quinta-feira, abril 25, 2024

Crítica | Memórias de Um Amor – Stanley Tucci e Colin Firth emocionam em profundo drama

As páginas em branco de um caderno que não consegue ser mais escrito. ‘Memórias de Um Amor‘ (Supernova), escrito e dirigido pelo cineasta Harry Macqueen, em seu segundo longa-metragem na carreira, é um filme sensível que busca uma saída na razão para a melancolia de um momento triste na vida de um casal, na quase hora de dizer adeus. O terrível sentimento de estar ou ficar sozinho. Tudo acaba também girando em torno dessa questão, o desespero vira apenas um complemento iminente nesse quase classificado road movie mas que contorna mais as estradas do coração. Destaque para os excelentes Stanley Tucci e Colin Firth, dois grandes atores em cena. 

Na trama, conhecemos o casal Sam (Colin Firth) e Tusker (Stanley Tucci), que estão juntos fazem décadas e talvez agora enfrentam o momento mais difícil da vida deles, pois o segundo está com uma doença irreversível, perdendo lentamente sua capacidade de lembrar e fazer as coisas. Buscando resgatar memórias resolvem partir rumo estrada à dentro, na Inglaterra, terra do primeiro, à bordo de um trailer equipado, encontrando amigos pelo caminho e assim construindo um desfecho bonito para tantos anos de amor.

O filme, a partir da premissa básica de fortes diálogos, consegue entregar com muita emoção os dois lados dessa história de amor. Buscando alguma resposta nas estrelas, objetos de fascinação que andaram junto com a história do casal, se nutrem de argumentos para um provável confronto entre os dois por conta do que pensam sobre o momento e ações que precisam tomar para segurar os duros obstáculos dos quereres, fruto de reflexões muito maduras sobre a vida, o próximo. Nos desabafos com os amigos, as cartas vão sendo mostradas e segredos abertos. Há momentos duros, onde o espectador fica apreensivo, essa emoção só chega até nós por conta de uma entrega impressionante dos já citados dois grandes atores em cena, comovem e nos fazem refletir sobre a vida.

Nessas linhas do coração, quem fala mais alto é a emoção. As impulsividades de antes parecem encontrar o equilíbrio na constatação da maturidade, na cumplicidade, no amor, nos valores mais que provados do quão importante são amigos e família em todos os momentos mas fundamentais nesses que passam o casal. Percebemos e sentimos o quanto é duro dizer adeus, impossível não se emocionar. E como é difícil dizer Adeus!

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