sábado, abril 27, 2024

Billie Eilish – 21 Anos | As 10 melhores músicas da icônica artista vencedora do Grammy

Billie Eilish causou um grande impacto depois de ter feito sua estreia oficial no mundo da música com o aclamado ‘When We All Fall Asleep, Where Do We Go?’, que lhe rendeu reconhecimento planetário e diversos prêmios – incluindo uma limpa total nas principais categorias do Grammy Awards, levando-a a se tornar a artista mais jovem da história a conquistar o prêmio de Álbum do Ano.

Depois de seu sucesso majestoso, ela contribuiu para a trilha sonora de ‘007 – Sem Tempo para Morrer’ (conquistando o Oscar de Melhor Canção Original), lançou o ovacionado ‘Happier Than Ever’ e retornou ao cinema com músicas para a animação ‘Red – Crescer é uma Fera’.

No dia de hoje, 18 de dezembro, Eilish completa 21 anos de idade e, para celebrar seu aniversário, montamos uma lista ranqueando suas dez melhores músicas.

Confira abaixo as nossas escolhas e conte para nós qual a sua favorita:

10. “THEREFORE I AM”

Acompanhado de um videoclipe caseiro dirigido pela própria artista, “Therefore I Am” foi novamente supervisionada pelas habilidosas mãos de Finneas O’Connell e serviu como uma continuação da canção que a colocou no topo do mundo – um pop noir pincelado com incursões de hip-hop que a põe no centro de um shopping vazio entrando em quiosques e lojas para roubar algumas guloseimas.

9. “YOU SHOULD SEE ME IN A CROWN”

Álbum: When We All Fall Asleep, Where Do We Go?

“You Should See Me in a Crown” é uma pequena obra-prima do electro-pop e do pop industrial que demonstra um lado completamente indesculpável de uma das artistas mais interessantes dos últimos anos. A faixa é uma celebração de independência que adota um tom mais dark e crítico à medida que se aproxima do explosivo refrão (guiado pela frase “me veja fazê-los se curvar um a um”).

Não deixe de assistir:

8. “BELLYACHE”

Álbum: Don’t Smile at Me (EP)

Se você conheceu Billie com seus dois álbuns de estúdio, pode estranhar a produção mais simples de “Bellyache”. A música pertence ao seu EP ‘Don’t Smile at Me’ e começou a colocar o nome da cantora e compositora nos holofotes. O mais incrível da iteração é o fato de ela ter sido escrita quando Eilish tinha apenas dezesseis anos – além de apresentar uma mistura incrível de electro-popR&Bhip hop, tendências que vinham crescendo em meados dos anos 2010 e que ganhavam uma nova camada com a canção.

7. “OCEAN EYES”

Álbum: Don’t Smile at Me (EP)

Assinada e produzida por O’Connell, “Ocean Eyes” é uma das marcas registradas da jovem carreira de Eilish e que merecia mais reconhecimento do que tem. A minimalista produção puxa aspectos do dream pop, do synth-pop e do indie pop em uma sinestésica e etérea construção que nos conduz em uma jornada de enlace romântico pincelado pelos ótimos vocais da artista.

6. “NDA”

Álbum: Happier Than Ever

“NDA”, um dos grandes ápices de ‘Happier Than Ever’, arranca uma das melhores letras dos últimos anos (“levei um garoto bonito para casa, mas ele não pôde ficar; quando saiu, o fiz assinar um acordo de sigilo”) e explode em um electro-pop ecoante. Billie puxa elementos do pop noir que vinha trabalhando desde 2015 e que eternizou em 2019, com batidas bem demarcadas e um potente sintetizador que nos arrebata desde os primeiros segundos.

5. “ALL THE GOOD GIRLS GO TO HELL”

Álbum: When We All Fall Asleep, Where Do We Go?

Eilish não é apenas uma artista musical, mas uma poeta que faz o possível para colocar as mais ácidas críticas suas composições – e aqui faço menção à incrível rendição platônica all the good girls go to hell”. É quase impossível não traçar diálogos com as conhecidas rebeldias de Lily Allen e sua completa e hilária falta de papas na língua; porém, a track em questão se aventura em um terreno perigoso que critica até mesmo a onisciência de Deus (aqui tratado como Deusa em uma belíssima e espetacular contradição).

4. “BURY A FRIEND”

Álbum: When We All Fall Asleep, Where Do We Go?

“Bury a Friend” é uma das assinaturas mais diabólicas de Billie – e uma de suas mais inesperadas. Lançada como o terceiro single de seu primeiro álbum, a canção traz elementos do synth-pop, do pop industrial, da música eletrônica e do pop noir, todos amalgamadas em uma jornada sinestésica que reflete as artísticas predileções angustiantes da performer e que a ajudou a consolidar a própria carreira.

3. “HAPPIER THAN EVER”

Álbum: Happier Than Ever

A faixa-título de ‘Happier Than Ever’, seu segundo álbum de estúdio, foi uma grande surpresa para os fãs da cantora e caiu no gosto por seu caráter antêmico e nostálgico – além de apresentar um novo lado artístico de Eilish que não sabíamos que ela tinha. A canção carrega um classicismo mascarado e fabulesco, cuja candura invejável é apenas a cereja do bolo de um denso paradoxo que só pode ser sentido, não explicado.

2. “OXYTOCIN”

Álbum: Happier Than Ever

“Oxytocin”, facilmente a entrada mais surpreendente do incrível ‘Happier Than Ever’, é uma viagem críptica e narcótica meticulosamente arquitetada por Billie Eilish, mimetizando e sintetizando o trance em algo único e que é pouco encontrado no cenário mainstream da atualidade. O sugestivo título não esconde nada por trás dos cruciantes versos que denotam um retardatário controle da liberdade feminina e que não pensam duas vezes antes de “cutucar” um tradicionalismo condenável.

1. “BAD GUY”

Álbum: When We All Fall Asleep, Where Do We Go?

Billie Eilish fez seu grande début com o single promocional “bad guy”, que alcançou o topo da Billboard e quebrou inúmeros recordes de vendas. Porém, não é apenas seu caráter mercadológico que chama a atenção, mas também a atmosfera neo-noir pulsada pelo baixo e pelas tendências do trap que se fundem com o synth e com uma epopeica prosódia que é revitalizada nas faixas seguintes de seu álbum.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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