sexta-feira, abril 19, 2024

Coronavírus: Maior rede de cinema dos EUA pode vir à falência nos próximos meses

De acordo com o The Wrap, a companhia de análise financeira S&P Global acredita que a AMC, a maior rede de cinema dos EUA, pode vir à falência por conta da paralisação para evitar a propagação do Coronavírus.

As 630 salas de cinema da rede vão permanecer inativas entre seis e 12 semanas para atender as leis estaduais e federais, determinadas para garantir a saúde e a segurança da população.

No entanto, o capital da AMC Entertainment caiu a um nível que indica poucas chances de recuperação.

Através de um comunicado, os representantes da S&P Global disseram:

“Acreditamos que os cinemas da AMC devem permanecer fechados até junho devido ao impacto da pandemia global. Sendo assim, a rede pode vir à falência, já que eles não terão fontes de liquidez suficientes para cobrir seus fluxos de caixa negativos, que só irão aumentar exponencialmente até o verão.”

Em novembro de 2019, a empresa já havia declarado uma dívida de US$ 5 bilhões e perdas de US$ 149 milhões em dezembro. Eles também fizeram diversas aquisições, incluindo a Odeon Cinemas, o que deixa o futuro da empresa em dúvida.

A situação está bastante preocupante o que nos faz pensar em quais estabeleciomentos serão os próximas a enfrentar problemas financeiros.

Além da AMC, a Landmark Theatres, Cineplex Odeon, e Alamo Drafthouse também decidiram encerrar as atividades por tempo indeterminado, deixando mais de 3.400 cinemas de portas fechadas.

Aqui no Brasil, os cinemas do Rio de Janeiro foram obrigados por determinação do governo a fechar suas portas por 30 dias, em virtude da pandemia de Coronavírus. E as consequências começaram a surgir na economia do país.

Enquanto a rede Kinoplex antecipou as férias coletivas dos funcionários do estado, a rede Cinemark tomou medidas mais drásticas.

Não deixe de assistir:

Em 16 de março, a maior rede de cinema do país anunciou um Plano de Demissão Voluntária ou um Programa de Qualificação Profissional remunerado.

Paulo Balmant, presidente do Sindicato da categoria, revelou ao G1 que a Cinemark ofereceu apenas duas propostas:

1. Plano de demissão voluntária, no qual será garantido ao funcionário o saque do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) sem o pagamento da multa rescisória.
2. Programa de Qualificação Profissional remunerado.

Na segunda opção, o funcionário receberá ATÉ 80% do seu salário líquido e ficará em casa assistindo cursos profissionalizantes online.

“A maioria parece que vai querer a segunda opção”, disse Balmant.

Mais informações serão reveladas em breve.

A determinação de fechar os cinemas foi estabelecida pela Prefeitura do Rio de Janeiro e pelo Governo do Estado, que emitiu o decreto número 46.970/20, que suspende as atividades “em cinemas, lonas cultuais, teatros e museus”.

A medida visa evitar a proliferação da doença e garantir a segurança da população. Espera-se que contenção por apenas 15 dias seja o suficiente para a situação global se amenizar.

No estado de São Paulo, o governador João Dória fez restrições menores, seguindo a mesma premissa adotada pelo governador de Nova York. Sua determinação impera que eventos com mais de 500 pessoas sejam suspensos.

O cancelamento engloba tanto eventos governamentais, esportivos, artísticos, culturais, políticos, científicos, comerciais, bem como religiosos.

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