domingo, abril 28, 2024

Greta Gerwig será a presidente do Júri do Festival de Cannes 2024

Dois dias após o anúncio de Lupita Nyong’o como presidente do Festival de Berlim 2024, o Festival de Cannes antecipa a revelação de Greta Gerwig como comandante do júri da 77° edição do evento, realizado entre 14 e 25 de maio.

Autora do estrondoso sucesso mundial Barbie, Greta Gerwig, aos 40 anos, é a primeira diretora norte-americana a assumir o posto de presidente do júri do festival francês. No geral, ela é a segunda diretora, já que a neozelandesa Jane Campion liderou em 2014; e a segunda norte-americana, após o comando da saudosa atriz Olivia de Havilland na edição de 1965.

De acordo com o comunicado divulgado pelo festival nesta manhã do dia 14 de dezembro, a atriz, roteirista e diretora está radiante com o convite:

“Adoro profundamente filmes, gosto de fazê-los, gosto de ir vê-los, gosto de falar sobre eles durante horas. Como cinéfila, Cannes sempre foi para mim o ápice do que a linguagem universal do cinema pode representar. Colocar-me em estado de vulnerabilidade, sentar numa sala escura cheia de estranhos para assistir a um novo filme, é o meu lugar favorito. Estou emocionada, entusiasmada e honrada por me tornar Presidente do Júri do Festival de Cinema de Cannes. Mal posso esperar para ver que viagens nos aguardam!”, declara Greta.

Nas palavras da Presidente do Festival, Iris Knobloch, “esta é uma escolha óbvia, já que Greta Gerwig encarna de forma tão audaciosa a renovação do cinema mundial, para o qual Cannes é a cada ano precursor e caixa de ressonância”. Já o Delegado Geral, Thierry Frémaux, ressalta: “Além da sétima arte, ela é também a representante de uma era que está quebrando barreiras e misturando gêneros, e, dessa forma, elevando os valores de inteligência e humanismo.

Com o presente Natal antecipado, o Festival de Cannes aproveita a temporada de prêmios para aumentar sua repercussão diante do grande público. Após a nomeação para o Globo de Ouro de Melhor Direção, a presença de Greta Gerwig entre os indicados na categoria do Oscar, pela segunda vez desde Lady Bird – Hora de Voar (2017), é 99,9% certa.

Sob o seu comando, a torcida  é por uma Palma de Ouro mais antenada às causas feministas e discursos emancipadores. Além disso, a possibilidade uma quarta mulher vencedora, após Jane Campion (O Piano), Julie Ducournau (Titane) e Justine Triet (Anatomia de Uma Queda).

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Letícia Alassë
Crítica de Cinema desde 2012, jornalista e pesquisadora sobre comunicação, cultura e psicanálise. Mestre em Cultura e Comunicação pela Universidade Paris VIII, na França e membro da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine). Nascida no Rio de Janeiro e apaixonada por explorar o mundo tanto geograficamente quanto diante da tela.

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