quinta-feira, abril 25, 2024

Dica do fim de semana | Animações que não são tão comentadas quanto deveriam

Quando se fala em animações, a maioria das pessoas já pensa logo em filmes da Pixar ou da Disney. Porém, existem outros estúdios que conseguem criar obras de qualidade igual ou até mesmo superior que as rivais mais famosas. Na indicação de hoje, vamos trazer cinco filmes da DreamWorks e da Nickelodeon que, apesar de serem divertidos e/ ou emocionantes, não se tornaram fenômenos de bilheteria e acabaram caindo no esquecimento para grande parte do público. Ah, é bom dizer: todos os filmes indicados aqui estão disponíveis na Netflix. Confira!

 

Spirit: O Corcel Indomável

Lançado há quase 20 anos, Spirit é uma história de poucas palavras sobre o Velho Oeste americano, mas esqueça aquelas tramas batidas de bang bang e pistoleiros bêbados. O foco neste filme é a amizade entre um cavalo selvagem e um jovem indígena que são capturados pela Cavalaria Americana. Juntos, eles precisam escapar e encontrar um jeito de impedir o avanço do chamado “processo civilizatório”, que desmatava e destruía tudo o que via pela frente para instalar as ferrovias e criar as cidades. Uma das partes mais incríveis desse filme é que o protagonista é o cavalo. Ou seja, ele não fala. Então, a direção conduz a trama com as expressões faciais e corporais do protagonista, com uma narração pontual em primeira pessoa feita pelo Matt Damon, e pelas canções originais, que foram interpretadas pelo Paulo Ricardo na versão brasileira. É um filme diferente, mas fantástico.

 

O Segredo dos Animais 

Saindo de uma história séria protagonizada por um cavalo, vamos agora para uma comédia escrachada sobre animais antropomórficos que vivem em uma sociedade secreta no celeiro. Tipo um Toy Story, mas com vacas e galinhas em vez de brinquedos. Basta o fazendeiro parar de olhar para eles começarem a dançar, cantar e comprar coisas via telefone como se não houvesse amanhã. No entanto, mesmo com essa farra toda, o líder do grupo, o Boi Ben, tenta treinar seu filho, Otis, para que ele assuma seu lugar como líder do grupo e tenha responsabilidade para lidar com os eventuais problemas que sempre acontecem. Enquanto acontece esse embate geracional de responsabilidade ou diversão, um grupo de coiotes tenta tomar o controle do galinheiro. Esse filme é muito divertido e também consegue emocionar. Em alguns momentos, ele até parece um filme do Seth Rogen estrelado por vacas. Não se deixe levar pela aparência estranha dos animais, é uma história que vale a pena.

 

Não deixe de assistir:

As Aventuras de Peabody e Sherman
O filme mais recente dessa lista é uma grande aventura pela história da humanidade. Baseado em uma animação antiga, As Aventuras de Peabody e Sherman fala sobre um cachorro genial que é um dos principais nomes da ciência do mundo. Porém, ao adotar um menino humano, ele precisa lidar com o preconceito que o menino irá sofrer na escola e tentar mostrar para o pequeno Sherman que aquilo não deve definí-lo. Só que as coisas saem de controle quando o menino leva uma colega para casa e a dupla acaba entrando na máquina do tempo que o Sr. Peabody usa para dialogar com os maiores intelectos de todos os tempos. Com um humor muito peculiar, essa trama lembra um pouco Shrek ao tentar subverter ícones da história humana de forma divertidíssima.

Rango

Adaptando a temática do Velho Oeste para os dias atuais, Rango é um filme de bang bang animado protagonizado por um lagarto solitário e abandonado com delírios de grandeza – e um enorme desvio de personalidade – interpretado pelo Johnny Depp. Depois de cair de seu aquário no meio de uma estrada fervendo, o réptil começa a vagar em busca de um rumo e acaba chegando a uma cidadezinha que vive uma grave crise hídrica. Metido a ator, o lagarto incorpora uma personalidade à la Clint Eastwood para ser aceito e virar o novo xerife da região. Junto a outros animais, ele sai atrás das pistas que vão levá-los a um duelo épico pela água.


O Príncipe do Egito

Não é comum vermos histórias bíblicas sendo adaptadas em animações infantis de grande orçamento, principalmente pela pluralidade religiosa que o mundo tem e a forma que isso pode refletir nas bilheterias. Mas, nos primórdios do setor de animação da DreamWorks, o estúdio apostou em diversos tipos de histórias diferentes, incluindo na adaptação do Êxodo cristão sobre a vida de Moisés, o judeu criado como príncipe do Egito que se revolta contra o próprio regime para libertar os hebreus da escravidão do Faraó. Com uma trilha sonora impecável de Hans Zimmer, essa animação dá um banho na maioria das adaptações do mesmo livro bíblico e tem uma execução lindíssima.

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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