Glória Maria, uma das maiores repórteres da história da televisão brasileira, morreu hoje, 02 de fevereiro. Ela tinha 73 anos.
A repórter tratava um câncer de pulmão, mas a quimioterapia, eventualmente, parou de surtir efeito.
A Globo, inclusive, emitiu uma nota oficial:
“É com muita tristeza que anunciamos a morte de nossa colega, a jornalista Glória Maria. Em 2019, Glória foi diagnosticada com um câncer de pulmão, tratado com sucesso com imunoterapia. Sofreu metástase no cérebro, tratada em cirurgia, também com êxito inicialmente. Em meados do ano passado, Glória Maria começou uma nova fase do tratamento para combater novas metástases cerebrais que, infelizmente, deixou de fazer efeito nos últimos dias, e Glória morreu esta manhã, no Hospital Copa Star, na Zona Sul do Rio”, diz o texto.
Maria nasceu no Rio de Janeiro e, quando mais jovem, destacou-se nas escolas públicas em que estudou – tendo aprendido inglês, francês e latim, por exemplo. Nos anos 1970, ela começou a trabalhar como radioescuta da Rede Globo, no Rio. Sua primeira reportagem para a emissora foi sobre a queda do Elevado Ponte de Frontin, em novembro de 1971.
Pouco depois, trabalhou no Jornal Nacional, consagrando-se como a primeira repórter a aparecer ao vivo e cobrindo diversos acontecimentos marcantes não só do Brasil, mas do mundo – como a posse do ex-presidente Jimmy Carter, nos Estados Unidos, bem como entrevistas com chefes de estado durante o Regime Militar.
A partir de meados dos anos 80, Maria foi escalada para a equipe do Fantástico, apresentando o programa entre 1998 e 2007. Dentre as múltiplas matérias que protagonizou, ela teve a oportunidade de viajar para a Europa, o Oriente Médio e a África, além de ter entrevistado nomes como Harrison Ford, Madonna, Michael Jackson, Nicole Kidman e vários outros.