sexta-feira , 6 dezembro , 2024

Crítica | ‘Resident Evil – Ilha da Morte’ – A reunião de personagens que os fãs aguardavam estreia na HBO Max

Mais do mesmo? Quem diria que um videogame, baseado em um outro chamado Sweet Home, criado pela empresa Capcom em meados dos anos 90 ultrapassaria as barreiras dos consoles e invadiria as telas cinematográficas passando de geração a geração suas histórias recheadas de tensão? Reunindo pela primeira vez todos os protagonistas da super conhecida franquia trabalhando juntos num mesmo objetivo, chegou ao catálogo da HBO Max a sexta animação da saga Resident Evil – Ilha da Morte. Dirigido por Eiichirô Hasumi, com roteiro assinado por Makoto Fukami, o filme gira em torno da já conhecida luta de organizações de combate ao bioterrorismo contra criaturas horripilantes, provocada pela mente psicopata da vez.



Na trama, acompanhamos um surto de criaturas zumbis na cidade de São Francisco provocadas por um enigmático vilão com um passado repleto de culpa. Com o número de pessoas infectadas aumentando, com o objetivo de ser usadas futuramente como armas através de contato com biodrones, Leon, Jill, Rebecca, Chris e Claire, cada um à sua maneira (já que fazem parte cada qual da sua respectiva organização: BSAA, DSO, Terrasave), descobrem que vítimas estão interligadas por visitas recentes à famosa prisão desativada de Alcatraz. Assim, os heróis precisarão trabalhar em conjunto para combater o inimigo.

Com muitas referências aos jogos ligados à franquia, ainda mais com a reunião de personagens emblemáticos no mesmo campo de ação, o roteiro se prende na bolha acomodada de abordar os já conhecidos dilemas, as formas como acontecem a transformação dos infectados, batalhas intermináveis, que andam na estrada do alto clima de tensão. A história, que vem sendo desenvolvida desde o lançamento do jogo Resident Evil 3, possui uma narrativa toda pensada como se o espectador tivesse a mesma sensação de estar jogando o videogame no confortável de sua casa.

A Indiferença e o resto da humanidade. Com um olhar mais observador, podemos perceber nessa produção japonesa que há um elemento de forte razão existencial que contorna parte do roteiro, algo que também é visto ao longo dos outros projetos. A traição já vista no passado da saga, aqui se enxerga a culpa. Pena que a maneira simplista como são resolvidos os conflitos transformam o roteiro em algo completamente previsível, longe de qualquer surpresa.

Mais uma aresta oriunda do famoso videogame, Resident Evil – Ilha da Morte não é um total naufrágio, quem adora Resident Evil desde o primeiro vai assistir de qualquer forma, mas foi perdida uma chance de surpreender os milhões de fãs com uma história mais sólida sem perder toda a essência desse enorme sucesso do mundo dos games.

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Na trama, acompanhamos um surto de criaturas zumbis na cidade de São Francisco provocadas por um enigmático vilão com um passado repleto de culpa. Com o número de pessoas infectadas aumentando, com o objetivo de ser usadas futuramente como armas através de contato com biodrones, Leon, Jill, Rebecca, Chris e Claire, cada um à sua maneira (já que fazem parte cada qual da sua respectiva organização: BSAA, DSO, Terrasave), descobrem que vítimas estão interligadas por visitas recentes à famosa prisão desativada de Alcatraz. Assim, os heróis precisarão trabalhar em conjunto para combater o inimigo.

Com muitas referências aos jogos ligados à franquia, ainda mais com a reunião de personagens emblemáticos no mesmo campo de ação, o roteiro se prende na bolha acomodada de abordar os já conhecidos dilemas, as formas como acontecem a transformação dos infectados, batalhas intermináveis, que andam na estrada do alto clima de tensão. A história, que vem sendo desenvolvida desde o lançamento do jogo Resident Evil 3, possui uma narrativa toda pensada como se o espectador tivesse a mesma sensação de estar jogando o videogame no confortável de sua casa.

A Indiferença e o resto da humanidade. Com um olhar mais observador, podemos perceber nessa produção japonesa que há um elemento de forte razão existencial que contorna parte do roteiro, algo que também é visto ao longo dos outros projetos. A traição já vista no passado da saga, aqui se enxerga a culpa. Pena que a maneira simplista como são resolvidos os conflitos transformam o roteiro em algo completamente previsível, longe de qualquer surpresa.

Mais uma aresta oriunda do famoso videogame, Resident Evil – Ilha da Morte não é um total naufrágio, quem adora Resident Evil desde o primeiro vai assistir de qualquer forma, mas foi perdida uma chance de surpreender os milhões de fãs com uma história mais sólida sem perder toda a essência desse enorme sucesso do mundo dos games.

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