sexta-feira, abril 19, 2024

Crítica | Efeito Flashback – Dylan O’Brien estrela thriller de mistério estilo ‘Matrix’

Queridinho entre o público jovem, Dylan O’Brien é um ator que busca alimentar seus fãs com produções cujos motes se alinhem de alguma forma, de modo que os espectadores que seguem sua carreira consigam encontrar alguma sincronia com os trabalhos aos quais o ator se dedica. Foi assim que o rapaz pulou de seu papel na série ‘Teen Wolf’ para o protagonismo na trilogia distópica ‘Maze Runner’, e agora chega ao público brasileiro com o filme ‘Efeito Flashback’, disponível a partir desse para aluguel sob demanda no YouTube Filmes e Apple TV+.

Aos 30 anos, com um emprego bacana e uma namorada que o ama (Hannah Gross), Fred (Dylan O’Brien) vive uma crise de identidade. Após cruzar casualmente com alguém que conheceu na adolescência, ele começa a ter assustadores flashbacks sobre Cindy (Maika Monroe), uma garota da sua escola que desapareceu de repente antes do final do curso. Então, Fred percebe que a resposta para este mistério pode estar em uma droga chamada Mercúrio, que ele e os amigos costumavam tomar na época da escola, e embarca em uma viagem ao passado pelas dimensões de sua memória, misturando realidade, ficção, sonho e pesadelo.

Em cerca de uma hora e meia de duração, ‘Efeito Flashback’ traz uma aparência de uma história simples, porém, a forma como ela é apresentada é um tanto quanto confusa, e por muitas vezes o espectador pode se encontrar perdido sobre qual caminho está seguindo na trama. Numa tentativa de trazer uma vibe meio ‘Matrix’, o filme de Christopher McBride (que também escreveu o roteiro) fica indo e vindo na linha temporal, construindo diversas possibilidades de realidade tal como a proposta trazida na série do ‘Loki’, porém, com personagens um bocado sombrios demais, cujos backgrounds pouco são apresentados ao espectador e, portanto, entram e saem da trama de acordo com a velocidade que o protagonista tem seus flashbacks ou seus momentos de lucidez.

Um ponto curioso é ver Dylan O’Brien fazendo o papel de si mesmo aos trinta anos, no tempo presente, e voltando a interpretar um adolescente de dezessete anos, com a mesma carinha. A ver por esse filme, percebemos que já está na hora de ele começar a endereçar seus trabalhos a um público um pouco mais próximo de sua idade atual, pois a maturidade física fica bem destoante quando ele se apresenta como um adolescente.

Apesar de ter um conceito interessante, faltou um tantinho de tempero na concepção final de ‘Efeito Flashback’. A apatia do protagonista meio que contagia os personagens secundários, causando um certo tédio para quem os assiste. Toda vez que a história se move para uma direção, o enredo vai lá e desfaz o que acaba de ser apresentado e reconsidera um novo caminho; embora seja um artifício interessante, o uso demasiado desse recurso neste filme acaba cansando.

Calcando-se em um conceito chamativo, ‘Efeito Flashback’ mistura thriller com mistério e uma boa dosagem de ficção científica, capitaneado por um rostinho conhecido nesses três gêneros. É um filme interessante, que poderia ter sido mais do que apresenta, mas que consegue dar uma provocada na imaginação do espectador.

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