domingo , 17 novembro , 2024
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Crítica | O Último Ato

A vida é um eterno filme ou mesmo uma eterna peça de teatro. Dirigido pelo experiente cineasta norte-americano Barry Levinson, O Último Ato é um filme que possui uma pegada a la Woody Allen que só vendo você pode perceber. Com uma atuação de gala do eterno poderoso chefão Al Pacino, The Humbling (no original) fala sobre a decadência de um famoso ator de teatro que precisa se recriar dentro de seus problemas e isso acaba gerando cenas hilárias e reflexivas onde a cada minuto que passa vamos conhecendo a fundo um dos melhores personagens do ano.

Na trama, conhecemos Simon Axler (Al Pacino), um senhor de idade, mestre dos palcos que resolve abruptamente encerrar a carreira e se dedicar a consertar sua vida pessoal, nada social. Nessa espécie de mini aventura de auto descobrimento, Axler acaba batendo de frente com a filha de alguns ex-amigos e se envolve calorosamente com ela. Esse é o início de uma série de pequenos conflitos que vão fazendo o público cada vez mais se aproximar deste belo personagem. As sessões do personagem principal com o psiquiatra via Skype são excelentes, entendemos melhor sua personalidade nesses ótimos diálogos que compõe os arcos do roteiro ao longo dos 112 minutos de fita.

O protagonista é intrigante. Al Pacino pinta e borda seu Simon Axler é um brilhante artista em plena crise e afundado em reflexões sobre todas as decisões que tomou ao longo de toda sua vida, pessoal e profissional. Encontramos um paralelo bem interessante entre esse trabalho e o atual vencedor do Oscar de Melhor Filme Birdman. A profissão de ator não é fácil, altos e baixos acontecem mas sempre o objetivo é a volta por cima.

Estar no palco era como estar em casa. Há muitas perdas que você pode superar, mas seu ofício? Acompanhamos detalhadamente cada situação que se envolve o protagonista, suas mágoas e seus desejos mais profundos, sempre em busca da arte do recomeçar. Não adianta o brilhantismo, você precisa estar preparado. Esse é o grande desafio que acompanha a trajetória desse fabuloso personagem brilhantemente interpretado por um dos atores mais fantásticos que já atuaram nas telas de cinema mundo à fora, Al Pacino.

Crítica | O Sétimo Filho

Dirigido pelo cineasta russo Sergey Bodrov e inspirado na obra de Joseph Delaney, chegou aos cinemas na semana passada mais um filme que fala sobre o mundo medieval utilizando todos exagerados recursos que a tecnologia atual podem adotar num projeto cinematográfico. O Sétimo Filho é um daqueles filmes que esquecemos rápido, não deixa lembranças e expõe lambanças. Mesmo com uma atuação interessante do ganhador do Oscar Jeff Bridges, o filme não decola em momento algum, frustrando os amantes das guerras épicas.

Na trama, conhecemos o caça-feitiço Gregory (Jeff Bridges), um homem amargurado e com um passado de guerras e batalhas sofridas com a rainha das bruxas Mãe Malkin (Julianne Moore). Com a chegada próxima de uma data importante para a manutenção do poder das bruxas, Mestre Gregory precisa encontrar e treinar o sétimo filho de uma família para ensiná-lo e juntos combaterem as forças do mal que assombram a séculos o planeta.

Com muitas cenas de ação e aventura nas florestas, nas águas, nos castelos, O Sétimo Filho é um filme modelado para divertir como tantos outros blockbusters que usam e abusam do universo fantástico da imaginação. O problema é que falta um certa carisma nos personagens, além do fraco roteiro que não consegue fazer com que a história chegue de maneira clara e objetiva ao público. Não há empolgação, tudo é muito jogado em cena.

Com uma voz preponderante, Jeff Bridges desenvolve seu forte personagem com a classe de sempre, desta vez, propositalmente ou não, molda seu caça-feitiço com algumas semelhanças com o Gandalf de Ian McKellen. Para fazer a vilã, chamaram a atual ganhadora do Oscar Julianne Moore que passa a impressão de estar nada à vontade desenvolvendo uma bruxa da era medieval. Falando sobre essa talentosa atriz, tem Julianne Moore para todos os gostos nessas últimas semanas nos cinemas brasileiros, atualmente está em cartaz em três filmes em todo país.

Um Cavaleiro exorcista, sombras de esqueleto, um mundo criado e vivenciado por pesadelos reais. Esses são alguns dos elementos encontrados nessa fraca fita e que com certeza vemos sendo melhor desenvolvidos em outros filmes muito parecidos como esse, é só procurar.

EXCLUSIVO: Cena quente do indicado ao Oscar pela Alemanha ‘Duas Irmãs, Uma Paixão’

O CinePOP divulga, com EXCLUSIVIDADE, uma quente cena legendada do polêmico ‘Duas Irmãs, Uma Paixão‘ (Beloved Sisters).

O filme da Europa Filmes traz um ménage à trois entre o filósofo e dramaturgo Friedrich Schiller, sua esposa e sua cunhada. Tudo isso na Alemanha do século XVIII. Deu pra imaginar a polêmica?

Confira, com o cartaz:

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Em 1788, numa pequena cidade provinciana alemã, a bela Caroline von Beulwitz está num casamento infeliz, carente de amor e de vida. Charlotte von Lengefeld, sua tímida irmã, sonha em encontrar um marido. As duas são melhores amigas até que um dia chega Friedrich Schiller, o poeta que escreveu Os Bandoleiros, um badalado homem da noite, com um revolucionário ideal republicano. Ao longo do verão elas irão competir por Schiller.

O longa já está em exibição nos cinemas nacionais.

Crítica | O Duelo

Comédia nacional bem representada

O Duelo é um filme convencional, um filme à moda antiga. Parece feito em outra época, longe de qualquer modernidade, o que inclui a narrativa. Sua amenidade, o que será um trunfo na visão de muitos (já que passa longe do mau gosto, piadas de baixo calão e bobeiras de qualquer tipo, que costumam dominar o gênero no cinema nacional), também poderá ser considerada seu calcanhar de Aquiles para tantos outros.

É muito bom ver cinema brasileiro de qualidade. É melhor ainda ver uma comédia nacional de qualidade. Em geral, o gênero ainda permanece como o mais marginalizado de críticas favoráveis – pertinentemente, diga-se. É muito bom ver num fim de semana, estreias como Meus Dois Amores, baseado no texto “Corpo Fechado”, de Guimarães Rosa, e este O Duelo, baseado no texto “Os Velhos Marinheiros”, de Jorge Amado.

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É exatamente isto que ganhamos a partir desta quinta-feira nos cinemas brasileiros, duas produções baseadas em dois dos mais cultuados autores de nossa pátria. Distribuído pela Warner, o filme traz o português Joaquim de Almeida na pele do pomposo Capitão Vasco Moscoso de Aragão. O sujeito honrado e cheio de si chega para mudar a pequena cidade costeira de Periperi, Salvador, Bahia, como seu novo morador.

Não demora, para que o protagonista faça amizades e comece a enaltecer os ouvidos dos humildes e simplórios residentes com suas histórias ricas de aventuras pelo mundo, e repletas de ardentes paixões. Logo, o sujeito se torna o mais ilustre morador o local.  Isto é, até a volta de Chico Pacheco (vivido pelo saudoso José Wilker) para a cidade, que enciumado pela atenção que Vasco vem recebendo, começa a duvidar de suas realçadas proezas.

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O teor do filme casa perfeitamente com a história narrada, ao ponto de não conseguirmos distinguir a época apresentada. Esta poderia muito bem ser uma trama passada na década de 1950, se não a for. Essa qualidade de história antiga, quase não contada nos dias cínicos de hoje, é uma das coisas que mais atraem em O Duelo. É sabido que tal integridade, ou a pretensão dela, é algo perdido no tempo.

Voltando para a trama, a inveja fala mais alto e o personagem de Wilker se vê decidido a provar que o protagonista é nada mais do que uma fraude. Neste momento, ganhamos o backstory do personagem principal, ao que o filme se divide em dois, contado agora através de um longo flashback. Existe ainda na trama o último terço do todo, o terceiro ato, que divide mais uma vez a obra em um filme particular, com o protagonista precisando viajar no comando de um grande cruzeiro.

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O ar de “filme feito para a TV”, ou “especial de TV” é um argumento válido. Também não está equivocado o sentimento de estranheza em relação aos fragmentos que a obra possui, que como dito, transforma o filme em três, sem tanta coesão. São apenas dois momentos de brilho técnico, que tiram o comando da obra do automático. Um giro de 360 graus envelhece o protagonista até seu estado atual, e um jogo de pôquer termina com sabor mais agradável devido ao estilo visual impresso, com closes pausados de expressões faciais, pelo diretor.

Marcos Jorge, do elogiadíssimo Estômago (2007), é o cineasta por trás da obra. E aqui entrega uma produção completamente diferente, menos ousada, porém, mais palatável ao grande público. Isso sem comprometer a integridade do texto de Amado, ou sequer a qualidade geral do teor simples, mas não dispensável. Joaquim de Almeida atrai instantaneamente, e nos faz acompanhar de perto, sem querer tirar os olhos, a fascinante jornada deste, nem sempre correto, líder. O Duelo possui qualidades de sobra, entre elas uma despedida digna para o veterano Wilker. Se formos levar em conta o resultado da maioria das comédias nacionais, aí sim é que esta produção ganha ainda mais força.

 

O Duelo

(O Duelo)

 O Duelo (2014) on IMDb
Elenco: José Wilker, Patricia Pillar, Claudia Raia, Joaquim de Almeida, Márcio Garcia.

Direção: Marcos Jorge

Gênero: Comédia Nacional

Duração: 109 min.

Distribuidora: Warner Bros.

Orçamento: R$ — milhões

Estreia: 19 de Março de 2015

Sinopse: 

A pacata vila de Periperi, cidadezinha balneária situada nas proximidades de uma grande cidade portuária, é agitada pela chegada de um pitoresco forasteiro, o comandante Vasco Moscoso de Aragão. Aos sessenta anos, ele chega para ficar, buscando repouso depois de uma longa vida de aventuras pelos mares do globo.

Rapidamente o charmoso navegante conquista a simpatia e a admiração dos moradores com suas histórias entusiasmantes, cheias de aventuras e exotismo. Os homens se reúnem ao seu redor, as mulheres suspiram por sua romântica figura. O que não demora a suscitar o despeito de alguns invejosos, em especial de Chico Pacheco (José Wilker), fiscal aposentado e, até a chegada do comandante, o cidadão mais admirado do local.

Decidido a desmascarar o comandante, Pacheco empreende uma exaustiva investigação na capital e volta com a história de que Vasco não passa de um comerciante arruinado, boêmio inveterado, que conseguiu de modo fraudulento o titulo de capitão. O comandante, naturalmente, nega veementemente esta versão, e afirma ser Pacheco o mentiroso. A pacata cidadezinha se divide e instaura-se a discórdia onde antes imperava a tranquilidade.

Com quem estará a verdade? Com o comandante ou com seu detrator?

Curiosidades: 

» Baseado na obra ‘Os Velhos Marinheiros’, de Jorge Amado.

» Filme póstumo do ator José Wilker, que morreu em abril de 2014.

» Recebeu anteriormente o título ‘As Aventuras de um Capitão’.

 

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Meus Dois Amores

(Meus Dois Amores)

 Meus Dois Amores (2012) on IMDb

Elenco:

Caio Blat, Maria Flor, Alexandre Borges, Lima Duarte, Vera Holtz, Fabiana Karla, Julio Adrião, Guilherme Webe, Milton Gonçalves, Xando Graça, Ana Rios, Ana Lúcia Torre, Carol Aguiar, Clara Servejo, Marcello Escorel.

Direção: Luiz Henrique Rios

Gênero: Comédia

Duração: — min.

Distribuidora: Downtown Filmes

Orçamento: US$ — milhões

Estreia: 19 de Março de 2015

Sinopse:

Manuel é um vaqueiro esperto e fanfarrão, que vive em função de seus dois amores – a noiva, Das Dô, e a mula, Beija-fulô – e da venda de cavalos bichados a trouxas. Chega ao vilarejo o matador Targino, à procura de um cavalo. Metido a esperto, Manuel vende um cavalo bichado ao matador. Manuel é jurado de morte, Targino anuncia que também vai desonrar a reputação de Das Dô depois do embate. Pressionado, Manuel resolve apelar para os feitiços de Toniquinho das Pedras, pedindo que ele feche seu corpo. No entanto, o feiticeiro exige a mula Beija-fulô como forma de pagamento. Manuel, então, se verá diante do maior dilema de sua vida: escolher entre a noiva, Das Dô, ou a mula, Beija-fulô.

Curiosidades:
» —

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5 melhores filmes de romance da Netflix

A Netflix, serviço de streaming que disponibiliza mais de 2 mil filmes em seu acervo online, vem se popularizando cada vez mais.

Por conta disso, o CinePOP decidiu ajudar o cinéfilo a se organizar e vai separar os melhores filmes de cada gênero do site.

5 melhores filmes de terror da Netflix

5 melhores filmes de comédia da Netflix

5 melhores filmes de ação da Netflix

5 melhores filmes de suspense da Netflix

Agora, o amor está no ar com a nossa seleção de filmes de romance:

 

Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças

Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças

Sinopse: Clementine participa de um procedimento médico experimental para apagar suas lembranças de Joel, e ele decide fazer o mesmo.

Por que assistir: Com uma das histórias mais originais e cativantes, mostra as jornadas de Kate Winslet e Jim Carrey para se esquecerem que um já foi o grande amor do outro. Rendeu um Oscar de melhor roteiro ao brilhante Charlie Kaufman.

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Moulin Rouge: Amor em Vermelho

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Sinopse: Um ingênuo poeta se apaixona por uma estrela de cabaré, e esse romance fadado ao fracasso serve como pano de fundo para uma série de canções deslumbrantes.

Por que assistir: Nicole Kidman brilha nesta emocionante história musical, que tem figurinos, cenários e direção impecáveis. Baz Luhrmann fez um lindo filme, considerado um dos clássicos do gênero. Vencedor de 2 Oscars.

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Uma Linda Mulher

Uma Linda Mulher

Sinopse: Um empresário milionário contrata uma prostituta de Hollywood e acaba se apaixonando por ela, neste cativante filme.

Por que assistir: Lembrado até hoje como uma das melhores comédias românticas, impulsionou as carreiras de Julia Roberts e Richard Gere. Continua encantando com a premissa do príncipe encantado que, embora incomum, no filme convence.

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Como Se Fosse a Primeira Vez

Como Se Fosse a Primeira Vez

Sinopse: Um veterinário marinho se apaixona por uma professora que sofre de amnésia e precisa reconquistá-la todos os dias.

Por que assistir: A trama por si só já é interessante, mas as atuações de Adam Sandler e Drew Barrymore são apaixonantes. O filme dosa na medida certa as cenas de humor, romance e drama, além de mostrar que um amor verdadeiro é possível. Os românticos inveterados vão aprovar.

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Azul é a Cor Mais Quente

Azul é a Cor Mais Quente

Sinopse: Adele tem 15 anos e está determinada a se apaixonar por um garoto, mas acaba se interessando por uma garota de cabelos azuis que conhece na rua.

Por que assistir: Um filme sobre a descoberta do amor e da sexualidade. Corajoso, expõe a intimidade da protagonista de forma quase sufocante e tem o benefício de não idealizar o amor, ao mostrar a realidade nua e bastante crua de uma pessoa apaixonada. Esse é o seu maior mérito.

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Crítica | Insurgente

Existem três segmentos atualmente que dominam o cinema hollywoodiano: filmes de super-heróis, cinebiografias e adaptações de livros infanto-juvenis. Enquanto os dois primeiros são receitas certas de sucesso nas bilheterias, as adaptações literárias se demonstraram um tiro pela culatra, e em sua maioria foram fiascos de bilheterias e crítica. Poucas conseguiram conquistar o público.

Crítica | Divergente

A receita de maior sucesso foi a saga milionária ‘Harry Potter‘, que iniciou essa leva e deu abertura para um outro fenômeno comercial: ‘Crepúsculo, que apesar de ter seus filmes malhados pela crítica especializada, obteve sucesso comercial e conquistou uma leva de fãs enfurecidos e fiéis, dispostos a brigar com qualquer crítico que falasse mal da Saga.

Depois, veio o último grande sucesso da leva de adaptações: ‘Jogos Vorazes‘. Apesar da negação dos fãs, este ‘Divergente‘ tem uma história muito similar à daquela protagonizada por Katniss Everdeen – uma sociedade caótica dividida entre grupos socioeconomicamente diferentes cuja esperança vem em uma forte personagem feminina. Não é?

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Inesperadamente, ‘Divergente‘ conquistou o público e arrecadou US$ 288 milhões com um orçamento de US$ 85 milhões. Logo, a Summit Entertainment se apressou em preparar a sequência e lançá-la apenas um ano depois do original. Com a correria, o visionário Neil Burger (‘Sem Limites’) abandonou a direção e deu seu lugar para Robert Schwentke, que tem no currículo ‘Red: Aposentados e Perigosos‘ e a recente bomba ‘R.I.P.D. – Agentes do Além‘.

A troca na direção é visível: as belíssimas cenas de um futuro caótico com uma fotografia espetacular deram espaço para uma direção insegura e cenas esquecíveis. Schwentke não consegue seguir os passos de seu antecessor e entrega um filme mediano, sem ritmo, que mescla cenas de ação com cenas entediantes e entrega uma fórmula falha e cansativa. Os 119 minutos (20 a menos que o primeiro filme) demoram a engatar, e deixam a plateia cansada com diálogos bem escritos, mas dirigidos de maneira amadora.

A talentosa Shailene Woodley, que já demonstrou seu talento em filmes como ‘Os Descendentes‘ (2011, indicada ao Globo de Ouro de Melhor Atriz) e ‘A Culpa é das Estrelas‘ (2013) é mal aproveitada pela direção e não consegue levar o filme nas costas, totalmente diferente do que havia feito no primeiro filme. Aqui, fica claro que uma má direção pode afetar um bom ator.
Mais triste ainda é ver atrizes como Naomi Watts (irreconhecível como Evelyn) e Octavia Spencer (‘Johanna’) serem subaproveitadas, deixando o destaque apenas para a sempre fantástica Kate Winslet.

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Após os eventos do primeiro filme, os riscos para Tris aumentam quando ela sai à procura de aliados e respostas nas ruínas de uma Chicago futurista. Tris (Woodley) e Quatro (Theo James, em uma atuação decente) são agora fugitivos, caçados por Jeanine (Winslet), a líder da elite Erudição, faminta pelo poder. Correndo contra o tempo, eles precisam descobrir a causa pela qual a família de Tris sacrificou suas vidas e por que os líderes da Erudição farão tudo para impedi-los.

O segundo filme baseado na trilogia escrita por Veronica Roth não consegue convencer, e deve deixar até mesmo os fãs desapontados. O maior destaque ficaria para as cenas de ação, se as mesmas não tivessem sido exaustivamente usadas no material de divulgação, sendo a melhor aquela mostrada no trailer em que Tris precisa salvar sua mãe enquanto tudo ao seu redor é destruído.

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O que começou como uma franquia promissora, à la ‘Jogos Vorazes‘, pode cair no ostracismo após um segundo filme produzido na correria para visivelmente arrecadar uns bons trocados. E seu destino pode ser o mesmo de ‘Dezesseis Luas‘, ‘A Bússola de Ouro‘, ‘Os Instrumentos Mortais‘ e ‘A Hospedeira‘: o fracasso.

Se agradar o público – ou não – com esta última incursão, a franquia já tem mais duas sequências engatilhadas, pois o terceiro livro será dividido em dois filmes. ‘Convergente – Parte 1’ acontece em 18 de março de 2016, com a conclusão da franquia chegando aos cinemas um ano depois.
Obs: O 3D convertido deve ser EVITADO. Não há uma sequência no formato que justifique o ingresso mais caro.

Crítica | Mapas para as Estrelas

A decadência da fama, as fortunas ganhas, o status que cada vez mais se torna transparente e uma eterna ponte para realização pessoal de alguns artistas. Como se estivesse com uma poderosa marreta nas mãos, o cineasta canadense David Cronenberg derruba a porta da mesmice e realiza um projeto que foge de qualquer conceito de normalidade. Contando com um ótimo elenco, com destaques para os ótimos Julianne Moore e John Cusack, o famoso diretor realiza uma crítica afiada e cheia de verdades sobre a atual indústria cinematográfica hollywoodiana.

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Na trama, conhecemos diversos personagens que por conta de um destino extremamente fictício, em meio ao modelo de família hollywoodiana, se interligam de maneira extrema. Tem a atriz jogada para escanteio pela indústria cinematográfica, um psicólogo que fez fortuna com livros de auto ajuda, um jovem astro infantil que adora se meter em uma polêmica e uma jovem com sérios problemas que acaba de ser liberada de um sanatório. Tem de tudo nesse filme: Dramas familiares, obsessões de todos os tipos, surtos psicóticos.

A construção de grande parte dos personagens é interessante. Dissimulados, excêntricos, desesperados, alucinados, tem de tudo um pouco. O elo de interseção de todas essas figuras cênicas é o intrigante mundo das celebridades. Esse projeto, às vezes, dá a impressão de ser um thriller sobrenatural psicótico, tamanha as cenas esquisitas que somos testemunhas. Os diálogos também merecem uma pequena referência: São sarcásticos e impressionam pela transparência de cada verdade mencionada e jogada no colo do espectador.

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Julianne Moore interpreta de forma fantástica sua complexa personagem Havana Segrand. Cheia de problemas de auto estima e inseguranças diversas, uma das protagonistas é uma das maiores criações de Moore nos últimos anos. Merecidamente, essa excelente atriz já levou neste ano o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes e já se coloca com grandes possibilidades de concorrer a uma vaga no próximo Oscar. O ponto negativo vem para Mia Wasikowska com sua Agatha Weiss e para Robert Pattinson e seu Jerome Fontana, ambos totalmente perdidos em algumas cenas. Parece que não conseguiram encontrar seus personagens dentro desse mapa para as estrelas.

Com muitas citações a artistas conhecidos do grande público e algumas situações que de fato aconteceram na realidade, Cronenberg utiliza a troca de perspectivas, entendemos os fatos relatados através dos olhos de vários personagens, o que resulta em um filme um tanto quanto complexo. É como se olhássemos pelo buraquinho da fechadura e enxergássemos um mundo nebulosamente fora de qualquer realidade conhecida onde todos buscam a sua própria liberdade.

 

 

Um Homem Só

(Um Homem Só)

 

 Um Homem Só (2015) on IMDb

Elenco: Vladimir Brichta, Mariana Ximenes, Ingrid Guimarães, Otávio Müller, Eliane Giardini, Daniel Araóz, Milhem Cortaz, Natália Lage, Luíza Mariani, Sandro Rocha.

Direção: Cláudia Jouvin

Gênero: Comédia Nacional

Duração: — min.

Distribuidora: Downtown/Paris

Orçamento: R$ — milhões

Estreia: 10 de Novembro de 2016

Sinopse:

Para livrar-se da vida miserável que leva, Arnaldo procura uma clínica de cópias, que promete copiar pessoas. Com uma cópia ocupando o seu lugar, ele levaria uma vida nova. Mas, ao ter seu pedido negado, Arnaldo não tem outra opção senão tentar mudar o rumo de sua história. Ao se apaixonar por Josie, dona de um cemitério de animais, Arnaldo finalmente encontra uma chance de ser feliz. Mas nada é tão simples quanto parece. Um Homem Só é uma fábula urbana, que trata da complexidade dos relacionamentos, com uma boa dose de ironia e humor.

 

Curiosidades:

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Que feio! Jason Momoa xinga a Marvel ao assinar pôster de ‘Aquaman’

Jason Momoa demonstrou ter um forte espírito competitivo (ou recalque) durante sua participação na Indiana Comic Con.

Ao autografar um pôster do Aquaman para um fã, o intérprete do Rei dos Sete Mares escreveu “Foda-se a Marvel”, como uma resposta direta ao odiadores da DC Comics.

O ator será introduzido na pele do herói em ‘Batman vs Superman: A Origem da Justiça’, que estreia em 25 de março de 2016, e depois estrelará o filme solo do personagem em 27 de julho de 2018.

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Em recente entrevista ao EW, Momoa revelou que Aquaman terá uma participação pequena em ‘Batman e Superman’.

“É Batman e Superman. Não é meu filme. É a primeira vez na história que ambos estarão juntos nas telas, e estou animado para ver os dois lá… ‘Liga da Justiça’ ainda está alguns anos à frente, mas eu estou ansioso para o filme. Henry [Cavill, o Superman] é um doce, Ben [Affleck, o Batman] é o máximo, então mal vejo a hora de todos nós filmarmos ‘Liga da Justiça’.”

Momoa depois comentou o desenvolvimento do filme solo do herói.

“Definitivamente há um plano para todo esse universo que [Zack Snyder] está projetando, e é maravilhoso fazer parte disso. Eu acho que há um propósito por trás de tudo que está sendo construído. Tudo graças a Zack, cara. Nós não queremos apenas reinventar o personagem, e ele tem uma ideia de como Aquaman deve ser e eu estou muito honrado em interpretá-lo. Toda a mitologia do Aquaman é bastante surpreendente. Há várias coisas para se contar, e uma história de fundo que é simplesmente fantástica. Existem várias surpresas vindo.”

Por fim, o ator comentou a surpresa e reação que teve com a divulgação da primeira imagem trazendo ele caracterizado como Aquaman.

“Eu tenho guardado esse segredo há bastante tempo. Aí Zack Snyder me ligou e disse, ‘Vou postar a imagem agora’. Isso foi um choque, com certeza. Era para ser surpresa até 2016. Mas ele é um gênio e eu o amo demais.”

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“Há apenas um verdadeiro rei #ReunaOsSete”, escreveu o diretor na hashtag.

Trata-se de uma possível referência à Liga da Justiça, que conta com com Superman, Batman, Aquaman, Mulher-Maravilha, Flash, Ciborgue e Lanterna Verde.

Henry Cavill desmente que ‘Batman e Superman’ será dividido em duas partes

Spoilers revelam a morte de icônico personagem da DC

Em ‘Batman vs Superman: A Origem da Justiça‘, Ben Affleck será Bruce Wayne/Batman. Jeremy Irons (‘Dezesseis Luas’) viverá o mordomo Alfred. A atriz israelense Gal Gadot, conhecida por interpretar Gisele em ‘Velozes e Furiosos 4, 5 e 6‘, será a Mulher-Maravilha. Ela concorria ao papel com Olga Kurylenko (‘Oblivion’) e Elodie Yung (‘G.I. Joe: Retaliação’). Jesse Eisenberg (‘A Rede Social’) será Lex Luthor. O elenco contará com a volta dos principais astros de ‘O Homem de Aço’: Henry Cavill (Clark Kent), Amy Adams (Lois Lane), Laurence Fishburne (Perry White) e Diane Lane (Martha Kent).

O roteiro foi escrito por Chris Terrio (‘Argo’) com supervisão de  David S. Goyer, que assinou a trilogia ‘Batman’ e ‘O Homem de Aço’. O diretor Zack Snyder retorna.

 

7 novas fotos de ‘Frozen – Febre Congelante’

A Disney liberou sete novas imagens de ‘Frozen – Febre Congelante’, curta-metragem que continua a história de ‘Frozen – Uma Aventura Congelante’.

Disney anuncia ‘Frozen 2′

Confira:

Divulgado trecho de música original da sequência de ‘Frozen’

Frozen – Febre Congelante‘ será exibido nos cinemas nacionais antes das cópias de ‘Cinderela‘, em 26 de Março de 2015.

O filmete se passará no aniversário de Anna. Elsa e Kristoff estão determinados a fazer a melhor festa de todos os tempos, mas os poderes congelantes de Elsa podem colocar tudo em risco. O boneco de neve Olaf também aparecerá.

Assista ao teaser trailer de ‘Frozen – Febre Congelante’

O curta reunirá toda a equipe criativa do longa original, os diretores Jennifer Lee e Chris Buck, o produtor Peter Del Vecho, e os compositores Robert Lopez e Kristen Anderson-Lopez, que assinarão músicas inéditas.

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Crítica | Golpe Duplo

Dirigido pela dupla de cineastas Glenn Ficarra e John Requa, o novo trabalho do ator brasileiro Rodrigo Santoro em Hollywood, Golpe Duplo, é um longa-metragem recheado de clichês que fala basicamente sobre o mundo da malandragem. Estrelado pelo norte-americano Will Smith e com a nova musa do cinema norte-americano Margot Robbie no elenco, o filme não acrescenta e praticamente replica ideias de outros filmes do gênero, como os quase homônimos Vigaristas de Rian Johnson e Os Vigaristas de Ridley Scott. Haja pipoca para aturar tanto clichê.

Na trama, conhecemos Nicky (Will Smith) um empreendedor do ramo da malandragem que durante certos períodos do ano, reúne uma equipe de trambiqueiros em algum lugar dos Estados Unidos e juntos aplicam golpes de médio porte. Para se juntar a sua equipe e um novo trabalho, Nicky vai atrás de Jess (Margot Robbie) e a seleciona para o novo golpe. Quando acaba o trabalho, Nicky e Jess estão envolvidos (sentimentalmente falando) e o primeiro resolve ir embora e não viver esse amor. Passam-se três anos e o destino coloca novamente os dois apaixonados frente a frente em um novo trabalho.

O que mais incomoda nesse chatinho trabalho é que nenhuma nova ideia, algum elemento diferente, é arriscado pelas mãos que assinam o roteiro. Assim, o filme acaba se parecendo com muitos outros que falam sobre o universo da malandragem. Nada é muito surpreendente e o único lapso de suspiro é quando entra em cena o ótimo Adrian Martinez com seu personagem hilário mas totalmente deixado de lado pela história.

Estimado em 50 Milhões de dólares, Golpe Duplo, conta ainda com a participação de Rodrigo Santoro. O ator brasileiro interpreta um vilão de fala complicada que aparece quase no fim da história e não acrescenta muita coisa. É o tipo de papel que qualquer ator poderia ter feito. Santoro é um bom ator e merece um papel de mais destaque em um próximo trabalho na terra do Tio Sam.

Resumindo, Golpe Duplo, estreia em uma semana complicada, onde ótimos filmes nasceram no circuito nacional, como: Para Sempre Alice, Blind, O Amor é Estranho, Dois Lados do Amor. Não chega a ser um dos piores filmes do ano, mas é aquele tipo de filme que esquecemos rapidamente depois de conferirmos.

5 melhores filmes de suspense da Netflix

A Netflix, serviço de streaming que disponibiliza mais de 2 mil filmes em seu acervo online, vem se popularizando cada vez mais.

Por conta disso, o CinePOP decidiu ajudar o cinéfilo a se organizar e vai separar os melhores filmes de cada gênero do site.

Começamos com… suspense:

 

O Silêncio dos Inocentes

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Sinopse: A estagiária do FBI Clarice Starling visita um presídio de segurança máxima para consultar o inteligente Hannibal Lector, um psiquiatra que se tornou canibal. Vencedor de 5 Oscars, incluindo Melhor filme e diretor (para Jonathan Demme).

Por que assistir: Clássico do gênero, foi considerado “culturalmente e historicamente” importante pela biblioteca do Congresso dos Estados Unidos. Marcou o começo da franquia ‘Hannibal’ e o surgimento de um dos serial killers mais icônicos do cinema, o Dr. Hannibal Lecter, interpretado por Anthony Hopkins (que ganhou o Oscar pelo papel).

Trailer:

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Ilha do Medo

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Sinopse: Quando o inspetor Teddy Daniels chega a uma penitenciária psiquiátrica, localizada em uma ilha isolada, o que começa como uma investigação de rotina sofre uma reviravolta sinistra e quase irreversível.

Por que assistir: Dirigido por Martin Scorsese, o longa traz mais uma grande atuação de Leonardo DiCaprio em uma trama que prende a atenção do começo ao fim. Um suspense eletrizante, onde nada é o que parece.

Trailer:

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A Órfã

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Sinopse: Kate e John Coleman adotam uma garota de 9 anos chamada Esther de um orfanato, mas Kate logo enxerga a verdadeira natureza de Esther por trás da fachada angelical.

Por que assistir: Pelo desempenho convincente de Isabelle Fuhrman como a órfã do título. O filme se destaca por tentar fugir dos clichês do subgênero “crianças assustadoras” com um segredo nada convencional a cerca da protagonista. A direção é do espanhol Jaume Collet-Serra, que já se arriscou no terror com o divertido ‘A Casa de Cera’ (2005).

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Os Outros

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Sinopse: Enquanto aguarda seu marido retornar da Segunda Guerra Mundial, uma cristã devota e mãe de dois filhos suspeita que sua casa seja assombrada.

Por que assistir: Traz Nicole Kidman em um dos suspenses mais originais da história do cinema. É o tipo de filme que quanto menos você souber, melhor. Mas esteja preparado para um final surpreendente, ao estilo de ‘O Sexto Sentido’!

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O Nevoeiro

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Sinopse: Após uma tempestade castigar uma pequena cidade, os residentes descobrem que brumas malévolas pairam sobre suas casas, matando todos que saem para a rua.

Por que assistir: É uma das melhores adaptações de Stephen King – um feito nada fácil, vamos combinar. Com roteiro e direção de Frank Darabont (o criador de ‘The Walking Dead’), o filme de monstro apresenta uma história instigante, com uma atmosfera tensa e um final visceral, dos mais corajosos já vistos.

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5 melhores filmes de comédia da Netflix

A Netflix, serviço de streaming que disponibiliza mais de 2 mil filmes em seu acervo online, vem se popularizando cada vez mais.

Por conta disso, o CinePOP decidiu ajudar o cinéfilo a se organizar e vai separar os melhores filmes de cada gênero do site.

5 melhores filmes de ação da Netflix

5 melhores filmes de suspense da Netflix

Agora é a hora de risadas garantidas com a nossa seleção de comédias:

 

Ted

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Sinopse: Ted é um urso de pelúcia que ganhou vida e se tornou o melhor amigo do garoto John Bennett. Anos depois, sua conduta irresponsável e vulgar ameaça a felicidade de John.

Por que assistir: Seth MacFarlane, criador das séries ‘Uma Família da Pesada’ e ‘American Dad’, estreia em grande estilo no cinema. O ursinho desbocado – que, por sinal, é dublado pelo próprio MacFarlane – rende boas risadas com sua alta libido, falta total de pudor e referências nerds. Mark Wahlberg também manda bem como ator de comédia.

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American Pie: A Primeira Vez é Inesquecível

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Sinopse: Esta bem-sucedida comédia retrata quatro formandos de um colégio durante o rito de passagem mais esperado da vida adulta: a perda da virgindade.

Por que assistir: É o ‘Porky’s’ (1982) da sua geração. As situações de cunho e descoberta sexuais rendem algumas das mais constrangedoras e, consequentemente, engraçadas cenas do gênero. A comédia estudantil marcou geração por ser um “besteirol americano” da melhor qualidade.

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Meninas Malvadas

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Sinopse: Cady entra para a turma mais popular da escola, mas as coisas ficam complicadas quando o ex da líder da turma quer namorá-la.

Por que assistir: Traz uma versão sarcástica e bem-humorada da difícil vida colegial, ao reaproveitar todos os clichês das comédias adolescentes ao seu favor. Lindsay Lohan estrela e, embora não não seja exatamente conhecida como uma boz atriz, não compromete o filme, que faz um retrato divertido do bullying. Mais um acerto da brilhante roteirista Tina Fey.

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Borat

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Sinopse: O repórter do Cazaquistão Borat viaja aos EUA para fazer uma reportagem sobre “o melhor país do mundo”. E também para conhecer e se casar com a gata Pamela Anderson.

Por que assistir: Considerada a melhor comédia de 2006, também foi a primeira das adaptações dos personagens do humorista britânico Sacha Baron Cohen ao cinema. Na América, o “Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão” é politicamente incorreto e se mete nas situações mais absurdas, tornando o filme uma ótima pedida para quem gosta de humor negro e escrachado.

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As Branquelas

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Sinopse: O que acontece quando dois agentes do FBI se disfarçam de princesas ricas para se infiltrar na alta sociedade? Situações extremamente engraçadas e diversão total.

Por que assistir: Apesar das críticas recebidas, tem um humor pastelão que diverte. Por ser um produto dos irmãos Wayans – responsáveis pelas franquias ‘Todo Mundo em Pânico’ e ‘Inatividade Paranormal’ – espere piadas escatológicas, algumas batidas (mas que funcionam) e entretenimento puro. Nada mais que isso.

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5 melhores filmes de ação da Netflix

A Netflix, serviço de streaming que disponibiliza mais de 2 mil filmes em seu acervo online, vem se popularizando cada vez mais.

Por conta disso, o CinePOP decidiu ajudar o cinéfilo a se organizar e vai separar os melhores filmes de cada gênero do site.

5 melhores filmes de suspense da Netflix

Agora é a vez de luz, câmera… AÇÃO:

 

Jogos Vorazes

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Sinopse: Em um futuro governado por um regime totalitário, Katniss e Peeta representam seu distrito num reality show em que adolescentes caçam uns aos outros até a morte.

Por que assistir: Um blockbuster com cérebro. Mesmo com as inevitáveis comparações com o japonês ‘Batalha Real’ (2000), a adaptação da saga distópica de Suzanne Collins tem seu estilo próprio, combinando boas doses de ação, tensão, crítica social, ousadia e uma protagonista impecável, Jennifer Lawrence.

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O Senhor das Armas

Senhor das Armas

Sinopse: Yuri, o principal negociante de armas do mundo, despista o agente da Interpol que está atrás dele, e precisa desistir de seu estilo de vida glamuroso.

Por que assistir: Difícil acreditar que existam filmes bons de Nicolas Cage, mas este é um dos poucos dele. Com uma abertura que representa um soco no estômago, o filme faz uma sátira ferrenha à indústria armamentista e, apesar disso, consegue entreter. Ponto também para as atuações de Cage, com sua transformação de vilão para anti-herói, e Jared Leto.

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Watchmen – O Filme

Watchmen

Sinopse: Em uma Terra paralela, no ano de 1985, super-heróis são proibidos de usar seus poderes mesmo sob ameaça de uma guerra nuclear.

Por que assistir: O que era considerado algo infilmável, virou quase obra-prima. Um dos precursores da onda de grupos de super-heróis no cinema, abriu caminho para ‘Os Vingadores’ e quiçá a ‘Capitão América: Guerra Civil’ – pois é, a premissa de governo contra heróis não é original no cinema. Zack Snyder (diretor do vindouro ‘Batman e Superman’) fez uma adaptação fiel e corajosa dos quadrinhos de Alan Moore, transformando ‘Watchmen’ em um cult instântaneo.

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A Identidade Bourne

A Identidade Bourne

Sinopse: Ferido e sofrendo de amnésia, Jason Bourne tenta reconstruir sua vida, mas descobre que muitas pessoas querem vê-lo morto.

Por que assistir: Ótimo representante do gênero de espionagem. Transformou Matt Damon em herói de ação que, por sua vez, transformou Jason Bourne em um dos personagens mais icônicos do cinema. Vale também pelas boas doses de drama, crise de identidade e cenas de perseguição de tirar o fôlego.

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Kill Bill: Volume 1

Kill Bill

Sinopse: Uma assassina é atingida no altar por um tiro disparado por seu cruel chefe, Bill, e outros integrantes de seu círculo. Porém, ela sobrevive para planejar sua vingança.

Por que assistir: Homenagem aos filmes marciais dos anos 60/70, é um dos melhores de Quentin Tarantino. Exageradas, as cenas de lutas ao mesmo tempo são magníficas. Os duelos, poéticos. Os diálogos, marcantes. E Uma Thurman entrega a melhor atuação de sua carreira.

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Crítica 2 | Força Maior

SUECO EXPÕE AS CONSEQUÊNCIAS DA QUEBRA DE EXPECTATIVAS

 

Até que aconteça, jamais temos certeza de como agiremos. Achamos de que diante de algo, faremos assado e não cozido. Só que não… Em Força Maior (Force Majeure), Tomas (Johannes Kuhnke) está com sua família de férias em uma estação de esqui na França. Durante o café, uma avalanche vem em direção ao restaurante. Na confusão, Tomas foge, deixando mulher e filhos para trás. Tudo alarme falso! Antes da neve baixar, ele volta e senta como se nada tivesse acontecido.

Com a narrativa dividida em 5 partes, uma para cada dias da viagem, o diretor e roteirista sueco Ruben Östlund faz uma construção elegante para expor os efeitos da quebra de uma expectativa.  Na primeira, tudo são flores. Östlund mostra a relação afetuosa entre Tomas e Ebba (Lisa Loven Kongsli) e seus filhos Harry (Vincent Wettergren) e Vera (Clara Wettergren). A avalanche ocorre no segundo dia. Ebba grita pelo marido enquanto protege os filhos. Depois do susto, todos passam o dia em silêncio, como se um elefante tivesse sido posto na mala de viagem.

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Nessas duas primeiras partes, há uma rima visual que a sintetiza: no primeiro dia, a família está em uma esteira conversando amenidades, com o ruído da esteira ao fundo. No segundo dia, na mesma esteira, todos estão em silêncio. O ruído da esteira fica em primeiro plano, deixando clara a tensão presente. A terceira parte do filme é focada mais em Ebba, já na quarta, o destaque fica mais em Tomas. A quinta é reservada à conclusão.

Força Maior equilibra drama e humor negro, instantes de ternura com outros de lavação de roupa suja – em público de preferência. Tomas nega que tenha fugido. Entre a compreensão e a raiva, Ebba ora tenta entender o marido, ora joga na cara dele o que fez.  Ebba não esperava a fuga de Tomas. Tomas não esperava sua reação e nega – ou talvez creia que realmente tenha ficado na mesa. Ela tenta, mas não consegue aceitar a frouxidão dele.

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Em uma leitura mais rasa, o filme fala apenas sobre a desconstrução dos papais sociais.  Mas, ficar dizendo que Tomas é um homem que não atende aos padrões machistas de um macho bem machão é pobre, não alcança as nuances do filme. Ebba não suporta perceber que Tomas não atende às suas expectativas; para Tomas também é insuportável, talvez até mais, pois nunca sabemos se ele realmente acredita em suas desculpas.

A fuga de Tomas quebrou toda a imagem que Ebba tinha. Socialmente, é difícil suportar ser vista junto a um homem covarde. Mas, como falei, não é apenas papeis sociais que estão em jogo – até porque, Ebba faz questão de expor seu ressentimento para o primeiro casal que topa um jantar com eles. Suas expectativas de esposa, mãe e mulher é que foram afetadas.

As regras tácitas de um casamento foram rompidas. Ebba esperava que seu marido a protegesse e, como pai, aos filhos. Saber que não pode contar com aquele que se escolheu para dividir a vida e ter seus descendentes é um misto de traição, covardia e solidão. Ebba fica atônita, impotente, sem conseguir compreender. Harry e Vera também sentem o impacto, expressando seus medos de forma difusa, com um misto de raiva e medo.

Tomas também não suporta seu ato. Sua autoimagem não foi compatível com a realidade. Tomas não estava preparado para isso. O instinto (por isso mesmo chamado de instinto) paterno é uma realidade biológica e moral. Seu ato covarde lhe expôs um lado com o qual não consegue lidar. De que serve ser um pai se não age como pai?

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O filme tem um humor negro muito curioso, que realça a confusão interna por qual passa os membros da família, todos com dificuldade de decifrar seus sentimentos e seus eus. Passagens como as explosões públicas de Ebba, o choro de Tomas ou as cenas com o clássico as Quatro Estações, de Vivaldi, provocam um humor de vergonha alheia que revela o grotesco e contraditório da situação.

Certa vez, um amigo disse que a mulher aceita tudo em um homem, menos o fracasso. Eu concordei, mas logo arrematei: a mulher até suporta o fracasso de seu companheiro, o que não perdoa nele é a aceitação do fracasso. Saber que Tomas é covarde é difícil, mas vá lá; Ebba só não suportaria descobrir um marido conformado com a derrota. A resignação, ah, isto elas não perdoam.

CinePOP cobrirá o Chilli Beans Fashion Cruise

Passado o Réveillon e o Carnaval, o ano realmente começa. Mas não custa nada já pensarmos nas próximas férias, afinal, a correria do dia a dia nos dá essa liberdade de jogar tudo para o alto uma vez ou outra e nos divertimos um pouco.

Tendo isso em vista, comecei a preparar um especial para os leitores do CinePOP sobre ‘As 10 Melhores Viagens do Cinema’, aquele momento de fuga que procuramos nos filmes quando não podemos viajar, mas é tudo o que queremos.

E parece que uma graça divina aconteceu: enquanto começava a fazer a pesquisa para essa matéria, fui convidado a cobrir o Chilli Beans Fashion Cruise, um cruzeiro que alia moda, lazer e baladas eletrônicas.

Como os atores fazem “laboratório” para seus personagens, decidi embarcar (literalmente) nessa viagem para me inspirar na escrita da matéria, além de trazer para vocês um pouco sobre a experiência de estar a bordo de um navio que é maior que muitos (MUITOS MESMO) shoppings centers.

Convido a você a retornar no CinePOP dia 26 de Março, para conferir como foi nossa jornada. E quem quiser nos acompanhar, será um prazer! Podemos aproveitar essa viagem para discutir cinema, filmes, lançamentos.. além, é claro, de curtir as baladas, desfiles e refeições – gratuitas – desse navio ENORME.

Confira as imagens e saiba um pouco mais sobre o Chilli Beans Fashion Cruise:

 

Na temporada de cruzeiros de 2015, o Chilli Beans Fashion Cruise se destaca com programação única, que alia lançamentos de Cruise Collections, baladas eletrônicas, assinadas pelo mundialmente conhecida casa noturna paulistana D-Edge, e toda estrutura de lazer e entretenimento do navio Costa Favolosa. O navio percorrerá as orlas paulista e carioca, entre 21 e 25 de março.

A Chilli Beans agrega o seu DNA musical e traz ainda a vasta expertise de grandes eventos do gênero. As pool parties e baladas noturnas do navio estarão sob o comando de DJs da tradicional casa noturna paulistana D-Edge.

O Chilli Beans Fashion Cruise sai de Santos, SP, e terá pontos de paradas no Rio de Janeiro e em Búzios.

 

Mais informações:
Data: 21 a 25 de março de 2015
Preços: Cabines de R$2.300 a R$2.900 por pessoa. Inclui acesso a toda a estrutura e entretenimento do navio Costa Favolosa, além de passaporte para as atividades do evento como desfiles, workshops, palestras, intervenções de arte, música e demais atrações.
Site: http://www.chillibeans.com.br/cbfc

 

 

Crítica em Vídeo | ‘Golpe Duplo’, ‘Para Sempre Alice’ e ‘O Sétimo Filho’

Acaba de sair do forno a nova edição do CineAgenda, vídeo apresentado pelo editor Renato Marafon com as estreias deste final de semana (13 de Março de 2015).

Toda semana, vamos informar sobre os lançamentos e comentá-los.

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Golpe Duplo

Will Smith interpreta Nicky, um experiente mestre trapaceiro que se envolve romanticamente com a golpista novata Jess (Margot Robbie). Enquanto ele ensina a ela os truques do negócio, Jess acaba se aproximando demais e ele termina a relação abruptamente. Três anos mais tarde, essa antiga paixão – agora uma talentosa femme fatale – aparece em Buenos Aires no meio das altas apostas de um circuito de corrida de carros. Durante o esquema mais recente e perigoso de Nicky, ela promove uma reviravolta em seus planos, deixando o calejado vigarista fora de seu jogo.

 

Para Sempre Alice

Julianne Moore interpreta uma renomada psicóloga, especialista em aquisição de linguagem, professora da Universidade de Harvard, que descobre aso 50 anos sofrer de Mal de Alzheimer de instalação precoce. Adaptado do romance de Lisa GenovaPara Sempre Alice” (Ediouro), o filme narra como Alice convive com a doença, com a perda das palavras tão caras a ela, da memória, e a família reage à notícia: o marido dedicado (Alec Baldwin) e seus três filhos adoráveis: Lydia (Kristen Stewart), Anna (Kate Bosworth) e Tom (Hunter Parrish).
O Amor é Estranho

Ben e George são dois homens de meia idade e formam um casal há 40 anos. Quando decidem se casar, a cerimônia é aprovada pelos amigos e familiares, mas acaba fazendo com que George perca o emprego.

 

O Sétimo Filho

Em um passado distante, um mal está prestes a ser desencadeado e reacenderá mais uma vez a guerra entre as forças humanas e sobrenaturais. Mestre Gregory (Jeff Bridges) é um cavaleiro que aprisionou há séculos a Mãe Malkin (Julianne Moore), uma poderosa e malévola bruxa. Mas ela escapou e agora quer se vingar. Invocando seus seguidores de cada encarnação, Mãe Malkin se prepara para soltar sua terrível ira sobre um mundo desprevenido. Apenas uma coisa está em seu caminho. Mestre Gregory. Em um encontro mortal, Gregory fica cara a cara com o mal que ele sempre temeu voltar. Ele só tem até a próxima lua cheia para fazer o que, geralmente, leva anos: treinar seu novo aprendiz, Tom Ward (Ben Barnes), para lutar contra uma magia negra diferente de todas as outras. A única esperança do homem está no sétimo filho de um sétimo filho.

Para Sempre Alice

(Still Alice)

 Still Alice<br /><br /> (2014) on IMDb

Elenco: Julianne Moore, Alec Baldwin, Kristen Stewart, Kate Bosworth, Shane McRae, Hunter Parrish, Seth Gilliam, Stephen Kunken, Erin Drake.

Direção: Richard Glatzer, Wash Westmoreland

Gênero: Drama

Duração: 99 min.

Distribuidora: Diamond Films

Orçamento: US$ — milhões

Estreia: 12 de Março de 2015

Sinopse: 

Julianne Moore interpreta uma renomada psicóloga, especialista em aquisição de linguagem, professora da Universidade de Harvard, que descobre aso 50 anos sofrer de Mal de Alzheimer de instalação precoce. Adaptado do romance de Lisa GenovaPara Sempre Alice” (Ediouro), o filme narra como Alice convive com a doença, com a perda das palavras tão caras a ela, da memória, e a família reage à notícia: o marido dedicado (Alec Baldwin) e seus três filhos adoráveis: Lydia (Kristen Stewart), Anna (Kate Bosworth) e Tom (Hunter Parrish).

Curiosidades: 

» Baseado no livro de Lisa Genova.

» Após a exibição do filme no Festival de Toronto, a Sony Pictures Classics comprou seus direitos de exibição e o lança nos EUA em dezembro, na temporada pré-Oscar.

Crítica em Vídeo:

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Trailer:

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