill Hader ainda está um pouco longe de ser muito reconhecido no Brasil. Alguns podem até reconhecê-lo de comédias como Descompensada, Ano Um ou Uma Noite no Museu 2, mas com certeza não tiveram a oportunidade de apreciar sua versatilidade e talento como ator. Até Barry. A série da HBO investe numa comédia absurda, mas que é pautada por um tom bem sóbrio. Hader é um assassino profissional que, por causa de um novo serviço, acaba embarcando na cena do teatro independente de Los Angeles. Com isso, a série brinca com este cenário de LA, em que todos procuram a fama, ao mesmo tempo em que constrói um interessante background para a vida do crime do personagem. Uma série absurda, mas também muito humana.

5. Better Call Saul

Já dá para dizer que Better Call Saul é melhor que Breaking Bad? Talvez ainda não. Seria um exagero. Mas é certo dizer que o spin-off está chegando cada vez mais perto da obra original a cada temporada que passa. E oferecendo elementos diferentes, mas não menos ousados. O ótimo Bob Odenkirk nasceu para interpretar Jimmy McGill. É impressionante como ele consegue nos fazer torcer pelo personagem mesmo diante de condutas absurdas. Vince Gilligan prova que Breaking Bad não foi algo ocasional e coloca seu nome dentre os maiores autores da TV americana. A quarta temporada de BCS registra a maior transição de Jimmy e também é a que conta com mais referências à Breaking Bad. Não parece distante o dia que iremos nos deparar com participações de Bryan Cranston e Aaron Paul na produção, ainda mais se levarmos em conta que Vince já começou a falar sobre esta possibilidade, que era tida como inexistente até pouco tempo atrás.

4. Sharp Objects

A série da HBO baseada no best-seller Objetos Cortantes conseguiu transportar bem a obra de Gillian Flynn para as telinhas. Em alguns momentos, dá a impressão de que não precisava de tantos episódios, mas também é certo que alcança momentos sublimes. Muito por conta de seu elenco. Amy Adams arrasa na pele de uma repórter com problemas de alcoolismo que volta para a cidade natal para investigar um assassinato. Lá, é obrigada a confrontar os traumas do passado, muitos frutos da relação com a mãe vivida pela incrível (e assustadora) Patricia Clarkson. Chris Messina e a jovem Eliza Scanlen completam o time principal, e fazem bonito. Impossível não destacar também o trabalho do diretor Jean-Marc Vallée. Após Sharp Objects e Big Little Lies, a HBO deveria oferecer um contrato vitalício para o cineasta canadense.

3. A Maldição da Residência Hill

Provavelmente a série mais falada (e maratonada) do ano. A Maldição da Residência Hill é uma obra que diverte, assusta e faz pensar. Uma série de terror rara, que não usa de meros artifícios para criar sustos, optando sempre pelo caminho mais difícil, o de criar uma atmosfera quase que permanentemente assustadora. Não bastasse, ainda inova tecnicamente, com longos planos-sequência e um design de produção detalhado. O episódio VI é um dos melhores capítulos de séries dos últimos anos. E o elenco? O elenco é maravilhoso. Desde o time infantil, com destaque para Mckenna Grace, Violet McGraw e Julian Hilliard, aos mais velhos, como Oliver Jackson-Cohen e Kate Siegel. Nomes mais conhecidos, Carla Gugino e Henry Thomas (o Elliott de E.T. – O Extraterrestre) são as figuras ideias no jogo de terror entre a Residência Hill e a triste família Crain. A série trata o roteiro como algo mais importante que os sustos gratuitos, e isso faz total diferença.

2. The Americans

The Americans é uma série que merece um reconhecimento maior do que o que teve ao longo de suas seis temporadas. Tanto por parte do público, quanto por parte das premiações oficiais. Foram necessários seis anos até o Emmy se dar por vencido e reconhecer um dos protagonistas com um prêmio de atuação (Matthew Rhys). Mas ainda é triste saber que Keri Russell não teve a mesma sorte por seu incrível trabalho como Elizabeth Jennings. Lembrando um pouco o que acontecia com Mad Men – outro clássico das séries -, The Americans nunca precisou de grandes reviravoltas e acontecimentos para contar sua história. E foi assim até o final. Focou sim no desenvolvimento de personagens e na condução de uma narrativa sempre instigante e envolvente. É uma série que vai deixar saudades. Mas também foi bom ver acabar no topo.

1. Atlanta

É difícil acreditar que o Troy de Community se tornou uma das maiores personalidades do mundo da cultura pop. Mas sim! O mundo é de Donald Glover. O mundo da música (fez muito barulho como Childish Gambino), do cinema (foi das coisas que salvou em Han Solo: Uma História Star Wars) e das séries. Ele é protagonista de Atlanta, sobre a cena do rap na cidade americana que dá título à trama. Glover consegue criar uma das comédias mais inteligentes da TV americana na atualidade. Além disso, não tem nenhum medo de arriscar. Atlanta conta com episódios sem seus protagonistas e outros que parecem nem fazer parte da série, de tão isolados da narrativa principal. O maior objetivo é contar histórias, sem precisar ficar preso à fórmulas da indústria. Isso é ainda mais relevante quando lembramos que não é uma produção do streaming. No FX, conta com episódios semanais. Isso significa que quando investe numa narrativa paralela, teria mais chance de irritar os fãs que esperaram uma semana pelo episódio. Mas os fãs da série já aprenderam desde o início que podem esperar pelo inesperado. Atlanta fala sobre racismo, sobre indústria, sobre arte e sobre família. E tudo isso em episódios de 30 minutos, leves e repletos de bons momentos. Vale dar uma chance!

Bônus: Everything Sucks!

Ok, ok. Sabemos que existem séries melhores que Everything Sucks! que ficaram de fora da nossa seleção, mas escolhemos destacar a produção como uma forma de protesto. Poxa, Netflix, precisava mesmo cancelar a série? É verdade que a primeira temporada é irregular, mas ao mesmo tempo ofereceu alguns dos momentos mais fofos vistos na TV/streaming em 2018. Com um elenco infantil cativante, temas atuais, uma nostalgia contagiante e uma trilha de emocionar, Everything Sucks! merecia uma melhor sorte. Ainda mais num cenário em que a Netflix renovou coisas bem piores. Sim, estamos falando de Insatiable. É difícil aceitar que não iremos seguir com a história de Luke, Kate e companhia, ainda mais após o grande cliffhanger da primeira temporada. Para superar, só ouvindo muito Oasis.

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Chegou a hora de conhecer a nossa lista das dez Melhores Séries de 2018. E, como sempre, é uma tarefa pra lá de ingrata. Num cenário de centenas de produções, é difícil escolher só dez sem deixar coisas importantes de fora. Queridinhas como La Casa de Papel, Demolidor, Brooklyn Nine-Nine e One Day at a Time acabaram fora da seleção, o que só mostra que vivemos, de fato, um período muito fértil no mundo das séries.

É importante destacar que a lista representa a opinião do CinePOP. Mas também queremos saber a sua! Então, não deixe de participar através dos comentários.

Nossa seleção também optou por deixar de lado realitys e séries documentais, o que explica a ausência de hits como Queer Eye e Wild Wild Country.

10. The Good Place

Desde o incrível plot twist no final da primeira temporada que The Good Place tem se aprimorado em surpreender os espectadores. Foi assim ao longo do segundo ano e novamente, agora, no terceiro. A atual temporada, exibida no Brasil pela Netflix, começou sem empolgar muito, colocando a dúvida nos fãs de que o formato poderia estar se desgastando. Mas logo foi esquentando e voltamos a nos deparar com episódios realmente empolgantes. A série funciona como comédia, como romance e até como reflexão do mundo, com direito, literalmente, à aulas de filosofia. A terceira temporada trouxe momento marcantes. Tivemos a participação de Larry Hemsworth, quarto (e fictício) irmão Hemsworth, totalmente complexado por ser o “feio” da família; um episódio com toda turma com o corpo de Janet; mais bastidores dos lugares entre o lugar bom e o lugar ruim, com direito a conhecermos os escritórios de contabilidade responsáveis por analisar a pontuação que as pessoas acumulam durante a vida; e muito mais. Tivemos até um Chidi sem camisa, o que pegou muita gente de surpresa. Uma série para ver e rever nos dias mais pra baixo.

9. The Handmaid’s Tale

Aquela que foi provavelmente a melhor série de 2017 segue no top 10 no ano que chega ao fim. Mas temos que reconhecer que houve uma queda de qualidade. Ou pelo menos um desgaste. Exibida no Brasil pela Paramount Channel, The Handmaid’s Tale oferece uma crítica política e reflexão feminista fundamentais para os dias atuais, ainda que exagere um pouco no sofrimento neste segundo ano. Há definitivamente um valor, mas também deixa o questionamento: não é sofrimento demais? O público (e as personagens) não merecem um alívio sequer? Ainda assim, não dá pra ignorar o grande trabalho do elenco, especialmente das protagonistas Yvonne Strahovski e Elisabeth Moss. Está longe de ser uma série fácil de se ver, mas segue sendo uma produção necessária. É torcer para o terceiro ano retomar o nível de qualidade da temporada de estreia.

8. Killing Eve

Série sensação do ano nos Estados Unidos, Killing Eve chegou quietinha no Brasil, na Globoplay, mas é uma produção que merece bastante atenção. Estrelada pela ótima Sandra Oh, a eterna Dra. Cristina Yang de Grey’s Anatomy, a série acompanha Eve (Oh), uma agente do serviço de segurança britânico que investiga uma talentosa e envolvente assassina profissional (Jodie Comer). Aos poucos, Eve vai despertando a atenção da vilã e desenvolvendo um jogo de gato e rato nada convencional. Killing Eve é quase sempre surpreendente e tem como mérito principal construir duas protagonistas realmente interessantes. O público, muitas vezes, se verá na dúvida sobre para quem torcer. É mais uma série a colocar mulheres em papéis importantes e complexos. Não apresenta soluções fáceis e deixa o espectador querendo mais. Felizmente, a segunda temporada está mais do que confirmada.

7. Homecoming

Julia Roberts já vinha ensaiando uma aproximação do mundo fora das telonas desde que atuou no premiado telefilme da HBO The Normal Heart. Agora, embarca como protagonista da série Homecoming, da Amazon Prime Video. E o resultado é muito interessante. Baseada em podcast criado por Eli Horowitz e Micah Bloomberg, a série pode ser definida em uma palavra: instigante. É uma experiência curiosa. No início, há a sensação de que nada está acontecendo, mas tudo vai crescendo e o quebra-cabeças vai se montando. Roberts é o grande destaque do elenco que conta ainda com as ótimas presenças de Stephan James, Bobby Cannavale, Sissy Spacek e Dermot Mulroney (sim, temos um reencontro de O Casamento do Meu Melhor Amigo na área). É impossível não elogiar também a envolvente direção de Sam Esmail. O criador de Mr. Robot comanda todos os episódios da primeira temporada.

6. Barry

Renomado comediante do Saturday Night Live, Bill Hader ainda está um pouco longe de ser muito reconhecido no Brasil. Alguns podem até reconhecê-lo de comédias como Descompensada, Ano Um ou Uma Noite no Museu 2, mas com certeza não tiveram a oportunidade de apreciar sua versatilidade e talento como ator. Até Barry. A série da HBO investe numa comédia absurda, mas que é pautada por um tom bem sóbrio. Hader é um assassino profissional que, por causa de um novo serviço, acaba embarcando na cena do teatro independente de Los Angeles. Com isso, a série brinca com este cenário de LA, em que todos procuram a fama, ao mesmo tempo em que constrói um interessante background para a vida do crime do personagem. Uma série absurda, mas também muito humana.

5. Better Call Saul

Já dá para dizer que Better Call Saul é melhor que Breaking Bad? Talvez ainda não. Seria um exagero. Mas é certo dizer que o spin-off está chegando cada vez mais perto da obra original a cada temporada que passa. E oferecendo elementos diferentes, mas não menos ousados. O ótimo Bob Odenkirk nasceu para interpretar Jimmy McGill. É impressionante como ele consegue nos fazer torcer pelo personagem mesmo diante de condutas absurdas. Vince Gilligan prova que Breaking Bad não foi algo ocasional e coloca seu nome dentre os maiores autores da TV americana. A quarta temporada de BCS registra a maior transição de Jimmy e também é a que conta com mais referências à Breaking Bad. Não parece distante o dia que iremos nos deparar com participações de Bryan Cranston e Aaron Paul na produção, ainda mais se levarmos em conta que Vince já começou a falar sobre esta possibilidade, que era tida como inexistente até pouco tempo atrás.

4. Sharp Objects

A série da HBO baseada no best-seller Objetos Cortantes conseguiu transportar bem a obra de Gillian Flynn para as telinhas. Em alguns momentos, dá a impressão de que não precisava de tantos episódios, mas também é certo que alcança momentos sublimes. Muito por conta de seu elenco. Amy Adams arrasa na pele de uma repórter com problemas de alcoolismo que volta para a cidade natal para investigar um assassinato. Lá, é obrigada a confrontar os traumas do passado, muitos frutos da relação com a mãe vivida pela incrível (e assustadora) Patricia Clarkson. Chris Messina e a jovem Eliza Scanlen completam o time principal, e fazem bonito. Impossível não destacar também o trabalho do diretor Jean-Marc Vallée. Após Sharp Objects e Big Little Lies, a HBO deveria oferecer um contrato vitalício para o cineasta canadense.

3. A Maldição da Residência Hill

Provavelmente a série mais falada (e maratonada) do ano. A Maldição da Residência Hill é uma obra que diverte, assusta e faz pensar. Uma série de terror rara, que não usa de meros artifícios para criar sustos, optando sempre pelo caminho mais difícil, o de criar uma atmosfera quase que permanentemente assustadora. Não bastasse, ainda inova tecnicamente, com longos planos-sequência e um design de produção detalhado. O episódio VI é um dos melhores capítulos de séries dos últimos anos. E o elenco? O elenco é maravilhoso. Desde o time infantil, com destaque para Mckenna Grace, Violet McGraw e Julian Hilliard, aos mais velhos, como Oliver Jackson-Cohen e Kate Siegel. Nomes mais conhecidos, Carla Gugino e Henry Thomas (o Elliott de E.T. – O Extraterrestre) são as figuras ideias no jogo de terror entre a Residência Hill e a triste família Crain. A série trata o roteiro como algo mais importante que os sustos gratuitos, e isso faz total diferença.

2. The Americans

The Americans é uma série que merece um reconhecimento maior do que o que teve ao longo de suas seis temporadas. Tanto por parte do público, quanto por parte das premiações oficiais. Foram necessários seis anos até o Emmy se dar por vencido e reconhecer um dos protagonistas com um prêmio de atuação (Matthew Rhys). Mas ainda é triste saber que Keri Russell não teve a mesma sorte por seu incrível trabalho como Elizabeth Jennings. Lembrando um pouco o que acontecia com Mad Men – outro clássico das séries -, The Americans nunca precisou de grandes reviravoltas e acontecimentos para contar sua história. E foi assim até o final. Focou sim no desenvolvimento de personagens e na condução de uma narrativa sempre instigante e envolvente. É uma série que vai deixar saudades. Mas também foi bom ver acabar no topo.

1. Atlanta

É difícil acreditar que o Troy de Community se tornou uma das maiores personalidades do mundo da cultura pop. Mas sim! O mundo é de Donald Glover. O mundo da música (fez muito barulho como Childish Gambino), do cinema (foi das coisas que salvou em Han Solo: Uma História Star Wars) e das séries. Ele é protagonista de Atlanta, sobre a cena do rap na cidade americana que dá título à trama. Glover consegue criar uma das comédias mais inteligentes da TV americana na atualidade. Além disso, não tem nenhum medo de arriscar. Atlanta conta com episódios sem seus protagonistas e outros que parecem nem fazer parte da série, de tão isolados da narrativa principal. O maior objetivo é contar histórias, sem precisar ficar preso à fórmulas da indústria. Isso é ainda mais relevante quando lembramos que não é uma produção do streaming. No FX, conta com episódios semanais. Isso significa que quando investe numa narrativa paralela, teria mais chance de irritar os fãs que esperaram uma semana pelo episódio. Mas os fãs da série já aprenderam desde o início que podem esperar pelo inesperado. Atlanta fala sobre racismo, sobre indústria, sobre arte e sobre família. E tudo isso em episódios de 30 minutos, leves e repletos de bons momentos. Vale dar uma chance!

Bônus: Everything Sucks!

Ok, ok. Sabemos que existem séries melhores que Everything Sucks! que ficaram de fora da nossa seleção, mas escolhemos destacar a produção como uma forma de protesto. Poxa, Netflix, precisava mesmo cancelar a série? É verdade que a primeira temporada é irregular, mas ao mesmo tempo ofereceu alguns dos momentos mais fofos vistos na TV/streaming em 2018. Com um elenco infantil cativante, temas atuais, uma nostalgia contagiante e uma trilha de emocionar, Everything Sucks! merecia uma melhor sorte. Ainda mais num cenário em que a Netflix renovou coisas bem piores. Sim, estamos falando de Insatiable. É difícil aceitar que não iremos seguir com a história de Luke, Kate e companhia, ainda mais após o grande cliffhanger da primeira temporada. Para superar, só ouvindo muito Oasis.

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