sábado , 11 janeiro , 2025
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O Amor Pode Dar Certo

 

 

Sabe aqueles filmes açucarados, que podem matar uma pessoa com diabetes? E quando unem esse filme açucarado com uma pessoa com pouco tempo de vida, como no triste ‘Doce Novembro’ ou ‘Antes que o Dia acabe’? Agora imagine esse filme açucarado, onde os dois protagonistas estão prestes a morrer? Pegue o lenço, vem choradeira por aí.

E por mais que o clichê esteja batido, não conseguimos sair do cinema sem a cara de pateta e o pensamento “que filme lindo”. E ‘O amor pode dar certo’, por mais clichê que seja, nos dá essa sensação.

Não é a história que segura o filme, já que ela realmente é chupada de outros filmes do gênero, mas as atuações inspiradas do casal principal junto com uma direção bela de Ed Stone, que capta as paisagens de maneira doce e ingênua.

Quando descobre estar com um câncer terminal, Henry Griffin (Dermot Mulroney) decide viver intensamente o resto de sua vida. Inutilmente, tenta uma reaproximação com a mulher e os filhos, mas acaba largando tudo para viver em um vilarejo distante. Quando assiste a uma aula sobre a morte em uma universidade, Griffin encontra Sarah Phoenix (Amanda Peet), que afetará profundamente seus últimos dias.

Choro vai, Choro vem, e o filme vai caminhando ao final que todos esperamos que aconteça – e já sabemos – pois todos esses filmes acabam igual. Mas ao sair do cinema, você provavelmente vai ficar com aquele gostinho de paixão na boca. Ou pelo menos de overdose de açúcar. Leve o lenço e a insulina.

 

 

Crítica por: Renato MarafonSite Oficial : —

 

 

O Amor Pede Passagem

 

 
Sinopse: Mike vive com seus pais no motel da família. Quando Sue chega para hospedar-se, ele se apaixona e decide não abandoná-la.

Grandes atores são reconhecidos por sua habilidade de metamorfosear-se a cada novo trabalho. É empolgante ver que o mesmo intérprete que era o mocinho, mais adiante será um terrível vilão. Infelizmente esse tipo de experiência não acontecerá com quem assiste O Amor Pede Passagem (Management).

O casal de protagonistas está longe de trazer algum frescor a suas carreiras com esse filme. Steve Zahn mais uma vez vive um tipo estranho, um cara que vive com seus pais mesmo tendo mais de 30 anos. E Jennifer Aniston mais uma vez está escalada para o papel de Jennifer Aniston (Marley & Eu) – nem a cor do cabelo ela se presta a mudar. Com esse cenário no elenco, fica muito fácil para Woody Harrelson (2012) roubar a cena e ser responsável pelos momentos mais interessantes da produção.

A história contada é verossímil só até certo ponto. O rapaz conhece a moça e se apaixona, mas a moça volta a namorar o ex agressivo e extravagante. Até aí, tudo certo. O problema começa quando Mike começa a perseguir Sue de um jeito que qualquer pessoa normal teria no mínimo receio.

O Amor Pede Passagem passará batido na vida da maioria das pessoas que o assistirem. A única cena memorável é quando Mike canta “Feel Like Making Love” em uma serenata bem exótica. Não é à toa que essa sequência está no trailer!

 

 
Crítica por: Edu Fernandes (HomemNerd)

 

 

Um Amor Para Recordar

 

 

Quando observei o título do filme “Um amor para recordar” imaginei que fosse mais um daqueles filmes típicos de adolescentes. Ainda mais com Mandy Moore protagonizando pela primeira vez!

Esse filme posso lhe afirmar que foi diferente. Uma história de adolescentes? É, mais uma. O filme não é direcionado exatamente para adolescentes, e sim, pra todas as idades.

No começo pode parecer que não é muito interessante, um adolescente revoltado que leva uma vida rebelde e do outro uma garota tímida, certinha que usa um único suéter tornando-a “brega” diante dos outros alunos do colégio.

Só que quando os dois se apaixonam, a história acaba tomando um outro rumo tornando mais emocionante o fato deles não poderem ficar juntos.

Nicholas Sparks que escreveu “O Caderno de Noah” e “Uma Carta de Amor” escreve mais uma obra. “Um amor para recordar” é a fantástica jornada de um caso de amor impossível, típico Romeu e Julieta do século XXI.

Por ser cantora, Mandy se saiu bem (mesmo com diálogos fracos) com Shane West (não muito conhecido), mas ambos conseguiram passar emoção e o amor sincero dos personagens.

A trilha sonora, claro! Com músicas de Mandy, mesmo porque ela canta duas vezes no filme dando mais emoção e romantismo no desenrolar da história. Não tem só musicas dela e sim várias outras, incluindo “Someday We’ll Know” dos New Radicals.

Em relação aos outros filmes feitos por cantoras pop (como Britney e Jennifer Lopez) esse posso dizer que foi o melhor que assisti.

Pra quem gosta de um bom romance e drama, unidos, vele a pena conferir!
É um filme muito comovente e surpreendente.

 

Crítica por: Patrícia Silvestrini 

 

 

O Amor Não Tira Férias

 

 

O Amor não tira Férias é uma comédia romântica deliciosa! Partindo de uma história simples e convencional, o filme consegue divertir e emocionar. Sucesso que se deve em parte ao roteiro e a direção firme e competente de Nancy Meyers (Alguém tem que Ceder) e em parte ao elenco. Meyers conseguiu reunir em um único filme Cameron Diaz (As Panteras), Jude Law (Estrada para Perdição), Kate Winslet (Em Busca da Terra do Nunca) e Jack Black (King Kong).

Apesar de longo, são mais de duas horas, O Amor não tira Férias flui bem. Narrando em paralelo as histórias, o filme conta à vida de duas mulheres, Amanda (Cameron Diaz) e Íris (Kate Winslet) que desiludidas amorosamente, decidem trocar de casa. Detalhe: elas nunca se encontraram e vivem separadas a 6000 milhas de distância. Enquanto Amanda vive nos EUA, Íris mora na Inglaterra. Durante as duas semanas em que cada uma se hospeda na casa da outra, passam a ter contato com os amigos e parentes uma da outra. É nesta interação com outras pessoas que as situações engraçadas e os pares românticos irão surgir.

Cameron Diaz que estava afastada a um ano do cinema, volta com energia às telas. O humor refinado de Meyers a deixa bem à vontade no papel de Amanda. Já Kate Winslet, narradora da história, tem um papel mais interessante e complexo. Quanto ao ar romântico…bem, ele é sustentado por dois atores coadjuvantes, mas que brilham com a mesma intensidade que as atrizes principais. Jude Law que vive Graham, irmão de Íris, impõem ao personagem seu carisma e charme britânico, enquanto Black Jack, o compositor de filmes chamado Miles, seu toque cômico.

Crítica por: Viviane França

 

 

Um Amor Jovem

 

Quem nunca viveu a dor e a delícia de um primeiro amor? Aquela sensação gostosa de quando vê a pessoa amada pela primeira vez, do primeiro beijo, da necessidade imensa de encontrar e estar junto o tempo todo… o primeiro amor é aquela montanha russa de sensações, onde um simples “oi” é motivo para festa ou um telefonema não atendido é desculpa para o mais profundo dos choros.

 

Escalado por ter participado de dois grandes filmes de amor, “Antes do Amanhecer” e “Antes do Pôr-do-Sol”, Ethan Hawke (de “Dia de Treinamento”), dirige esta adaptação do livro The Hottest State, de sua autoria. Com segurança absoluta do que quer mostrar na tela, Ethan nos presenteia com o que talvez possa ser o mais belo filme de amor destes anos 2000. “Um Amor Jovem” não é amor demasiadamente romântico, meloso… tampouco é aquele amor carnal, semi-pornográfico… é um amor comum, corriqueiro, daqueles que todos nós já vivemos, sofremos e fizemos sofrer.

 

William Harding (Mark Webber) é um jovem ator que, em uma boate, conhece Sarah (Catalina Sandino Moreno, de “Maria Cheia de Graça”), aspirante à cantora recém chegada na cidade. E à partir daí William e Sarah vivem aquela intensa necessidade de estarem próximos, de se falarem o tempo todo sobre todos os assuntos, de conhecerem diversos lugares, de juntarem seus corpos pelo maior tempo possível. Mesmo distantes em suas personalidades, existem outros fatores que os fazem estar juntos que transcendem qualquer lógica. William é frágil, entrega-se àquele amor. Sarah é fria, um tanto quanto mais sensata. Os dois juntos se completam e descobrem o que pode ser o último amor de cada um. Ou não, pode ser apenas um amor marcante. Afinal, amar é isso, é entrar de cabeça em algo que não se sabe como vai desenrolar.

 

Extremamente à vontade nos papéis, Mark e Catalina nos entregam atuações convincentes e que mostram o quanto estão à vontade em representarem aquilo que eles mesmos podem ter vivido outro dia. Mark consegue fazer de William um personagem sincero, frágil e amável; enquanto Catalina faz de Sarah ser, ao mesmo tempo, fria e amedrontada. Junte à atuação dos dois bons momentos de Ethan Hawke (como o pai de William), Laura Linney (de “A Lula e a Baleia”, como mãe de William), Michelle Williams (de “O Segredo de Brokeback Mountain”, linda) e até mesmo de Sônia Braga (“Olhar de Anjo), como mãe de Sarah.

 

“Um Amor Jovem” não é apenas para os jovens. Talvez seja um filme que se comunique bem com os jovens atualmente, mas não é um filme exclusivo à eles. É um filme para todos que já tiveram 20, 20 e poucos anos e sentiram aquele frio na barriga só de pensar em seu amor. E afinal de contas, tal sensação não é apenas para quem é jovem, certo? Aos 30, 40, 50, 80 anos o amor ainda desperta tal frescor sentimental… apesar do título, é um filme sem idade, atemporal.

 

Ah, atenção para a trilha sonora: Sensacional!


Crítica por:
Rodrigo Henrique Soares Araujo

 

 

Amor Extremo

 

 


Sinopse:
Inglaterra, década de 1940. Duas mulheres são envolvidas por um poeta, que as ama igualmente, mesmo sendo casado com uma delas.

Parte das funções de uma mãe é orientar seus filhos nas escolhas da vida. Algumas vezes, os pitacos maternos são errôneos, mas é sempre bom levar em consideração o que mamãe tem a dizer. A atriz Keira Knightley devia ouvir sua mãe, a roteirista Sharman Macdonald, com mais atenção.

Enquanto escrevia o roteiro de Amor Extremo (The Edge of Love), ela pensava em escalar sua filha para viver Caitlin, um papel desafiador que poderia contribuir com a carreira da jovem inglesa. Infelizmente Keira teimou em interpretar Vera, um papel irritantemente parecido com o que ela já fez anteriormente, especialmente em Desejo e Reparação, em que até o cenário de Segunda Guerra Mundial é repetido.

Agora vendo a questão do ponto de vista masculino, se ela topasse defender Caitlin, provavelmente a troca de papéis faria com que Siena Miller (G.I. Joe) fosse escalada para viver Vera. Uma característica importante desse papel é sua beleza, destacada pelas apresentações musicais que faz. Para todos os homens (exceto os que adoram magrelas), Siena é muito mais atraente do que Keira.

A parte técnica merece todos os elogios do mundo, mas é muito difícil se concentrar nela. A razão de tal falta de foco está no incontrolável ódio que o espectador sentirá em relação ao personagem Dylan. O ator Matthew Rhys (Brothers & Sisters) consegue mostrar como esse prepotente poeta vagabundo atrapalha a vida de todos que os cercam, apesar de não ser o vilão da história. A interpretação está ótima, o erro foi na construção do roteiro.

 


Crítica por:
Edu Fernandes (HomemNerd)

 

 

O Amor e Outras Drogas

 

Sinopse: Jamie acabou de arrumar um emprego como representante farmacêutico. Durante seu trabalho, ele conhece Maggie, que sofre de Mal de Parkinson. Ela não quer um relacionamento sério e o mulherengo Jamie parece ser um par ideal, mas os dois acabam apaixonados.

Ao ver o trailer de O Amor e Outras Drogas (Love and Other Drugs), qualquer pessoa pode super que se trata de mais uma comédia romântica de “cara conquistador resolve mudar seu estilo de vida depois de conhecer uma mulher determinada”. A grosso modo, é exatamente isso que o filme oferece, mas o diferencial está em ir além de uma história tão fofa quanto esquecível.

O protagonista atua na parte mais podre da indústria farmacêutica: ele deve convencer os médicos a prescreverem os medicamentos de seu empregador a qualquer custo. Toda a questão que já foi bem explorada pelo documentarista Michael Moore em Sicko está evidente na comédia romântica. Os médicos com carga horária acima do aceitável, os lobbys das empresas farmacêuticas, os vícios em remédios de grande parte da população dos EUA… Tudo isso está lá e felizmente sem ser panfletário. As críticas estão nos detalhes.

A história se passa nos anos 90 e a trilha musical é bem agitada, com muitos hits que fazem os corações das meninas baterem ritimados. Novamente o trailer é uma boa referência, apesar de as canções executadas no filme serem outras.

A doença de Maggie colabora para a emoção de algumas cenas, o que pode levar às lágrimas. As atuações de Anne Hathaway e Jake Gyllenhaal (que já formaram par em O Segredo de Brokeback Mountain) merecem elogios, com destaque da boa química entre seus personagens.

 


Crítica por:
Edu Fernandes (CineDude)

 

 

Amor em Jogo

 

 

Drew Barrymore sempre vence pela simpatia. Os seus filmes podem ser fracos, chochos e até melados, mas seu sorriso vale o preço do ingresso. Esse novo ‘Amor em Jogo’ não chega a ser muita coisa, mas entretem, diverte, anima e ainda podemos ver Barrymore em seu melhor estado.

Lindsey (Drew Barrymore) é uma ambiciosa consultora de negócios, cujo espírito é tão luminoso quanto sua beleza. O professor de colegial Ben (Jimmy Fallon) é um ótimo partido. Ele é charmoso, engraçado e ótimo com crianças, mas tem uma pequena…. renda.

Claro, eles têm suas diferenças. Ela é louca por trabalho; ele adora suas férias de verão, mas quando se conhecem, apesar de suas diferenças, sua atração é imediata e o amor supera tudo. Tudo é maravilhoso, e Ben parece ser o homem de seus sonhos, até Lindsey descobrir o que uma obsessão de 23 anos por seu time favorito significa realmente. Juntos, eles devem decidir se irão lutar para manter o amor vivo pela prorrogação.

Dirigido pelos irmãos Farrelly – que já foram bastante irreverentes em ‘Quem vai ficar Com Mary?’, mas agora se demonstram politizados – ‘Amor em Jogo’ é mais uma comédia romântica cheia de clichês, mas que sempre traz algo novo…

 

 
Crítica por: Renato Marafon 

 

 

O Amor é Cego

 

 

Você já imaginou ver a Gwyneth Paltrow com uns 200 quilos?! Essa brincadeira me motivou a conferir esse filme, sim só poderia ser uma comédia.

E comédia dos diretores Peter Farrelly, Bobby Farrelly, tem sempre uma pitada de humor sarcástico, mas vezes todas as pessoas na sala, não tem como não rir!

É bem claro a ideia do filme de passar a valorizar o lado interior das pessoas, coisa que no nosso mundo onde o corpo está tão em alta, é bem interessante e vale a pena dar uma lembradinha, e por falar nisto, lembrei de uma brincadeira que as vezes a gente escuta dos amigos “quem gosta de beleza interior é decorador!”.


Mas, quando somente uma pessoa pode ver o lado interior dos outros enquanto todos os que estão ao seu lado não tem essa mesma visão, isso já é por si só garantia de situações hiláriantes. Especialmente quando se tem no elenco o Jack Black, que só de olhar em atuação já da vontade de rir, ele é naturalmente esquisito o suficiente para roubar a cena no filme. E nossa baleia Gwyneth Paltrow, também não compromete sua participação. A dica fica para que se você está cansado de ver filmes de tiros ou lutas e está a fim de conferir um filme simples porêm 

 

Crítica por: Márcia Pantoja
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Um Amor de Tesouro

 

 

‘Como Perder um Homem em 10 dias’ podia não ter um roteiro muito inteligente e inovador, mas o carisma dos protagonistas Kate Hudson e Matthew McCounaghey conseguiu transformar o longa em uma das mais divertida comédia romântica, além da impagável (e clássica) cena em que os protagonistas brigam em uma festa chique e lotada, cantando ‘You’re so Vain’, de Carly Simon. Pensando no sucesso de bilheteria que o filme se tornou, não demorou muito para juntar o casal em mais uma comédia romântica, este ‘Um Amor de Tesouro’.

Ben “Finn” Finnegan (Matthew McConaughey) é um surfista amante da natureza que é obcecado por sua busca a um lendário tesouro perdido no mar desde 1715. Em sua procura, Finn deixa de lado tudo que é importante em sua vida, incluindo seu casamento com Tess Finnegan (Kate Hudson). Ela está disposta a reconstruir sua vida e começa a trabalhar no iate do bilionário Nigel (Donald Sutherland). Quando tudo parecia estar perdido para Finn, ele descobre uma pista importante que pode levá-lo direto ao tão sonhado tesouro. Tess passa ajudá-lo e, nesta aventura, eles irão redescobrir o amor que os uniu. Porém, outras pessoas estão interessadas em achar o tesouro.

Hudson, belíssima e talentosa como usual e McCounaghey, aproveitando qualquer oportunidade para mostrar seu corpo definido, continuam com a mesma química demonstrada no filme anterior. Eles definitivamente formam um belo e divertido casal nas telonas. Mas o problema é que, desta vez, o roteiro acaba se perdendo ainda mais em clichês batidos e situações já conhecidas pelo público, se tornando repetitivo na maioria das vezes.

A direção de Andy Tennant é competente, mas perdeu o carismo que ele havia conseguido com seu último longa, ‘Hitch – Conselheiro Amoroso’.
O filme conta com belas locações australianas (no filme eles dizem que estão no Caribe), pois as filmagens não puderam ser realizadas realmente lá por conta de furacões. As praias ensolaradas são uma boa desculpa para os protagonistas desfilarem seus corpos malhados ao longo do filme.

Para os fãs do gênero, ‘Um Amor de Tesouro’ vai divertir do início ao fim, mesmo sendo tão previsível a ponto de, na primeira cena, visualizarmos o final do longa. Mas vale a pena pela diversão sem compromisso e pelo talento de seu casal principal.

 

 
Crítica por: Renato MarafonSite Oficial : —