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Uma Lição de Vida

A educação é uma baita escolha no caminho para você ser feliz. Com um hiato de 3 anos, chegou ao circuito de cinema no Brasil ,esse mês, o maravilhoso filme Uma Lição de Vida. Contando a saga de um homem em busca do simples objetivo em aprender a ler e escrever – isso aos 84 anos – o diretor britânico Justin Chadwick (que dirigiu o interessante A Outra) conseguiu reunir todos os elementos para transformar esse trabalho em algo que emociona até os corações mais duros que possam existir. A atuação de Oliver Litondo, que interpreta o protagonista Maruge, é uma das coisas mais lindas que vimos no cinema neste ano.

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Na trama, conhecemos melhor um país que sabemos muito pouco infelizmente, o Quênia. Lá, após um incentivo na educação, surge um senhor carismático de 84 anos chamado Maruge (Oliver Litondo) que possui uma vontade inspiradora de aprender a ler e escrever. Lutando contra todo tipo de preconceito que vocês possam imaginar, Maruge contará com a ajuda da corajosa professora Jane (Naomie Harris) para realizar o seu grande sonho.

Esse trabalho entra naquelas longas listas de filmes que devem ser usados por educadores de todo o mundo como forma de inspirar o aprender. Rompendo barreiras, mostrando uma realidade distante de muitos nesse planeta, o sentimento fala tão mais forte que ao final das sessões a emoção toma conta da gente de uma maneira que vira algo marcante. Alguns se incomodam pelos clichês que existem no filme e da maneira como foi conduzida essa história. Mas meus amigos, acreditem, vocês precisam abrir o coração e deixar a história contagiar vocês por inteiro. A direção é competente, preenche todas as lacunas do passado do protagonista o que nos ajuda a entender a cada minuto melhor essa grande história de superação.

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O absurdo maior em torno desse lançamento, não tem nada haver com o filme em si. Tem haver com a distribuição bisonha que foi feita pelo filme aqui no Brasil. O que adianta comprar os direitos do filme se não há o mínimo de carinho para colocar ele nas salas quando o mesmo entra em circuito? O filme em questão não foi absorvido pelos magnatas dos multiplex, talvez pelos não tão conhecidos atores , talvez pela grande oferta de outros filmes (muitos deles blockbusters). O fato é que esse filme ficou apenas uma semana em cartaz no RJ e isso, meus caros amigos, é de uma tristeza sem tamanho. Não perca a chance dessa história conquistar o seu coração!

Um Belo Domingo

Em busca de um novo viver, às vezes, damos voltas e voltas. Misturando subtramas interessantes com sonolentos, e nenhum pouco carismáticos personagens, o novo trabalho da atriz e diretora Nicole Garcia, Um Belo Domingo, daria certo se fosse um curta-metragem que mostra-se apenas o arco final dessa história. Os atores, pouco inspirados, parecem engessados construindo muito pouco seus personagens. De positivo, as lindas paisagens de uma Europa aos olhos da nobreza.

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Na trama, conhecemos o tímido/introspectivo/traumatizado professor Baptiste Cambière (Pierre Rochefort), um homem que esconde de todos seu passado. Certo dia, oferece uma carona para um de seus alunos e depois de uma conversa com o pai do menino, acaba parando em uma praia paradisíaca e conhece Sandra (interpretada pela belíssima atriz Louise Bourgoin), a mãe do menino. Sandra, se encontra em uma situação financeira difícil e por isso, o professor resolve ajudá-la mesmo tendo que enfrentar seu passado novamente.

A história demora para conquistar a atenção do público. O clímax acontece quase no fim da história e não causa o impacto que deveria/poderia. A direção de Nicole Garcia é apenas regular, mostra lindas paisagens mas não consegue segurar a atenção nos momentos de interação dos personagens em cena. Senão fosse o desfecho com um certo ar de surpresa e revelações, esse filme seria facilmente figurinha carimbada nas listas de piores e mais chatos filmes do ano.

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Com uma abertura apenas modesta no circuito carioca, não vai causar o burburinho da melhor forma de divulgação de um filme, o boca a boca. Fotógrafos podem gostar do filme, produtores podem ter ideias de locações de futuras produções ao assistir Um Belo Domingo, os cinéfilos…bem, tem coisa melhor para assistir no circuito. O titulo nacional bem poderia ser: um belo filme de segunda! Se é que me entendem.

No Olho do Tornado (2)

Acredito que eu tenho acompanhado os últimos trailers com muita expectativa. Sei que não dá para esperar muita reflexão em um filme de aventura sobre tornados, oriundo do contexto hollywoodiano de produção (na verdade, acho que é um excelente espaço para debater as questões ambientais, assunto cotidiano), mas desta vez os envolvidos no projeto pegaram pesado com o espectador. As famosas respiradas profundas, os sons de canto de boca e outras manifestações de desagrado mixaram o sistema de som dos críticos presentes na sessão, e, desta vez, sou a favor dos meus colegas.

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Um tornado promete chegar numa cidade dos Estados Unidos e destruir tudo que encontrar pela frente. Pronto. Este é o argumento. Logo depois, os envolvidos no projeto trataram de organizar alguns grupos de personagens que por uma ironia do destino, vão se encontrar e formar o grupo protagonista da história: uma equipe formada por uma especialista em tornados e alguns jornalistas ávidos pelo furo de reportagem, uma escola no dia de formatura, uma família em desequilíbrio (ausência da mãe, pelo menos não transformou tudo num estereótipo completo) com dois filhos e um pai mandão e chato, além de dois amigos sem noção que registram tudo que acontece no local para colocar na internet. Alguns são liquidados, outros conseguem se salvar, numa narrativa preguiçosa, com direção idem.

Os efeitos especiais e o sistema de som agradam, mas os clichês tornam a história muito óbvia. A tentativa de incluir uma narrativa que mescla primeira e terceira pessoa naufraga, bem como as discussões superficiais sobre sustentabilidade e novas mídias, a febre da vez: a moda da vez é ironizar os vídeos do You Tube e das exposições pessoais nas redes sociais. E mais uma vez, volto para Wes Craven: poucos conseguem discutir este tema com profundidade numa narrativa pop. Pânico 4 e seu final apoteótico ainda são insuperáveis nestes aspectos.

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Com uma média de 90 minutos de produção, No Olho do Tornado poderia ser um filme com avaliação regular, se não fossem os seus segundos finais. Ao escorregar no ridículo e investir numa conclusão que vai dar pano para manga para a turma envolvida em Todo Mundo em Pânico, este aventura bebe na fonte de Spielberg, mas não consegue ir além. A indústria do cinema, por sinal, tenta copiar a fórmula do diretor, mas parece que não consegue nunca. Vejamos o caso de Tubarão. Tantas versões diferente, mas nenhuma com a proeza do som, montagem e horror social do clássico dos anos 1970. Depois de Jurassic Park, todos os filmes de dinossauros ainda são inferiores ao mote do filme de 1994 e das suas continuações. Posso afirmar o mesmo sobre filmes catastróficos envolvendo tornados: Twister pode não ser uma obra prima, ter alguns momentos nonsense, mas ainda consegue ser melhor, ter atuações dignas e efeitos que mesmo sendo de 1995, ainda não perdem nada para esta produção contemporânea.

No Olho do Tornado

Depois do temporal, vem a calmaria. Lembra dessa frase? Depois de dirigir o chatíssimo Premonição V, o diretor Steve Quale embarca em um projeto cheio de rajadas de ventos, personagens sem carisma, clichês das antigas que gera altas doses de sono. No Olho do Tornado tem efeitos especiais bem legais, até alguns lances de destruição impressionantes (estilo Michael Bay de destruir cenários) mas nada, absolutamente nada, consegue melhorar a fraca história. Outro ponto negativo é o uso de 2D apenas. Esse filme é para ser visto com o óculos 3D grudados nos olhos do espectador (a cabine de imprensa no RJ pelo menos foi em 2D).

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Na trama, conhecemos alguns caçadores de tornados. Sim, isso mesmo: pessoas que vivem andando em bando para capturar imagens inéditas dessa força da natureza. Certo dia, após várias investidas que não deram certo, acabam parando em uma cidadezinha que vira alvo do epicentro de um tornado de força 5, um daqueles jamais vistos. Nessa cidade mora o professor Gary (Richard Armitage, o Thorin da saga ‘O Hobbit’) e seus dois filhos que precisam se unir aos caçadores de tornados para juntos tentarem sobreviver em meio ao caos que vira a cidade.

Quando a gente pensa em tornado, cinefilamente falando, lembramos logo do ótimo Twister (1996). E como no cinema sempre analisamos filmes que se parecem, é até vergonhoso querer comparar o filme dos anos 90 com esse de 2014. Vamos apenas dizer que No Olho Tornado é um parente bem, mas muito bem distante do eletrizante filme protagonizado por Helen Hunt e Bill Paxton. O roteiro compromete muito. Os personagens não conseguem prender a atenção do público e as subtramas criadas (casal de jovens apaixonados presos nas ferragens, falecimentos com ações heroicas, viúvo e pai linha dura, etc…) não convencem, parecem artificiais ou fantasiosas demais.

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Pra quem gosta muito de filmes de ação, esse trabalho pode incomodar menos. Da maneira como foi filmado, deveria somente ter cópias em 3D, isso ajudaria um pouco pois o ponto alto do filme é exatamente os efeitos especiais. Essa produção deve passar na tela quente ou na temperatura máxima muito em breve. É o tipo de passatempo cinematográfico que pode receber vários tipos de edição das televisões, com dublagem até do vento. Tem filmes melhores em cartaz, bem melhores.

Amores Inversos

A arte de se descobrir surge das maneiras mais simples, no modo de amar. Baseado no premiadíssimo livro de Alice Munro, Amores Inversos é uma daquelas produções que sem muita divulgação, às vezes até como uma grande surpresa pela simplicidade, chega devagarzinho e atinge em cheio nossos corações. A direção competente de Liza Johnson, o ótimo Nick Nolte e a maravilhosa atuação de Kristen Wiig colocam muita qualidade em cada sequência, cada diálogo, deste surpreendente filme.

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Na trama, acompanhamos a sofrida e distante Johanna Parry (Kristen Wiig), uma pacata mulher que esconde dentro de si desejos e sonhos, sem condições de realizar. Certo dia, vai trabalhar na casa do emburrado Mr. McCauley (Nick Nolte) e lá se aproxima da jovem Sabitha (Hailee Steinfeld). O pai da menina, Ken (Guy Pearce), volta e meia apareci para ver a filha e Johanna logo se apaixona. Depois de uma brincadeira de mal gosto de Sabitha e sua amiga Edith (Sami Gayle), Johanna embarca em jornada de descobertas que influenciam o destino de sua vida e a de todos ao seu redor.

A dinâmica do filme é muito interessante. As histórias dos personagens vão se desenvolvendo de maneira muito uniforme e a cada nova informação acontece uma transformação maravilhosa que leva o espectador a pensar sobre as ações deles. É um filme que gere uma grande reflexão sobre sonhos e o desejo de despertar. O carisma da protagonista é justificado exatamente por isso, uma pessoa comum que poderíamos facilmente encontrar diariamente atravessando a rua ou comprando um pão na padaria. Mesmo correndo o risco da personagem estacionar em momentos de lentidão – fruto do estilo da narrativa – , Kristen Wiig constrói e desconstrói Johanna de maneira surpreendente. Sem dúvidas, um dos melhores trabalhos dessa artista muito contestada pelos cinéfilos.

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Amores Inversos não deve ganhar um circuito que merecia aqui no Brasil, principalmente no Rio de Janeiro onde apenas duas salas vão exibir o filme. Uma grande pena que pequenas obras tão legais como essa vão ser “punidas” por um circuito nacional tão defeituoso e com poucas salas de cinema que realmente prezam pelos ótimos filmes. Mas você caro leitor cinéfilo, depois de tudo que leu até aqui, não deixe a chama da curiosidade se apagar e veja esse belo e surpreendente trabalho.

EXCLUSIVO: Jeremy Renner maquiado em cartaz de ‘Era uma Vez em Nova York’

O CinePOP divulga, com EXCLUSIVIDADE, um cartaz nacional do premiado drama ‘Era uma Vez em Nova York‘ (The Immigrant), do diretor James Gray (‘Os Donos da Noite’).

Jeremy Renner (Trapaça) estampa a arte, com os olhos pintados de preto.

Confira:

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Neste final de semana, acontecem as pré-estreias pagas do drama estrelado pela vencedora do Oscar, Marion Cotillard (‘Piaf: Um Hino ao Amor’). As sessões serão realizadas no sábado, dia 30 de agosto, às 23h59, nos cinemas: Espaço Itaú de Cinema Pompéia (São Paulo), Espaço Itaú de Cinema Botafogo (Rio de Janeiro) e no cinema Belas Artes (Belo Horizonte), às 19h10.

O drama traz ainda em seu elenco Joaquin Phoenix (‘Ela’).

Seleção Oficial do Festival de Cannes, o filme foi destaque da programação do último Festival do Rio e também participou da programação do 6th Paulínia Film Festival, na cidade do interior de São Paulo.

A trama se passa em 1920, e acompanha a polonesa Ewa Cybulski (Cotillard) e de sua irmã Magda, que viajam para Nova York para tentar uma nova vida. Quando Magda é diagnosticada com uma doença e posta em quarentena, Ewa se torna presa fácil para Bruno Weiss (Phoenix), um charmoso homem que a força a trabalhar como prostituta. Um dia, a mulher conhece o primo de Bruno, o mágico Orlando (Renner), e vê nele a única chance de escapar de seu pesadelo.

Angela Sarafyan (‘A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2’) interpreta Magda. Illia Volok (‘Missão: Impossível – Protocolo Fantasma’), Antoni Corone (‘Zona Verde’) e Glenn Fleshler (da série ‘Boardwalk Empire’) também estrelam.

Gray dirige e co-roteiriza, junto de Ric Menello, que colaborou com o cineasta em ‘Amantes’.

A estreia nos cinemas brasileiro está prevista para o dia 11 de setembro.

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Veja também uma série de fotos do longa:

 

 

 

Confira os 20 filmes mais assistidos nos cinemas nacionais em 2014

A Ancine – Agência Nacional de Cinema – divulgou os 20 filmes mais assistidos nos cinemas nacionais no primeiro semestre de 2014.

Em 2014, a soma das salas ocupadas pelos lançamentos brasileiros em suas semanas de estreia cresceu 15% em relação ao primeiro semestre de 2013, alcançando 3.828 salas. Até o momento, onze filmes brasileiros foram lançados em mais de 100 salas, sendo cinco deles em mais de 300 salas: ‘Os Homens são de Marte… E é para lá que eu vou‘ (465 salas), ‘Muita calma nessa hora 2‘ (422 salas), ‘S. O. S. Mulheres ao Mar‘ (450 salas), ‘Confissões de Adolescente – o Filme‘ (393 salas) e ‘Alemão‘ (368 salas).

A participação de público das produções brasileiras chegou a 14,2%, com um acumulado de 11,5 milhões de ingressos. No período analisado, foram exibidos 107 títulos brasileiros (no primeiro semestre de 2013, 93 filmes nacionais estiveram em circuito). Desses, 55 foram lançados em 2014, mantendo o mesmo patamar do ano passado.

Nos primeiros seis meses deste ano, o público em salas de cinema cresceu 10% em relação ao mesmo período do ano passado – de 73,2 milhões de espectadores para 80,6 milhões. Desde 2009, o público total do primeiro semestre nas salas brasileiras vem aumentando gradativamente.

Confira os 20 filmes mais assistidos nos cinemas nacionais em 2014:

(Clique para ampliar)

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Uma Vida Comum

O trivial propósito de viver, para alguns, é simplesmente viver. Dirigido por Uberto Pasolini (calma, ele é apenas o sobrinho do grande Pasolini), Uma Vida Comum está longe de ser um filme que estamos acostumados a assistir nos cinemas. Foca na vida de um homem comum que transborda tristeza em tudo que gira ao seu redor, e isso meus amigos é a grande chave, o ingrediente nada secreto, que faz desse filme uma pequena joia rara em meio aos blockbusters debiloides que entram e saem do circuito de cinema aqui no Brasil constantemente ao longo dos anos. A atuação do britânico, quase desconhecido por aqui, Eddie Marsan é maravilhosa e eleva a qualidade desse trabalho.

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Na trama, conhecemos o sereno John May (Eddie Marsan). Um homem que trabalha a mais de 20 anos na mesma empresa, onde exerce a função inusitada de ser o encarregado de encontrar o parente mais próximo de pessoas que morreram sozinhas. Meticuloso e detalhista em suas pesquisas, não é visto com bons olhos pelo restante do departamento. Assim, quando há uma mudança na estrutura onde trabalha, é demitido mas pede para resolver o último caso que vai levá-lo a uma viagem de descobertas e amores buscando encontrar um sentido para sua própria vida.

John May foi construído de maneira genial por Eddie Marsan. Simples, meticuloso, prático e objetivo, deixa o público perplexo quando entendemos que ele busca sua maneira de viver a partir do elo de convívio com as histórias dos falecidos, que volta e meia enchem sua mesa de trabalho. Quando embarca na transformadora viagem em seu último caso, abre mão da solidão e descobre o amor. Poético né?

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Exibido na 37ª Mostra Internacional de Cinema em SP, Uma Vida Comum se encaixa em um daqueles casos onde ou você ama ou odeia o filme. É compreensível tais julgamentos sobre o filme. A lentidão em algumas sequências podem incomodar o público mas para alguns esse caminho nada mais é do que aproximar o público da realidade que o personagem vive. A história gira em torno de seu personagem principal e as mudanças, ou inflexões dele, levam o espectador a diversas reflexões sobre a própria vida. É um filme muito bonito com um final pra lá de emblemático.

Emmy 2014 sofre queda na audiência

Foi realizada na noite desta segunda-feira (25), em Los Angeles, a 66ª edição do Emmy, cerimônia que elege os melhores da TV americana e contou este ano com apresentação de Seth Meyers (ex-‘Saturday Night Live’).

Segundo a consultoria especializada em audiência Nielsen, a cerimônia foi vista por 15,6 milhões de pessoas nos EUA. O número é inferior ao da cerimônia de 2013, que foi assistida 17,8 milhões de espectadores.

Porém, vale lembrar que a cerimônia no último ano aconteceu no domingo, como é de tradição do Emmy, e a deste ano foi exibida em uma segunda-feira.

Breaking Bad‘ e ‘Modern Family‘ foram os grandes vencedores da premiação, repetindo as vitórias do ano passado.

Confira a lista completa dos ganhadores:

 

Melhor Série dramática

Breaking Bad
Downton Abbey
Game of Thrones
House of Cards
Mad Men
True Detective

Melhor Atriz em série dramática

Lizzy Caplan – Masters of Sex
Claire Danes – Homeland
Michelle Dockery – Downton Abbey
Julianna Margulies – The Good Wife
Kerry Washington – Scandal
Robin Wright – House of Cards

Melhor Ator em série dramática

Bryan Cranston – Breaking Bad
Jeff Daniels – The Newsroom
Jon Hamm – Mad Men
Woody Harrelson – True Detective
Matthew McConaughey – True Detective
Kevin Spacey – House of Cards

Melhor Atriz coadjuvante em série dramática

Anna Gunn – Breaking Bad
Joanne Frogagtt – Dowonton Abbey
Maggie Smith – Downton Abbey
Lena Headey – Game of Thrones
Christina Hendricks – Mad Men
Christine Baranski – The Good Wife

Melhor Ator coadjuvante em série dramática

Aaron Paul – Breaking Bad
Jim Carter – Downton Abbey
Peter Dinklage – Game of Thrones
Mandy Patinking – Homeland
Jon Voight – Ray Donovan
Josh Charles – The Good Wife

Melhor Direção em série dramática

Tim Van Patten – Boardwalk Empire
Vince Gilligan – Breaking Bad
David Evans – Downton Abbey
Neil Marshall – Game of Thrones
Carl Franklin – House of Cards
Cary Joji Fukunaga – True Detective

Melhor Roteiro em série dramática

Moira Walley-Beckett – Breaking Bad
Vince Gilligan – Breaking Bad
David Benioff e D.B. Weiss – Game of Thrones
Beau Willimon – House of Cards
Nick Pizzolatto – True Detective

Melhor Série cômica

The Big Bang Theory
Louie
Modern Family
Orange is the New Black
Silicon Valley
Veep

Melhor Atriz em série cômica

Lena Dunham – Girls
Edie Falco – Nurse Jackie
Julia Louis-Dreyfus – Veep
Melissa McCarthy – Mike & Molly
Amy Poehler – Parks and Recreation
Taylor Schilling – Orange is the New Black

Melhor Ator em série cômica

Louis C.K. – Louie
Don Cheadle – House of Lies
Ricky Gervais – Derek
Matt LeBlanc – Episodes
William H. Macy – Shameless
Jim Parsons – The Big Bang Theory

Melhor atriz coadjuvante em série cômica

Julie Bowen – Modern Family
Kate Mulgre – Orange is the New Black
Mayim Bialik – The Big Bang Theory
Allison Janney – Mom
Kate McKinnon – Saturday Night Live
Anna Chlumsky – Veep

Melhor ator coadjuvante em série cômica

Andre Braugher – Brooklyn Nine-Nine
Adam Driver – Girls
Ty Burrell – Modern Family
Jesse Tyler Ferguson – Modern Family
Fred Armisen – Portlandia
Tony Hale – Veep

Melhor direção em série cômica

Iain B. MacDonald – Episodes
Paris Barclay – Glee
Louis C.K. – Louie
Gail Mancuso – Modern Family
Jodie Foster – Orange is the New Black
Mike Judge – Silicon Valley

Melhor roteiro em série cômica

David Crane e Jeffrey Klarik – Episodes
Louis C.K. – Louie
Liz Friedman e Jenji Kohan – Orange is the New Black
Alec Berg – Silicon Valley
Simon Blackwell, Tony Roche e Armando Iannucci – Veep

Melhor minissérie

American Horror Story: Coven
Bonnie & Clyde
Fargo
Luther
Treme
The White Queen

Melhor Telefilme

Killing Kennedy
Muhammad Ali’s Greatest Fight
The Normal Heart
Sherlock
The Trip to Bountiful

Melhor atriz em minissérie ou filme feito para TV

Helena Bonham Carter – Burton & Taylor
Minnie Driver – Return to Zero
Jessica Lange – American Horror Story: Coven
Sarah Paulson – American Horror Story: Coven
Cicely Tyson – The Trip to Bountiful
Kristen Wiig – The Spoils of Babylon

Melhor ator em minissérie ou filme feito para TV

Benedict Cumberbatch – Sherlock: “His Last Vow”
Chiwetel Ejioford – Dancing on the Edge
Idris Elba – Luther
Martin Freeman – Fargo
Mark Ruffalo – The Normal Heart
Billy Bob Thornton – Fargo

Melhor atriz coadjuvante em minissérie ou filme feito para TV

Frances Conroy – American Horror Story: Coven
Kathy Bates – American Horror Story: Coven
Angela Basset – American Horror Story: Coven
Allison Tolman – Fargo
Julia Roberts – The Normal Heart

Melhor ator coadjuvante em minissérie ou filme feito para TV

Colin Hanks – Fargo
Martin Freeman – Sherlock: “His Last Vow”
Jim Parsons – The Normal Heart
Joe Mantello – The Normal Heart
Alfred Molina – The Normal Heart
Matt Bomer – The Normal Heart

Melhor roteiro em minissérie ou filme feito para a TV

Ryan Murphy e Brad Falchuck – American Horror Story: Coven
Noah Hawley – Fargo
Neil Cross – Luther
Steven Moffat – Sherlock: “His Last Vow”
Larry Kramer – The Normal Heart
David Simon e Eric Overmyer – Treme

Melhor direção em minissérie ou filme feito para a TV

Alfonso Gomez-Rejon – American Horror Story: Coven
Adam Bernstein – Fargo
Colin Bucksey – Fargo
Stephen Frears – Muhammad Ali’s Greatest Fight
Nick Hurran – Sherlock: “His Last Vow”
Ryan Murphy – The Normal Heart

Melhor reality show ou programa de competição

The Amazin Race
Dancing with the Stars
Project Runway
So You Think You Can Dance?
Top Chef
The Voice

Melhor programa de variedades

The Colbert Report
The Daily Show with Jon Stewart
Jimmy Kimmel Live
Real Time with Bill Maher
Saturday Night Live
The Tonight Show starring Jimmy Fallon

Órgão que dá classificação etária nos EUA é acusado de homofobia

O órgão censor norte-americano MPAA (Motion Pictures Association of America) se envolveu em uma nova polêmica. O crítico de cinema Stephen Whitty, do New Jersey Star-Ledger, acusou o órgão de homofobia pela classificação indicativa dada ao drama ‘Love is Strange‘, dirigido por Ira Sachs (‘Deixe a Luz Acesa’).

O filme acompanha a história de George e Ben, interpretados por Alfred Molina (‘Homem-Aranha 2’) e John Lithgow (‘Shrek’), um casal de homossexuais que decide se casar após 39 anos de relacionamento.

O órgão deu ao filme classificação etária R-rating, em que menores de 17 anos não podem assistir sem a presença de um responsável. O motivo? O contexto homossexual.

“Só tem cenas com álcool quando dois adultos estão tomando um vinho em um jantar, sem presença de crianças. Não há violência ou sangue. É uma história sensível e emocionante sobre dois homens que se amam em um relacionamento de longo prazo. O que assusta tanto a MPAA?”, afirmou o crítico.

Não há previsão de estreia no Brasil. Assista ao trailer:

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O órgão vive sofrendo acusações. No começo do ano, baniu um dos cartazes de ‘Sin City 2: A Dama Fatal‘ (Sin City: A Dame to Kill For) dos cinemas norte-americanos. A arte, estampada pela diva Eva Green (‘Sombras da Noite’, ‘007 -Casino Royale’),  foi rejeitada “por nudez – sob a curva de mama e círculo do mamilo visível através do vestido“. A Dimension Films teve que relançar a versão editada da arte, que modifica o mamilo com photoshop.

Frescura, não é?

Confira o cartaz editado e o original:

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