Sonhos entre medos, uma realidade de todos nós. Em tempos de Copa do Mundo no Brasil, os cinéfilos brasileiros são premiados com um excelente longa-metragem que fala sobre futebol com autoridade, sem esquecer de mostrar uma dura realidade que ocorre em diversos países latino-americanos. Dirigido por Marcel Rasquin e diretamente da eterna terra de Hugo Chavez, Hermano promete conquistar muitos fãs por aqui e no mundo.
Na trama, somos apresentados a Daniel (Fernando Moreno), conhecido pelo apelido de Gato, um jovem que foi abandonado ainda bebê e criado por uma família amorosa e muito especial. Sua vida gira em torno do sonho de ser um grande, rico e famoso jogador de futebol. Esse sonho ele deseja que seja compartilhado com seu irmão de criação Julio (Eliú Armas). Ambos moram em uma favela, em Caracas, e o cotidiano dos jovens passa por enfrentar as dificuldades desse traiçoeiro lugar. Certo dia, um olheiro de um grande time de futebol dá a chance da vida deles, uma oportunidade para serem testados no maior clube de futebol da Venezuela. Essa chance chega ao mesmo tempo com uma tragédia e o forte envolvimento de Julio com a bandidagem local.
Utilizando o Futebol como pano de fundo, o longa-metragem explora muito mais do que esse sonho de muitos jovens de comunidades carentes. A dura realidade das favelas na Venezuela (muito parecida com os problemas aqui do Brasil), a luta da família em arranjar criativas soluções para os obstáculos do cotidiano, o amor proibido, as consequências da compaixão, o valor da amizade na vida dos personagens principais, são alguns dos pontos em que o filme se aprofunda de maneira certeira. A lente inteligente de Rasquin consegue passar uma verdade comovente sobre essa realidade enfrentada pelos personagens.
Após o sucesso do filmePelo Malo, nós cinéfilos começamos a respeitar mais o cinema venezuelano, antes, praticamente desconhecido por muitos de nós. O engraçado é que a dinâmica do desfecho de Hermano, lembra muito a de outro recente lançamento latino-americano, 7 Caixas (filme paraguaio que fez tremendo sucesso no Brasil). Lançado em 2010 na Venezuela (e só agora chegando aos cinemas brasileiros), o filme de maior bilheteria da história do cinema venezuelano consegue unir a paixão pelo futebol, um roteiro maravilhoso e uma direção exemplar. É um golaço! Você não pode perder essa história!
O que fazer quando a vida perde o total sentido? O novo trabalho do competente diretor James Gray é uma jornada nas profundezas da alma e no caráter do ser humano. Com mais uma atuação espetacular da francesa Marion Cotillard, A Imigrante é um filme que toca bem fundo no nosso coração, trazendo a tona graves problemas de nossa sociedade e de nossa cruel e primitiva maneira de pensar o mundo.
Na trama, acompanhamos a triste e melancólica história de Ewa Cybulska (a eterna Piaf, Marion Cotillard) uma imigrante que chega aos Estados Unidos de navio e por um golpe do destino é separada de sua irmã. Tendo que viver sozinha, sem dinheiro em um lugar totalmente novo, acaba sendo seduzida pela falsa bondade de Bruno Weiss (Joaquin Phoenix) e rapidamente vai parar no tenebroso mundo da prostituição. As coisas mudam um pouco de figura quando entra em cena o ilusionista Emil (Jeremy Renner).
O Longa-metragem navega em águas emocionais para trazer luz aos problemas do caráter humano. Os excelentes coadjuvantes, totalmente instáveis em qualquer bom senso que se preze, elucidam bem a amargura que a protagonista é enviada. Joaquin Phoenix e Jeremy Renner participam com louvor de ótimas sequências ao longo deste belo trabalho que teve sua primeira exibição em terras cariocas no último Festival do Rio de Cinema.
Um paradigma interessante entre o viver e o amar é superficialmente aceito pela sofrida Ewa. A imigrante é um daqueles trabalhos que o espectador torce pelo final feliz dos personagens que são identificados como os “bonzinhos”. A graça nisso tudo é que vilões e mocinhos serão escolhas diferenciadas do público que merece demais conferir esta grande produção.
O Universal Studios Orlando divulgou as primeiras imagens da expansão do The Wizard World of Harry Potter. Entre as novas atrações estarão o Beco Diagonal e uma réplica da cidade de Londres. As duas atrações se juntam às já existentes: Hogwarts e o vilarejo Hogsmeade, onde os visitantes podem experimentar a famosa cerveja amanteigada.
O Beco Diagonal será inaugurado dia 8 de julho, e recria parte de Londres e da área secreta por onde se embarca para Hogsmeade. Cada trajeto levará em média quatro minutos, e os passageiros vão em cabines fechadas para oito pessoas e nas janelas serão projetadas imagens com cenas e personagens do mundo de Potter. A montanha-russa high tech traz Harry, Hermione e Ron invadindo o banco para recuperar um importante objeto. Tudo em 3D e 360 graus.
O tamanho do The Wizard World of Harry Potter será dobrado com a inauguração.
E tem mais: os visitantes poderão viajar de Londres para Hogsmeade, através de um Expresso para Hogwarts fictício. No último ano, o elenco da saga ‘Harry Potter‘ teria se encontrado secretamente para gravar cenas que serão usadas no parque temático do bruxo.
O editor Renato Marafon visitou o Islands of Adventure, no Universal Orlando Resort. O Islands of Adventure abriu em Maio de 1999. É composto por seis distritos “ilhas”, cada um com o seu próprio tema. Os visitantes começam a sua viagem ao parque no Port of Entry, podendo depois escolher o seu caminho pelas ilhas-Marvel, Ilha dos Super-Heróis, Toon Lagoon, Parque Jurássico, Seuss Landing e The Wizarding World of Harry Potter.
Assista:
Em 2012, a Warner também abriu seus estúdios na Inglaterra para o público conhecer os bastidores da criação da série Harry Potter. A atração fica na cidade de Watford, a 32 quilômetros de Londres. Cerca de cinco mil visitantes por dia passam pelo local. O passeio por 14 mil metros quadrados de estúdio dura três horas e percorre cenários usados nas filmagens, como o Ministério da Magia, a sala das poções, o Beco Diagonal e a cozinha dos Weasleys.
Season Finale de GOT e agora só no ano que vem. Como aguentar a espera tão longa?! Fazer o quê, né? Então vamos lá.
Confesso que esperava um final melhor, mas o episódio não foi totalmente frustrante. Pessoalmente, minha parte favorita foi o assassinato de Twin Lannister, que aconteceu da forma menos, digamos, honrada possível. Ah, Tyrion! Você se supera a cada episódio. Salvo pelo irmão Jaime, nosso anãozinho favorito finalmente vingou-se de anos de humilhação. O que dizer de um
filho que mata o pai depois que esse mesmo pai o sentencia à morte? Bem, em se tratando de Twin Lannister, eu digo: bem feito. Antes disso, no entanto, Cersei teve um surto de saudade de seu relacionamento incestuoso com Jaime e os dois parecem fazer as pazes. Ela realmente não quer se casar com o Loras Tyrell… Mas o que a rainha má vai fazer quando descobrir que Tyrion fugiu e, pior ainda, quem foi que o ajudou a fugir? Medo.
Lá no Vale, Brienne estava viajando com Podrick e… acaba esbarrando com ninguém menos que Arya. Que sorte, não? Mas a menina fica desconfiada e não quer ir com ela. O Cão de Caça aparece para defendê-la e os dois gigantes começam a lutar. Brienne leva a melhor, mas Arya se esconde e não vai com ela. O Cão fica gravemente ferido e implora à pequena Stark que o mate, mas ela, muito calmamente, pega todo o dinheiro que ele carrega e o deixa para uma morte lenta e dolorosa. É, chegou sua hora, Clegane. Valar morghulis.
E no norte, John Snow se encontra com Mance Rayder numa missão praticamente suicida. Ele está arriscando tudo mesmo para defender a Muralha e a Patrulha, mas se surpreende quando o Rei Para Lá da Muralha diz que seu verdadeiro motivo para ataca-los não é para acabar com eles, e sim para fugir do que está vindo do extremo Norte. É como diziam os Stark: Winter is coming. Mas quando a coisa começa a ficar preta, Stannis aparece, salvando John de uma morte iminente. Junto com ele está Melisandre, claro.Indo lá para o outro continente, em Meeren, a Mãe de Dragões parece ter virado mesmo é a Mãe do Povo. Daenerys começou a perceber que ser rainha dos escravos não é tão simples como ela pensou. Seus dragões também estão ficando cada vez mais selvagens. Drogon matou uma criança e, consternada, Danny toma uma decisão. Acorrenta suas crianças. E eles não ficaram nem um pouco satisfeitos. Cena tocante foi a cremação da Ygritte e o último adeus de John. E quem deu adeus também foi a Arya, que agora está atravessando o Mar Estreito a caminho de Braavos. Valar dohaeris, little Stark.
Sintetizando as qualidades de Game Of Thrones – GoT, produziu-se o melhor final de temporada da séria!
O encontro de Jon Snow (Kit Harington) e Mance Rayder (Ciarán Hinds) foi cercado de suspense. Ele ajudou a vermos que os povos para-lá-da-muralha não são tão selvagens assim. No instante mais tenso, o suspense foi quebrado pela tropa de Stannis Baratheon (Stephen Dillane). Um massacre que recoloca Stannis no jogo. Em GoT, essas soluções inesperadas, que poderiam soar como preguiça dos roteiristas, são sempre eficientes.
Já comentei o quanto gosto de Stannis. Sua ambiguidade, sua oscilação entre a honra e o desejo pelo poder, as tragédias em sua família, o constante sentimento de dúvida que o cerca dão-lhe uma insuspeita dimensão trágica.
Seguindo o conselho de Tormund Giantsbane (Kristofer Hivju), Jon Snow queimou o corpo de Ygritte (Rose Leslie) no verdadeiro norte. Uma síntese visual para uma tortuosa história de amor.
Se numa campanha eleitoral, tudo são flores, na realidade do poder, só resta a desolação da ambiguidade. Enquanto estava libertando os povos, apenas víamos (e ela apenas percebia) o lado heroico de Daenerys Targaryen (Emilia Clarke), da princesa espoliada de seu trono e da libertadora dos escravizados. Agora que governa Meereen, as dificuldades revelam suas fragilidades e limitações.
O diálogo entre Khalessi e o ex-escravo confirmou a capacidade de R. R. Martin e dos roteiristas de usar a fantasia para revelar as mazelas do ser humano diante do poder. O ex-escravo explicou as dificuldades por que passam os mais velhos, e suplicou para voltar a ser escravo. Não haveria lugar para os velhos nesse novo mundo livre. O dialogo foi tão impressionante que poderia ser usado em uma sala de aula para debater as consequências da política atual. Depois, vemos um senhor chorando pela filha de 3 anos!, morta pelos dragões de Daenerys. Enfim, a realidade bate a porta dela, aguardar para ver seu futuro.
Khalessi encerrou sua participação nesta temporada aprisionando dois dos três dragões. Foi uma sequência inusitadamente tocante. Quando sentimos a dor de uma personagem fictícia ao punir criaturas que não existem, percebemos a qualidade de GoT.
Em Porto Real, Cersei (Lena Headey) esfregou o incesto na cara de seu pai, revelando a hipocrisia que cerca os Lannister. Ela também expôs os seus sentimentos mais verdadeiros: o amor pelos filhos e por Jaime (Nikolaj Coster-Waldau). Duas perguntas ficam: Jaime realmente vai voltar a ser o parceiro de Cersei? E o qual será o futuro Gregor Clegane (Hafþór Júlíus Björnsson)?
Bran Stark (Isaac Hempstead Wright) e seus miquinhos amestrados chegaram ao seu destino. Antes, porém, foram atacados por esqueletos saídos da neve. Foi uma briga difícil, que terminou com a morte de Jojen Reed (Thomas Brodei-Sangster). Os demais se salvaram depois que uma garota destruiu os esqueletos e os levou ao encontro de Pai Mei… digo ao encontro do Corvo de Três Olhos. Este revelou que Jojen sabia de sua morte e que Bran não voltará a andar, mas conseguirá voar! Uma boa troca. Considerando as capacidades que Pai Mei demonstrou no treinamento da Noiva, em Kill Bill, não será difícil fazer Bran voar. Brincadeiras à parte, o lado fantasioso da série foi reforçado com essas personagens. Enfim, grandes revelações nós aguardam. Anotar no caderninho para conferir em 2015.
Brienne (Gwendoline Christie) e Podrick (Daniel Portman) encontram Arya e Sandor (Rory McCann). Brienne tentou cumprir a promessa feita para Catelyn Stark (Michelle Fairley), mas nem Sandor, nem Arya compraram a história. Seguiu-se uma das lutas mais cabulosas da série. De uma tradicional briga de espadas, logo desceu para um mano-a-mano, com socos, chutes, pedradas e dentada estilo Mike Tyson. No fim, Sandor caiu ferido. Brienne ainda tentou achar Arya, mas não conseguiu.
O diálogo seguinte entre Arya e Sandor comprovou mais uma vez a competência dos roteiristas. Sandor foi da raiva à súplica. E Arya permaneceu gélida! Ele chegou a implorar para que ela o matasse. Mas, ela apenas pegou o dinheiro e foi embora. Maisie Williams demonstrou total controle da personagem. Estou, até agora, tentando decodificar aquele olhar, aquela passividade, aquele ressentimento. Pela primeira vez, mais do que admiração, senti medo dela.
Novamente em Porto Real, Jaime e Lord Varys (Conleth Hill) ajudaram Tyrion a fugir. Foi a comprovação de que Varys estava tentando salva a pele no julgamento. Quanto à relação entre Jaime e Tyrion, ela produziu alguns dos momentos mais tocantes da temporada. Realmente, parece haver amor entre os Lannisters.
Antes de encontrar-se com Varys, Tyrion foi ao quarto de seu pai e encontrou Shea (Sibel Kekilli) na cama. A sequência surpreendeu muita gente. A morte Shea foi dolorosa. A de Tywin (Charles Dance) foi humilhante para este e libertadora para Tyrion. A melodia de Rains of Castamere foi a ironia fatal, um fundo musical para o fim vergonhoso do patriarca. As cosequências da morte de Tywin vão ressoar ainda por muitas temporadas. E mais uma vez, R. R. Martin recorre à morte para rearranjar o tabuleiro. E poucos eps. seguiram tão à risca o a expressão Valar Morghulis (“todos os homens devem morrer”)
A sequência final da temporada coube à Maisie Williams. Arya chegou a um porto, onde pediu ao capitão para levá-la à Muralha, que se recusou. Ela implorou, ofereceu dinheiro e trabalho, mas o capitão explicou que estava voltando para casa, a Cidade Livre de Braavos… Então, seguindo as instruções de Jaqen H’ghar (Tom Wlaschiha), Arya entregou ao capitão a moeda de ferro. Atônito, ele esboçava uma pergunta, quando Arya falou “Valar Morghulis”. Positivamente surpreso, responde-lhe “Valar Dohaeris” – que em Alto Valiriano significa “todos os homens devem servir”. E, pronto, ela ganhou a viagem.
Digo e repito, foi o MELHOR final para a melhor temporada de GoT. Muitas perguntas ficam: qual será o futuro da corte? Stannis promoverá nova ofensiva? Qual o papel dos White Walkers na próxima temporada? Como ficará a Patrulha da Noite? Qual o futuro de Tyrion, Arya, Jon e Daenerys? Os produtores têm um material precioso em mãos – e até o ano que vem, R. R. Martin deve lançar mais um livro. As possibilidades de uma nova temporada, no mínimo, igual a esta são imensas!
Agradeço aos leitores que nos acompanharam. E que passemos com tranquilidade por mais um período de abstinência. Que 2015 chegue logo!
Paul Walkermorreu no dia 30 de novembro de 2013, em Los Angeles. Ele estava no banco do carona quando o motorista, seu amigo Roger Rodas, perdeu o controle do carro e se chocou contra um poste e uma árvore. O veículo pegou fogo e ficou totalmente destruído.
Além da memória de seus filmes já vistos, seu trabalho também pode ser conferido em algumas produções recentes.
Conheça os quatro últimos longas que Walker filmou:
Velozes e Furiosos 7
Este será o principal lançamento póstumo de Paul Walker. Seu personagem, Brian O’Conner, vai se aposentar no filme. A decisão foi feita após reuniões com o diretor do longa, James Wan (‘Invocação do Mal’), o roteirista Chris Morgan e Jeffrey Kirschenbaum, principal executivo da franquia. Eles analisaram todas as cenas já gravadas para encontrar uma forma de explicar a saída de Brian da trama.
A estreia foi adiada de 11 de junho de 2014 para 10 de abril de 2015.
Jason Statham será o vilão do longa. Ele fez uma ponta em ‘Velozes & Furiosos 6′ e chegou a negociar para viver o vilão principal, mas o papel ficou com Luke Evans. Kurt Russell aparecerá no sétimo ou no já confirmado oitavo filme.
Vin Diesel, Tyrese Gibson, Dwayne “The Rock” Johnson e Michelle Rodriguez retornam. O tailandês Tony Jaa (‘Ong Bak – Guerreiro Sagrado’) fará sua estreia em Hollywood no filme, e a campeã de UFC Ronda Rousey terá uma ponta.
Mesmo sendo o remake de um importante filme para a indústria do cinema francês, o fato que mais chama a atenção agora em 13º Distrito, infelizmente, é esta ser a última produção (completa) do falecidoPaul Walker. O ator perdeu a vida em um acidente de carro, em 30 de novembro de 2013, aos 40 anos de idade. Mesmo sem ser parte do time A de Hollywood, ou ser destacado por seus dotes como ator, Walker participou de obras de qualidade, como A Vida em Preto e Branco (1998), foi dirigido por grandes nomes, como Clint Eastwood (A Conquista da Honra) e Richard Donner (Linha do Tempo), e atuou ao lado de gente como Penélope Cruz (Anjo de Vidro).
Já o status de astro, do time B e o máximo que chegou do A, veio com a franquia Velozes e Furiosos, da qual Walker participou de cinco dos seis filmes e filmava o sétimo quando faleceu sem terminá-lo. O ator havia concluído dois outros filmes antes de sua morte, lançados de forma póstuma. O primeiro a sair foi Contagem Regressiva (2013), que causou certa controvérsia ao ter estreado nos cinemas norte-americanos bem em cima da morte do ator, em dezembro de 2013. Alguns alegavam o desejo de capitalizar em cima da tragédia. Não foi bem o caso, afinal não é como se os produtores tivessem segurado a estreia da obra.
Em Contagem Regressiva, Walker entrega um de seus melhores desempenhos da carreira, como um pai viúvo, desesperado pela sobrevivência da filha recém-nascida, quando o hospital que a mantém viva através de um respirador artificial é atingido pelo furacão Katrina. O filme é um thriller dramático. E agora, chega 13º Distrito, o último filme que Walker concluiu. Este veículo de ação, como dito é a refilmagem do popular Distrito B13, obra francesa de 2004, que gerou uma continuação em 2009 chamada Distrito B13 Ultimato. A versão americana é uma refilmagem cena a cena de seu original.
Assim como o recente Oldboy – Dias de Vingança, o objetivo é apresentar para o grande público um filme de sucesso em seu país de origem, repetindo sua trama em voz alta para ser ouvida por mais gente. Na história, passada num futuro não tão distante em Detroit (a óbvia brincadeira seria apontar como um prelúdio de Robocop), um poderoso traficante ameaça a cidade. Na verdade, o conjunto habitacional conhecido como Brick Mansions se tornou um risco tão grande para a população em geral que os políticos ameaçam explodi-lo de vez. Algo que deve ressoar perto com o povo carioca.
Cabe ao agente disfarçado vivido por Walker salvar o dia. Para isso ele contará com um homem de dentro, o acrobata, mestre e criador do esporte parkour, David Belle. Aliás, um dos motivos da existência do filme original francês, criado pelo veterano Luc Besson (um dos maiores empresários do ramo de cinema na França) foi fazer bom uso das coreografias alucinantes e absurdas de Belle, que reprisa aqui seu papel do original. Pensem em Jackie Chan com menos lutas e mais saltos perigosos. Apesar de um pouco mais velho, Belle não deixa a peteca cair e desenvolve momentos originais e novos truques na nova versão.
Distrito B13 é o que havia de mais próximo a um blockbuster francês. Já 13º Distrito pode soar como seu primo pobre para os não escolados. O que acontece é que se tratando de uma produção americana, o público espera sempre mais. A história é mundana e tem todo ar de produção B. A trama não é nada que já não tenhamos visto antes, mesmo se tratando de um roteiro xerocado. O que verdadeiramente chama a atenção, ainda são as incríveis acrobacias de Belle, nas quais Walker até se encaixa bem. O plano do vilão, envolvendo um míssil para destruir a cidade, soa como 007 de quinta, e o filme ainda reserva muitos momentos embaraçosos. Basta dizer que existem dois tipos de filmes de ação, os que os personagens sangram quando vidros são quebrados em suas cabeças e os que não sangram. 13º Distrito pertence ao segundo grupo.
Neste suspense dramático, Walker interpreta um homem que enfrenta a trágica morte de sua esposa (Genesis Rodriguez) durante o parto, em um hospital em Nova Orleans. A filha do casal sobrevive, mas depende de aparelhos. A tensão aumenta com a passagem do devastador furacão Katrina, que deixa pai e filha ilhados e sofrendo com a falta de eletricidade.
O longa reflete a faceta engajada do astro: ele apoiava a organização beneficente Reach Out Worldwide, que ajuda vítimas de desastres naturais. Ele faleceu em um acidente logo após participar de um evento da organização, realizado para ajudar os filipinos atingidos pelo tufão Yolanda.
Walker é um dos produtores do longa. O roteiro e a direção são de Eric Heisserer, roteirista de ‘Premonição 5’ e do remake de ‘A Hora do Pesadelo’.
Esta é uma comédia de ação com orçamento de apenas US$ 5 milhões, mas um elenco repleto de astros. Além de Walker, estrelam Brendan Fraser (‘A Múmia’), Elijah Wood (‘O Senhor dos Anéis’), Norman Reedus (‘The Walking Dead’), Thomas Jane (‘O Nevoeiro’), Vincent D’Onofrio (‘Nascido para Matar’) e Lukas Haas (‘A Origem’).
O roteiro de Adam Minarovich gira em torno do sumiço de um anel de casamento, que leva a uma caçada insana que envolve drogados, skinheads e um sósia de Elvis Presley. Walker interpreta um viciado em metanfetaminas no longa.
A direção é de Wayne Kramer, que já trabalhou com o astro em ‘No Rastro da Bala’.
O longa teve uma passagem breve e mal sucedida em apenas 15 cinemas norte-americanos, e já foi lançado em vídeo. Ainda não há previsão para o Brasil.
O Dr. Will Caster (Johnny Depp) é o mais notável pesquisador no campo da Inteligência Artificial. Ele trabalha no projeto de criação de uma máquina consciente, capaz de combinar a inteligência coletiva de tudo o que existe com todas as possibilidades de emoções humanas. Os experimentos altamente controversos trouxeram fama ao cientista, mas também o transformaram no alvo principal dos extremistas anti-tecnologia, que farão o que for necessário para destruí-lo.
Curiosidades:
» O elenco conta com Rebecca Hall (‘Homem de Ferro 3′), Kate Mara (’127 Horas, ‘American Horror Story’), Morgan Freeman (‘Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge’), Paul Bettany(‘Padre’) e Johnny Depp, que aceitou estrelar pela bagatela de US$ 20 milhões de salário, mais comissão de 15% da bilheteria total – valor dificilmente pago nos dias de hoje com a crise econômica que Hollywood enfrenta.
» Hall interpretará Evelyn, papel que havia sido oferecido a Kate Winslet – que declinou por conflitos de agenda. Bettany será Max, papel que estava sendo disputado por James McAvoy, Tobey Maguire, Andrew Kosove, Ewan McGregor e Tom Hardy.
» Estreia de Wally Pfister na direção de um longa. Ele foi premiado com o Oscar de Melhor Fotografia por ‘A Origem‘.
Paul Walkerfaleceu no dia 30 de novembro, em Los Angeles. Ele estava no banco do carona quando o motorista, seu amigo Roger Rodas, perdeu o controle do carro e se chocou contra um poste e uma árvore. O veículo pegou fogo e ficou totalmente destruído. Além da memória de seus filmes já vistos, seu trabalho também poderá ser conferido em algumas produções inéditas.
Conheça os quatro últimos longas que Walker filmou:
Velozes e Furiosos 7
Este será o principal lançamento póstumo de Paul Walker.
Seu personagem, Brian O’Conner, vai se aposentar no filme. A decisão foi feita após reuniões com o diretor do longa, James Wan (‘Invocação do Mal’), o roteirista Chris Morgan e Jeffrey Kirschenbaum, principal executivo da franquia. Eles analisaram todas as cenas já gravadas para encontrar uma forma de explicar a saída de Brian da trama.
A estreia foi adiada de 11 de junho de 2014 para 10 de abril de 2015.
Jason Statham será o vilão do longa. Ele fez uma ponta em ‘Velozes & Furiosos 6′ e chegou a negociar para viver o vilão principal, mas o papel ficou com Luke Evans. Kurt Russell aparecerá no sétimo ou no já confirmado oitavo filme.
Vin Diesel, Tyrese Gibson, Dwayne “The Rock” Johnson e Michelle Rodriguez retornam. O tailandês Tony Jaa (‘Ong Bak – Guerreiro Sagrado’) fará sua estreia em Hollywood no filme, e a campeã de UFC Ronda Rousey terá uma ponta.
Mesmo sendo o remake de um importante filme para a indústria do cinema francês, o fato que mais chama a atenção agora em 13º Distrito, infelizmente, é esta ser a última produção (completa) do falecidoPaul Walker. O ator perdeu a vida em um acidente de carro, em 30 de novembro de 2013, aos 40 anos de idade. Mesmo sem ser parte do time A de Hollywood, ou ser destacado por seus dotes como ator, Walker participou de obras de qualidade, como A Vida em Preto e Branco (1998), foi dirigido por grandes nomes, como Clint Eastwood (A Conquista da Honra) e Richard Donner (Linha do Tempo), e atuou ao lado de gente como Penélope Cruz (Anjo de Vidro).
Já o status de astro, do time B e o máximo que chegou do A, veio com a franquia Velozes e Furiosos, da qual Walker participou de cinco dos seis filmes e filmava o sétimo quando faleceu sem terminá-lo. O ator havia concluído dois outros filmes antes de sua morte, lançados de forma póstuma. O primeiro a sair foi Contagem Regressiva (2013), que causou certa controvérsia ao ter estreado nos cinemas norte-americanos bem em cima da morte do ator, em dezembro de 2013. Alguns alegavam o desejo de capitalizar em cima da tragédia. Não foi bem o caso, afinal não é como se os produtores tivessem segurado a estreia da obra.
Em Contagem Regressiva, Walker entrega um de seus melhores desempenhos da carreira, como um pai viúvo, desesperado pela sobrevivência da filha recém-nascida, quando o hospital que a mantém viva através de um respirador artificial é atingido pelo furacão Katrina. O filme é um thriller dramático. E agora, chega 13º Distrito, o último filme que Walker concluiu. Este veículo de ação, como dito é a refilmagem do popular Distrito B13, obra francesa de 2004, que gerou uma continuação em 2009 chamada Distrito B13 Ultimato. A versão americana é uma refilmagem cena a cena de seu original.
Assim como o recente Oldboy – Dias de Vingança, o objetivo é apresentar para o grande público um filme de sucesso em seu país de origem, repetindo sua trama em voz alta para ser ouvida por mais gente. Na história, passada num futuro não tão distante em Detroit (a óbvia brincadeira seria apontar como um prelúdio de Robocop), um poderoso traficante ameaça a cidade. Na verdade, o conjunto habitacional conhecido como Brick Mansions se tornou um risco tão grande para a população em geral que os políticos ameaçam explodi-lo de vez. Algo que deve ressoar perto com o povo carioca.
Cabe ao agente disfarçado vivido por Walker salvar o dia. Para isso ele contará com um homem de dentro, o acrobata, mestre e criador do esporte parkour, David Belle. Aliás, um dos motivos da existência do filme original francês, criado pelo veterano Luc Besson (um dos maiores empresários do ramo de cinema na França) foi fazer bom uso das coreografias alucinantes e absurdas de Belle, que reprisa aqui seu papel do original. Pensem em Jackie Chan com menos lutas e mais saltos perigosos. Apesar de um pouco mais velho, Belle não deixa a peteca cair e desenvolve momentos originais e novos truques na nova versão.
Distrito B13 é o que havia de mais próximo a um blockbuster francês. Já 13º Distrito pode soar como seu primo pobre para os não escolados. O que acontece é que se tratando de uma produção americana, o público espera sempre mais. A história é mundana e tem todo ar de produção B. A trama não é nada que já não tenhamos visto antes, mesmo se tratando de um roteiro xerocado. O que verdadeiramente chama a atenção, ainda são as incríveis acrobacias de Belle, nas quais Walker até se encaixa bem. O plano do vilão, envolvendo um míssil para destruir a cidade, soa como 007 de quinta, e o filme ainda reserva muitos momentos embaraçosos. Basta dizer que existem dois tipos de filmes de ação, os que os personagens sangram quando vidros são quebrados em suas cabeças e os que não sangram. 13º Distrito pertence ao segundo grupo.
Neste suspense dramático, Walker interpreta um homem que enfrenta a trágica morte de sua esposa (Genesis Rodriguez) durante o parto, em um hospital em Nova Orleans. A filha do casal sobrevive, mas depende de aparelhos. A tensão aumenta com a passagem do devastador furacão Katrina, que deixa pai e filha ilhados e sofrendo com a falta de eletricidade.
O longa reflete a faceta engajada do astro: ele apoiava a organização beneficente Reach Out Worldwide, que ajuda vítimas de desastres naturais. Ele faleceu em um acidente logo após participar de um evento da organização, realizado para ajudar os filipinos atingidos pelo tufão Yolanda.
Walker é um dos produtores do longa. O roteiro e a direção são de Eric Heisserer, roteirista de ‘Premonição 5’ e do remake de ‘A Hora do Pesadelo’.
Esta é uma comédia de ação com orçamento de apenas US$ 5 milhões, mas um elenco repleto de astros. Além de Walker, estrelam Brendan Fraser (‘A Múmia’), Elijah Wood (‘O Senhor dos Anéis’), Norman Reedus (‘The Walking Dead’), Thomas Jane (‘O Nevoeiro’), Vincent D’Onofrio (‘Nascido para Matar’) e Lukas Haas (‘A Origem’).
O roteiro de Adam Minarovich gira em torno do sumiço de um anel de casamento, que leva a uma caçada insana que envolve drogados, skinheads e um sósia de Elvis Presley. Walker interpreta um viciado em metanfetaminas no longa.
A direção é de Wayne Kramer, que já trabalhou com o astro em ‘No Rastro da Bala’.
O longa teve uma passagem breve e mal sucedida em apenas 15 cinemas norte-americanos, e já foi lançado em vídeo. Ainda não há previsão para o Brasil.
No longa, um casal divorciado (Brosnan e Thompson) arma um divertido plano para tentar recuperar o dinheiro da aposentadoria que acabou sendo roubado deles por um empresário desonesto. Agora, eles vão ter que roubar de volta.
Continuação do sucesso da Dreamworks supera o original e escala o patamar das melhores animações recentes
Em 2010, quando o primeiro Como Treinar Seu Dragão foi lançado, o estúdio Dreamworks Animations era o principal rival da Disney no terreno de animações, com obras como a franquia Shrek, Madagascar e Kung Fu Panda. Quatro anos depois e o estúdio continua como um adversário digno criando filmes como o sucesso Os Croods. Como Treinar Seu Dragão é a quarta franquia do estúdio a emplacar. E continua mantendo o nível de qualidade e o teor maduro, para ser considerada a série mais adulta do braço de animação da Dreamworks.
Se no primeiro tínhamos a história do monstro incompreendido e a amizade que nasce entre seres de raças diferentes (que já gerou clássicos imortais da sétima arte, sendo o mais evidente E.T. – O Extraterrestre), o segundo evolui como um “animal” maior, melhor e mais explorado. Um dos elementos que mais chamam a atenção no filme é o relacionamento entre seus personagens humanos.
Alguns anos se passaram e dragões e homens, inimigos jurados há anos, encontram-se em convivência pacífica. Os caçadores de dragões deram lugar aos domadores de dragões. Cada um dos guerreiros vikings que constituem o elenco de apoio se tornou um cavaleiro montado nas bestas cuspidoras de fogo. O protagonista Soluço (Hicup no original, voz de Jay Baruchel) está mais velho e a animação que cria o personagem faz uso de traços que o identifiquem de tal forma.
Os gráficos são impecáveis. O filme cria diversos momentos belíssimos que se tornam um novo patamar alcançado no terreno da animação, é simplesmente fantástico. Ainda mantendo a amizade com o dragão raro Banguela (Toothless no original), Soluço é um mestre em sua arte, aventureiro e extremamente audacioso. Sua nova encarnação serve de grande evolução ao personagem apresentado no filme original.
Soluço é um guerreiro destemido que, devido ao equipamento em seu traje, alça voo ao explorar novos territórios. É justamente por causa deste espírito desbravador que o protagonista entra em contato com os dois elementos que servem de mote e reviravolta no desenvolvimento da segunda aventura. O primeiro é a comunidade de caçadores de dragões, comandados pelo capataz Eret, voz de Kit Harrington (o Jon Snow da série Game Of Thrones) – que rende inclusive um gracejo em relação ao seu personagem da famosa série.
Eret, no entanto, apenas trabalha para o grane vilão da sequência, o conquistador impiedoso Drago, voz de Djimon Hounsou. Drago é um antigo rival de Stoick, voz deGerard Butler, pai do protagonista Soluço. O segundo grande elemento na trama da continuação é a presença da enigmática Valka, voz da Oscarizada Cate Blanchett, nova personagem de grande importância na história.
Ela é uma exímia guerreira, independente, que tem como missão recuperar e criar dragões feridos, deficientes ou à beira da morte. Valka é uma espécie de ativista dos direitos dos dragões, uma Dian Fossey animada. Seu passado está intimamente ligado ao do protagonista. Juntos eles irão enfrentar a tirania de Drago, um encantador das criaturas que pretende usá-las em sua guerra particular. Além de personagens, situações e relacionamentos bem definidos, a nova animação entrega momentos que podem ser considerados intensos demais para crianças menores.
Existem cenas de crueldade com as criaturas e a morte de personagens essenciais para a série. Como Treinar Seu Dragão 2 trata a morte com a maturidade de um filme adulto. Existe sofrimento e ele importa. Existem consequências nos atos, coisa que aproxima muito a obra de um produto mais recomendado para o público adolescente e jovem. Esse é o peso dramático que consegue fincar a animação no mundo real.
Mas não é algo totalmente dissonante do que a geração que cresceu na década de 1980, por exemplo, presenciou na infância em produtos mirados para eles naquela época. É importante filmes assim existirem, que abordem determinados assuntos para o público mais novo e como lidar com eles. Constrói caráter. Os filmes são baseados na série literária de Cressida Cowell, e o diretor Dean DeBlois e o produtor Jeffrey Katzenberg (dono da Dreamworks) já demonstraram o desejo de novas sequências, então espere continuações.