domingo , 22 dezembro , 2024

Filmes Brasileiros Recentes que Você PRECISA Assistir

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O cinema brasileiro é sofrido. Apesar de sua qualidade em nível de ascendência e de ser bem respeitado mundo afora, em nosso país o público parece não se importar muito com as próprias produções. Muitos, inclusive, propagam o pensamento há muito defasado de que o cinema nacional se resume a comédias pastelão.

Recentemente, por exemplo, fomos brindados com obras excepcionais vide Hoje Eu Quero Voltar Sozinho (2014), Que Horas Ela Volta? (2015), Boi Neon (2015), Mate-me Por Favor (2015), Aquarius (2016), Mundo Cão (2016), Mãe Só Há Uma (2016), Mais Forte que o Mundo (2016), Bingo (2017), Como Nossos Pais (2017) e O Filme da Minha Vida (2017) – isso só para citar os últimos quatro anos.



Pensando nisso e como forma de homenagear a excelente safra do cinema brasileiro, que se mantém ano a ano, resolvemos criar nossa nova lista, focando nos filmes nacionais que você pode prestigiar indo aos cinemas assistir.

Obs. A maior parte dos filmes da lista estão em cartaz atualmente nos cinemas – os poucos que não estiverem logo poderão ser conferidos em home vídeo, em DVD ou em algum sistema de VOD, como o Now.

Assista também:
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A Ótima Safra do Cinema Nacional – E Por que o Público Não Comparece?

As Boas Maneiras

Muito se fala que o Brasil não investe no cinema de gênero, como o terror, por exemplo. Bem, os que dizem isso não conhecem os diretores Marco Dutra e Juliana Rojas, especialistas neste tipo de filme. É claro também que seus longas não são exatamente o esperado, já que trabalham com bastante criatividade e fora da caixinha. Ou seja, não espere a velha fórmula em seus filmes, aqui é cinema de autor. Os diretores apostam no relacionamento de personagens e em problemas sociais na hora de confeccionar seu terror. Desta vez, em sua obra mais ambiciosa, a dupla aposta num conto de lua cheia e lobisomens.

Crítica | As Boas Maneiras – Terror sobre lobisomem vencedor do Festival do Rio

Canastra Suja

Este é um caso polêmico. Uma das melhores produções nacionais do ano, este filme do diretor Caio Sóh permaneceu apenas uma semana em cartaz no Rio de Janeiro, a segunda maior praça do país quando o assunto é cinema. O motivo: o público não compareceu. A boa notícia é que Canastra Suja foi resgatado pelo Cine Joia e será exibido em sessões especiais, voltando assim ao circuito na cidade, mesmo de forma restrita. Sóh aposta numa intrincada trama familiar, explorando de forma íntima os membros disfuncionais e dando espaço para seus atores brilhar.

Crítica | Canastra Suja – Drama Familiar é o grande filme nacional de 2018

Berenice Procura

Baseado no livro do autor policial Luiz Alfredo Garcia-Roza, o filme é estrelado por Cláudia Abreu na pele da personagem título, uma mulher que começa a trabalhar como taxista a fim de clamar sua independência em um casamento falido e abusivo. Além do tema pungente do abuso doméstico, o autor aborda tópicos fervorosos como a representatividade LGBTQ, abrindo espaço para a modelo e atriz trans Valentina Sampaio debutar no cinema com o pé direito. Como não poderia deixar de ser, a obra do autor investiga um mistério, desta vez com o pano de fundo de tal importante tema.

Crítica | Berenice Procura – Cláudia Abreu e Valentina Sampaio brilham na adaptação de Garcia-Roza

Paraíso Perdido

Paraíso Perdido e Berenice Procura têm muito em comum, podendo render uma boa sessão dupla. Assim como no item acima, o longa da diretora Monique Gardenberg explora o universo noturno de uma boate, aonde artistas LGBTQ se apresentam. Aqui, o local que leva o nome do título é regido por um verdadeiro clã muito unido. Ao contrário do suspense dramático e da carga pesada de Berenice Procura, Paraíso Perdido aposta num dramalhão que mescla os filmes de Almodóvar e as novelas mexicanas – tudo, é claro, confeccionado de forma proposital. No elenco, quem se destaca neste filme musical é o estreante Jaloo, vivendo Imã, a estrela do local.

Crítica | Paraíso Perdido – Drama musical brasileiro emula Almodóvar

Tungstênio

Novo trabalho do prestigiado diretor Heitor Dhalia (O Cheiro do Ralo), que inclusive já filmou em Hollywood com 12 Horas (2012), protagonizado por Amanda Seyfried. Sem comandar um longa desde 2013, quando entregou o ambicioso Serra Pelada, Dhalia adapta para o cinema uma HQ policial, do autor Marcello Quintanilha – que também assina o roteiro. O filme mostra o relacionamento entre um policial (Fabrício Boliveira), sua mulher (a modelo Samira Carvalho estreando no cinema) e criminosos que usam explosivos para a pesca, desafiando a lei local em Salvador, Bahia.

Mulheres Alteradas

Para não ficar exclusivamente nos dramas, mas ainda abordando o tópico das adaptações de HQ, este filme é baseado na criação da autora argentina Maitena. Com uma pegada feminista, o longa aborda os questionamentos de quatro mulheres bem diferentes: a dura mulher de negócios (Alessandra Negrini), a desesperada que faz de tudo para salvar o casamento (Deborah Secco), a mãezona que abdicou da vida pessoal (Monica Iozzi) e a festeira em busca de responsabilidade (Maria Casadevall). O clima surreal de quadrinhos impera (com uma parte técnica impecável – fotografia, direção de arte e efeitos visuais), o humor funciona e o recado é dado.

Crítica | Mulheres Alteradas – Um timaço de atrizes na comédia baseada em famosa HQ feminista

Além do Homem

Estreia na direção de Willy Biondani, o filme aborda temas dissonantes da brasilidade, como a vontade de muitos em abandonar o país tão maltratado pela corrupção de governantes e desigualdades sociais, misturando tudo ao nosso tão celebrado e tradicional folclore. Sergio Guizé interpreta um escritor brasileiro morando em Paris e sem desejo algum de retornar ao país de origem. Quando surge um problema e ele precisa voltar à força por motivo de trabalho, aos poucos se reconecta com lendas locais no interior do Brasil. O elenco conta ainda com a luminosa figura de Débora Nascimento.

Crítica | Além do Homem – viagem psicodélica pelos clichês

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Filmes Brasileiros Recentes que Você PRECISA Assistir

O cinema brasileiro é sofrido. Apesar de sua qualidade em nível de ascendência e de ser bem respeitado mundo afora, em nosso país o público parece não se importar muito com as próprias produções. Muitos, inclusive, propagam o pensamento há muito defasado de que o cinema nacional se resume a comédias pastelão.

Recentemente, por exemplo, fomos brindados com obras excepcionais vide Hoje Eu Quero Voltar Sozinho (2014), Que Horas Ela Volta? (2015), Boi Neon (2015), Mate-me Por Favor (2015), Aquarius (2016), Mundo Cão (2016), Mãe Só Há Uma (2016), Mais Forte que o Mundo (2016), Bingo (2017), Como Nossos Pais (2017) e O Filme da Minha Vida (2017) – isso só para citar os últimos quatro anos.

Pensando nisso e como forma de homenagear a excelente safra do cinema brasileiro, que se mantém ano a ano, resolvemos criar nossa nova lista, focando nos filmes nacionais que você pode prestigiar indo aos cinemas assistir.

Obs. A maior parte dos filmes da lista estão em cartaz atualmente nos cinemas – os poucos que não estiverem logo poderão ser conferidos em home vídeo, em DVD ou em algum sistema de VOD, como o Now.

A Ótima Safra do Cinema Nacional – E Por que o Público Não Comparece?

As Boas Maneiras

Muito se fala que o Brasil não investe no cinema de gênero, como o terror, por exemplo. Bem, os que dizem isso não conhecem os diretores Marco Dutra e Juliana Rojas, especialistas neste tipo de filme. É claro também que seus longas não são exatamente o esperado, já que trabalham com bastante criatividade e fora da caixinha. Ou seja, não espere a velha fórmula em seus filmes, aqui é cinema de autor. Os diretores apostam no relacionamento de personagens e em problemas sociais na hora de confeccionar seu terror. Desta vez, em sua obra mais ambiciosa, a dupla aposta num conto de lua cheia e lobisomens.

Crítica | As Boas Maneiras – Terror sobre lobisomem vencedor do Festival do Rio

Canastra Suja

Este é um caso polêmico. Uma das melhores produções nacionais do ano, este filme do diretor Caio Sóh permaneceu apenas uma semana em cartaz no Rio de Janeiro, a segunda maior praça do país quando o assunto é cinema. O motivo: o público não compareceu. A boa notícia é que Canastra Suja foi resgatado pelo Cine Joia e será exibido em sessões especiais, voltando assim ao circuito na cidade, mesmo de forma restrita. Sóh aposta numa intrincada trama familiar, explorando de forma íntima os membros disfuncionais e dando espaço para seus atores brilhar.

Crítica | Canastra Suja – Drama Familiar é o grande filme nacional de 2018

Berenice Procura

Baseado no livro do autor policial Luiz Alfredo Garcia-Roza, o filme é estrelado por Cláudia Abreu na pele da personagem título, uma mulher que começa a trabalhar como taxista a fim de clamar sua independência em um casamento falido e abusivo. Além do tema pungente do abuso doméstico, o autor aborda tópicos fervorosos como a representatividade LGBTQ, abrindo espaço para a modelo e atriz trans Valentina Sampaio debutar no cinema com o pé direito. Como não poderia deixar de ser, a obra do autor investiga um mistério, desta vez com o pano de fundo de tal importante tema.

Crítica | Berenice Procura – Cláudia Abreu e Valentina Sampaio brilham na adaptação de Garcia-Roza

Paraíso Perdido

Paraíso Perdido e Berenice Procura têm muito em comum, podendo render uma boa sessão dupla. Assim como no item acima, o longa da diretora Monique Gardenberg explora o universo noturno de uma boate, aonde artistas LGBTQ se apresentam. Aqui, o local que leva o nome do título é regido por um verdadeiro clã muito unido. Ao contrário do suspense dramático e da carga pesada de Berenice Procura, Paraíso Perdido aposta num dramalhão que mescla os filmes de Almodóvar e as novelas mexicanas – tudo, é claro, confeccionado de forma proposital. No elenco, quem se destaca neste filme musical é o estreante Jaloo, vivendo Imã, a estrela do local.

Crítica | Paraíso Perdido – Drama musical brasileiro emula Almodóvar

Tungstênio

Novo trabalho do prestigiado diretor Heitor Dhalia (O Cheiro do Ralo), que inclusive já filmou em Hollywood com 12 Horas (2012), protagonizado por Amanda Seyfried. Sem comandar um longa desde 2013, quando entregou o ambicioso Serra Pelada, Dhalia adapta para o cinema uma HQ policial, do autor Marcello Quintanilha – que também assina o roteiro. O filme mostra o relacionamento entre um policial (Fabrício Boliveira), sua mulher (a modelo Samira Carvalho estreando no cinema) e criminosos que usam explosivos para a pesca, desafiando a lei local em Salvador, Bahia.

Mulheres Alteradas

Para não ficar exclusivamente nos dramas, mas ainda abordando o tópico das adaptações de HQ, este filme é baseado na criação da autora argentina Maitena. Com uma pegada feminista, o longa aborda os questionamentos de quatro mulheres bem diferentes: a dura mulher de negócios (Alessandra Negrini), a desesperada que faz de tudo para salvar o casamento (Deborah Secco), a mãezona que abdicou da vida pessoal (Monica Iozzi) e a festeira em busca de responsabilidade (Maria Casadevall). O clima surreal de quadrinhos impera (com uma parte técnica impecável – fotografia, direção de arte e efeitos visuais), o humor funciona e o recado é dado.

Crítica | Mulheres Alteradas – Um timaço de atrizes na comédia baseada em famosa HQ feminista

Além do Homem

Estreia na direção de Willy Biondani, o filme aborda temas dissonantes da brasilidade, como a vontade de muitos em abandonar o país tão maltratado pela corrupção de governantes e desigualdades sociais, misturando tudo ao nosso tão celebrado e tradicional folclore. Sergio Guizé interpreta um escritor brasileiro morando em Paris e sem desejo algum de retornar ao país de origem. Quando surge um problema e ele precisa voltar à força por motivo de trabalho, aos poucos se reconecta com lendas locais no interior do Brasil. O elenco conta ainda com a luminosa figura de Débora Nascimento.

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