sábado, abril 27, 2024

Crítica | Ringo: Glória e Morte – A trágica história do homem que quase venceu Muhammad Ali

Dinheiro e medo, nós nunca teremos. Inspirada em fatos reais e com pouca divulgação em sua chegada ao catálogo da Star Plus, a produção argentina Ringo: Glória e Morte nos leva ao ano de 1976 onde um famoso pugilista argentino perderia sua vida de forma trágica num lugar onde estava em busca da volta aos tempos de glória. Ao longo de sete episódios, essa minissérie busca trazer um profundo recorte da vida de um ídolo do boxe argentino, uma figura que chegou até mesmo a lutar de igual para igual contra o mais famoso pugilista da história, Muhammad Ali.

Na trama, com começo já na parte de total declínio na carreira do boxeador argentino Oscar “Ringo” Bonavena (Jerónimo Bosia) acompanhamos suas inúmeras tentativas de conseguir uma revanche contra o super campeão Muhammad Ali, fato que nunca iria acontecer. Um ping pong temporal entre Estados Unidos e Argentina nos mostra o início da sua carreira, ascensão meteórica e com algumas polêmicas, passando por importantes lutas na carreira contra o já mencionado Ali e também Joe Frazier, chegando até seu assassinato repleto de circunstâncias misteriosas até hoje. Um fato curioso é que seu apelido, Ringo, foi dado por causa da semelhança com o cabelo do mundialmente famoso baterista dos Beatles, Ringo Starr.

Em duas linhas temporais que buscam um entendimento por completo nos principais recortes da vida desse polêmico lutador, o roteiro abre espaço para duas subtramas que se sustentam durante toda a narrativa. Os conflitos intensos com a família, que fica cada vez mais distante nas suas tentativas de alcançar a fama fora da Argentina é um do alicerces para o desequilíbrio emocional que passa o lutador, sem saber lidar com essa questão, colocando a carreira na frente de todos. Há também uma subtrama sobre um casal de empresários cafetões que estavam em tentativas de transformar Reno, em Nevada, no polo das grandes lutas do boxe, um esporte que sempre foi muito rentável para os produtores desses eventos, personagens que seriam peças chaves para o desfecho trágico do protagonista.

Filmado todo em Buenos Aires, o projeto, com muita competência, também explora os bastidores do auge desse atleta que tinha uma enorme necessidade (marcada pelo ego) de se promover no pré luta. Há flashbacks importantes, incluindo a passagem de Ringo nos Jogos Pan-americanos em São Paulo no início da década de 60. Também há passagens no início da sua carreira quando chegou a ser punido por ter mordido o peito de outro atleta durante um combate, além é claro, talvez do seu maior feito como atleta, sua luta contra Ali que bateu recorde de audiência na televisão argentina, só sendo superada anos mais tarde pela seleção argentina de futebol em uma edição da copa do mundo.

Ringo: Glória e Morte está disponível na Star Plus. Pra quem curte histórias do esporte, você precisa conhecer essa minissérie.

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