sábado, abril 27, 2024

Gostou de ‘Dark’ e ‘1899’? 10 ótimas SÉRIES que não foram feitas nos Estados Unidos

Todo mundo sabe que os primeiros grandes sucessos do mundo da televisão, quando pensamos em seriados, vieram dos Estados Unidos e sua indústria poderosa e criativa na arte do entretenimento. Mas o audiovisual foi se desenvolvendo chegando a um presente onde maravilhosas produções são produzidas em todos os cantos do mundo. Pensando nisso, e buscando dar algumas sugestões de ótimos projetos que foram não foram feitos na maior potência do mundo, segue abaixo 10 ótimas séries que não foram feitas nos Estados Unidos:

 

Som na Faixa (Suécia)

A força do algoritmo contra o pensamento obsoleto. Dividido em capítulos que mostram pontos de vistas diferentes sobre a criação e consolidação do serviço de streaming de música, Spotify, Som na Faixa é uma minissérie sueca que causa seu impacto através da profundidade com que consegue gerar reflexões sobre um modelo de negócios à princípio muito contestado mas que acabou sendo algo revolucionário na indústria fonográfica. As interseções da narrativa não deixam de ser grandes embates onde o público recebe bastante informações para tirar suas próprias conclusões.

 

My Name (Coreia do Sul)

As reviravoltas de um crime. Seguindo na linha de Infiltrados mas com um arco bem forte familiar embutido, além de uma vingança óbvia por trás dos atos, o seriado coreano My Name, disponível na líder dos streamings, caminha entre a ação e o drama para mostrar a saga de uma jovem que praticamente abdica de sua vida para encontrar o verdadeiro assassino do pai. Com um roteiro repleto de surpresas e oito episódios eletrizantes, o seriado deve agradar bastante pra quem der uma chance.

Não deixe de assistir:

 

Gente Ansiosa (Suécia)

As linhas tênues entre a lei e as regras da vida. Baseada no best-seller do escritor sueco Fredrik Backman, Gente Ansiosa atravessa as surpresa de um mistério para refletir sobre a compaixão. Disponível na Netflix, essa minissérie de curtos seis episódios com cerca de 30 minutos em cada um deles mostra um acontecimento que vira um ponto de intercessão de algumas pessoas para entenderem melhor a própria vida que levam. Sem pretensões ou julgamentos o projeto encanta pela simplicidade e pelas ricas entrelinhas quando pensamos nas leis e nas regras de uma sociedade repleta de um conservadorismo exagerado.

 

1899 (Alemanha)

Na curiosa trama, conhecemos um grupo de pessoas que compram uma passagem de navio saindo de um país da Europa para os Estados Unidos. Nesse grupo de pessoas, de diversos países diferentes, estão, entre outros: Maura (Emily Beecham), Ling Yi (Isabella Wei), Krester (Lucas Lynggaard Tønnesen), Eyk (Andreas Pietschmann), Ángel (Miguel Bernardeau) Ramiro (José Pimentão), Jérome (Yann Gael), Clémence (Mathilde Ollivier), Lucien (Jonas Bloquet) Sra. Wilson (Rosalie Craig), Olek (Maciej Musial), Tove (Clara Rosager), Franz (Isaak Dentler). Parece que esses personagens, que se tornam os principais da história, possuem um elo que são os fortes traumas que viveram em um passado nem tão distante. Ao longo do trajeto dessa viagem, muitas coisas estranhas começam a acontecer e decisões sobre o que fazer colocará todos eles em risco.

 

Meu Querido Zelador (Argentina)

Criada pelo trio Mariano Cohn, Gastón Duprat e Martin Bustos, ao longo de onze episódios de cerca de 30 minutos de duração acompanhamos a história de Eliseo (Guillermo Francella), um quase senhor de idade, bastante ativo, que é zelador de um prédio de classe média alta numa região central de uma grande cidade na Argentina. Seus dias são intensos, com muitos afazeres e tentando agradar a todos os moradores a todo instante. Mas o protagonista tem um lado obscuro ligado ao seu egocentrismo marcante buscando levar vantagens em situações do dia a dia.  Seu controle sobre tudo acaba indo por agua abaixo quando um dos moradores, o narcisista Matías Zambrano (Gabriel Goity) resolve colocar em prática uma votação para criar uma piscina no último andar do prédio, exatamente o lugar onde Eliseo mora. Ao mesmo tempo, o projeto prevê a demissão dele. Assim, o intrigante personagem principal dessa história embarcará em uma jornada para convencer a maioria dos moradores do prédio a votarem a seu favor.

 

Dois Verões (Bélgica)

Um crime e as interpretações da impunidade. Chegou ao catálogo da Netflix, uma minissérie belga que busca em seus intensos seis episódios nos mostrar os desenrolares, ao longo de décadas de uma linha temporal, sobre um crime cometido por um grupo de amigos que se reúnem tempos mais tarde onde as verdades são jogadas na mesa. Dois Verões traz para a reflexão do público interpretações dos personagens para a violência cometida e quais seriam as maneiras de punição propostas.

 

Line of Duty (Inglaterra)

Na trama, acompanhamos o superintendente Ted Hastings (Adrian Dunbar), que logo na primeira temporada precisa encontrar mais um integrante para a equipe que chefia, a AC-12, uma unidade anti-corrupção da polícia britânica. Assim chega no nome do sargento Steve Arnott (Martin Compston). Ele se junta a policial Kate Fleming (Vicky McClure) e o trio irá enfrentar histórias complexas onde precisam encontrar as pistas para investigações que envolvem alguém da força policial. Detestados pela maioria dos policiais, eles embarcam em situações de fortes emoções que acabam convergindo, em alguns casos com as suas próprias vidas pessoais.

 

Amor e Anarquia (Suécia)

A vida robótica em contraponto às belezas das imperfeições que existem no mundo. Criado pela cineasta Lisa Langseth, do ótimo filme Hotell (filme com a ganhadora do Oscar, a sueca Alicia Vikander), Amor e Anarquia, seriado sueco disponível na Netflix, é a princípio uma serie despretensiosa que vai crescendo conforme entendemos a caótica e monótona vida de uma mulher na casa dos 40, sonhadora, que vive uma rotina pouco intensa para seus sonhos. A chegada de um jovem estagiário à sua vida, mexe com tudo que estava congelado dentro de seus desejos. Além de uma intensa e provocante história de amor, o seriado tem o mérito de levantar excelentes discussões sobre o complexo mercado editorial e as transações do antigo para o novo: do físico para o digital.

 

Dark (Alemanha)

O tempo sendo associado ao ato de amar em tempos em que o esquecimento é o grande vilão da nossa realidade. Criado pelo cineasta suíço Baran bo Odar e pela cineasta alemã Jantje Friese, Dark chegou ao catálogo do poderoso streaming Netflix sem muito ‘oba oba’, bastou os espectadores irem aos poucos terminando a temporada para o burburinho positivo começar. Muito bem amarrada, com começo meio e fim estrategicamente bem desenvolvidos, com uma produção de arte belíssima, fotografia ótima, trilha impecável e uma montagem de elenco espetacular a produção alemã se tornou um fenômeno cult em pouco tempo, culminando no desfecho da última temporada dentro do período pandêmico que o mundo viveu em 2020. Muito bem ranqueado em diversas listas dos principais sensores de cinema/séries do mundo, Dark é uma série difícil de esquecermos.

 

Normal People (Inglaterra)

Quando o amor traduz as lacunas complexas do vazio existencial. Baseado no livro de grande sucesso da escritora irlandesa Sally Rooney, Normal People, disponível na Lionsgate+, nos apresenta a saga de um platonismo às vezes reverso entre dois jovens, através de um período de tempo importante em suas vidas. Caminhamos junto com os personagens rumo às mágoas, as derrapadas, o pânico, o caos social, a maturidade precoce, a imaturidade tardia, são cerca de 30 minutos divididos em 12 episódios que desejamos que nunca acabem. A minissérie, envolvente, intensa, que conta com uma fabulosa trilha sonora, foi indicada a quatro Emmys, sendo alguns episódios dirigidos pelo competente cineasta Lenny Abrahamson (O Quarto de Jack, Frank).

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